quarta-feira, 31 de julho de 2013

El Corte Inglés de Lisboa - Lançamento do livro "A Terra do Chiculate – Relatos da emigração portuguesa”, de Isabel Mateus.
















Por ocasião da estreia em Portugal do filme “A Gaiola Dourada”, no próximo dia 1 de Agosto, no Cinema UCI do El Corte Inglés de Lisboa, decorrerão várias acções sobre a temática da emigração e dos luso-descendentes.
Lançamento do livro "A Terra do Chiculate – Relatos da emigração portuguesa”, de Isabel Mateus.
Dia 1 de Agosto, às 18.30 horas, no Restaurante, Piso 7, do El Corte Inglés de Lisboa.

O Piconés,por Carlos Sambade

O Piconés .Foto de C.Sambade
E se lhe sai ao caminho um ladrão, o que faz, senhor bancário? Nunca na vida. Atiro-lhe. Chegava sempre de noite, pronto para levar as economias do emigrante para a terra natal. Todos os meses.
 Foi ao cabo de sete meses que António juntou para comprar uma casa em Mós, Moncorvo, a quem sabia que precisava de dinheiro para se desempenhar dos encargos com os estudos dos filhos. “Para descarregar uma besta à porta vejo-me atrapalhado, tire lá cinco contos”.
 Em França o dormir era em chambre, de passagem, ainda que escolhida pelo próprio. Em Portugal era para ficar.
O trabalho era o trabalho. Chegou a juntar três fardas completas. Enquanto houvesse franceses para os lugares de chefia não entravam portugueses. Alguns bem queriam e chegavam a fazer manigâncias para o conseguirem.
 Mudou de patrão por que quis. Sempre a subir até que a mulher deu guerra por causa da filha que tinha ficado em Portugal e ao cabo de cinco anos vieram embora. Com pena dele. A França naquela altura estava bem orientada, no seu entender. Ali havia a lei. No tempo do gelo tinham seis horas por dia garantidas pela “segurança”.
 Tem hoje setenta e sete anos. Ainda gosta de trabalhar, para si e para outros, manejando o serrote de limpa de arvoredo, a fouce para a erva, a calagouça para as silvas e o seu pulverizador, que é dos bons.
 Já na França lhe diziam que Piconês trabalha melhor que Fernandês (sic).
Carlos Sambade

Torre de Moncorvo - programas musicais



FOZ DO SABOR - Nossa Senhora da Guia


Museu do Côa e sítio arqueológico Siega Verde - Criado bilhete único

Vale do Côa
Vila Nova de Foz Côa, 31 jul (Lusa) - O presidente da Fundação Côa Parque anunciou hoje uma parceria com a Junta de Castela e Leão, Espanha, para a criação de um "bilhete único" que permite visitar o Museu do Côa e o sítio arqueológico de Siega Verde.
"Este bilhete é uma espécie de dois em um, que pretende divulgar os dois sítios arqueológicos que são considerados património mundial, existentes nos dois lados da fronteira junto ao rio Douro. Permite-se assim aos visitantes conhecer um território com mais de 25 mil anos de anos de história", disse à Lusa Fernando Real.
O território que une o Museu do Côa (MC), Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) e o sítio arqueológico de Siega Verde, situado em Villar de la Yegua (Salamanca), estende-se por cerca de 60 quilómetros.
A decisão de avançar para a parceria foi anunciada numa altura em que a unidade museológica do Vale do Côa assinala o terceiro aniversário da sua abertura ao público (foi em 30 de julho de 2010) como uma estrutura do PAVC.
"No primeiro sitio a visitar, o turista paga o bilhete normal que custa cinco euros, permitindo a entrada gratuita no segundo sítio a visitar", acrescentou o responsável.
Fernando Real está convencido que esta colaboração será "marcante" para o território transfronteiriço da região do Douro e Côa.
Até ao dia 10 de agosto, tanto o MC como o PAVC vão receber um conjunto de atividades musicais, culturais, gastronómicas, astronómicas e visitas guiadas a uma região que é Património Mundial da UNESCO.
Siega Verde
Desde a sua entrada em funcionamento, há três anos, o MC já recebeu cerca de 130 mil visitantes, numa altura em que "a procura interna é baixa devido à crise que se faz sentir no país", afirmou Fernando Real.
"Face ao trabalho desenvolvido, estamos a sentir um acréscimo de visitantes estrangeiros, tanto ao museu como ao parque arqueológico, o que faz com que quebra de visitantes não seja tão notada ", acrescentou.
A museografia do MC foi concebida dentro de "todo o rigor científico", como uma mostra explicativa dos ciclos de arte rupestre do Baixo Côa e Douro Superior, que se iniciaram no paleolítico superior, há mais de 25.000 anos.
O MC abriu as portas a 31 de julho de 2010, 15 anos depois da polémica que determinou a suspensão a construção da barragem, devido aos protestos de ambientalistas e de especialistas em arte rupestre. O museu custou cerca de 17 milhões de euros.
FYP // JGJ
Lusa 

