quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Uma Academia de Duas Línguas,por Ernesto Rodrigues

Comunicação apresentada na Academia Paraense de Letras, em Belém do Pará, Brasil, no dia 2 de Abril de 2012. 
 
 Quero apresentar uma academia de duas línguas na terra mais montanhosa de Portugal, Trás-os-Montes, que, todavia, é uma região – e assim os seus autores, a sua literatura − sem paredes.
Três condições se requerem na definição de cultura, segundo T. S. Eliot: uma «estrutura orgânica» assente em classes sociais e transmissão hereditária; a especificidade geográfica, ou «regionalismo», desembocando em «culturais locais»[1]; a religião, com seus cultos e devoções.
Olhando ao chão transmontano, seria ocioso confrontar classe e elite, quando os grupos sociais mal se destacam e os antropólogos ainda se deliciam com manchas de comunitarismo agro-pastoril. Considerada a prioridade e riqueza deste, sucede «O principal canal de transmissão de cultura» (p. 43), a família, conceito que salta facilmente as paredes de um lar para formas colectivas. Assim se explicam estudos continuados sobre o nosso romanceiro, ímpar no contexto nacional; sobre a oratura em prosa, retrabalhada por vários ficcionistas; sem esquecer o disperso cancioneiro em quadras de redondilha maior, exemplarmente recolhido em quinhentas densas páginas do Cancioneiro Popular Transmontano e Alto-Duriense, de Guilherme Felgueiras[2].
Sirva-nos o índice geral deste para entendermos, numa Europa que se pretende de regiões, a pequena parcela transmontana. O seu quotidiano é de relação: com a natureza, os mundos animal e vegetal, entre galanteios e requebros, arrufos, chacota, «penas de amor», relação que fundamos em três núcleos essenciais: vida social e moral, incluindo-se, aqui, os costumes; vida material; linguagem.
Na vida social e moral, convergem bodas, baptizados, ritos fúnebres, demandas, outros eventos; com datas fixas, há cerimónias religiosas, festas, Entrudo; constantes são a má-língua e as noites ao calor da lareira. Serão, família, região − eis uma tríade feliz, base da cultura intersubjectiva e social.
Mas a cultura reforça-se com uma componente instrumental, um saber-fazer, na passagem à vida material: além da cultura da terra (na origem do sentido literal decultura), de técnicas ancestrais ainda em uso, de ofícios, indústrias caseiras, somem-se adornos e trajes, alimentação, iluminação, etc. De tudo isto dá conta, miudamente, a leva de etnólogos, antropólogos, sociólogos, historiadores (sobretudo, historiadores das mentalidades). O estado de conservação de Trás-os-Montes seduz, para lá de paredes que recebem sempre bem. Não menos atenta a esse chão, e generosa, se mostra a literatura, alargando as potencialidades no campo da linguagem.

sábado, 12 de agosto de 2017

Pilotos participaram em demonstração de karting

NOTA DE IMPRENSA

Demonstração de Karting contou com participação de 20 pilotos

No passado dia 30 de Julho teve lugar no Largo da República, em Torre de Moncorvo, uma demonstração de karting que contou com a participação de 20 pilotos portugueses e espanhóis. 
O público, além de assistir à demonstração de karting nas categorias 100 cm3, 125 cm3 e 390 cm3 teve ainda a oportunidade de poder experimentar conduzir um destes veículos.
No final, o Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, tomou a palavra para dar as boas-vindas a todos e procedeu à entrega de um trofeu aos pilotos que participaram na demonstração.
A iniciativa foi promovida pelo Kartódromo Regional de Mirandela e teve o apoio do Município de Torre de Moncorvo.

Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 2 de Agosto de 2017
Luciana Raimundo

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Em Bragança há um café que abre apenas no regresso dos emigrantes

Agosto é mês de regresso de emigrantes e, por isso, em Trás-os-Montes há muito mais movimento pelas aldeias transmontanas.
Em Parada, Bragança, por esta altura, o café da associação é ponto de encontro para noites de convívio entre os que por lá estão e os que vão chegando.

Bragança regressa à época medieval com a Festa da História

O Castelo de Bragança regressa durante quatro dias à época medieval com cenários e personagens a recriarem episódios históricos da cidade na festa que atrai forasteiros portugueses e espanhóis, divulgou a Câmara Municipal. 
Entre 12 e 15 de agosto, mais uma edição da “Festa da História” leva Bragança ao reinado de Afonso IV, com “soldados que controlam a entrada do castelo, mercadores que agitam a feira com os seus pregões e larápios que esperam os bolsos cheios dos mais distraídos”.
A entrada é livre e esta edição, segundo a organização, “pretende retratar o ataque a Bragança, em 1326, resultado da primeira ordem de D. Afonso IV para que todos os bens, rendas e benefícios conferidos pelo seu pai ao meio-irmão fossem confiscados”.
Além de envolver a comunidade local nas atividades, a “Festa da História” é para o presidente da Câmara, Hernâni Dias, uma chamariz de turistas, “portugueses e também da vizinha Espanha”, à cidade de Bragança, “ o que tem permitido dinamizar a economia local e, consequentemente, promover o destino”.
Através das desavenças resultantes da disputa da herança de D. Dinis, durante quatro dias, a zona mais nobre da cidade conta a história desta época e apresenta as personagens distribuídas por diferentes áreas temáticas da festa.

