segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O QUE ACONTECIA PELO MUNDO, por Teresa Martins Marques

(excerto da Biografia de Amadeu Ferreira)
Amadeu Ferreira nasceu a 29 de Julho de 1950, sob o signo da contestação, da guerra e da revolução. Era, com efeito, uma época de grande turbulência, no plano nacional e internacional. Logo no dealbar do ano, a 2 de Janeiro, morre na prisão o resistente antifascista Militão Ribeiro; a 25 do mesmo mês, a Índia torna-se República; em Fevereiro, a União Indiana apresentou ao governo português uma proposta para integração dos territórios portugueses de Goa, Damão e Diu, que foi liminarmente recusada; a 11 de Fevereiro dois batalhões Viet Minh atacam uma base francesa na Indochina; a 14 de Fevereiro a China e a URSS assinam em Moscovo um Tratado de Amizade; recorde-se que em 1 de Outubro de 1949, Mao Tsé-Tung, havia proclamado a criação da República Popular da China; a 27 de Fevereiro Chiang Kai-shek é eleito presidente da República da China nacionalista, sediada em Taiwan.
Será em plena guerra da Coreia, opondo dois sistemas políticos, que Amadeu Ferreira virá ao mundo, como que preanunciando as lutas ideológicas em que haveria de envolver-se mais tarde. 
Façamos um breve apontamento rememorativo dos factos: A 25 de Junho deflagrara a Guerra da Coreia, opondo a Coreia do sul à Coreia do norte; tropas da Coreia do norte atravessam o paralelo 38, linha divisória de dois Estados de regimes políticos de sinal ideológico contrário - a República da Coreia, a sul, e a República Popular Democrática da Coreia, a norte; a 27 de Junho desse ano de 1950, o presidente americano Harry Truman deu ordem para a intervenção das forças armadas neste conflito. Na primeira fase das operações, MacArthur recebeu instruções para limitar os ataques aos agressores até ao limite do paralelo 38º. Apesar dos desmentidos oficiais, o general não respeitou essas instruções e ordenou um ataque aos aeródromos da Coreia do Norte, antes da declaração do presidente Truman. Essa atitude terá obrigado as autoridades americanas a enviar-lhe uma ordem para conservar os seus navios e aviões fora do limite das águas territoriais da China comunista e da União Soviética, especialmente ao largo da base de Vladivostock.
Verificada a impossibilidade de deter os invasores apenas com ataques aéreos, o general MacArthur pediu autorização para enviar forças terrestres. A autorização foi-lhe concedida a 3 de Julho, tendo começado a desembarcar na Coreia os primeiros contingentes da 24ª divisão americana que se encontrava no Japão. O Q.G. de Tóquio popularizou a expressão “perder terreno para ganhar tempo”, que não produziu os resultados previstos. Um mês depois, os invasores tinham ocupado dois terços da Coreia do sul e os americanos tinham realizado simples acções de retardamento, defrontando um adversário superior em número e muito bem equipado, sendo os americanos recrutas habituados a tarefas fáceis no Japão, onde a presença americana era simbólica. Depois da batalha de Taejon os efectivos americanos ficariam reduzidos a metade.
A 27 de Julho, aquando de uma visita ao quartel-general do 8º Exército, declarava o general, excessivamente optimista, garantindo que quer se desse ou não se desse a intervenção soviética, os militares americanos liquidariam rapidamente o incidente coreano: “Nunca estive tão certo da vitória como agora.”

Exposição "Pinceladas" de Maria Antónia Sousa inaugura em Freixo de Espada à Cinta




É já no próximo dia 6 de Março que a exposição "Pinceladas", da pintora Maria Antónia Sousa inaugura no Auditório Municipal de Freixo de Espada à Cinta. A exposição de quadros da artista, que expõe pela quarta vez em Freixo, estará patente no Auditório Municipal até ao dia 7 de Abril. O evento tem hora marcada para as 14:00 h e a entrada é livre.

