terça-feira, 30 de agosto de 2011

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

TORRE DE MONCORVO - Reencontros à volta do fado

Dia 14 de Nª Sª da Assunção, aconteceu uma noite de amizade e reencontros à volta do fado, no torreão anexo à capela recém-restaurada do Arco da Sr.ª dos Remédios em Torre de Moncorvo, coincidindo com a presença de moncorvenses em férias, a convite da família Patoleia e da comitiva de ilustres amigos espanhóis, com responsabilidades autárquicas, no seguimento de anteriores intercâmbios culturais transfronteiriços, nos quais eu participei  com os retratos “Rostos Trasmontanos”no festival de arte e poesia de vanguardia de Morile, decorreu como bem descreve o Alcaide Manuel Ambrósio no jornal el Adelante de Salamanca, uma noite cultural com uma componente gastronómica, de produtos e vinhos da terra, sendo uma iniciativa de índole privada, mas aberta a todos os que quiseram participar, acentuando a ideia de continuidade nestas performances culturais, neste espaço magnifico que esta reabilitação bem conseguida torna visita obrigatória ao turismo na nossa vila. Agradeço a todos os participantes e músicos a participação desprendida e generosa, que fez desta noite uma noite que perdurará na memória dos que amam a nossa terra e pretendem que o seu nome passe o Douro raiano e seja como foi notícia na cidade de Salamanca, uma cidade prenhe de 1000 anos de cultura universitária, bem hajam todos.

Texto,fotografia e jornal enviados por Paulo Patoleia.
Ver a reportagem em:

http://issuu.com/lelodemoncorvo/docs/el_adelanto_miercoles_17-08-2011_-_pag_25

FELGAR - FOGUEIRA DO GALO

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Espólio Fotográfico do Dr. Santos Júnior

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Pequenas Memórias - “AS SIAMESAS” (IV), por Júlia Barros Ribeiro

“Grande é a poesia, a bondade e as danças ... Mas o melhor do mundo são as crianças “
Fernando Pessoa



No ano lectivo de !974/75, portanto logo após o 25 de Abril, e enquanto não saíam os novos programas, a Direcção-Geral do Ensino Básico dirigiu uma circular às Escolas do Magistério Primário e às Direcções e Delegações Escolares para que pedissem aos professores que, “antes de começarem propriamente a sua aula, dedicassem entre 3 a 5 minutos para falarem do assunto do dia anterior que tivessem achado com mais interesse para as crianças tomarem conhecimento do que se passava no país ou no mundo”.
Alguns professores recorriam ao que a televisão tinha mostrado. Outros levavam um jornal para a aula. Houve professores que consideraram a ideia muitíssimo interessante. Outros não. A liberdade de escolha e de expressão foi uma conquista do 25 de Abril.
Mas vamos à estorinha. Contou-me uma professora de uma aldeia do concelho de Leiria que achou que seria bonito falar com as crianças sobre uma operação que o Dr. Gentil tinha realizado no dia anterior: separara duas irmãs siamesas que estavam unidas pelas nádegas e costas até quase aos ombros, mas tinham duas espinhas dorsais independentes. A professora levou o jornal com as fotografias e estava a mostrá-las aos miúdos, quando entrou o João, sempre atrasado, despassarado e que ainda não falava correctamente. Viu as imagens do jornal que a professora mostrava e disse : “ Que esteis todos tão admirados? Quando dois cãos estarem agarrados, o meu pai deita-les um balde d’auga e eles separarem-se. Não é preciso nenhuma operação” .
Dum lado, às escâncaras, a vida do dia a dia; do outro, a inocência que em breve será perdida...