Torre de Moncorvo - Acelerador de Investimento

NOTA DE IMPRENSA

Torre de Moncorvo foi um dos dois Municípios da CIMDOURO a beneficiar de uma majoração de 10% do valor do PARU

Dos 19 municípios que compõem a CIMDOURO, apenas Torre de Moncorvo e Penedono vão beneficiar de uma majoração de 10% do total de fundo ao seu dispor no PARU (Plano de Ação de Regeneração Urbana).
O Plano de Ação de Regeneração de Torre de Moncorvo é composto por várias ações, estando desde já assegurado o investimento para a reabilitação do espaço público do Bairro de Santo Cristo, a Reabilitação do Espaço Público no Centro Histórico, a Reabilitação da Antiga Sinagoga para Centro Interpretativo de Cultura Judaica, e a reabilitação do Mercado Municipal, totalizando um valor de 1.037 227€.
Esta majoração decorre da iniciativa do Acelerador de Investimento Municipal, apresentado pelo Governo em Maio de 2016. Nesse sentido os municípios que vissem aprovada pelo menos uma operação de 2016 e submetessem, até 15 de Fevereiro de 2017, pedidos de pagamento que perfizessem uma taxa de execução superior a 15% da despesa elegível, teriam um benefício de 10%. É o caso de Torre de Moncorvo que para além do valor de 1 037 227€, vai poder ainda aplicar mais 10% em outras ações inseridas no plano inicial do PARU.

Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 31 de Julho de 2017
Luciana Raimundo

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Instituto dos Vinhos do Douro e Porto lança áudio-guias em três idiomas

O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) lançou um novo sistema de áudio-guias para visitas ao edifício histórico do instituto, ferramenta que está disponível em português, inglês e francês, mas que, em 2018, deve ser alargada a mais três idiomas.
Fonte do Instituto explicou à Lusa que a aposta no novo sistema de áudio-guias com informações em três idiomas pretende abrir o instituto à comunidade local e aos turistas estrangeiros que visitam a cidade, contribuindo para aumentar o número de visitantes do IVDP, que no ano passado atingiram os 18 mil.
A visita com utilização do áudio-guia tem a duração de 25 minutos e percorre os 14 pontos de interesse do edifício, começando na entrada do IVDP, que antes foi o Banco Comercial do Porto e que é propriedade do IVDP desde 1933.
O percurso inclui também uma passagem pelo laboratório de análise físico-química e pela Câmara de Provadores, a primeira acreditada mundialmente, onde é feita a análise sensorial, continuando pelas escadarias do IVDP, com passagem pela clarabóia e seguindo até ao Salão Nobre, que integra uma biblioteca.
A visita prossegue no ‘wine-bar’ e na loja, até ao centro interpretativo, onde se pode ficar a conhecer mais informação sobre o Douro Vinhateiro, as personalidades na construção da história do Vinho do Porto, a regulação daqueles vinhos e sua certificação, assim como descobrir a protecção das Denominações de Origem Porto e Douro, mercados e comercialização desde o século XVII até à actualidade.
A visita termina com uma prova de vinhos, descrições de vários tipos de Vinho do Porto e as denominadas harmonizações preparadas no momento e adaptadas a cada vinho.

Castelo de Montalegre vai entrar em obras

O castelo de Montalegre vai entrar em obras de requalificação. A fortificação vai ser alvo de uma intervenção arqueológica no âmbito da operação “Castelos a Norte”, cofinanciada pelo Programa Norte 2020, através do FEDER.
Considerado a sala de visitas de Montalegre, o imóvel, classificado como monumento nacional em 1910, dispõe de uma zona especial de protecção e tem estado fechado.
Até final de Agosto, irão também decorrer as operações de limpeza de vegetação no castelo de Monforte de Rio Livre, em Chaves, e no castelo de Outeiro, em Bragança, trabalhos que antecedem as intervenções previstas no âmbito da operação “Castelos a Norte”, um investimento de 2,3 milhões de euros a concretizar até final de 2019, que abrange, ainda, os castelos raianos de Mogadouro e Miranda do Douro.
O projecto de revitalização contempla acções de recuperação, divulgação e promoção turístico-cultural, com vista a “potenciar o usufruto dos monumentos pela população local e pelos turistas que acorrem à região cada vez em maior número”, anuncia, em comunicado, a Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN).
Fundados na Idade Média, no início da nacionalidade, os castelos “tiveram um papel importante na organização territorial e na protecção da fronteira nacional”, acrescenta o organismo, indicando que estas fortificações “com origem medieval foram objecto, ao longo dos séculos, de obras de manutenção e adaptação, nomeadamente à utilização de armas de fogo, a partir do século XVI, com a construção de fortificações abaluartadas”.
Segundo a DRCN, o conjunto de cinco castelos abrangidos pela operação Castelos a Norte “constituem um valor patrimonial, histórico e artístico relevante, tendo em consideração o ponto de vista da arquitectura militar, do património ou da sua própria história, que se confunde com a história de Portugal”.