Alguns dados biográficos da autora
Maria Antónia A.P. Sousa nasceu em Cristelo – Paredes em1945 e reside atualmente em Valongo.
Viveu durante 20 anos entre Portugal e o continente Africano, tendo um carinho especial por Moçambique.
Exerceu contabilidade na área comercial, mas atualmente dedica-se apenas à pintura.
Frequentou vários cursos de pintura e artes decorativas em Moçambique e Africa do Sul, tendo sido lá realizadas as primeiras exposições. Em Portugal realizou também várias exposições individuais e coletivas.

Algumas Exposições Realizadas :
Várias, em países africanos
(Moçambique,Guiné-Bissau )
Biblioteca Municipal de Penafiel
Hospital Padre Américo – Penafiel
Biblioteca Municipal de Lousada
Fórum Municipal de Valongo
Centro Cultural de Alfena
Galeria Perlim-pimpim ( Aveiro )
Auditório Municipal Freixo de Espada á Cinta
Fundação “A Lord”

TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES (20/02)

Larinho ( 2010)
20.02.1796 – Câmara mandou construir a casa do açougue do Larinho, obra arrematada por 29 mil réis.
António Júlio Andrade

TORRE DE MONCORVO - A REVISTA DO CEPIHS

EDITORIAL

CEPIHS – Centro de Estudos e Promoção da Investigação Histórica e Social –, com sede em Torre de Moncorvo, recentemente fundado, pretende incidir a sua actuação nas regiões transmontana e alto-duriense. Este projecto convocou, desde logo, o interesse de conceituados especialistas de diferentes áreas do saber e de outros com responsabilidades culturais. Todos partilham da necessidade de desenvolver o conhecimento destas regiões à luz de uma análise conceptual e crítica do património cultural mas, também, dos processos e das potencialidades que se lhe associam.
Nesta acepção, o Centro de Estudos congrega recursos humanos e materiais, desenvolve parcerias locais e regionais, adopta práticas de trabalho colaborativo. Aos investigadores oferece uma grande variedade de campos temáticos, numa linha multi e interdisciplinar, e a fruição de um acervo acautelado pelos arquivos, museus e bibliotecas, públicos e particulares. O CEPIHS afirma-se, por isso, como um espaço privilegiado de pensar a cultura e os seus territórios, um espaço de referências e de diferenciação, um espaço gerador de dinâmicas e do equacionar de questões. O discurso crítico e argumentador, resultante dos vários e válidos contributos, traduzir-se-á, necessariamente, num amplo e rico leque de explicações e de representações.

TORRE DE MONCORVO - 1964, UM ANO AGRÍCOLA DIFÍCIL

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domingo, 28 de fevereiro de 2016

FOZ COA - ARRANCA HOJE MAIS UMA EDIÇÃO DA FESTA DA AMENDOEIRA EM FLOR

Começa hoje mais uma edição da festa da amendoeira em flor em Foz Coa. O certame prolonga-se até dia 13 de março onde estão previstas imensas atividades. Um dos principais objetivos é atrair visitantes à região de Foz Coa e expor os produtos endógenos no certame da Expcoa, como adiantou o Vereador do Município de Foz Coa João Paulo Sousa.
Foz coa auto denomina-se como a capital da amendoeira em flor, o vereador também salienta que Foz coa é o único concelho do país com 2 patrimónios mundiais, e que este evento das amendoeiras em flor é mais um motivo para visitar o concelho e afirmar-se como capital cultural do interior. 
O desfile etnográfico, que acontece no ultimo fim de semana é já uma referencia desta festa da amendoeira em flor. São esperadas milhares de pessoas até porque, é a cereja no topo do bolo como referiu o Vereador João Paulo Sousa.
Fonte: http://radiof.gmpress.pt/arranca-hoje-mais-uma-edicao-da-festa-da-amendoeira-em-flor-em-foz-coa/

NÃO SEI SE O VENTO, de Rui Miguel Fragas (Convite)


TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES (28/02)

