sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

SENDIM - CONVITE


AZIBO - PASSEIO MICOLÓGICO



Entrudo Chocalheiro, uma atividade em contato com a Natureza, Passeio Micológico. O percurso vai decorrer no território da Paisagem Protegida do Azibo, dia 2 de Março, concentração pelas 9h30m na Casa do Careto.
Inscrições através do email - careto.podence@gmail.com.

saber mais em www.caretosdepodence.no.podence.pt

TORRE DE MONCORVO - VILA SENHORIAL

Passemos à vila. Foi num domingo que o repórter da «Republica» parou o automóvel na «praça» e, puxado pelo companheiro de viagem, começou a dar voltas em circulo, ao acaso dos encontros. A «praça» – praça Francisco Meireles – é realmente para dar voltas: juntam-se as pessoas (os homens, raras mulheres) em pequenos grupos, conversam, andam por ali, como num picadeiro. Na «praça» há o Café Moreira e entra-se, está-se um bocado, sai-se (para a «praça»). As ruas principais vão dar à «praça»: foram talhadas em raios por gente que sabia dar valor a um «coração» duma vila. Na «praça» vêem-se carros de aluguer, camionetas de carreira ao pé da paragem, «são estudantes da Escola Secundária» - explicaram-me.
A Escola não é secundária, mas industrial, com uma secção do Liceu de Mirandela incorporada. Frequentam-na cerca de 400 alunos, – e gente, essa gente de Moncorvo que, não fazendo ideia aonde ir, cai na «praça» sem remédio.
Viam-se dezenas de jovens. Somados aos 300 e tal do anexo Ciclo Preparatório, dão a bela conta de mais de 700. Compara-se este número com a última estimativa da população da vila: é gritante.
Os jovens com quem me cruzei nesse domingo inaugural limitavam-se a dar voltas, fumando cigarros e conversando em voz baixa. Não têm diversões – apurei logo a seguir. Eram rapazes – escusava de acrescentar; as raparigas estavam em casa.
Vários senhores de traje impecável entremetiam-se nos grupos e recebiam cumprimentos. Mito da terra: tratava-se dos «doutores», designação pejorativa para os bem instalados. «Só doutores somos quinze» – teria dito um deles há dezenas de anos, dando peso ao mito.
Opiniões recolhidas forneceram-me a ideia de que Moncorvo foi sendo, ao correr dos séculos, uma vila senhorial, ciosa (na superstrutura) dos seus direitos e prerrogativas. Agora mesmo, filas compactas de mansões estão desertas, sem vivalma, às vezes só com uma janela aberta (é a mulher da limpeza no trabalho). Os proprietários não vivem em Moncorvo, estão noutras terras. Aparecem em Setembro.
«Vivem muitos deles no Porto. São antigos senhores da vila e já reduziram isto a um sítio para passar férias» – eis um comentário que registei.
Estando noutras terras, nunca lhes passou pela cabeça (passou raramente) alienar as suas mansões. Moncorvo, que tem tantas casas «boas» entregues às moscas e às mulheres da limpeza, não tem casas para recém-vindos assentarem arraiais. Ouvi oferecer 1050$00 por uma cave pequeniníssima na Rua dos Sapateiros: o proprietário ficou surpreso, pois recebia de renda quatro ou cinco vezes menos.

In TORRE DE MONCORVO

Março de 1974 a 2009
De Fernando Assis Pacheco ,Leonel Brito, Rogério Rodrigues
Edição da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo

Torre de Moncorvo // Feira da Amendoeira em Flor anima Carviçais

A freguesia de Carviçais vai festejar a época da amendoeira em flor com várias actividades. No fim-de-semana de 8 e 9 de Março a junta de freguesia, em parceria com o município de Torre de Moncorvo, promove a Feira da Amendoeira em Flor.
O evento realiza-se na zona junto ao antigo colégio, na Estrada Nacional 220 e tem como objectivo a promoção e venda de produtos regionais.
No Sábado, às 10h30, é inaugurada a exposição fotográfica “Carviçais e a Linha do Sabor”, no edifício do antigo colégio
Por: Glória Lopes em: Sex, 28/02/2014 - 10:58
Fonte:http://www.mdb.pt/noticia/feira-da-amendoeira-em-flor-anima-carvicais-2346

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Restaurante português em Madrid recebe prémio de cozinha internacional