Torre de Moncorvo vai ter Núcleo de Apoio à Vitima de Violência Doméstica

NOTA DE IMPRENSA

Protocolo permite criação de Núcleo de Apoio à Vitima de Violência Doméstica em Torre de Moncorvo

A Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Dra Catarina Marcelino, participou no passado dia 25 de Julho, na cerimónia de assinatura de um protocolo, que permitirá a criação de um Núcleo de Apoio à Vitima de Violência Doméstica, em Torre de Moncorvo. 
A cerimónia teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho e contou a presença das várias entidades envolvidas, entre elas a Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Câmara Municipal de Alfândega da Fé, Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, Centro Distrital da Segurança Social de Bragança, Delegação Regional Norte do Instituto do Emprego e Formação Profissional, Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares – Direção de Serviços da Região do Norte, Unidade Local de Saúde, Procuradoria da República da Comarca de Bragança, Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses, Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco de Alfandega da Fé, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco de Torre de Moncorvo, Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana de Bragança, Liga dos Amigos do centro de Saúde de Alfândega da Fé, Santa Casa da Misericórdia de Torre de Moncorvo e Fundação Francisco António Meireles.
O Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo referiu que “ a estratégia de combate à violência doméstica vai ser aprofundada no sul do distrito, através deste compromisso assumido pelo Município de Torre de Moncorvo, Município de Alfandega da Fé e pela Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade.” Salientou ainda “estou certo que todos iremos conseguir dar as respostas, sem grandes alaridos mas com as especificidades que os casos assim o exigem.”
A Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade explicou que “um dos primeiros objetivos é duplicar os núcleos de apoio à vítima no interior de Portugal”, sendo que este é já o nono protocolo assinado desde Maio de 2016. “A intenção deste núcleo no distrito de Bragança foi logo uma das primeiras prioridades que implementamos, porque o território é difícil em termos de geografia e porque temos consciência que culturalmente também alguns territórios são mais difíceis que outros”, referiu Catarina Marcelino.

Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 31 de Julho de 2017
Luciana Raimundo

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

MONCORVO - anos 60 (Reedição de posts desde o início do blogue)


No casamento da Nazaré Serra (filha da dona Céu Castro e do senhor Aníbal Serra)e do Álvaro Mateus: Gina (sobrinha da empregada da dona Amandina Castro e do padre Castro),engenheiro Monteiro de Barros (sentado, à direita),António Oliveira(proprietário do solar, hoje sede da Biblioteca),Francisco Abreu Malheiro, dr. Amável e … .
Foto cedida pela família Malheiro Campos Silveira de Sousa

MONCORVO - VISTA DO CÉU (Reedição de posts desde o início do blogue)


clik na imagem para aumentar

Parque Arqueológico do Côa quer valorizar património natural

O Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC), que assinala 21 anos na quinta-feira, assume novos compromissos, que passam, entre outros, por uma maior valorização do património natural envolvente das gravuras.
"Há vários projetos no sentido de dinamizar o desenvolvimento turístico em torno do PACV e não, apenas, no que diz respeito à arte pré-histórica. Uma das apostas passa pela valorização do património natural, sendo um dos objetivos já inscritos na revisão dos novos estatutos da Fundação Côa Parque [FCP], " disse à Lusa Bruno Navarro, presidente do Conselho Diretivo da instituição.
O PAVC é composto por três núcleos de arte rupestre que são visitáveis: Penascosa, Canada do Inferno e Ribeira de Piscos, que se mantêm abertos a visitas, sendo preciso dinamizá-los para incrementar o acesso de turistas.
"Contamos com os nossos guias - e alguns deles exercem a sua função há mais de 20 anos -, que continuam a acompanhar as visitas aos núcleos do PAVC, numa verdadeira missão de serviço público, [reconhecida] pela reação dos visitantes, e assim valorizar o território. Mas, com os constrangimentos que temos sofrido no seio da FCP, [há] alguns problemas que vamos resolver com o passar do tempo", explicou o responsável.

Municípios com melhor desempenho financeiro em 2016

O Município de Alfândega da Fé está no topo da tabela dos que apresentam menor independência financeira (receitas próprias/receitas totais), ocupando o segundo lugar da lista, tendo baixado de 2015 para 2016 de 10, 1 para 7,5%. Em pior situação só o município do Corvo, nos Açores.
A autarca de Alfândega da Fé, Berta Nunes, desvaloriza este indicador, destacando "que nada tem a ver com a gestão do município", uma vez que tem em conta receitas como o IMI (em Alfândega da Fé apura cerca de 400 mil euros), o IMT e a derrama. "Baixámos a dívida e reduzimos o prazo de pagamento aos fornecedores", contrapõe a autarca.
Por outro lado, Alfândega da Fé é o quinto município com melhor índice de liquidez (1926%), sendo que em primeiro lugar está Portel (Alentejo) e em 20º está Aljezur (Algarve).

Carlos Cavalheira apresentou o seu mais recente livro

NOTA DE IMPRENSA

Carlos Cavalheira apresentou a sua mais recente obra “Os Confins do Éden”, em Torre de Moncorvo

A Capela do Sagrado Coração de Jesus recebeu, no passado dia 29 de Julho, a apresentação do livro “Os Confins do Éden – Da Cidade de Babel às Aldeias de Canaã”, da autoria de Carlos Carvalheira. 
A sessão teve início com as palavras do Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, seguindo-se a intervenção de Valdemar Gonçalves, que procedeu à apresentação da obra. Por último tomou a palavra o autor, Carlos Carvalheira. 
No final, o Município de Torre de Moncorvo ofereceu um exemplar do livro a todos os presentes, que o autor gentilmente autografou.
No decorrer da obra são várias as referências à freguesia do Castedo, ao Vale da Vilariça, a Torre de Moncorvo e a Trás-os-Montes. Refira-se que o autor possui grande afinidade com o concelho de Moncorvo, nomeadamente com a freguesia do Castedo, onde casou.
A atividade está inserida no programa “Património com Vida”, que pretende dinamizar e divulgar o riquíssimo património cultural existente, destacando-se nesta sessão a Capela do Sagrado Coração de Jesus, de estilo barroco e que está classificada como Imóvel de Interesse Público. No interior possui um espólio de grande valor artístico. 
A próxima iniciativa, a Festa do Livro, realiza-se nos dias 19 e 20 de Agosto no Jardim Dr. Horácio de Sousa.

Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 3 de Agosto de 2017
Luciana Raimundo

quarta-feira, 19 de julho de 2017

E a Foz do Sabor aqui tão perto


MONCORVO- Incêndios. Camané (texto e fotos)

Não sei se vos lembrais de um email sobre o estado de conservação das bermas da estrada e dos jardins suspensos no monumento nacional desta vila, Torre de Moncorvo. Esse mesmo email encaminhei-o para os vários grupos parlamentares da Assembleia da Republica, Presidente da Republica, Ministério do Ambiente, órgãos de informação e… ,  tendo obtido uma resposta do Bloco de Esquerda e do PAN, em que diziam que iriam fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para solucionar o problema (palavras de circunstância, mais nada). Dos outros partidos, nem uma palavra. Isso foi há um ano, e muitas coisas se passaram desde então. Agora todos eles são defensores de não sei o quê, e  dispõem de  uma solução para o problema. Pena é que essa solução milagrosa que todos têm não venha a tempo. Esses partidos dirão que a solução vai passar por um melhor ordenamento do território português, pedirão a demissão deste ministro como se isso fosse prioritário. Agora é que vai ser e não vêem que a questão dos fogos passa por uma melhor organização da parte de quem comanda esses homens. A desorganização dos bombeiros perante um caso destes é total, é vê-los no terreno desorientados sem saber o que fazer, muito  não conhecem o terreno, são de outras localidades, perguntam a quem passa,  não sendo bombeiro,  se determinado caminho tem saída e olham para o lado com o fogo a poucos metros de distância de onde estão e não têm ordens para lhe fazer frente ,como me foi dito por um deles. Meus amigos é uma tristeza aquilo que se passa neste país

Para atar os “molhos” depois do que aconteceu nesta terra e nas outras que tiveram este azar por esse país fora, há que fazer bailaricos onde não faltarão foguetes e cervejas a festejar o “santo” pelo “regalo” dado, e, no meio da bebedeira, discutimos  se o nosso clube do “coração” (mesmo que esteja a 500 km de distância e nunca pusemos lá os pés) fez a melhor contratação e  dizemos que este ano é que vai ser,  e a bebedeira continua, não vá o "santo" prejudicar-nos, quer na vida quer no clube do coração.
Assim vai o nosso querido PAÍS

 Nota:
Não mandem este email para o “famoso”, que ainda me mete na “pildra”  e dirá que fui eu que peguei fogo. 

Beijinhos e abraços

 Carlos Ricardo (Camané)

Texto e fotos enviados pelo Camané





terça-feira, 18 de julho de 2017

Moncorvo -Hoje, 18/07/17

Foto de Paulo Patuleia

TORRE DE MONCORVO 2011 - a serra do Reboredo a arder!













Uma dor de alma
Moncorvo esteve ontem ao fim da tarde de olhos colados na serra do Reboredo e, desde então, o medo continua. Na praça da vila, no castelo, todos os lugares altos serviam de observatório..."sim...o Reboredo estava a arder".

Dois helicópteros com balde sobrevoaram a zona, sem parar, tentando salvar, o mais que pudessem do nosso “pulmão”.
Mas e a capela? A Santa Leocádia ? Dado o espetáculo, temia-se a destruição total....como por milagre, salvou-se….a santa e a capela. E a Quinta das Aveleiras? Também…está tudo a salvo.
Por volta das 19h, o fogo parecia amainar dando um pouco de paz aos combatentes das forças terrestres e aéreas.
Durante toda a noite, foram feitos os rescaldos….e quase ninguém dormiu.
Hoje de manhã, temia-se pelo que a luz do dia pudesse mostrar. A visão era, de fato, fantasmagórica…e demasiado dolorosa.
Hoje, perto das 14h00, tocou novamente a sirene…toda a gente virava a cabeça, buscando o ROBOREDO. “Não…não é! Parece que é para Vila Flor….coitados…também precisam de ajuda. Não têm viaturas. Os nossos que corram então.”
E neste verão que se apresenta incendiário, lá seguiram os Bombeiros de Torre de Moncorvo a prestar ajuda aos vizinhos.
Obs- Parece que o fogo afinal é para o Perêdo dos Castelhanos e Açoreira….

Texo e fotos enviados por Susana Bailarim

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Festival de Migas e Peixe do Rio - Foz do Sabor


Bragança recebe prova do Campeonato Nacional de Trial 4×4

Depois de Valongo, Torres Vedras, Mação e Gondomar, o Campeonato Nacional de Trial 4×4 ruma até terras de Trás-os-Montes. Bragança recebe pela segunda vez uma prova da competição, com a Associação TT sem Limites ao volante da organização. Depois do sucesso que foi a etapa da época anterior, as equipas já sabem o que as espera em Bragança: boa comida, pessoas simpáticas e uma prova extremamente exigente.
À chegada a Bragança, e depois de 4 provas, Rui Querido (Euro4x4parts/veicomer) segue na frente da classificação geral, com mais 19 pontos do que o segundo classificado, Luís Jorge (Hortícolas/Snack bar a Curva). António Calçada (Nordhigiene Team) continua na frente da classificação da Extreme, mas agora com apenas mais 1 ponto do que Pedro Alves (MonsTTer/Cistus) e António Silva (Canelas Pneus), ambos com 67 pontos.
Na classificação geral da classe Proto, Rui Querido lidera a Classe Proto com 69 pontos, seguido de Álvaro Alves (Dream car) com 57 e Flávio Gomes (TáBô Team 4×4) com 54 pontos. Luís Jorge chega a Bragança na frente da classe Super Proto. Tem agora 66 pontos, mais 5 do que Cláudio Ferreira (Auto Higino).
Na Promoção, João Fernandes (jovi Team) tem agora 8 pontos de vantagem sobre João Vicente (Santerchips/AM turbocharger/Jot4x). Na Classe UTV/Buggy Daniel Duque (Duque TT) tem 74 pontos, mais 5 do que Domingos Diniz (team Revi-clap).