Júlia Ribeiro
Julho de 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pequenas Memórias - “ Já ouci ! ” (I), por Júlia Barros Ribeiro

“Grande é a poesia, a bondade e as danças ... Mas o melhor do mundo são as crianças" Fernando Pessoa


Entrei no Estágio pedagógico em 1968 e fiz o Exame de Estado em 1970. Era então “moda pedagógica” que o professor, ao corrigir um erro do aluno, nunca o deixasse ver o erro cometido. O erro tinha de ser obliterado. Por escrito e oralmente. Por escrito, era fácil. Oralmente, mais complicado. Exemplifico: se o aluno dissesse “My mother drink milk”, o professor deveria dizer de imediato: “Oh! Your mother drinks milk” . E repetia para bem seguir o pedagogês : “Well, your mother drinks a glass of milk”. E isto sucedia com todos os alunos. Nunca diziam o “s“ na 3ª pess. do sing. do Pres. do Indicativo . Até o professor um dia mandar às urtigas a proibição didáctica do “ nunca usar o Português na aula de língua estrangeira”, dar um murro na mesa e dizer alto e bom som que a 3ª pessoa do sing. etc. etc. tem um sempre um “s” à excepção de uns 4 ou 5 verbos que irão aprender mais tarde. Era remédio santo. Fiz isso um dia com o metodólogo e as colegas todas a assistir à minha aula. Ia caindo o Carmo e a Trindade. Pecado mortal. Imperdoável. Então contei-lhes a estorinha que vos conto a seguir.
A minha pequenita tinha uns 2 anitos. Chamei-a duas ou três vezes e ela não respondeu. Em voz mais alta perguntei: “Tu não ouves?” . “Ôvo”, foi a resposta. Deixei o que estava a fazer fui ao pé dela , levantei-lhe o queixinho e , pondo em prática o que os modernos livros de Pedagogia pregavam como verdade inquestionável, disse-lhe: “Ouço” . Os olhos da miúda não demonstraram qualquer compreensão e eu repeti: “Ouço”. Da parte dela, nada. Pela terceira vez : “Ouço” . Então, deve ter havido um click nos seus neurónios e respondeu: “ Já ouci ! ”
O mal é que eu não explicara à criança , “Olha, minha linda, não se diz ‘ôvo’; diz-se ‘ouço’ “. E o resultado foi o que se viu. Colegas e metodólogo riram mas meteram a viola, que é como quem diz, o pedagogês, ao saco.
Se algum ou alguma colega jovem estiver a ler este post, não siga modas, porque são modas. Siga aquilo que, nas suas aulas, dá resultado com os seus alunos.
Agora passou-me pela ideia que quem teria gostado desta estorinha teria sido o meu colega e amigo Assis Pacheco.

Júlia Barros Ribeiro (Biló)

Nota do editor: Hoje, dia de aniversário da autora deste texto, somos nós, os seus  leitores, quem recebe esta "prendinha". Por isso lhe agradecemos com abraços de parabéns.

http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2010/08/minha-amiga-julia_17.html


http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/08/pra-julia.html

Casa em Maçores

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MONCORVO, POR PADRE FRANCISCO M. ALVES (ABADE DE BAÇAL)

Regularmente vamos publicar documentos em PDF sobre a nossa região. Este é o primeiro e trata-se de uma separata da ilustração transmontana, sobre Moncorvo, escrita pelo ilustre Abade de Baçal.
Para ler o artigo completo clique na imagem publicada acima.

SABOR ,TUA, CORGO ... linhas desactivadas

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

PIRES CABRAL - Justa homenagem

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EFEMÉRIDES - 6,7 e 8 de Agosto

06.08.1531 – Carta de couteiro das perdizes nas Terras de Miranda passada a Luís Álvares de Távora.