Por Luís J. Santos
26.02.2014
O Infante foi distinguido nos Prémios Gastronómicos Metrópoli do jornal "El Mundo"
Inaugurada em Março de 2013, a Pulperia O Infante, que tem por mote "especialistas em polvo à portuguesa", é "filha" de uma linhagem de restauração lusa aberta em Madrid por José Luís Alves e Maria da Graça Eira, portugueses de origens transmontanas, com mais de três décadas de Espanha.
"Obrigado, é uma honra servi-los!", agradeciam os proprietários no Facebookoficial do restaurante após saberem que tinham vencido na categoria de “restaurante de cozinha estrangeira” dos XI Prémios Gastronómicos do Metrópoli, suplemento cultural do jornal espanhol "El Mundo" que tem na gastronomia uma das suas especialidades. O Infante venceu o prémio ex-aequo com o StreetXO (uma versão "caseira" de luxo da "comida de rua" por David Muñoz, chef três estrelas Michelin do DiverXO), localizado no El Corte Inglès da praça Callao.
"Não satisfeitos em serem os reis do bacalhau", “os portugueses”, escrevem no suplemento, "também estão decididos a serem os reis do polvo". Uma coroa que, refira-se, por Espanha é detida tradicionalmente pela Galiza.N' O Infante (que em 2010 abriu como casa de fados, a primeira de Madrid), destaca o Metrópoli, há umas duas dezenas de boas formas de saborear o polvo - de assado a na cataplana, à transmontana ou mesmo à Brás, onde substitui o bacalhau.
Localizada no bairro de Mirasierra, a casa do polvo fica paredes-meias com um muito mais célebre restaurante do casal José Luís e Maria da Graça, o Trás-os-Montes, aberto desde 2002 e que, além de várias distinções (incluindo do Turismo de Portugal ou noutras edições destes prémios do El Mundo), orgulha-se de ter como “cliente assíduo” o rei Juan Carlos. Noutro bairro vizinho, Montecarmelo, o casal abriu outra casa sob mote de Trás-os-Montes, desta feita baptizada de O Transmontano. Em ambas, a grande “estrela” é o bacalhau (e não só: começaram agora a servir o Cozido à Portuguesa).

Amendoeiras em Flor - Moncorvo

As amendoeiras em flor proporcionam um espetáculo maravilhoso a quem visita o concelho nesta época. Este ano as festividades desenrolam-se de 20 de Fevereiro a 19 de Março e contam com um programa bastante variado. As atividades tiveram início com a inauguração da exposição “A Cultura da Amendoeira”, patente no Museu do Ferro até 30 de Abril, e com o espetáculo do Orfeão Universitário do Porto, que decorreu dia 22 Fevereiro, no Cine-Teatro.
De 14 a 16 de Março tem lugar a Feira Medieval, a Feira de Artesanato, a Feira de Produtos da Terra e Tasquinhas, no Centro Histórico da vila.
No dia 17 de Março decorre no centro histórico da vila a serpente de luz, um passeio noturno de cicloturismo cultural.
Inserido no programa das amendoeiras em flor está ainda a comemoração do Feriado Municipal, nos dias 18 e 19 de Março, que além das festividades religiosas engloba ainda uma homenagem aos funcionários aposentados do Município entre outras atividades.
Durante as festividades a animação será realizada com espetáculos musicais, animação de rua e animação noturna.
As festividades das amendoeiras em flor são organizadas pelo Município de Torre de Moncorvo e têm o apoio da Associação de Comerciantes e Industriais de Moncorvo.
A Junta de Freguesia de Carviçais promove ainda a Feira da Amendoeira em Flor, nos dias 8 e 9 de Março, em Carviçais.
 FONTE:http://www.torredemoncorvo.pt/festividades-da-amendoeira-em-flor-com-programa-diversificado

TORRE DE MONCORVO - EXCURSÃO

Click na imagem para aumentar.
Fotografia cedida por um anónimo.

Era costume ,nos anos  50/60, grupos de amigos organizarem excursões  pelo país. O passeio clássico tinha como destino Fátima, visitando-se de passagem ,Coimbra (Portugal dos Pequeninos), Nazaré (O Sítio),Lisboa (Cristo-Rei),Évora (Templo de Diana)e Serra da Estrela. Levava-se farnel e dormia-se na "carreira".
Publicada a 27/11/10

TERRAS DE MIRANDA - Bailes Tradicionais


XLI CAPÍTULO GERAL – Capítulo Geral de Primavera Carrazeda de Ansiães, 29 de Março de 2014

Tema: "Flores da amendoeira-macieira e Borrego Terrincho"

Visitas ao "Museu Internacional de Escultura Contemporânea ao Ar Livre", "Centro Interpretativo e Castelo de Ansiães""Centro de Inovação Tecnológico Inovarural" (decorrerão aqui as cerimónias de entronização e confirmação), provas/venda de vinhos do Douro … Almoço: Quintinha do Manel (saladas de erveiras e maçã, caldo e caldeirada de borrego terrincho, doçaria de amêndoas e maçãs…)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

ATENOR -V Workshop de Técnicas de Construção em Pedra

Ainda que os muros de pedra sejam um elemento central da paisagem transmontana, são cada vez menos as pessoas que sabem como construí-los ou como repará-los. É precisamente no sentido de inverter essa tendência para o esquecimento que a Palombar propõe o V Workshop de Técnicas de Construção em Pedra, a ter lugar na aldeia de Atenor, no fim-de-semana de 8 e 9 de Março.Os participantes terão a oportunidade de aprender a trabalhar o xisto de acordo com as técnicas de construção em pedra seca, construindo muros de divisão de terrenos agrícolas e também de sustentação de terra, ao mesmo tempo que contribuem para a melhoria do Centro de Valorização do Burro de Miranda, pertencente à Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, entidade parceira da Palombar.