Intercéltico de Sendim com estatuto europeu

Intercéltico 

Gaiteira Susana Seivane
  • Áudio 
Está tudo preparado na Vila de Sendim, em Miranda do Douro, para o festival que vai integrar uma rede europeia de festivais dedicados à música de raiz folk e tradicional.
30-07-2013 8:59 por Olímpia Mairos
 

 

terça-feira, 30 de julho de 2013

REDE DE MONUMENTOS DO VALE DO DOURO -Visitas

 "Visitas à Rede de Monumentos do Vale do Douro" é o nome do projeto que a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) vai voltar a promover durante os meses do verão de 2013.
Esta iniciativa traduz-se num conjunto de visitas guiadas a alguns dos mais importantes monumentos da região do Vale do Douro e do leste transmontano. Estas serão acompanhadas e comentadas por Nelson Rebanda, técnico superior da DRCN, proporcionando uma qualificação ao conteúdo das visitas.

Programação - 2013:

03 e 04 de agosto - Igreja de Vimioso - 16h00
03 e 04 de agosto - Domus Municipalis de Bragança - 10h30
03 e 04 de agosto - Antiga Sé de Miranda do Douro - 16h00
10 e 11 de agosto - Igreja Matriz de Torre de Moncorvo - 16h00
17 e 18 de agosto - Igreja Matriz de V. N. de Foz Côa - 16h00
17 e 18 de agosto - Vila amuralhada de Numão (V. N. de Foz Côa) - 10h30
24 e 25 de agosto - Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta - 16h00
31 de agosto e 1 de setembro - Igreja de Outeiro (Bragança) - 16h00
7 e 8 de setembro - Castelo de Algoso (Vimioso) - 17h00
14 de setembro - Castelo de Penas Róias (Mogadouro) - 16h00
15 de setembro - Castelo de Mogadouro - 16h00
21 e 22 de setembro - Castelo Velho de Freixo de Numão (V. N. de Foz Côa) - 17h00
21 e 22 de setembro - Vila amuralhada de Ansiães (Carrazeda de Ansiães) - 16h00

As visitas têm a duração de uma hora.
Os interessados terão de marcar previamente através dos contactos disponibilizados para o efeito, indicando um nome, contacto e número de acompanhantes. As pessoas devem estar 15 minutos no local antes da hora marcada.

Marcações:
Faça a sua inscrição através deste linkhttp://www.culturanorte.pt/multimedia/inscricao.htm

segunda-feira, 29 de julho de 2013

MONCORVO FIM DE SÉCULO - Caderneta de Lembranças

Livro completo em PDF;http://issuu.com/lelodemoncorvo/docs/caderneta_de_lembran_as

LARINHO e CARDANHA - Convívios



UA CIERTA SCUOLA DE L MIRAR // UMA CERTA ESCOLA DO OLHAR, por Luís Borges e Amadeu Ferreira