28.02.1818 – Arrematação da obra das vidraças da igreja matriz de Moncorvo a Luís Gonçalo, desta vila, por 115$200 réis.
28.02.1835 – Uma guerrilha Miguelista de Moncorvo ataca as tropas de Voluntários da Rainha (Liberais) de Vila Flor.
28.02.1885Francisco Manuel Pereira pede a exoneração do lugar de professor da escola de Carviçais, sendo substituído por Miguel Augusto Zilhão.
Praça Francisco Meireles(2009)
28.02.1935 – Acta da reunião da câmara: - Pelo vogal Sr. Júlio Macedo foi apresentada a seguinte proposta: - Tendo esta comissão administrativa deliberado mandar abater as árvores da praça Francisco Meireles desta vila com o fundamento aduzido na respectiva proposta de que sobre serem inestéticas ofuscavam a sumptuosidade do edifício do Tribunal judicial em construção que deve ser inaugurado num futuro muito próximo (…) vem sugerir à câmara que em prolongamento da sua obra, mande também cortar as árvores do Passeio Alexandre Herculano. Esta proposta foi aprovada por unanimidade.
António Júlio Andrade

TORRE DE MONCORVO - CASTEDO (1934)

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TORRE DE MONCORVO - PROCISSÃO (2010)

 





















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sábado, 27 de fevereiro de 2016

TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES (27/02)

António Joaquim Ferreira Margarido
27.02.1842 – Nascimento de António Joaquim Ferreira Margarido, em Torre de Moncorvo. Formado em medicina pela universidade de Coimbra, foi o maior político de Moncorvo nos anos de 1890 – 1910.
27.02.1862 – Nascimento de Antero Adelino Guerra e Sá, filho do dr. Francisco Diogo de Sá e D. Maria de São Joaquim Araújo Guerra. Formado em Medicina na Escola Médico – Cirúrgica do Porto, foi médico do partido em Vila Flor durante muitos anos, terra originária de sua mulher, D. Ludovina Pereira Forjaz de Sampaio. Era um dos maiores proprietários agrícolas do concelho de Vila Flor, nomeadamente da Quinta do Barracão, no Vale da Vilariça.
27.02.1871 – Nomeação do dr. Augusto Duarte Areosa para o cargo de delegado do procurador régio da comarca de Moncorvo.
27.02.1893 – O administrador Marcolino Márcio Ferreira Margarido dava a seguinte informação sobre a raiva e o remédio da Cardanha: - Há muito tempo que ninguém foi mordido neste concelho por animais hidrófobos, a não ser ultimamente um indivíduo da freguesia de Castedo, haverá um mês, pouco mais ou menos. O tratamento empregado tem sido uns bolos feitos por duas mulheres, irmãs, da Cardanha, remédio antiquíssimo que tem passado de geração em geração e que de longe tem sido procurado. O resultado obtido tem sido sempre o mais satisfatório, não tendo ainda morrido ninguém de raiva, pois tem-se o cuidado de tomar o remédio ao tempo competente. O remédio consta de 9 bolos, tomando-se um por dia, em jejum, desfeito num copo de quartilho de vinho branco sem composição, passeando-se o remédio em seguida e em sítio onde se não veja água. Acho da máxima conveniência que este remédio seja analisado competentemente.
27.02.1918 – Grassando então no concelho uma grande epidemia de tifo o administrador escreve aos regedores e aos párocos para que recomendem muita atenção e cuidado com os piolhos.
António Júlio Andrade



ROGÉRIO RODRIGUES - VISITA AO HORÁCIO ESPALHA

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In LIVRO DE VISITAS, de Rogério Rodrigues.
Edição de autor,1972
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Comenius Multilateral School Partnerships

O Agrupamento de Escolas de Moncorvo recebeu esta semana docentes da Escola de Karaman da Turquia e da Escola de Koszecin da Polónia, no âmbito do Programa “Comenius Multilateral School Partnerships”.
A escola turca fez-se representar pelo director e por três docentes. A delegação polaca era constituída pelo director e por duas docentes.
No primeiro período lectivo o encontro dos docentes foi realizado na Turquia.
Brevemente será a Escola Polaca a receber os intervenientes no projecto.