Inscreva-se já! 

Cultura quer criar base de dados do património imaterial do Norte

António Ponte alertou para as muitas tradições e saberes artesanais que se espalham por toda a região e correm o risco de desaparecer pela idade avançada de muitos dos artesãos que ainda lhe dão vida
A Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) vai impulsionar o levantamento do património imaterial da região, das tradições como os caretos ao artesanato da olaria ou tanoaria, para criar uma base de dados comum neste território.
“Está cada vez mais na ordem do dia a necessidade de preservar as tradições e os modos de saber fazer que vão desaparecendo. A falta de quem faça pode colocar em perigo um conjunto de tradições e de saberes”, afirmou hoje à agência Lusa o diretor regional, António Ponte.
Por causa disso, a DRCN quer criar uma base de dados comum do património imaterial regional.
Esta base será feita através do trabalho dos técnicos da direção regional, mas também dos vários agentes espalhados pelo território, desde autarquias a associações.
António Ponte salientou a necessidade de uniformizar procedimentos e critérios e, por isso mesmo, a DRCN organiza em março, no Porto, uma ação de informação com vista “à troca de experiências”.
O responsável alertou para as muitas tradições e saberes artesanais que se espalham por toda a região e correm o risco de desaparecer pela idade avançada de muitos dos artesãos que ainda lhe dão vida.
“Há os levantamentos linguísticos, como o mirandês, as tradições, como os caretos, ou o artesanato, como as cestarias, a olaria ou a tanoaria ou os antigos processos de produção de sabão de seda. Há todo um conjunto de processos de fabrico e de conhecimentos tradicionais que importa registar”, salientou.
Este é, segundo António Ponte, um trabalho que se irá desenvolvendo nos próximos tempos.
Este ano, a DRCN quer também avançar com a Rota das Catedrais neste território.O contrato de financiamento, no valor de 4,5 milhões de euros, foi assinado no final de 2013 e, segundo o responsável, as intervenções têm que ficar concluídas até junho de 2015.
António Ponte referiu que, neste momento se está a abrir o procedimento concursal para a Sé Catedral de Miranda do Douro, onde será feita uma intervenção na cobertura e transformada a casa do cabido num centro interpretativo.
Na Sé de Vila Real será instalado um órgão de tubos e, em Bragança, será colocado um módulo informativo.

Picä Tumilho - Banda de hard rock agricola que canta em Mirandês

FELGAR,CARVALHAL e SOUTO DA VELHA - CARNAVAL


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A FRANCESINHA DO PAULO













Queijo,fiambre,linguiça,salsicha,chourição,bife de porco,pão caseiro da Horta da Vilariça,molho de tomate pelado,cebola,um dente de alho,whisky,brandy,vinho branco....são os ingredientes utilizados pelo senhor Paulo para a confecção da sua francesinha.Quanto ao molho especial...é a alma do negócio.
Publicado a 04/05/11

MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA, por Abade de Baçal


FONTE:  http://altm-academiadeletrasdetrasosmontes.blogspot.pt/2014/02/memorias-arqueologico-historicas-do.html

As Assembleias Municipais da autarquia de Trancoso em directo para todo o mundo via internet


As Assembleias Municipais da autarquia de Trancoso não podiam ser mais transparentes. O actual executivo, por iniciativa do presidente da Assembleia Municipal, José Amaral Veiga, implementou um sistema que permite a transmissão em directo para todo o mundo via internet das assembleias municipais. “É uma acta ao vivo e a cores”, refere o mentor da iniciativa que já a tinha proposto a ideia quando se encontrava na oposição, mas apenas a conseguiu concretizar quando o PS conquistou o poder. Sem custos, esta iniciativa de vanguarda tecnológica, quase pioneira, permite aos munícipes do concelho, em qualquer parte do mundo seguirem os debates e as ideias de cada um. De tomarem conhecimento sobre o que está em discussão no seu concelho e o comportamento daqueles que elegeram.

