quinta-feira, 30 de junho de 2016

Marcelo vai a Trás-os-Montes: 15 iniciativas em dois dias e meio

O chefe de Estado vai deslocar-se aos distritos de Vila Real, Bragança e Guarda entre 4 e 6 de Julho. É a segunda 'edição' da iniciativa "Portugal Próximo".

A região de Trás-os-Montes foi a escolhida pelo Presidente da República para a segunda 'edição' da iniciativa "Portugal Próximo", que levará o chefe de Estado aos distritos de Vila Real, Bragança e Guarda entre 04 e 06 de Julho.

O extenso programa, com 15 iniciativas em dois dias e meio, terá início no dia 04 de manhã, com uma visita a Santa Marta de Penaguião, onde o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, irá visitar uma antiga escola do tempo do Estado Novo agora transformada em habitação social.

Nessa antiga escola, que faz parte de um conjunto de quatro que foram recuperadas para habitação social, residem 11 pessoas de três famílias.

Uma visita à plataforma de Inovação da Vinha e do Vinho da Universidade de Trás-os-Montes será o segundo ponto do programa, no qual Marcelo Rebelo de Sousa terá oportunidade de almoçar com enólogos formados naquela instituição universitária e com investigadores residentes.

Ao início da tarde, o chefe de Estado irá inaugurar o Espaço Miguel Torga, em Sabrosa, um edifício do arquitecto Souto Moura. Aí, o Presidente da República irá ainda assistir a uma actuação do grupo Mátria, um projecto que pretende transformar os "Contos da Montanha" daquele escritor em ópera.

Torre de Moncorvo - Festival das Migas e do Peixe do Rio


Alfândega da Fé - Concerto Solidário


NORDESTE TRANSMONTANO- EFEMÉRIDES - (30/06)

30.06.1828 – Dissolvida a câmara de deputados e convocada a reunião das Cortes pelo rei D. Miguel. Nestas, por Moncorvo, tiveram assento : Bernardo Tomás de Gouveia e Vasconcelos, por Moncorvo; Bernardo José de Sousa Fonseca, por Freixo de Espada à Cinta ; António Ferreira de Castro Figueiredo e José Inácio de Morais, por Bragança.
30.06.1834 – Os Liberais tinham finalmente derrotado os Miguelista, seguindo-se, logicamente, uma nova vaga de mudanças e remodelações em toda a vida política. Em Moncorvo, nesta data, o professor de primeiras letras Sabino Manuel de Barros foi preso e encarcerado em Lamego. Para o substituir “deitaram mão” do professor de Urros que estava refugiado em Moncorvo e que fora preso pelos Miguelistas, entregando-lhe a escola de Sabino pois era ali méis necessário que em Urros. Este professor chamava-se Francisco António de Azevedo Lima e deixou escrita uma interessante Caderneta de Lembranças que só em 1998 foi descoberta pelo saudoso Toninho Gil. Foi publicada em diversos números do jornal Terra Quente, em preito de homenagem a esse meu grande amigo e colaborador do dito jornal.
Freixiel- forca
Esta deliberação foi tomada na reunião da câmara do dia anterior dizendo-se, nomeadamente:
- Por se achar a residir nesta vila Francisco António de Azevedo (…) aqui refugiado pela perseguição que a este lhe faziam os sectários do Governo Usurpador.
Este é mais um nome a ter em conta na história do Liberalismo em Torre de Moncorvo.
Outra medida foi a nomeação na mesma data de Luís Cláudio de Oliveira Pimentel para o cargo de Sub-Prefeito de Trás-os-Montes.
30.06.1890 – Augusto dos Santos Morais, natural de Freixiel, morador em Vila Flor, procede ao registo da patente do “Vinho Eupéptico Nutritivo de Moraes”.
30.06.1895 – Por qualquer razão que eu desconheço, neste ano a câmara de Lisboa celebrou com inusitada relevância as festas em honra de Santo António. E convidou autarquias de todo o País. Também a de Bragança. Esta terá respondido que não podia annuir a tal convite visto não haver segurança para os forasteiros”. Noticiando o caso, o semanário O Moncorvense saído neste dia, teceu irónicos comentários de que copiamos o seguinte parágrafo:

Moncorvo (1898)
- Consta-nos que a câmara de Lisboa enviou immediatamente para Bragança alguns cães vadios para acompanharem nesta cidade durante os festejos os timoratos camaristas brigantinos e uma mensagem em verso, que termina assim: - Deu-te a tolice o porvir… Tens um lugar na história!
António Júlio Andrade

Agência Portuguesa do Ambiente não autorizou enchimento da barragem do Tua

Os passos seguintes foram a entrega e análise do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) e respectivos aditamentos, nas três fases previstas: antes do licenciamento do projecto, antes do início da obra e um ano após o licenciamento.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) esclareceu hoje que não autorizou ainda o início do primeiro enchimento da barragem de Foz Tua, em Trás-os-Montes, e que notificou a EDP para tomar as diligências necessárias.