Cuidados Continuados reforçados em Bragança

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Bragança anunciou que as 20 camas que a instituição tem vazias há três anos vão ser ocupadas “em breve” por doentes a necessitarem de cuidados continuados.
Eleutério Alves adiantou que está para “muito breve” a resolução do impasse que dura há quase três anos, desde a abertura da Unidade de Cuidados Continuados da Misericórdia com capacidade para 60 camas, mas 20 das quais nunca foram utilizadas por falta de comparticipação do Estado.
“Tenho quase a certeza de que muito breve essas camas estarão também já em atividade para receber todas as pessoas que necessitarem dos cuidados continuados”, afirmou, concretizando que “o brevemente é [a] curto prazo, ainda este ano”.
O provedor falava à margem das comemorações dos 499 anos da Santa Casa da Misericórdia de Bragança que, entre as várias valências, tem a maior Unidade de Cuidados Continuados do distrito de Bragança.
Recorde-se que o equipamento foi financiado pelo Estado para reforçar a rede de Cuidados Continuados com 60 camas, porém apenas 40 estão a ser utilizadas, desde a abertura, em setembro de 2014.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Oficinas de Alfândega da Fé acolhem e promovem técnica de produção de livros inovadora

Alfândega da Fé acolheu a primeira oficina "Malha Fina Cartonera" em Portugal.
Trata-se de um técnica editorial alternativa com recurso a papelão reaproveitado e que estimula a criatividade.
O objetivo é percorrer alguns concelhos transmontanos.

http://portocanal.sapo.pt/noticia/127058

Um oásis desconhecido na região que chama campistas de 17 países a Vila Flor

Às portas de Vila Flor há um espaço singular no Nordeste Transmontano que nos meses de verão contabiliza 40 mil dormidas de 17 nacionalidades num complexo que oferece campismo, natureza e lazer.
Com mais de 30 anos, o Complexo Turístico do Peneireiro é pouco conhecido na região, mas tem fidelizado gerações de campistas a um espaço com 60 hectares, dotado de parque de merendas, parque infantil, piscina com restaurante, animais, espaços desportivos, loja de artesanato e produtos regionais e o "lago" da barragem.
"É uma das joias de coroa de Vila Flor", como salientou à Lusa Fernando Barros, presidente do município que investiu, este ano, 800 mil euros em novas infraestruturas como a ciclovia até à vila, pavimentação, vestiários e restaurante e bar de apoio à piscina.
Em 2016, passaram pela piscina "72 mil pessoas" e acamparam no Peneireiro 12 mil, que totalizaram mais de 40 mil dormidas, segundo dados da autarquia.
"É muita gente para o interior. Muitas pessoas têm a noção de que é o interior onde ninguém vem, mas não é o caso. Esta é efetivamente uma das joias onde nós temos muita gente no verão e queremos continuar a ter", defende o autarca.
O casal Jacinta e José Soares são de Matosinhos e descobriram este "oásis" no Nordeste Transmontano há perto de trinta anos.
Pararam algum tempo e voltaram no ano passado. Montam a tenda e acampam "aqui para não sair até acabar".
Têm "tudo o que é preciso", garantem.
Fazem, todos os anos, uma semana de férias fora do país, já fizeram campismo noutros locais, mas dizem que agora é em Vila Flor que se sentem bem.
Desta vez, trouxeram um dos netos, o Rodrigo, que destaca a piscina, o poder jogar futebol, passear no lago e usar as máquinas de atividades.
Jacinta é mais entusiasta do campismo do que o marido e, talvez, por ter sido o primeiro parque que experimentou, gosta especialmente de Vila Flor.
"Gosto da verdura, da natureza, de ir à vila, das pessoas, são mais meigas, aqui é tudo mais terra a terra", apontou.
O único reparo que faz é aos melhoramentos que as casas de banho reclamam.
"Praticamente ainda são as mesmas de há 30 anos. Este ano houve melhoramentos [no parque], aqui também precisa", alertou.
Os campistas chegam, sobretudo, do norte litoral de Portugal, mas também estrangeiros de 17 nacionalidades contabilizadas pelos responsáveis locais.
"Há um casal belga que fica três meses", atalhou um funcionário.
O parque tem capacidade para mais de mil pessoas. Não tem cantões. Os campistas "instalam-se só com a condição de não prejudicar o vizinho". Quanto a preços? "É muito baratinho", diz o presidente.
O espaço é todo arborizado e tem ainda a atração de animais, além das condições para a prática de várias atividades ao ar livre, um dos motivos que, há 11 anos, leva os professores de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) dos três agrupamentos de escolas de Bragança a escolherem esta local para um retiro de fim de ano letivo.
Este ano, foram perto de 200 jovens a, durante uma semana, desfrutaram do espaço, da piscina, atividades como escalada ou slide e até foram ao cinema, a pé, à vila.
"Está entre os melhores parques nacionais", afiançam os professores Helder Pereira e Alcino José Barros, com outro elemento da organização, Jorge Novo, a realçar que "reúne condições de segurança e realização de atividades que mais nenhum parque tem".
A publicidade que o município faz deste espaço "passa, muitas vezes, por oferecer a estes grupos de jovens a estadia gratuita, ainda não na época alta".
"Porque sabemos que eles ficam fidelizados e, quando crescem, continuam a ser clientes do parque ", defendeu o autarca.
Fernando Barros reconhece que este espaço "não é tão conhecido" dentro do Nordeste Transmontano e lamenta que haja "condições na região e, às vezes, não se utilizam".
O complexo está aberto todo o ano, mas é na época alta do verão que tem maior afluência e emprega 40 pessoas.
Este ano tem a novidade do restaurante que "fez regressar à terra", depois de uma carreira no Porto, Olímpia Ligório e José Rodrigues, uma enfermeira e um polícia aposentados e que veem aqui "um negócio interessante", com comida exclusivamente regional.
Ficaram com a concessão do restaurante e, como diz Fernando Bonifácio, marido de Olímpia, "isto tem asas para voar" porque já vinha muita gente e espera ainda mais agora com a nova estrada IC5 a passar por ali.
Ainda não sabem quantos postos de trabalho vão criar. Esperam a ajuda da família e resposta ao anúncio na vidraça: "precisa-se empregada".