Trancoso - Carnaval,Memórias e Folias


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Bragança-Miranda: Cáritas apoiou 11 mil pessoas

D. José Cordeiro publica mensagem para a Quaresma e destina donativos ao apoio social da população

Bragança, 24 fev 2014 (Ecclesia) – A Cáritas Diocesana de Bragança-Miranda apoiou 11 152 pessoas em 2013, num total de 3404 famílias, e vai destinar a sua renúncia quaresmal deste ano para o apoio social da população.
“Porque a penitência quaresmal deve ser também externa e social, que não só interna e individual, proponho que a renúncia quaresmal seja a favor do atendimento social e caritativo da Cáritas Diocesana”, escreve D. José Cordeiro, bispo diocesano, na sua mensagem para a Quaresma de 2014, enviada à Agência ECCLESIA.
Segundo o responsável, o número de pessoas ajudadas “aumenta significativamente” se for somada à atividade da Cáritas “a ação de tantas pessoas generosas e das Santas Casas da Misericórdia, das Fundações e Centros Sociais e Paroquias”.
A renúncia quaresmal é uma prática proposta pela Igreja Católica em que os fiéis abdicam da compra de bens adquiridos habitualmente noutras épocas do ano, reservando o dinheiro para finalidades especificadas pelo bispo diocesano.
D. José Cordeiro recorda, na sua mensagem, que a Quaresma é marcada na Igreja Católica pela “oração, o jejum e a esmola”.
“A Quaresma, na liturgia da Igreja, é um tempo de graça que convida insistentemente à conversão do coração a Deus que nos chama à santidade”, sublinha.
 O bispo de Bragança-Miranda recorda que esta atitude representou, no início do Cristianismo, uma “resistência profética como alternativa cultural face ao individualismo hedonista pagão”.
 “A sobriedade dos sinais exteriores é a nossa riqueza espiritual. A pedagogia da Quaresma, escolhida pela liturgia própria deste tempo, serve para educar na fé e na resposta à Vocação de Deus que nos chama”, acrescenta.
Neste contexto, a mensagem recorda o ‘Ano da Vocação’, que se assinala na diocese transmontana, propondo a oração pelas vocações.
O prelado anuncia que a Unidade Pastoral da Senhora das Graças, em Bragança, vai promover semanalmente um momento de encontro para “rezar a Palavra na leitura, meditação e contemplação”, nas cinco segundas-feiras da Quaresma.
A mensagem tem data de 23 de fevereiro, evocando os 450 anos da chegada do Beato D. Bartolomeu dos Mártires a Freixo de Espada à Cinta, regressado do Concílio de Trento.
A Quaresma, que este ano se inicia a 5 de março, com a celebração de Quarta-feira de Cinzas, é um período de 40 dias, excetuando os domingos, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.
“Este tempo favorável de memória do Batismo e de penitência alegre no caminho para a Páscoa, pode designar-se: O sacramento da Quaresma”, sublinha D. José Cordeiro.


OC
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=99205

MONTALEGRE - VISTA DO CÉU

Foto da Terceira Dimensão

Municípios do Douro Superior lançam em março festa das amendoeiras


Quatro concelhos do Douro vão lançar a festa “Amendoeiras em Flor” no mês de março em Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa, que inclui espetáculos e uma feira medieval.
A organização é da Associação de Municípios do Douro Superior (AMDS), que está a preparar um cartaz festivo para as "Amendoeiras em Flor" e em que cada uma das autarquias ajuda a promover as atividades das restantes.
"Esta programação passa pelo que em nosso entender é o intermunicipalismo. Numa altura em que as autarquias vivem com dificuldades financeiras e com fortes condicionalismos, não tem lógica, que municípios que integram a mesma associação façam concorrência entre eles", explicou o presidente da AMDS e da autarquia de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves.
http://www.mdb.pt/noticia/municipios-do-douro-superior-lancam-em-marco-festa-das-amendoeiras-2320

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Moncorvo: o Presente, ao menos

E os velhos, esses reservatórios…

 A esperança de vida aumentou, a natalidade decresceu, os velhos começam a ser predominantes nas inquietações demográficas. Transportam sabedoria e memórias. E muitas mazelas e doenças. Mas os tempos são outros e os filhos e as filhas têm emprego, o que os remete, aos velhos, para a solidão da casa.
E então floresceram (não para a flor da idade, mas para as folhas cadentes) os lares ou centros de dia, numa leitura de eufemismo recolhido. Propagaram-se pelas aldeias e pela Vila, como espaços de solidariedade mas também de lucro, com cuidados médicos, mesmo cabeleireira, e contos e leituras de lazer para recuperar a memória, tentar serenar o espírito e mitigar a solidão.
Há 25 anos estes espaços de recolha e recolhimento eram inimagináveis, na sua vulgarização e na sua presença em espaços tão desabitados como algumas aldeias onde se instalaram.
Moncorvo terá tido mudanças radicais, na sua paisagem e no seu ordenamento. Porventura, excepto nas pessoas.
O repórter regressa de uma aldeia, de visita a um lar.
Padecentes da senitude, encostados à bengala, olham o horizonte, de vista baça e esquiva à claridade. Já não pedem o futuro nem a morte.
Conformam-se: o presente, ao menos.
RR

In TORRE DE MONCORVO , Março de 1974 a 2009. De Fernando Assis Pacheco ,Leonel Brito, Rogério Rodrigues. Edição da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Alípio Vicente - Tocador de acordeão


Alipio Vicente from Leonel Brito on Vimeo.