[São João das Arribas. Miranda do Douro]
pendones de papoulas sboláixan anriba un mundo para que naide mira, puis todos ls uolhos sorbe l’amponiente queluobra de l Douro, mas ye defrente la mirada de l retratista, assi le dando outro ser a este rei de ls assomadeiros mirandeses, ponendo an purmeiro ls eiternos miradores de l Douro, yá zde quando ls zoelas bibien naquel amponiente castro: magarças, papoulas, yerba amarielha, cebada de rato, yerba bota, carniçuolos, garabatina, xaramagos, yerba pingoneira, azedas brabas, arroç de ls telhados, trebos bários, penheiras, foguetes, almendricas de Nuossa Senhora i tantas mais yerbas a rumper pul scaleto dun galho de carrasco;
lhebantas ls uolhos i tenes Spanha a la mano squierda i Pertual a la mano dreita, cun la lhinha de la raia a passar pula bena de l’auga i las centinelas que siempre eilhi stubírun a bestir de berde las Arribas: carrasqueiras, fedieiras, niebros, scobas, piornos, berceu, lantisco, tomielhos, tomelinha, scobielha, garrocheiras ou roseiras brabas, algue almendreira ou até figueira, cebolhetas bárias, talbeç mesmo cebolas almorrainas i, quien sabe, algue rosa sarnosa, que todo béien ls uolhos afeitos a este mundo;
son retratos singelos como este ua scuola de l mirar que siempre mos oubrígan a ber todo dun outro modo, recustruindo mundos muito mais ricos do que ls que se mos ampónen al mirar, anque an todos eilhes more un assombro que mos lhieba al que somos i a adonde pertencemos.
////
pendões de papoilas esvoaçam sobre um mundo em que ninguém repara, pois todos os olhos sorve a imponente cobra do Douro, mas é diferente o olhar do fotógrafo, assim dando outro ser a este rei dos miradouros mirandeses, colocando em primeiro plano os eternos observadores do Douro, já desde quando os zoelas viviam naquele imponente castro: … [e aqui nomeio todas as ervinhas que consigo divisar, quase adivinhar, mas de que não sei o nome em português, por isso não prescindo das minhas duas línguas, o mirandês e o português, para dizer o meu mundo];
levantas os olhos e tens a Espanha à esquerda e Portugal à direita, com a linha de fronteira a passar pelo centro da linha de água e as sentinelas que sempre ali estiveram a vestir de verde as Arribas, … [e aqui segue-se mais uma enumeração de plantas desconhecendo o nome português de algumas delas];
são fotografias simples como esta uma escola do olhar que sempre nos obrigam a ver tudo de um outro modo, reconstruindo mundos muito mais ricos do que os que se impõem ao olhar, embora em todos eles more um assombro que nos reconduz ao que somos e adonde pertencemos.

 Luís Borges e Amadeu Ferreira

VER:



domingo, 28 de julho de 2013

Confraria da Amêndoa do Douro Superior na Feira da Serra de São Brás de Alportel


















dia 26 de julho, a Feira da Serra de São Brás de Alportel abriu as portas ao Algarve genuíno.
Nesta 22ª edição muitas são as novidades que saem da casca… no novo sítio da amêndoa conheça este fruto típico do Algarve, por dentro e por fora… num conjunto de sugestões que contam todas as noites com a presença e participação da Confraria da Amêndoa, bem como os deliciosos menus confecionados por conceituados chef’s no Palco Sabores, sexta-feira e sábado, reservando para domingo a confeção de doce fino… massapão…(retirado do programa).

Nota do editor: Confraria da Amêndoa do Douro Superior tem a sua sede em Torre de Moncorvo.
Nas imagens ,o stand da Confraria no evento.Na foto da esquerda reconhece-se a D. Dina da Arte Sabor e Douro.
Fotos enviadas por Joaquim Morais

FELGAR,SOUTO DA VELHA - Dias de festa



sábado, 27 de julho de 2013

Tiago Rodrigues e o seu " Mundo Perfeito" mudaram-se para São Paulo



Queridos amigos,
 O Mundo Perfeito mudou-se para São Paulo, onde vamos apresentar 4 espectáculos em 3 semanas e Tiago Rodrigues dirige uma oficina com artistas locais. Além das peças “Se uma janela se abrisse” e “Três dedos abaixo do joelho”, este programa vai abordar as colaborações do Mundo Perfeito com companhias brasileiras: “Mundo Maravilha”, criado em colaboração com os cariocas Foguetes Maravilha, e a novíssima “Peça romântica para um teatro fechado”, que Tiago Rodrigues dirigiu no Teatro Ipanema com actores provenientes de quatro companhias brasileiras.