O programa pode ser consultado na página do Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo.





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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

MEMÓRIAS ORAIS//TEXTO ARTUR FILIPE



“Os garotos, ali ao cimo, chamavam-lhe o Rossio, aquilo éramos como os estorninhos, quando se veem essas debandadas no ar, espessos! Agora vai a gente daqui ao cimo do povo, à Associação a tomar café à noite, vou ao baixo e vou ao cimo e não se vê uma alma.”
Meio inquieto, vai deixando escapar a cada frase pequenos sons que as castanholas que tem na mão vão reproduzindo. Aprendeu a arte do instrumento há pouco tempo, diz, mas já vai “tocando um bocadito”. “Só comecei aqui há tempos. Veio um do Porto, trabalhou muitos anos na Carris, passei à porta dele e emprestou-me umas castanholas e eu estive a vê-las, “amanhã já vou fazer umas” e tenho lá três ou quatro já na chaminé”. As mãos, apoiadas no cajado, refletem a dureza do trabalho dos tempos antigos e ainda assim o engenho, para as pequenas “aranguiçes” que vai fazendo na distração dos dias, como os peões ou as castanholas. 
Fez a tropa na Índia e em verso conta, do início ao fim, o seu serviço militar. E também os tormentos que por lá passou. 
Artur Filipe sempre viveu em Mazouco e onde agora se vê o “monte” e o “silveirão” eram terras de centeio e trigo, muitas delas, ajudou-as a lavrar. A gente pela aldeia, já não lhe lembra os “estorninhos em debandada”, “já não se vê uma alma”, diz. 
“Antigamente à noite aqui toda a gente dançava, eram muitas raparigas na altura, já há tantos anos, já vou fazer os 80, juntavam-se aqui as raparigas, era às horas aqui a dançar, e ele a tocar, tocava muito bem realejo, chamavam-lhe Fernando (...)”. Augusto aprendeu com ele o realejo. Já o tirou do bolso e dá pequenos sopros a ver se afina. Entre músicas que vai acompanhando com o som das castanholas, toca o hino nacional, este, sem nenhum esquecimento, como que tocado por quem segue uma partitura. 
A música é como que a sua companheira. A mulher já não está vai pra 11 anos. Conheceu-a e namorou-a à janela, “foi assim que começaram”, diz. Rapidamente desvia o olhar. As palavras ainda lhe faltam quando fala da mulher e não se quer alongar muito. Antes teima em lembrar-se de uma música do Paulo de Carvalho, e agora, de si, fica apenas o som do realejo. 
(Abril de 2015)
Joana Vargas

Memórias Orais - Artur Filipe



Carviçais - 145 Participantes na “Rota da Capela dos Anjos”



No passado dia 21 de Fevereiro, domingo, realizou-se em Carviçais a primeira edição da Rota da Capela dos Anjos.
Participaram neste percurso mais de 145 participantes que percorreram os 17 km de extensão de dificuldade elevada.
A Rota da Capela dos Anjos percorreu calçadas antigas e medievais, caminhos usados em tempos passados pela população que tinha na zona mais fértil, Ribeira do Mondego, os seus terrenos agrícolas.
Durante o percurso existem vários pontos de interesse, alguns deles bastante peculiares, destacando-se a Ribeira do Mondego e a Capela dos Anjos, esta última que se encontra em ruínas mas que é de grande importância devido ao seu enquadramento na história recente da freguesia.
A beleza paisagística desta rota é marcada pela conjugação do granito com a beleza criada pela formação quartzítica, pela variedade de flora e fauna existentes e pela beleza dos recantos inóspitos que parecem quase intocados pelo homem.
A iniciativa foi da Junta de Freguesia de Carviçais e teve o apoio do Município de Torre de Moncorvo.

Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 22 de Fevereiro de 2016
Luciana Raimundo

Torre de Moncorvo - Minas de Moncorvo nas mãos do Governo

Minas de Moncorvo nas mãos do Governo











As Minas de Moncorvo deveriam ser reativadas no início deste ano, mas a concessionária MTI adiantou ao SOL que o projeto está atrasado. E pode mesmo não avançar caso as negociações com o Governo quanto à concessão definitiva não cheguem a bom porto.
O prazo para o arranque da exploração tinha sido fixado no final do ano passado, depois de uma declaração de impacte ambiental favorável em outubro de 2015.
A declaração era o primeiro passo para o início dos trabalhos, que envolviam a criação de 110 postos de trabalho no primeiro ano de exploração e poderiam chegar aos 540 passados cinco anos.
Em causa está uma exploração a céu aberto de quatro depósitos minerais de ferro para produção de concentrados de ferro e inertes densos.
A perspetiva era que a preparação do terreno e o início da exploração nos depósitos da Carvalhosa, de Pedrada, do Eluvial da Mua, e de Reboredo-Apriscos arrancasse ainda no primeiro trimestre deste ano.
Mas isso implicaria assinar um contrato de concessão com o Estado, com uma duração entre 50 a 60 anos. O investimento previsto era de 600 milhões de euros, sobretudo para o equipamento necessário para a extração.

Vila Real - Primeiros confrades entronizados

Cerca de 30 entidades e individualidades envergaram pela primeira vez o traje e as insígnias da Confraria do Covilhete de Vila Real (CCVR), numa cerimónia nos Paços do Concelho de Vila Real. Entre os entronizados estavam a Junta de Freguesia de Mondrões, a Direção Regional de Cultura do Norte, a Turismo do Porto e Norte e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Depois de constituída em julho do ano passado, a CC Real realizou no sábado passado a primeira cerimónia de entronização de 22 confrades fundadores e 12 confrades de honra. A Câmara de Vila Real, a Junta de Freguesia de Mondrões a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte, a Direção Regional de Cultura do Norte, a Adega Cooperativa de Vila Real e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, foram entronizados na qualidade de confrades de honra.
Hilário Oliveira Juiz do Conselho de Ilustres da CC e um dos impulsionadores da confraria frisou que este era o passo que faltava para alavancar a confraria para “o desenvolvimento de Vila Real, da Serra do Marão e dos produtos da terra como a vitela e os vinhos”.


Fonte: http://www.noticiasdevilareal.com/noticias/index.php?action=getDetalhe&id=18180

TORRE DE MONCORVO - URROS (1958)

 














Ano 1958 - Família Teixeira



Foto da esquerda: CarlosTeixeira.Na da direita:Carlos Teixeira ,Maria Joaquina Fernandes Teixeira, José Teixeira, ManuelTeixeira, António Joaquim Teixeira (tenente)

Este tão grande senhor, António Joaquim Teixeira (meu pai) ,Tenente de Urros - tenente, como por toda a gente era conhecido ,tanto na aldeia (Urros) como em todo concelho,  particularmente em Moncorvo, onde ele passava uma grande parte dos dias devido à profissão que desempenhava (taxista) .Também era transportador de materiais de construção e em simultâneo também foi quem durante muitos anos operou o telefone publico, assim como um estabelecimento comercial.

Fotografias e texto cedidos por Carlos Teixeira

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SINDICATO NACIONAL DOS PROFISSIONAIS DE ALFAIATE

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Enviado por Odete Coelho

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Feira Transfronteiriça em Freixo este sábado



Portugal e Espanha unidos pelo rio Douro em mais uma edição da Feira Transfronteiriça que conta este ano com 80 expositores e o maior atrativo de todos, as amendoeiras em flor.