Igreja: Frei Bartolomeu dos Mártires é exemplo a seguir para os bispos, diz D. José Cordeiro

Freixo de Espada à Cinta vai assinalar este domingo o regresso do beato português à Arquidiocese de Braga, após o Concílio de Trento

2014 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda recordou na mais recente edição do Semanário ECCLESIA a figura do D. Frei Bartolomeu dos Mártires (1559-82), considerando-o um exemplo a seguir por todos os bispos.
O beato português nasceu há 500 anos, foi dominicano e nomeado arcebispo de Braga, sendo por isso “também pastor das atuais Dioceses de Viana do Castelo e Vila Real e ainda do presente Arciprestado de Moncorvo da Diocese de Bragança-Miranda, que pertenceu a Braga até 1881”, explica D. José Cordeiro.
O prelado recorda as intervenções do arcebispo de Braga Concílio de Trento, onde defendeu o perfil ideal de bispo deve ter “pureza de intenção, conversão santa e irrepreensível, humildade interior e sincera”.
“É um programa que abre à coragem da esperança e sublinha no coração do bispo: a caridade, a sabedora, a retidão e a justiça”, elogia D. José Cordeiro.
Bartolomeu dos Mártires entendia que a visita pastoral “é quase a alma do governo episcopal, como uma expansão da presença espiritual do Bispo entre os seus fiéis”.
“Com efeito, para o bispo ou o pastor, como o recordam tantos santos mestres, o mais importante é conhecer o povo do Senhor que lhe está confiado”, sublinha o bispo de Bragança-Miranda.
Este domingo, a igreja matriz de Freixo de Espada à Cinta vai assinalar com uma Eucaristia os 450 anos do regresso de D. Bartolomeu dos Mártires do Concílio de Trento à Arquidiocese de Braga, dando entrada na diocese exatamente pela vila fronteiriça.
MD
Fonte:http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=99178

Academia de Letras de Trás-os-Montes - Plano de Actividades – 2014

Plano de Actividades – 2014

            Tendo presentes o objecto e as atribuições estabelecidos nos Estatutos da Academia de Letras de Trás-os-Montes, a sua Direcção propõe à Assembleia-Geral, para sua aprovação e em síntese, as seguintes actividades, a realizar no decorrer do ano de 2014.
1.      Prosseguimento do apoio/colaboração prestados à edição da obra completa do Padre António Vieira, já iniciada, em 30 volumes, sob a responsabilidade do Círculo de Leitores.

2.      Finalização da primeira série da realização de documentários em DVD sobre escritores transmontanos, pelo realizador Leonel Brito.

Apresentação dos referidos documentários, em sessões de homenagem a cada um dos escritores contemplados, nos municípios da sua residência ou naturalidade ou em ambos, para as quais contamos com colaboração das respectivas câmaras municipais.

3.      Realização, em colaboração com a Câmara Municipal de Bragança, do evento literário, encontro de escritores, feira do livro Artes e Livros, na primeira quinzena do mês de Junho ou em data a estabelecer pelas entidades organizadoras.

4.      Organização e publicação de uma antologia de mulheres escritoras transmontanas, que desempenharam um papel relevante na valorização da escrita, a nível regional ou nacional, nos diversos géneros literários.

5.      Reuniões com câmaras municipais com a finalidade de programar a publicação de obras inéditas (ou, sendo necessário e oportuno, já editadas) de escritores oriundos dos seus municípios.

6.      Visita de uma delegação da Academia a Belém do Pará (Bragança do Pará), Brasil, para a participação num ou mais eventos literários, da responsabilidade da Academia de Letras daquela cidade ou estado brasileiro.

7.       Prosseguimento da realização do programa de rádio Academia de Letras, na Rádio Brigantia, com uma periodicidade mensal. Como vem sendo habitua, cada edição versará sobre a vida e obra de um escritor, contando, para isso, com a sua presença. Após a sua emissão, o programa será inserido no blog e sítio da internet da Academia; desta forma, os programas poderão ser ouvidos por todos os interessados, em qualquer parte em que se encontrem.

8.      Estabelecimento de contactos com a Câmara Municipal de Montalegre, Museu do Barroso… para a organização do arquivo de documentos, trabalhos, registos, etc. do Padre António Lourenço Fontes.

9.      Dinamização do sítio da internet, blog e facebook da Academia, por forma a torná-la mais visível e actuante na divulgação dos autores transmontanos, suas obras, promovendo eventos literários e viabilizando participação dos associados e escritores em geral.

10.  Organização ou colaboração em eventos literários, sobre e com autores transmontanos, nos municípios que se manifestem interessados na sua realização.