Num esclarecimento enviado à agência Lusa, a autoridade nesta matéria acrescenta que informou a EDP, a concessionária da barragem, que “iria proceder a uma avaliação de vários aspectos considerados pertinentes nesta fase, de forma a decidir se estavam reunidas as condições para dar início ao primeiro enchimento da albufeira, quer no quadro do procedimento de avaliação de impacte ambiental, quer em termos contratuais”.


Cinco milhões para recuperar catedrais e castelos no Norte


Metade para castelos, metade para catedrais. Até 2018.

Castelo de Montalegre, um dos que será recuperado. Foto: Ricardo Moura
Os projectos de intervenção em catedrais e castelos em Trás-os-Montes, candidatados a fundos comunitários pela Direcção Regional de Cultura do Norte, já foram aprovados. São cinco milhões de euros, metade para cada área.

A candidatura “Rota das Catedrais do Norte de Portugal”, com um investimento de 2,5 milhões de euros, a concretizar até final de 2018, visa “promover e consolidar o projecto nacional, iniciado em 2009”, através de um acordo de cooperação celebrado entre o Ministério da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa.

No distrito de Bragança, serão beneficiadas a catedral de Bragança e a concatedral de Miranda do Douro. No de Vila Real, será a sé catedral.


“É um grande projecto de valorização do património eclesiástico e já está com nota de aprovação”, revela o director regional de Cultura do Norte, António Ponte, realçando que as intervenções visam “capacitar e qualificar a visita” aos templos religiosos.

Para além da recuperação patrimonial de bens imóveis e móveis das catedrais, o projecto prevê a interpretação dos patrimónios para conferir significado aos lugares e a promoção e divulgação da Rota e de cada um dos seus pólos.

Entrevista a D. José Cordeiro

"Sinto uma felicidade grata" 

Por ocasião da celebração dos 25 anos de ordenação sacerdotal, D. José Cordeiro, bispo da Diocese de Bragança-Miranda concedeu uma entrevista ao Mensageiro, na qual recorda momentos marcantes enquanto jovem presbítero.

Mensageiro de Bragança: Quando foi ordenado, há 25 anos, alguma vez pensou que viria a ser escolhido para bispo da Diocese de Bragança-Miranda?

D. José Cordeiro: Não. Esse dia, 16 de junho de 1991, que recordo com uma memória tão grata, é para mim um sinal da misericórdia de Deus, porque ele fez em mim misericórdia. Celebrá-lo neste ambiente tão familiar, feito aqui no âmbito da Diocese, promovido pela mesma, é, ao mesmo tempo, uma lição de humildade e de Eclesiologia desta igreja local que queremos seja cada vez mais uma família de famílias e nas famílias as datas assinaláveis festejam-se, por isso aceite que esta festa fosse mais alargada, com a família, com os bispos, o presbitério, os amigos e o povo de Deus.

MB:  De algum modo revive esse momento?

D. José: Não é apenas recordar o passado, mas é apontar o futuro para lhe dar uma memória. Como escreveu o professor Adriano Moreira, no seu último livro: “Um futuro com memória”. É para isso que todos construímos e colaboramos, para que o futuro tenha memória. Estas marcas são importantes porque celebram a vida, os valores fundamentais da relação com Deus, da amizade, fraternidade e do encontro. 

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Memórias Orais de Freixo de Espada à Cinta - Texto Maria Garcia

Maria Garcia, 81 anos, Ligares

Nasceu como um dia lhe chamaram, “no termo de Freixo”, em Ligares. Não sabe ler, faz-lhe muita falta, confessa, mas ainda assim trabalhou em França, na Alemanha e nos Estados Unidos da América. Já não se recorda em que Estado. Os “falares” dos países por onde andou, nunca foram impedimento para que Maria Garcia se fizesse à vida, ela e o marido.

Ao todo eram seis irmãos, nunca passaram fome, diz, mas os pais tiveram que trabalhar muito. “Tínhamos só a fartura de pão e de batatas e dessas coisinhas das hortas o meu pai fazia por isso, tínhamos hortinhas, tínhamos tudo, frutas, disso tínhamos tudo graças a Deus mas as grandezas não era muitas”.

Com 15 anos já trabalhava à jeira e ia ao rebusco do minério no Candedo, três horas ou mais de caminho, “foi duro, sabe Deus, mas hoje Graças a Deus estamos bem”. A emigração trouxe-lhe novo fôlego. Foi na América que governou a vida durante mais de vinte anos e deixou lá três filhos que vêm para a festa em Ligares, no verão. É aqui que encontram raízes e se sentem perto da sua história e onde Maria, dos seus 81 anos,  conta aos netos as histórias da terra que a viu partir muitas vezes e do lugar onde sabia que um dia iria regressar.