Este fim-de-semana todos os caminhos vão a dar a Freixo de Espada à Cinta. Isto porque é já no dia 27 que irá decorrer a inauguração da XVIª edição da Feira Transfronteiriça das Arribas do Douro e Águeda.
Um certame que contará com a presença de 80 expositores, dos quais 24 dedicados exclusivamente à gastronomia ibérica, onde predominam os enchidos, vinhos, queijos e doçaria.
Na cerimónia de abertura, que terá lugar pelas 11 horas no Pavilhão Gimnodesportivo Municipal de Freixo, estará lado a lado com a presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta (CMFEC), Maria do Céu Quintas, a Vice-Presidente da Diputación de Salamanca, Chabella de La Torre.
De salientar que, na presente edição, houve um acréscimo bastante significativo de expositores comerciais e institucionais da Província de Salamanca e do sector gastronómico.
Vincando a componente transfronteiriça, matriz do certame, a CMFEC, em colaboração com os Ayuntamientos de Hinojosa del Duero e Saucelle, organizará, ainda, pelas 17 horas, no espaço do sector gastronómico, uma degustação de produtos regionais ibéricos.
Todos os anos, milhares de visitantes invadem a vila freixenista com o intuito de poderem contemplar o espetáculo inigualável das amendoeiras em flor. Uma “beleza natural sem comparação”, a que se juntam “paisagens de cortar a respiração” com o rio Douro ao fundo e as suas imponentes arribas que talham a geografia daquele “concelho maravilha”.
 

Fonte: http://www.diariodetrasosmontes.com/noticia/feira-transfronteirica-em-freixo-este-sabado

DOURO - A Fúria do rio

A Furia do Rio - Sonoplastia from Um Segundo Filmes on Vimeo.

TORRE DE MONCORVO - A CASA DA PARREIRA I (URROS)

DR. ANTÓNIO MARCELINO DURÃO, JUÍZ DE 1ª VARA
O GRANDE PEDADOGO!
…….e quando um dia, lhe entra pela cozinha, de porta sempre aberta, ou semicerrada, de chave no buraquinho, franqueada a entrada ,ao ouvir-se , entre quem é, segundo as regras da boa vizinhança na aldeia, a pequena Isabel, desbocada de fome e de amor, correndo atrás do cheiro a protecção e amparo, bem apaladado na carne enxuta e saborosa de uma perdiz a ferver na panela do fogão, que por direito e devoção se destinava à boca apaziguadora das causas justas mas de gosto apurado do juiz, e se deleita no instinto de satisfazer um prazer raro, ainda que imediato, o de matar a fome, que no seu desespero não atende a regras nem a etiquetas e no gesto mais espontâneo, que não aceita códigos ou atitudes, ergue a ave já sem vida, para, sem qualquer indício de contenção, a despeito de desenvoltura exagerada, ouvindo, ameaçadoramente, ó laroteira, ladrona! fugiu o mais rápido que as pernas lho permitiam para se deliciar com tão apetecido manjar; e perante a crítica acusatória da criada, o juíz apazigua a sua ira do seguinte modo:” deixa lá a pequena! são crianças! Amanhã manda-a chamar, quero falar com ela. Olha! e dá-lhe de comer, a pobrezinha! Não, não lhe vais dizer nada. Primeiro, dá-lhe amor e carinho, enche-lhe a barriga, conforta-a! Berrar?! Então dás com uma e tiras com a outra? Dai amor às crianças e haverá amor e paz no mundo! lançai boas sementes, e teres boas sementeiras; ela nem sabe que é uma criança .. mas já sabe o que é a fome, a coitadinha!
Grande lição nos deixou o Dr. António Marcelino Durão!
e ainda hoje, em jeito de brincadeira saudável, se diz em situações semelhantes,
isto soube-me à perdiz da panela do juiz!
Tininha, de Urros.

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TORRE DE MONCORVO - nascida em 13-12-1912

Trata-se da minha Avó MARIA JOSÉ COELHO, nascida em 12-12-1912 .Vai fazer 99 anos este ano. É, provavelmente ,das pessoas mais idosas de Moncorvo e goza de boa saúde.
Ainda vai ás compras, cozinha, lava a sua roupa. Todos os domingos ouve rádio para saber o resultado do GDM.
Tem 11 netos (incluindo eu, com 56 anos), 9 bisnetos , 1 trineto com 5 meses.
Texto e foto(de Paulo Patoleia) enviados por Antero Lapa.