 MUNDO MARAVILHA

uma criação colectiva de Mundo Perfeito (PT) e Foguetes Maravilha (BR)
de e com Alex Cassal, Cláudia Gaiolas, Felipe Rocha, Paula Diogo, Renato Linhares, Stella Rabello e Tiago Rodrigues

26, 27 e 28 de Julho – SESC Belenzinho
Sexta e sábado às 21h, Domingo às 18h

PEÇA ROMÂNTICA PARA UM TEATRO FECHADO

texto e direcção de Tiago Rodrigues
Companhia Provisória: Pequena Orquestra, Cia Teatro Independente, Cia dos Outros, Clube Paradoxo
com Alessandra Colasanti, Carolina Bianchi, Joana Lerner, Julia Marini, Keli Freitas, Michel Blois, Pedro Henrique Monteiro, Rodrigo Nogueira, Tomás Decina e Vinicius Arneiro


31 de Julho, 1 e 2 de Agosto – SESC Belenzinho
Quarta, quinta e sexta às 21h


SE UMA JANELA SE ABRISSE

de Tiago Rodrigues
com Alexandre Talhinhas, Bernardo de Almeida, Cláudia Gaiolas, Paula Diogo e Tiago Rodrigues


2, 3 e 4 de Agosto – SESC Belenzinho
Sexta e sábado às 21h, Domingo às 18h

TRÊS DEDOS ABAIXO DO JOELHO

de Tiago Rodrigues
com Isabel Abreu e Gonçalo Waddington

9, 10 e 11 de Agosto – SESC Belenzinho

Sexta e sábado às 21h, Domingo às 18h


 Oficina dirigida por Tiago Rodrigues

DECORAÇÃO DE INTERIORES

4 e 5 de Agosto.
Sábado, das 14h às 17h
Domingo, das 13h às 16h


Nota do editor do blogue: Tiago Rodrigues(primeiro á esquerda) é filho do jornalista e poeta moncorvense Rogério Rodrigues e da médica egitaniense Arlete Rodrigues.

Elites Salazaristas Transmontanas no Estado Novo – o Caso de Artur Águedo de Oliveira,por MARIA ALCINA RIBEIRO CORREIA AFONSO DOS SANTOS


RESUMO
 O assunto deste estudo, Elites Salazaristas Transmontanas no Estado Novo – o Caso de
Artur Águedo de Oliveira (1894-1978), consiste na abordagem de uma interpretação possível das
bases ideológicas nas quais assentou a política estadonovista, com particular relevância reflexiva
sobre a biografia de um Homem que, além de ideólogo do regime, foi uma «mão» poderosa e
incansável que o cultivou e serviu durante décadas, marcando de alguma forma, a História das
Ideias e Mentalidades do Portugal Contemporâneo, com incidência na região de Trás-os-Montes.
 Para além do conhecimento da carreira de Águedo de Oliveira nos aparelhos político,
administrativo, económico e financeiro do Estado Novo, foi elaborado um estudo da sua
actividade nos aspectos ideológico, doutrinário e cultural.
 Com efeito, para uma compreensão e juizo crítico acerca deste Político do Estado Novo, na
globalidade e profundidade suficientes e justificativas da sua inserção na História do Portugal
Contemporâneo, afigura-se este tema como original, e de relevante interesse no alargamento das
perspectivas e vias de interpretação do referido período histórico, bem como para o conhecimento da influência da elite política salazarista de Trás-os-Montes. A metodologia utilizada não
foi, por conseguinte, cronológica, pese embora o acompanhamento do percurso político de
Águedo de Oliveira, mas, essencialmente, temática e evolutiva, na medida em que, nos vários
capítulos, se vai desenrolando o fio condutor da sua Ideologia e da sua Acção Política, não
descurando o seu relacionamento com o elenco governamental a que pertenceu, em analogia e
consonância com a «Identidade» do Regime.
 A demonstração que Águedo de Oliveira poderá, efectivamente, ser considerado um orador
político, difusor da Propaganda do Estado Novo na sua generalidade (veja-se o capítulo primeiro
«O modo transmontano de ser salazarista», o capítulo terceiro «O poder e as elites» e o capítulo
quinto «Águedo de Oliveira: um percurso político, de S. Bento ao Terreiro do Paço) e do Regime
Salazarista em particular, constitui também um objectivo deste estudo. A imitação do Mestre de
Coimbra (Salazar), sempre pretendida, mas nem sempre conseguida por Águedo de Oliveira,
auscultada no percurso da sua carreira política de ministro, deputado, «braço» activo de
estruturas como a Legião Portuguesa e a União Nacional foi tratada, respectivamente, no
capítulo quarto «Águedo de Oliveira, o pupilo de Salazar», e no capítulo sétimo «A Ideologia de
Águedo de Oliveira».
 Uma interpretação extensiva regionalista (Trás-os-Montes) da actividade política de
Águedo de Oliveira, onde o Regime se implantou com profundas raízes, de onde provieram,
juntamente com ele, outras «mãos direitas» (Ministros) que asseguraram e difundiram as linhas
mestras estadonovistas, fez parte, também, do conteúdo deste estudo.