11.  Realização de uma campanha de sensibilização junto dos associados, no sentido de regularizarem ou manterem em dia o pagamento das respectivas quotas.

12.  As reuniões da Direcção serão realizadas em localidades diferenciadas da região, consoante as circunstâncias ou aproveitando a presença dos seus membros em eventos que aconteçam nessas localidades.

 O presente Plano de Actividades será apresentado, para sua aprovação, à Assembleia-Geral aprazada para o dia 1 de Março de 2014.
Bragança, 31 de Janeiro de 2014
A Direcção,
Fonte:http://altm-academiadeletrasdetrasosmontes.blogspot.pt/

TORRE DE MONCORVO - AZEITE E AZEITONAS


















"Azeite abundante ,bom ano p'ra diante"

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Nordeste Transmontano // Faltam terras para tanto investimento agrícola no distrito

O diretor Regional de Agricultura do Norte, Manuel Cardoso, garante que “há falta de terra” e que os terrenos disponíveis “não chegam para implementar todos os novos projetos aprovados pelo PRODER”.
Poderão vir a faltar terras no distrito de Bragança para a quantidade de projetos agrícolas aprovados. O diretor Regional de Agricultura do Norte, Manuel Cardoso, garante que “há falta de terra” e que os terrenos disponíveis “não chegam para implementar todos os novos projetos aprovados pelo PRODER”.
O responsável adiantou que existe “uma grande necessidade” de terra no distrito. “Nos próximos dois anos vão faltar terras para implementar tanto projeto”, sustenta. Chegam muitos pedidos de terrenos à Direção Regional de Agricultura do Norte (DRAPN) por parte de pessoas que se querem instalar, mas não há terrenos disponíveis. “Não têm terrenos, nem conseguem adquiri-los”, acrescentou Manuel Cardoso.

Luís de Camões e João de Deus em mirandês






















Ls Lusíadas – Banda Zenhada
Banda Zenhada por José Ruy
Traduçon para mirandés por Fracisco Niebro

Resumo: Para comemorar os vinte e cinco anos da publicação em banda desenhada de Os Lusíadas, a Âncora Editora publicou uma nova edição e, pela primeira vez, uma versão mirandesa, Ls Lusíadas, com tradução de Fracisco Niebro, pseudónimo de Amadeu Ferreira.

Trata-se de um trabalho de rara qualidade, em que o mestre José Ruy utiliza o texto autêntico de Luís de Camões para nos brindar com a excelência dos seus desenhos.

Obra com boa apresentação gráfica, encadernada com gravação a ouro. A contracapa é enriquecida com a reprodução de uma vinheta de cada um dos dez cantos d’Os Lusíadas.
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João de Deus – La Magie de Las Letras
Banda Zenhada por José Ruy
Traduçon pa l mirandés Amadeu Ferreira (cua la colaboraçon de António Cangueiro)

Resumo: O mais recente álbum de banda desenhada de José Ruy dedica-se à vida e obra de João de Deus. Poeta, pedagogo e humanista, João de Deus deu origem a um método de aprendizagem de grande difusão com a sua Cartilha Maternal, tornando-se numa importante, senão a principal, referência pedagógica do século XIX.

Actualmente, a obra de João de Deus é detentora de 55 centros educativos, entre eles um museu, uma casa-museu e uma Escola Superior de Educação.
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Os autores (português):