terça-feira, 11 de julho de 2017

Montalegre: Central Solar Fotovoltaica instalada na Barragem dos Pisões

A primeira Central Solar Fotovoltaica Flutuante da Europa foi instalada para o aproveitamento hidroelétrico da albufeira do Alto Rabagão, no concelho de Montalegre.
“É um projecto arrojado, inovador e prestigiante para a EDP mas também para o Município de Montalegre. Faz com que possamos contribuir para que o nosso governo consiga cumprir os acórdãos de Paris e as metas de defesa e preservação do planeta”, congratulou-se o presidente da Câmara Municipal de Montalegre, Orlando Alves, durante a cerimónia de inauguração, que contou também com a presença do secretário de Estado do Ambiente.
Trata-se de um projecto pioneiro que está em fase de testes e onde a empresa investiu 450 mil euros. São 840 painéis solares flutuantes numa espécie de jangada, com uma produção anual estimada de 300 MWh, o equivalente ao consumo de 100 famílias.
“Felicito a empresa que escolheu Montalegre para investimentos pioneiros. Lembro que a EDP tem, cada vez mais, a obrigação de contribuir para a sustentabilidade do território”, desafiou ainda o autarca de Montalegre. A Central Solar Fotovoltaica Flutuante do Alto Rabagão arrancou em Novembro de 2016 e, até ao final de Junho, ultrapassou as metas de produção em 6 por cento, ainda que este sucesso possa ser até certo ponto ser explicado por um “ano atípico”, muito sol, vento e pouca chuva. A avaliação da viabilidade técnica e comercial será feita ao fim do primeiro do ano de produção desta unidade.

Sobreiros ameaçados pela seca extrema em algumas freguesias de Alfândega da Fé

Todos os dias há sobreiros a secar em Trás-os-Montes.
A situação não é nova e acontece um pouco por todo o país, mas em Alfândega da Fé este cenário começa a preocupar quem vai retirando algum proveito da cortiça.
A autarquia já está em contacto com as entidades responsáveis.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Apresentação do Livro “ Elementais”

NOTA DE IMPRENSA
Apresentação do Livro “ Elementais” de Álvaro Leonardo Teixeira


No passado dia 25 de Junho, teve lugar a apresentação do livro “Elementais” de Álvaro Leonardo Teixeira. 
A sessão teve lugar num ambiente bastante agradável, no Jardim Dr Horácio de Sousa, no decorrer do Festival do Solstício. A cerimónia teve início com as palavras do Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, seguido da intervenção de António Lopes, da editora Lema de Origem. Rogério Rodrigues apresentou a obra referindo que “Elementais de Álvaro Teixeira Leonardo mais do que um conjunto de poemas é um poema. Enquanto no anterior livro "O Ocidental Acidental" a realidade material e visível é vivida , aqui, através da iluminação interior, na procura da realidade oculta, parte para uma viagem iniciática de purificação, mergulhando nos quatro elementos, sonhando atingir o estádio alquímico da Quinta Essência , a volatilidade do Éter, até terminar na música das esferas.”
No decorrer da apresentação, dois elementos do Grupo Alma de Ferro Teatro procederam à declamação de alguns poemas que fazem parte desta obra.
O autor também falou ao público presente e no final autografou alguns exemplares do livro.
Álvaro Leonardo Teixeira é natural do Larinho, Torre de Moncorvo. Foi professor do Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo e Diretor do Centro de Formação Intermunicipal do Douro Superior, desde 1992 até 2008. Desse ano até 2011, ano em que se aposentou, foi Diretor do CFAE do Tua e Douro Superior. Foi, igualmente, professor de História e Literatura Infanto-Juvenil, na Escola Superior Jean Piaget do Nordeste, em Macedo de Cavaleiros. Foi autor das “Crónicas do Tempo que Passa” no Jornal Terra Quente.

Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 29 de Junho de 2017
Luciana Raimundo

Novo presidente da Fundação Côa Parque pede injecção de capital

O novo presidente do Conselho Directivo da Fundação Côa Parque, Bruno Navarro, vai realizar um conjunto de reuniões sectoriais para analisar as medidas mais urgentes a tomar no Museu e Parque Arqueológico do Vale do Côa e, apesar de descartar despedimentos, diz que será necessária uma injecção de capital.
“Não há forma de acudir ao futuro da Fundação Côa Parque sem haver uma injecção de capital por parte das entidades que tutelam a fundação”, referiu Bruno Navarro, citado pela Lusa, durante a cerimónia de apresentação pública dos novos responsáveis da Fundação Côa Parque, cujo mandato teve início a 26 de Junho.
De acordo com o novo presidente do Conselho Directivo da Fundação Côa Parque, as medidas mais urgentes passam por rever a segurança dos núcleos arqueológicos do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) e do museu, bem como pela renovação da frota de viaturas destinadas às visitas guiadas e a nomeação provisória de um director para o Museu do Côa até que esteja concluído o processo de concurso público.
“Há um conjunto de funcionários cuja situação laboral vai ter de ser revista para os vincular à instituição, um processo que terá se seguir os seus trâmites. Contudo, não faz sentido falar em despedimentos e vamos analisar todas as possibilidades, sabendo que todos são importantes”, vincou.
Segundo Bruno Navarro, “estão criadas todas as condições” para relançar o projecto arqueológico do Vale do Côa, ainda que seja necessária uma injecção de capital.

domingo, 9 de julho de 2017

A maratona de José Mário Leite

A Câmara de Moncorvo foi convidada a participar na Maratona da Saúde 2016, com oferta de duas generosas reportagens na RTP sobre o concelho, uma em estúdio outra na vila, tendo sido assegurada, adicionalmente, a colaboração e participação da Escola Superior de Saúde do IPB.
Sem qualquer custo para a autarquia.
Inexplicavelmente esta oferta foi ignorada e desprezada.
A Doutora Sofia Rodrigues e a Doutora Maria João Leão deslocaram-se de propósito de Lisboa a Moncorvo, no dia 28 de setembro de 2015 para se reunirem, ao final da tarde, com a vereadora Piedade Menezes para acordarem a participação do Município na Maratona da Saúde de 2016. Antes tinham ido comigo a Bragança, almoçar com o Presidente do IPB, Professor João Sobrinho Teixeira para assegurar a colaboração da Escola Superior de Saúde.
A vereadora confirmou o interesse do executivo em participar e com isso garantindo duas intervenções na RTP, uma em estúdio, outra em Moncorvo. Nunca mais disse nada e nunca mais lhes atendeu o telefone!

Publicado por José Mário Leite na página de Facebook de Torre de Moncorvo.

Tomei a liberdade de copiar por entender que o texto é importante e reflecte a vida política da vila.

UTAD promove curso internacional sobre turismo cultural

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) está promover um curso internacional sobre turismo cultural.
“Cultural Tour Guiding. Theory & Practice; Skills and competences for guiding, interpretation and mediation in cultural tourism” é o nome da atividade que se realiza na academia entre os dias 9 e 15 de julho.
O curso, lecionado em inglês, dará a conhecer princípios e técnicas para orientação turística, interpretação do património cultural e da paisagem e práticas de campo em vários ambientes.
Todas as componentes do curso serão lecionados por professores, investigadores e especialistas de universidades e guias europeues, sendo que o curso terá uma componente prática muito forte, enquanto desfrutam da região através de uma visita a São Pedro do Sul, às Fisgas de Ermelo, ao local de produção do barro de Bisalhães e uma prova de vinhos na Adega Cooperativa de Vila Real.

Museus vão levar arte e ciência aos idosos de lares de Bragança e Vimioso

Os museus de Bragança vão visitar os lares e levar arte e ciência aos idosos sem condições para se deslocarem e trocar experiências com a cultura e sabedoria dos mais velhos, anunciou hoje um dos parceiros.
"Do Museu ao Lar" é o lema da iniciativa que, a partir de outubro, arranca em três lares, dois no concelho de Vimioso, os de Vimioso e Carção, e um do concelho de Bragança, a Fundação Betânia.
Os idosos vão ser visitados pelo Museu Abade de Baçal, Centro de Arte Contemporânea Graça Morais e Centro de Ciência Viva de Bragança, como disse à Lusa a responsável por este último equipamento, Ivone Fachada.
Segundo explicou, a ideia partiu de Fátima Alves, uma especialista em acessibilidade que trabalhou no Museu do Louvre, em Paris, e que é natural de Carção, concelho de Vimioso, no Nordeste Transmontano.
O desafio lançado é "para, a partir de outubro, começar esta dinâmica de os três museus irem visitar os seniores que não se podem deslocar" para visitar estes espaços culturais.
A iniciativa prevê também que os idosos com mobilidade possam visitar os museus envolvidos, "num intercâmbio e troca de experiências".

Conhecer o Douro vinhateiro num comboio da década de 1960

Uma composição formada por carruagens da década de 40 voltou a circular na Linha do Douro, num novo comboio diário. O público-alvo são os turistas que no período de Verão visitam a região.
“Este comboio visa dar resposta a uma procura exponencial que a Linha do Douro regista, em particular nesta altura do ano, pelos turistas”, explica Bruno Martins, do gabinete de comunicação da CP – Comboios de Portugal.
As viagens prolongam-se até 30 de Setembro. Partem de Porto São Bento, às 9h25, com chegada à estação do Tua às 12h28. O regresso é feito a partir do Tua, às 16h34, com chegada a Porto São Bento às 20h55, nos dias úteis e às 20h30 aos sábados, domingos e feriados.
O serviço designado de MiraDouro resulta da recuperação de “seis charmosas carruagens produzidas na década de 40 pela fabricante suíça Schindler e colocadas ao serviço na rede ferroviária nacional entre 1949 e 1977”. Durante esse período, circularam na Linha do Douro por duas décadas, primeiro com tracção a vapor e mais tarde puxadas por locomotivas diesel.
A tracção é feita com uma locomotiva dos anos 60, que mantém todas as características da sua época original.
As composições distinguem-se sobretudo pelas cores vivas que variam entre cada carruagem, e interiores mais confortáveis, que permitem abrir janelas amplas e panorâmicas para melhor contemplar as paisagens do Douro vinhateiro, reconhecidas pela UNESCO como património da humanidade.
Trata-se de um conjunto de material circulante de grande relevância na história do transporte ferroviário português, tendo servido as populações durante vários anos e em diferentes zonas do país.
O novo comboio turístico tem paragem na estação de Campanhã, Régua, Pinhão e Tua e os preços são idênticos aos praticados no serviço Interregional da CP, concretamente 11,60 euros para o percurso Porto – Tua e 9,75 euros entre o Porto e o Peso da Régua.