Versão integral em PDF:
http://issuu.com/lelodemoncorvo/docs/o_caso_de___guedo_de_oliveira_prime
http://issuu.com/lelodemoncorvo/docs/o_caso_de___guedo_de_oliveira_segun

Nota do editor:PDFs enviados por Carlos Sambade

TORRE DE MONCORVO - CENSOS DE 2011


sexta-feira, 26 de julho de 2013

Jardim III,por Pedro Castelhano

...e o repuxo de água há muito...
Não matem os sons da noite
após um horizonte de vermelho
nuclear, com as árvores feridas
de silêncio e as montanhas adormecidas

Não matem os sons da noite
ainda que a lava do crepúsculo
me aqueça a paisagem
neste jardim abandonado
onde as flores já murcharam
e o repuxo de água há muito
que não vibra de pedra imóvel
e costura de grades de ferro.
A secura da noite impele
à sede os trânsfugas da claridade.

Não matem os sons da noite
só reconhecíveis pelos vagabundos
do sonho por todos aqueles
que procuram a Luz nas Trevas.

Não matem os sons da noite
que de qualquer maneira Deus
não chega, eternamente
adormecido na Inexistência.


Pedro Castelhano

FOZ CÔA EM FESTA



Baixo Sabor - subida para a Fragada

Foto do Arquivo do blogue

S. Brás de Alportel e a amêndoa de Moncorvo


À semelhança de anos anterior (+ de 20) a Câmara Municipal de S. Brás de Alportel vai levar a cabo, no último fim de semana de Julho, mais uma edição da Feira da Serra- (26,27 e 28 de Julho)
Trata-se de um evento que pretende promover o que de melhor a serra tem (o mel, o figo, a alfarroba, a cortiça, o azeite) preservando assim as tradições, costumes e gastronomia.

Nos últimos anos tem havido um produto “convidado”, e este ano o felizardo é a amêndoa.

É neste sentido e sabendo que foi recentemente criada a confraria da amêndoa, que me dirijo a V. Exª. em nome do Presidente da comissão Organizadora da Feira da Serra, para convidar a confraria a estar presente neste evento, o que muito nos honraria.

O mesmo tem um espaço exclusivo para este convidado onde serão demonstrados/vendidos todos os produtos relacionados com a amêndoa.
          http://youtu.be/vwkOlclFLLo  

FOZ DO SABOR - Parque Aquático

A partir do próximo fim de semana, até finais de Setembro temos uma surpresa para si, na Praia Fluvial da Foz do Sabor, concelho de Torre de Moncorvo: um Parque Aquático, que aproveita as condições naturais do rio Douro e  que irá funcionar de 27 de Julho a 30 de Setembro,o Sabor Douro Aqua&Splash

Venha visitar-nos e divertir-se num local com muita animação, surpresas aproveitando sempre os recursos naturais criados pelo Rio Douro e seu afluente Sabor. Isto tudo no coração do Douro!
Venha divertir-se em família ou com um grupo de amigos, contamos consigo!
Até já :)
http://www.sabordouro.com/

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Torre de Moncorvo - Vestígios judaicos?