EDP vai distribuir 60 cães de gado nos próximos três anos no Baixo Sabor

Torre de Moncorvo, 21 fev (Lusa) - A EDP e Grupo o Lobo vão distribuir nos próximos três anos 60 cães de gado a pastores, no âmbito do Programa de Proteção e Valorização do Lobo Ibérico, uma espécie ameaçada de extinção.
Esta medida está inserida nas compensações dos impactos ambientais resultantes da construção da barragem do Baixo Sabor, no concelho de Torre de Moncorvo, que se encontra na reta final.
A iniciativa prevê diversas ações para garantir a abundância de presas naturais, a redução da perturbação humana e ainda a redução "do potencial de conflito" entre o lobo e os pastores, devido aos ataques a que os rebanhos estão sujeitos.
"Após a entrega dos animais aos pastores, há um período em que o Grupo o Lobo dá apoio no acompanhamento dos mesmos, fazendo a vacinação, acompanhando o desenvolvimento dos animais e verificando se os cães são eficazes na proteção dos rebanhos", disse hoje à Lusa Teresa Rocha, represente da EDP.
"Equipados" com este fiel companheiro, bem tradicional, de alarme e defesa, os pastores da região terão menos necessidade de afugentar lobos do seu habitat natural, salvaguardando uma espécie que é protegida por lei.
Alípio Janeiro é um pastor de aldeia de Fornos (Freixo de Espada à Cinta) a quem foi entregue há sete meses uma cadela de gado transmontana, animal que ainda se encontra em fase de "aprendizagem" nas lides dos pastoreio e guarda do rebanho e que começa agora a desempenhar a sua missão.
No entanto, a "Diana", assim é o nome do animal, não deixa os créditos por mãos alheias e parece estar a adaptar-se à sua função de proteger um rebanho de ovelhas de possíveis investidas de lobos.
"Vamos ver o que aprende. Espero que seja boa para guardar o gado. Às coisas estranhas já dá sinal. Quanto ao resto, não têm aparecido lobos pela aldeia apesar de terem rondado as imediações", acrescentou o pastor.
Além de cães, caberá ainda à EDP e aos seus parceiros locais a criação de pastagens para presas, definição de zonas de refúgio, de exclusão de caça, pontos de água, entre outras soluções para garantir que o mítico lobo das serranias transmontanas não desaparecerá.
Por seu lado, Ana Guerra, do Grupo o Lobo, refere que a ideia da inclusão de cães pastores nas medidas de proteção ambiental do Baixo Sabor tem por objetivo reduzir "o conflito que existe entre os lobos e os pastores".
Neste projeto, foram adaptados cães de gado transmontanos, que apesar do seu feitio dócil, são "exímios" guardadores de gado.
"Estes animais selecionados pertencentes a uma raça autóctone, são dissuasores dos ataques de lobos, já que foram selecionados para esse efeito. Quando são inseridos no rebanho passam a reconhecê-lo como sua família, sendo o seu instinto proteger o rebanho", concluiu a técnica.
Já foram entregues cinco cães, o ultimo dos quais na quinta-feira, na aldeia de Souto da Velha, Torre de Moncorvo.
FYP // JAP
Lusa/fim
VER: http://560pt.blogspot.pt/2011/04/cao-de-gado-transmontano.html

Vinho ultrapassa sol e mar como maior atributo turístico de Portugal

Nem sol, nem mar. O maior potencial turístico de Portugal e o produto que deve ser divulgado a nível internacional para vender o país como destino é o vinho. Num inquérito conduzido pelo IPDT, Instituto de Turismo, divulgado nesta sexta-feira, 37% dos operadores estrangeiros questionados dizem que este é o melhor argumento de promoção do país fora de portas, e 31% dizem mesmo que associa o vinho ao turismo nacional.
Em 2012, este produto só era relacionado a Portugal por apenas 7% dos inquiridos e, um ano antes, por 10%. Destronados, o sol e o mar captam, agora, o interesse de 17% dos especialistas (37% em 2012 e 45% em 2011).
António Jorge Costa, presidente do IPDT, explica que este resultado é o fruto de uma “qualificação do destino que os empresários do sector têm vindo a desenvolver, tal como os próprios decisores políticos”. “Não podemos esquecer que o sol e o mar continuam a captar a grande fatia dos turistas que nos visitam, mas são visitantes sazonais”, disse ao PÚBLICO, acrescentando que são precisos produtos complementares.
“Temos visto o sucesso que o Porto e Lisboa têm tido no segmento das viagens city break [de curta duração]. Estas respostas também são o resultado de novas apostas e conceitos associados ao design e aos produtos gourmet”, sublinha.

AUTOCONHECIMENTO ATRAVÉS DA ARTE




"Fazer algo de criativo, para mim, é mais do que tentar fazer algo bonito. Trata-se de diversão e liberdade, mas também da experimentação da paz interior e muito mais...
Através do acto de criar, a arte pode levar-nos a (re)descobrir o que essa criação tem para nos dizer. 
O resultado pode ser surpreendente quando deixamos o nosso inconsciente manifestar-se…e que a nossa alma se exprima. É algo que pode ser muito libertador...
Esta é, eventualmente, uma forma agradável, descontraída e divertida de nos conhecermos melhor e de nos sentirmos bem com o nosso ser."

Manuela Rodrigues*

* Manuela Rodrigues é natural de Mogadouro, mas passou 25 anos da sua vida na Holanda, de onde regressou recentemente, e onde desenvolveu uma intensa actividade como pintora e escultora. Tem actualmente alguns trabalhos expostos na Poética. Os materiais que privilegia são a tela com tintas acrílicas e a óleo, na pintura, e, no âmbito da escultura, o barro e o bronze. 

Manuela Rodrigues assume-se fascinada pelas cores emergentes das fusões que vai experimentando, e postula a liberdade como força temática da sua obra. 

Para esta artista, a arte é uma manifestação do "ser interior" e um paralelismo constante com o desenvolvimento pessoal, e recentemente decidiu dar ainda mais força às imagens que lhe nascem na tela com as palavras que lhe nascem, em simultâneo, na alma. Assim nasceu a obra "Eu sou", livro de que é autora, editado em 2013.


III Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro

A Poética junta-se ao III Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro na defesa do livro e das livrarias "tradicionais", porque acreditamos que a proximidade ao leitor vale a pena. 