Salamanca
06.08.1670 – Nascimento de Francisco Botelho de Morais, o fundador da Academia dos Unidos de Torre de Moncorvo, célebre escritor e um dos maiores apologistas da construção do convento de Mafra.
06.08.1893 – Nota de O Moncorvense: - Sª do Amparo – Sabemos que o fogueteiro que costuma ser convidado para o Palácio de Cristal está justo por 40 libras e viagens pagas, tencionando apresentar uma variedade incrível de fogo que será o melhor que tem aparecido na província (…) No Felgar é já impossível o encontrar casas a alugar, tal é a afluência de pedidos para famílias e forasteiros que tencionam concorrer à grande festividade. Sabemos que o Sr. Comendador traz do Porto várias famílias hospedando-as no seu palácio, que tem sido preparado para isso, andando pintores a retocas as tintas das salas e quartos e isto há umas poucas semanas.
07.08.1774 – Acta da reunião da câmara de Moncorvo: - Nesta mandaram eles ministros do Senado andar a lanço o assento do castelo do fogo e o tabuleiro para as comédias da festividade da Sª Princesa (…) conforme os apontamentos que se lhe entregarem…
 07.08.1835 – Promulgação da nova lei de organização judiciária do País e nomeação dos primeiros juízes e delegados do distrito de Bragança que foram os seguintes: - Bragança: José Marcelino Sá Vargas e António José de Morais; Carrazeda: Carlos Augusto de Sampaio e Melo e Manuel José da Silva Leal; Chacim: António F. Álvares Fortuna e José António Oliveira Cardoso; Mirandela: Manuel Inácio P. Morais Cabral e Francisco Paula P. Tavares; Mogadouro: António José de Morais Pimentel e Albino Raimundo Sousa Pimentel; Torre de Moncorvo: Francisco José Vanine de Castro e José António F. Rocha; Vimioso: António Amaral T. Sousa Pinto e José Manuel p. Almeida Carvalhais; Vinhais: Manuel José P. Soares de Albergaria e João Baptista Canova.
07.08.1838 – Francisco José Vanine de Castro protesta “contra as ordens do administrador geral (…) pelo que toca a ilegalidade, arbitrariedade e despotismo com que são chamadas as pessoas que devem substituir esta câmara…”
07.08.1878 – Criação de uma Comissão de Estudos e Tratamento dos Vinhos do Douro que ficou a ser presidida pelo Visconde de Vila Maior.
07.08.1933 – A câmara de Moncorvo toma conhecimento de uma carta enviada pelo dr. Balbino Rego para o governo solicitando a classificação da vila de Moncorvo como Região de Turismo. Nesta mesma data foi oferecido para a igreja do Larinho o relógio que estava na de Moncorvo.
08.08.1832 – Nomeação de João António Ferreira Henriques como fiel do depósito de víveres do exército na Foz do Sabor / Rego da Barca.
08.08.1866 – Inauguração da estação telégráfica de Vila Flor.
08.08.1886 – Lançamento do jornal “Voz do Tua” em Mirandela, por Sanches Barreto Perdigão. Durou a sua publicação cerca de 3 anos.
08.08.1900 – Nota da Caderneta de Lembranças: - foi numeado guarda fios da estação telegrapho-postal desta villa, o snr. Raphael Augusto de Campos Peixe, lugar aonde estava empergado o sr. Viriato Lopes Russo.
António Júlio Andrade

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Equipas moncorvenses preparam nova época















As férias desportivas estão a terminar e as equipas do concelho de Torre de Moncorvo voltam a preparar a nova temporada. No que diz respeito ao futebol o GD Moncorvo arranca para o inicio de uma nova temporada, tendo já agendados alguns jogos de preparação nomeadamente com GD Bragança e Atlético de Macedo de Cavaleiros, de referir que a turma orientada por Sílvio Carvalho manterá o plantel do ano anterior que se sagrou campeão distrital.. É também de destacar que o GD Moncorvo irá também participar nos campeonatos distritais da AF Bragança com algumas equipas de camadas jovens com destaque para as equipas de Infantis e Benjamins.

Depois do futebol passamos ao futsal com o Sporting Clube de Moncorvo a fazer história ao entrar pela primeira vez num campeonato nacional da III divisão no escalão de seniores. A turma comandada por Jorge Paiva já iniciou os trabalhos para a nova temporada que tem inicio marcado para o primeiro fim – de – semana de Outubro. Nos escalões de formação a equipa sportinguista de Moncorvo irá também participar com duas equipas nos escalões de iniciados e infantis nos campeonatos distritais de futsal.

Vitor Aleixo