Nos últimos tempos, na zona da antiga judiaria de Torre de Moncorvo,frente à casa da sinagoga, do outro lado da rua, em uma casa arruinada a que caiu o telhado, de paredes todas construídas com pedra miúda de xisto, ficou visível uma estrutura de granito que a foto documenta. Há quem estabeleça semelhanças com o "Elal" - sítio onde se guardavam os rolos da torah - de Castelo de Vide e do Sabugal.. Por mim, que nada percebo de arqueologia judaica, estranho muito o facto de em paredes feitas de pedras miúdas de xisto tenham colocado uma estrutura tão nobre, de granito trabalhado. E acho mais intrigante o elemento que se encontra caído em cima e que antes decorava ao meio aquela estrutura.Em outra casa, sita atrás da anterior para o lado nascente, em plano mais baixo, junto à porta da muralha medieval, metida também numa parede de pedra miúda de xisto, está a estrutura de granito que a foto 2 apresenta. Alguém consegue uma explicação?Ambas as casas se situam, como se disse, na zona da antiga judiaria,próximo de dois monumentos classificados (muralha medieval e igreja da misericórdia).  Ambas estão arruinadas e caídas, a pedir uma intervenção arqueológica e um estudo sistemático.  Alerto para isso os serviços camarários que, por sinal, até estão bem dotados de técnicos de arquitectura, engenharia, arqueologia e história... Por este e outros caminhos semelhantes passa, em meu entender, o futuro de Torre de Moncorvo e do Nordeste Trasmontano.
António Júlio Andrade

Sendin – Tierra de Miranda – Geografia e Toponímia,por Carlos Ferreira

Sinopse
Este é um trabalho de geografia regional que tem como objectivo principal analisar a evolução da paisagem na freguesia de Sendin – Tierrade Miranda. Paralelamente consideramos dois outros que são colaterais: ensaiar um método de abordagem geotoponímica sobre um espaço relativamente restrito, tendo em conta a sua aplicação futura a uma área regional mais vasta; mostrar como uma abordagem geográfica de perspectiva complexa é imperativa para encarar problemas de compreensão e consequente desenvolvimento de regiões com uma carga histórica e de intervenção humana muito fortes, mas economicamente deprimidas por falta de um modelo adequado de desenvolvimento.
Cada topónimo guarda na sua designação o tipo de actividades agrícolas, industriais, de povoamento, de conquistas e reconquistas e outras desenvolvidas pelo homem e pela natureza dentro desse espaço e, quando não temos registos históricos escritos, podemos utilizar as designações de topónimos como verdadeiros documentos, como verdadeiras fontes históricas, que nos podem fornecer informações riquíssimas e da mais variada natureza, e por isso a tese incorpora um anexo sobre a toponímia maior e menor da freguesia.

 Autor
Carlos do Nascimento Ferreira nasceu emSendim, em 1961.
Licenciou-se em Geografia e Planeamento Regional na Universidade Nova de Lisboa, em 1986.
Concluiu o Programa de Doutoramento da Universidade de Salamanca, “El médio ambiente natural y humano en las ciências sociales”, cuja tese de Grado defendida em 2003 agora se publica.
Desde 2009 que é Administrador-Delegado do produto turístico Natureza na Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal.

O MANCO, na terra onde nasceu

– Ó Manuel, petróleo, traz petrooooóleo. Era assim que o João Morgado, de mãos a envolver a boca, à laia de megafone, avisava o filho, o Manuel, para não se esquecer de comprar querosene, que agora substituía a velha candeia de azeite. Ele, na encosta do monte da Solveira, o filho, no monte fronteiro onde era apenas uma silhueta, a subir encosta acima, já quase a chegar ao Conqueiro. Não tinha dúvidas de que era ele, conheceu-o pela andadura, meio estabanado, e pelas duas silhuetas de bestas, o garrano, um macho possante que criou desde nascença, e a mula que comprou na feira dos 24, bamboleando-se encosta acima, pelo caminho saibroso, escalvado, cheio de regos que os aguaceiros do último inverno tinham aberto. – Está beeeem!... – respondeu ele, quedo, ao mesmo tempo que acenava com as duas mãos, quando lhe chegaram aos ouvidos as ondas sonoras do seu pai que descobria lá no alto do cabeço, do lado de lá da ribeira do Canamor, numa curva do caminho ladeiroso que levava às Quintas de Martim Tirado e que não se cansava de apregoar em altos berros, por não ter a certeza se já o tinha percebido. (...)

quarta-feira, 24 de julho de 2013

VALE DA VILARIÇA -Produtos de qualidade



O ALTO DOURO NA OBRA DE ORLANDO RIBEIRO

Barragem do Picote .(Orlando Ribeiro 1955)
FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO
MESTRADO EM RISCOS,CIDADES E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

                 O ALTO DOURO NA OBRA DE ORLANDO RIBEIRO
     
                 Maria Teresa Valente de Sousa Guedes
                 Tese de Mestrado  (em PDF)
http://issuu.com/lelodemoncorvo/docs/tesemestteresaguedes000124546