Desafiamos todos os nossos amigos e clientes, bem como autores e leitores empenhados na preservação de um conceito livreiro mais rico do ponto de vista cultural e social, a juntarem-se a nós nesta iniciativa, que é aberta a toda a comunidade. 

Apareçam e participem. O encontro decorre no próximo Domingo, na Livraria Rosa d'Ouro, em Bragança, a partir das 15h00. 

Saudações literárias, 

Virgínia do Carmo 

Mundo Rural -Trabalhos de campo (anos 60 do séc.passado)

Fotografia cedida pela Dona Aurélia Sendas

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

"O LOBO GUERRILHEIRO" de Bento da Cruz

O LOBO GUERRILHEIRO
Prémio Literário Diário de Notícias 1991
atribuído pelo júri constituído por
Agustina Bessa-Luís, Diogo Peres Aurélio,
Lídia Jorge, Vergílio Ferreira e Viale Moutinho
3.ª EDIÇÃO
...André Lobo nasceu no coração de Barroso, aurícula de Gostofrio,sangue de lavradores. Teve uma infância de mimos, entre o amor da mãe Isabel e a companhia da irmã Balbina, mais velha do que ele oito anos.
Não chegou a conhecer o pai, a quem a morte colheu ainda verde lá para as Américas, onde o brilho traiçoeiro do dólar o atraíra.Do tempo dele, foi o único rapaz de Gostofrio a frequentar a escola régia da Gralheira até à quarta classe. A professora, uma boneca citadina a quem o padre Elias fez um filho e a vida negra, lamentava que ele não seguisse estudos, onde prometia ir longe. O tio Lisboa, que tinha a paixão da guitarra e do fado e dirigia, na aldeia, uma pequena orquestra de cordas, quis fazer dele um fadista de fama e proveito; e o tio Carneiro que, aos domingos, ensinava os rapazes a jogar pau, um varredor de feiras e romarias. Mais terra a terra, a mãe Isabel entregou-lhe o governo da casa, que mantinha sete vacas e malhava quatrocentos alqueires de
pão.Por amor das vacas e do pão, adicionado à galharda figura do rapaz,todas as raparigas da freguesia sonhavam com ele para marido.

Obras de Bento da Cruz
Planalto em Chamas, romance – Arcádia (1963)

Torre de Moncorvo pretende fornecer material para recuperação da orla costeira

O presidente da Câmara de Torre de Moncorvo anunciou nesta quinta-feira que, futuramente, o concelho poderá fornecer ao litoral material "apropriado", resultante da exploração mineira local, para aplicar em obras de recuperação da orla costeira afectada pelas intempéries.
 "A MTI, empresa que detém os direitos de concessão da exploração das minas de ferro do concelho, já se comprometeu com a autarquia em dar início à actividade mineira no princípio de 2015, e que os [materiais] rejeitados da actividade, que têm uma grande concentração de ferro, poderão ser uma grande ajuda para a recuperação de todo o litoral", disse à Lusa, Nuno Gonçalves.
 O autarca garantiu ainda que a empresa concessionária e a autarquia estarão abertas "ao diálogo" para o fornecimento desse material, resultante da exploração do concentrado de ferro previsto para o início de 2015.
 Documentos que propõem esta solução já foram entregues ao Governo por parte da MTI- Ferro de Moncorvo, SA, a empresa concessionária da exploração mineira no concelho transmontano.
 "Este material, se não fosse produzido nas minas de Torre de Moncorvo teria de ser importado da Suécia", acrescentou o autarca.
 Segundo o documento da MTI enviado ao Governo, a que a Lusa teve acesso, os inertes densos de ferro de Torre de Moncorvo já foram utilizados "com sucesso" em obras de protecção nos molhes de Sines e da barra do Douro, resistindo a violentos temporais devido à sua elevada densidade e características.
 "Os subprodutos [rejeitados] resultantes da exploração mineira são armazenados e utilizados na posterior recuperação das áreas exploradas, constituído um passivo ambiental", alerta a empresa.
 A empresa concessionária das minas de Ferro de Torre de Moncorvo prevê concluir os compromissos contratuais, referentes à exploração experimental em curso, no início de 2015, e começar a produção nesse mesmo período de 2015.
 A MTI, que poderá explorar os depósitos de ferro em Torre de Moncorvo, já disse que irá investir cerca de 600 milhões de euros "logo que haja uma decisão favorável sobre o Estudo de Impacto Ambiental".
 A empresa mineira tem ainda um período de cerca de três anos para definir a viabilidade técnico-económica e ambiental da exploração e efectuar os estudos de pré-viabilidade e de viabilidade do projecto.
http://www.publico.pt/local/noticia/torre-de-moncorvo-pretende-fornecer-material-para-recuperacao-da-orla-costeira-1624476