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Vitor Fernando Barros - Autor de vários livros sobre a fonética de algumas regiões de Portugal publica "Gramática da Língua Portuguesa"


Autor de "Uma Aldeia Transmontana: Morfologia Social de Fornos", do estudo ainda não publicado "Estudo Fonético do Concelho de Freixo de Espada à Cinta", e de outras obras, publica "Gramática da Língua Portuguesa". 

Vitor Fernando Barros - Transmontano por filiação e cultura, nasceu no Porto, em 1958.
Professor de Língua Portuguesa na Escola D. João I - Baixa da Banheira (Moita), com estudos em Direito, leccionou nas escolas secundárias de Alcácer do Sal, Mértola, Ourique e Castro Verde. Publicou trabalhos de investigação científica nas áreas de Lexicologia, Literatura, Filosofia e Etnografia.
Fez parte do conselho editorial do quinzenário do distrito de Setúbal "O Rio". Actualmente desenvolve um trabalho de campo, intitulado "Subsídios para o estudo fonético-fonológico do concelho de Freixo de Espada à Cinta. (Fonte: wook.pt)

Amendoeiras em flor são motivo de atracção do nordeste transmontano



fotoVários municípios do nordeste transmontano preparam-se para festejar as amendoeiras em flor com diversos programas. Os Municípios do Douro Superior: Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Torre de Moncorvo, e Vila Nova de Foz Côa e dois municípios da Terra Quente transmontana: Vila Flor e Alfândega da Fé, não querem perder a oportunidade de aproveitar ao máximo o potencial paisagístico das amendoeiras floridas para atrair visitantes ao seu território e promover os produtos regionais.
Os vários municípios vão aproveitar já o próximo fim-de-semana para apresentarem as suas propostas que servem de convite aos turistas. Freixo de Espada à Cinta promove a XVI edição da Feira Transfronteiriça das Arribas do Douro e a Feira do Lavrador e dos produtos da Terra , com várias actividades dedicadas aos produtos regionais e animação musical. A festa continua no fim-de-semana seguinte, nos dias 5 e 6 de Março. Já no dia 20, o desporto é a forma escolhida para divulgar as amendoeiras, através do Campeonato Nacional de Motocross.
Em Mogadouro, realiza-se a XXVII Feira Franca dos Produtos da Terra, nos fins-de-semana entre 27 de Fevereiro e 20 de Março. O programa é recheado de actividades desportivas, animação musical e promoção dos produtos da terra , destacando-se ainda a peça “Não há Pai!”, de Tozé Martinho, agendada para o dia 18 de Março, às 21h30m, na Casa da Cultura de Mogadouro.

Fonte: http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=729&id=21911&idSeccao=6808&Action=noticia#.Vs3JfNDzflc

Torre de Moncorvo - Apresentação do livro “ O Principio da Noite” de Tiago Patrício



A Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo recebe no próximo dia 27 de Fevereiro, pelas 15h00, a apresentação do livro “O Princípio da Noite” de Tiago Patrício.
A obra será apresentada por Álvaro Teixeira Leonardo.
“Trata-se de uma narrativa que não hesita em ligar-se ao mundo actual, abordando temas de grande actualidade, como o da imigração, sobretudo dos mais desfavorecidos. O autor segue o registo a que já nos habituou, apresentando um olhar ao mesmo tempo atento e intenso sobre a natureza humana.”
Tiago Patrício, nasceu no Funchal e foi viver para Carviçais, em Torre de Moncorvo, com 9 meses. Estudou Farmácia e em 2007 venceu o prémio Jovens Escritores e foi selecionado pelo Clube Português de Artes e Ideias para uma residência em Praga. Venceu ainda os prémios Daniel Faria e Natércia Freire em poesia e o Prémio Agustina Bessa Luís, em 2011, com o romance “Trás-os-Montes”.
O autor publicou também os livros “Mil Novecentos e Setenta e Cinco”, “A Memória das Aves”, “Caderno de Nova Iorque”, “Turismo de Guerra”, entre outros.


Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 23 de Fevereiro de 2016
Luciana Raimundo