O ministério do Ambiente indicou hoje que a proposta de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para a exploração mineira em Torre de Moncorvo teve um parecer "Favorável Condicionado".
"Finda a audiência de interessados, a Agência Portuguesa do Ambiente
(APA) dispõe de um prazo máximo de 20 dias úteis para análise das
alegações apresentadas pelo proponente e emissão da versão final da DIA
[Declaração de Impacto Ambiental].", avançou hoje fonte do ministério
liderado por Jorge Moreira da Silva, em documento enviado à agência
Lusa.
O processo de avaliação de impacto "em apreço" reporta-se à
reativação das Minas de Ferro de Moncorvo, no distrito de Bragança, uma
exploração a céu aberto de quatro depósitos minerais de ferro (depósitos
do Eluvial da Mua, da Carvalhosa, de Pedrada e de Reboredo-Apriscos),
para produção de concentrados de ferro e de inertes densos.
O projeto foi submetido a procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental "em fase de estudo prévio".
Para analisar o projeto foi nomeada uma Comissão de Avaliação constituída por diversas entidades como a APA, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Direção-Geral do Património Cultural, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR Norte), Instituto Superior de Agronomia/Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves (ISA/CEABN), Laboratório Nacional de Energia e Geologia, Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
"Atendendo ao parecer técnico emitido pela referida Comissão de Avaliação, a APA preparou uma proposta de Declaração de Impacte Ambiental (DIA) que remeteu ao proponente para efeitos de audiência de interessados", refere o comunicado.
As minas de Torre de Moncorvo foram a maior empregadora da região, na década de 1950, chegando a recrutar 1.500 mineiros.
A exploração de minério foi suspensa em 1983, com a falência da Ferrominas, e o ferro esquecido até que a MTI - Minas de Ferro de Torre de Moncorvo, uma empresa de capitais nacionais e estrangeiros, ganhou, em 2008, os direitos de prospeção e pesquisa e, em 2011, foi-lhe atribuída pelo Governo a concessão de exploração durante 60 anos, até 2070.
Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/pais/486214/exploracao-de-ferro-em-moncorvo-com-parecer-favoravel-condicionado
O projeto foi submetido a procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental "em fase de estudo prévio".
Para analisar o projeto foi nomeada uma Comissão de Avaliação constituída por diversas entidades como a APA, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Direção-Geral do Património Cultural, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR Norte), Instituto Superior de Agronomia/Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves (ISA/CEABN), Laboratório Nacional de Energia e Geologia, Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
"Atendendo ao parecer técnico emitido pela referida Comissão de Avaliação, a APA preparou uma proposta de Declaração de Impacte Ambiental (DIA) que remeteu ao proponente para efeitos de audiência de interessados", refere o comunicado.
As minas de Torre de Moncorvo foram a maior empregadora da região, na década de 1950, chegando a recrutar 1.500 mineiros.
A exploração de minério foi suspensa em 1983, com a falência da Ferrominas, e o ferro esquecido até que a MTI - Minas de Ferro de Torre de Moncorvo, uma empresa de capitais nacionais e estrangeiros, ganhou, em 2008, os direitos de prospeção e pesquisa e, em 2011, foi-lhe atribuída pelo Governo a concessão de exploração durante 60 anos, até 2070.
Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/pais/486214/exploracao-de-ferro-em-moncorvo-com-parecer-favoravel-condicionado
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