Solstício de Verão assinalado em Torre de Moncorvo

NOTA DE IMPRENSA
Solstício de Verão assinalado em Torre de Moncorvo

Nos dias 23, 24 e 25 de Junho de 2017 teve lugar o Festival do Solstício  no Jardim Dr. Horácio de Sousa e nos Jardins do Museu do Ferro e da Região de Moncorvo, em Torre de Moncorvo.  
Segundo o Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, “o Festival do Solstício tem várias perspectivas, uma lúdica e uma de aprendizagem, em que se ensinam boas práticas ambientais às crianças”. “É dirigido aos mais novos com oficinas de ciência e criativas, desfile do fantástico, performances, mas também aos adultos porque tem aulas de yoga, reiki, de como conviver com o stress de forma mais saudável e astronomia”. 
Destaque para o Desfile do Fantástico com a participação das crianças dos Jardins de Infância e do 1º Ciclo do concelho transformando-se em fadas, duendes e magos, o espetáculo de magia com o mágico Nuno Rodrigues (finalista do Got Talent Portugal), a atuação do “Padre Victor”, “Dj Who?”, Escola Municipal Sabor Artes e a “Djane Merche”.
Realçamos as oficinas cientificas, do Projeto Mais Ciência, onde a eletricidade foi explorada com a criação de sabres de luz e a sessão de astronomia, onde os mais novos ficaram a conhecer melhor o Universo através do telescópio e sessões contínuas em planetário portátil. 
No âmbito da literatura realizou-se, no Jardim Horácio de Sousa, a apresentação do livro “Elementais” da autoria de Álvaro Leonardo Teixeira. O autor é natural do Larinho, concelho de Torre de Moncorvo, que lança o seu 2º livro de poesia que percorre os quatro elementos da natureza.
Ainiciativa foi um sucesso e pretende celebrar o fenómeno astronómico e pagão que marca e celebra o início do Verão, estando o festival inserido no mês do Ambiente e da Ciência, promovido pelo Município de Torre de Moncorvo. 

Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 28 de Junho de 2017
Luciana Raimundo

Bruno Navarro preside ao Conselho Diretivo da Fundação Côa Parque

O Ministério da Cultura anunciou a composição do novo Conselho Diretivo da Fundação para a Salvaguarda e Valorização do Vale do Côa, presidido por Bruno Navarro.
Bruno Navarro foi designado para o cargo de presidente do Conselho Diretivo sob proposta do Ministério da Cultura, enquanto Maria Manuel de Oliveira foi indicada para vice-presidente, sob proposta da Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
O mandato do novo Conselho Diretivo iniciou-se no dia 26 de junho e tem a duração de cinco anos.
Foram ainda designados vogais não executivos do Conselho Diretivo da fundação Nuno Fazenda, diretor do Departamento de Gestão de Programas Comunitários do Turismo de Portugal, e Gustavo Duarte, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, propostos, respetivamente, pela Secretária de Estado do Turismo e pelo município de Vila Nova de Foz Côa e Associação de Municípios do Vale do Côa.
Já Pedro Bacelar de Vasconcelos, antigo presidente da Associação dos Amigos do Côa (ACÔA) foi convidado para presidir ao Conselho Consultivo da Fundação.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

"Amêndoa Coberta de Moncorvo" IG.

Exmos. Senhores,

Informamos que, por despacho do Senhor Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, foi concedida proteção nacional à denominação "Amêndoa Coberta de Moncorvo" como IG, ao abrigo do artigo 9.º do Regulamento (UE) n.º 1151/2012, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de novembro.

Com os melhores cumprimentos,

DSPAA / Direcão de Serviços de Promoção da Atividade Agrícola


Larinho - Boas notícias


Juiz violento de Mirandela

O Tribunal da Relação de Guimarães (TRG) condenou por violência doméstica um antigo presidente do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela por "maus-tratos físicos e psíquicos" à companheira, que incluem "a ausência de relações sexuais" durante 11 anos.
PUB
O acórdão, a que a agência Lusa teve acesso nesta quinta-feira, deu como provado que, além das agressões físicas e verbais, a recusa de o arguido manter relações sexuais com a ofendida, com quem vivia em união de facto, constitui "um factor atentatório da dignidade e da saúde mental e social" da mulher, "que, pelo menos, tem um desejo sempre manifestado de procriar".
"O facto de ao longo de 11 anos não ter mantido com a ofendida relações sexuais de cópula completa (...) integra um grave e muito intenso mau trato psíquico (...), não obstante saber, como ele próprio admite, que a companheira ofendida sempre quis casar e ter filhos da relação que os unia", sublinha o acórdão da Relação de Guimarães, datado de 3 de Julho.