VALPAÇOS - Malhada (1934)

Todos de branco para a fotografia, A "Festa da malhada"

Macedo de Cavaleiros - Praça das Eiras


HÁ FESTA EM ALFÂNDEGA



Adeganha, Estevais e Cardanha - Passeio ao Baldoeiro

Foto do arquivo do blogue
Planalto em Movimento

Nos dias 13 e 14 de Julho de 2013, as aldeias de Adeganha, Estevais e Cardanha saíram à rua para dinamizarem o projecto “Planalto em Movimento”.
Morcegos, Pardais e Lagartos, grupos criados para o efeito, convidaram todos os interessados a subirem a Fragada e a lançarem-se ao caminho para uma Festa de Verão em torno dos saberes, tradições e património locais.
Num outro tempo que ainda vive na memória dos mais velhos, esta estação trazia a azáfama da segada e malhada do cereal, momento marcante na existência das comunidades aldeãs, cuja recriação foi o mote desta celebração partilhada.

Esta festa foi também feita de outras actividades, tais como passeios, debates, oficinas didácticas, exposições, convívios e bailes tradicionais.
 As ruínas arqueológicas do  Baldoeiro em: 

MUSEU do ABADE de BAÇAL - YÔGA


ALMEIDA,São.Pedro do Rio Seco - Tempo D'Aldeia

Falta uma semana para começar o Festival Tempo d'Aldeia!
De 31 de Julho a 4 de Agosto esperam-nos cinco dias de encontro e partilha de saberes, sabores, experiências de vida, arte e muita festa.
ROTA DO CONTRABANDO
31 Julho e 1 Agosto


Caminhada de 24 km pelas aldeias Portuguesas e Espanholas de São Pedro do Rio Seco, Alameda de Gardón e Vale da Mula, por caminhos de terra batida outrora utilizados para contrabando entre os dois países. Esta rota inclui passeio, pic-nic, espaço para dormida, pequeno-almoço e almoço; o material e os mantimentos são levados nas albardas dos burros Damien e D. Quixote.

MAIS MUITO MAIS EM:http://tempodaldeia.wix.com/2013?utm_source=Novidades+da+Associa%C3%A7%C3%A3o+Rio+Vivo&utm_campaign=3e1fe0e467-Junho_20136_12_2013&utm_medium=email&utm_term=0_0f82e58d7e-3e1fe0e467-47796445#!vstc11=data

Centro de Informação Turística de Torre de Moncorvo

Dia 20 de Julho, Sábado, pelas 15h00 teve lugar a inauguração do Centro de Informação Turística de Torre de Moncorvo e às 16h00 foi o Memorial ao Pescador na delegação da Junta de Freguesia na Foz do Sabor.
O Centro de Informação Turística situa-se na Rua dos Sapateiros, na área do centro histórico da vila, e é neste edifício que vai passar a funcionar o Posto de Turismo de Torre de Moncorvo. Está instalado num imóvel da Câmara Municipal que foi requalificado para o efeito. 
A obra teve um custo de 291.206,99€ que engloba a recuperação do imóvel, o mobiliário, material informático e a nova sinalética. Deste valor 70,23% foram comparticipados pelo Programa Operacional Regional Do Norte (ON2). O espaço possui uma área bruta der 158,00m2 que se estende por três divisões. No rés-do-chão situa-se a zona de atendimento ao público, no primeiro andar um gabinete de trabalho e o desvão do telhado serve como espaço de arrumação.

terça-feira, 23 de julho de 2013

VILA REAL -Exposição de escultura em ferro e madeira por Carlos Monteiro

Inauguração: dia 26 de Julho (6ª Feira), pelas 21h00
exposição de 26 de Julho a 13 de Agosto de 2013
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro.

 Carlos Gomes Pinto Monteiro, nasceu em Mateus, Vila Real no ano de 1953. Desempregado desde Outubro de 2012, tendo já trabalhado em restauros de mobiliário antigo, foi ocupando os seus tempos livres no aproveitamento de materiais recicláveis como ferro, madeira entre outros. A sua paixão pelos trabalhos manuais têm vindo a resultar no aperfeiçoamento das técnicas e no conceito dos seus trabalhos, embora utilizando ferramentas rudimentares.

Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00

CONVITE | "ERROS DE CÁLCULO OU OUTRA COISA QUALQUER", DE MIGUEL PIRES CABRAL | SESSÃO DE LANÇAMENTO

Este é o primeiro livro do recém-nascido projecto editorial da Poética. Conto convosco para tornar grande este momento. 

Até breve! 


*

"Não fica fácil deixar os nossos para trás.
Uns sobre outros detêm-se na firmeza
de uma data. Um estranho cômputo
por onde vamos perdendo o balanço.
Levam consigo um pouco de nós,
uma espécie de memória viva
que comporta o vazio que nos resta.
Retalham-nos – a sangue frio – a parte
que deles nos pertence, sem qualquer tipo
de aviso prévio ou direito de reclamação."

in "Erros de cálculo ou outra coisa qualquer", de Miguel Pires Cabral, Poética Edições, 2013 


Sobre o autor: 

Miguel Pires Cabral nasceu a 27 de Março de 1974
Em Macedo de Cavaleiros.
Licenciado em Educação Física e Mestrado em Investigação da Actividade Física, Desporto e Saúde, pela Universidade de Vigo, Miguel Pires Cabral escreve os seus primeiros poemas originais, a título experimental, algures pela viragem do milénio.
Lançou o seu primeiro livro de poemas originais "Café Solo", em Agosto de 2010.
"Café Solo" conta com prefácio de Marta Pessanha Mascarenhas, edição de LMOPC – Editores © – Impressão & digitalização pela Dom Texto - Vila Real.
Este é o seu segundo livro.


VILA REAL - João Costa interpreta António Sá Gué

Divulgação informativa e cultural da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real 

Domingo, 14 de Julho de 2013


João Costa interpreta António Sá Gué

Tal como anunciado neste espaço, a livraria Traga-mundos promoveu a apresentação do romance "O Manco Entre Deus e o Diabo", de António Sá Gué. 
No final da apresentação e da conversa entre o autor e o público presente, João Costa surpreendeu Sá Gué com a interpretação do poema "Sonho", extraído da obra apresentada.

O público acorreu a esta iniciativa da Traga-Mundos.

Momento de intervenção de João Costa.  O escritor deu uma mãozinha ao segurar o "sonho" cantado pelo músico.

MONCORVO - Assembleia Municipal : Proposta

ESTRADA DE LIGAÇÃO À BARRAGEM DO BAIXO SABOR

PROPOSTA

Uma das razões invocadas para a aprovação do projecto de construção da barragem do Baixo Sabor foi a de que se tratava de uma obra muito importante para o desenvolvimento regional, nomeadamente no âmbito do turismo.
Naturalmente que não há desenvolvimento a nenhum nível e muito menos ao nível do turismo sem que as populações residentes sejam envolvidas.
Acontece que, na área da albufeira e nas proximidades da barragem, as duas aldeias históricas mais populosas, de mais rico património e de maior aptidão e capacidades nesta área serão o Felgar e o Larinho.
Certamente que, tendo em conta essa realidade, desde o início se pensou na construção de uma estrada que estabelecesse a ligação entre ambas as freguesias e destas à estrada da barragem.
O traçado foi definido e a estrada implantada no terreno, em quase toda a sua extensão, iniciando-se também o processo de aquisição dos terrenos necessários, alguns dos quais foram já pagos aos seus donos.
Estranhamente, a cerca de 200 metros do largo central da aldeia de Larinho, suspendeu-se a aquisição de terrenos e a implantação da obra, cancelando-se em simultâneo o processo de aquisição dos terrenos já avaliados e esperando ser contratados.
Pelas razões expostas, porque a obra de construção da barragem se aproxima do fim e porque as populações receiam justamente ver mais uma vez frustradas as suas legítimas expectativas de desenvolvimento regional, a Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo delibera:

Solicitar à EDP, como empresa responsável pela construção da barragem e obras conexas, que proceda à execução daquela estrada, com pavimento em asfalto, de modo a permitir a circulação de autocarros passando por cada uma das ditas aldeias, com destino à barragem.
Recomendar à Câmara Municipal que promova todas as diligências que forem necessárias e entenda mais convenientes para a concretização daquele objectivo.


Torre de Moncorvo, 24 de Junho de 2013.

António Júlio Andrade

Foto de arquivo