Joana Vargas

(abril de 2015)

Memórias Orais de Freixo de Espada à Cita - Maria Garcia


Gestão do Parque Arqueológico e Museu do Côa mantém modelo de fundação


O ministro da Cultura, Castro Mendes, disse hoje em Vila Nova de Foz Côa que o Governo vai manter o modelo de fundação para a gestão do Parque Arqueológico e do Museu e do Côa.

O atual Governo acredita que "o mais viável é a continuação do modelo de fundação", embora sujeito a "profunda restruturação", disse o governante à agência Lusa.

Afirmando ser "essencial" que a revitalização da Fundação Côa Parque seja feita em diálogo com os trabalhadores", com quem se reuniu, o ministro disse ter ouvido da parte deles menção às "faltas e carências que têm sentido nos últimos anos" e, principalmente", às "dúvidas sobre os sucessivos modelos [de gestão] que tem sido apresentados para o Vale Côa".

"Asseguráramos o respeito pelos postos de trabalho existentes", afirmou Luís Castro Mendes, deixando a garantia de que não haverá despedimentos de qualquer funcionário da Fundação.

Por sua vez, José Pedro Branquinho, representantes dos trabalhadores do Parque Arqueológico e Museu do Côa, disse que a expectativa dos trabalhadores era outra: que o Estado tutelasse "novamente" o Parque Arqueológico e O Museu do Côa.

Cinco distritos do interior investem 574 mil euros na promoção internacional


O projecto é um "chapéu" que "vai validar" os produtos da Guarda, Bragança, Castelo Branco, Vila Real e Viseu e ajudar ao estabelecimento de novos mercados

Operadores internacionais procuram negócios no Douro e na Beira Interior
Vários produtos tradicionais dos distritos de Guarda, Bragança, Castelo Branco, Vila Real e Viseu vão ser promovidos internacionalmente no âmbito do projecto "Terras Altas de Portugal - Novos Horizontes", que prevê um investimento de 574 mil euros.

O projecto, que envolve as associações empresariais dos distritos abrangidos, vai vigorar até 2017 e tem como objetivo promover a internacionalização de alguns produtos tradicionais, como carnes e fumeiro, doces, compotas, mel, azeite, frutas, legumes, vinhos, queijos, entre outros, contribuindo para o aumento competitivo das empresas.

"O objectivo não é criar mais uma marca", disse João Gonçalves, do Nerga - Associação Empresarial da Região da Guarda, no seminário de lançamento do projecto realizado esta quinta-feira nas instalações daquela entidade.

Em Bragança ainda há quem construa violas



Temos em Bragança um violeiro

Tio Armando Pereira é dos tempos da criação da Família do Tio João.

Nascido a 10/01/1953 na aldeia de Vilarchão, concelho de Alfândega da Fé, onde fez a instrução primária até 1965.

Em 1965 veio para Bragança onde fez o 5.º ano na Escola Industrial e Comercial, mais tarde completou o 12.º ano de escolaridade no Centro de Formação Profissional.

Com 14 anos de idade construiu uma guitarra portuguesa, utilizando o aro de uma peneira, para as laterais (ilhargas), que a mãe já não utilizava. Aos 30 anos de idade construiu outra guitarra portuguesa e que ainda conserva.

Desde 1973 até Junho de 2015, durante 42 anos, trabalhou, como administrativo no Hospital Distrital de Bragança e, em simultâneo, desde 1982 que abriu uma loja de fotografia e molduras na rua do Loreto, “Foto Arper” ainda em atividade.

DISTRITO DE BRAGANÇA - EFEMÉRIDES - (29/06)

União Comercial (1974)
29.06.1860 – Inauguração do Teatro Mirandelense com representação da peça “O Pajem de Alfarrobeira”.
29.06.1933 – Exportadores do distrito de Bragança devidamente licenciados: Domingos António da Ponte, de Vinhais (carnes preparadas e lãs); José dos Santos Paiva e União Comercial, de Moncorvo (lãs); Tuela Tin Mihe Limited, de Torre D. Chama ( minérios); Joaquim Domingos, de Argoselo (tripas secas).
António Júlio Andrade

terça-feira, 28 de junho de 2016

Eugénio Lisboa e a Grécia

Eugénio Lisboa - Na Primeira Pessoa - Grécia (excerto) from Leonel Brito on Vimeo.

Risco de incêndio muito elevado em 27 concelhos


Os distritos mais afetados são Bragança, Guarda, Leiria, Castelo Branco e Santarém. As regiões do litoral Norte, Centro e Sul vão ter um aumento da temperatura máxima.

Mais de 20 concelhos dos distritos de Bragança, Guarda, Leiria, Castelo Branco e Santarém estão este domingo em risco ‘muito elevado’ de incêndio, o segundo mais grave, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Segundo as informações disponibilizadas no site do IPMA, estão em risco ‘muito elevado’ de incêndio os concelhos de Vimioso, Moncorvo, Freixo de Espada a Cinta e Alfândega da Fé (Bragança), Sernancelhe e Moimenta da Beira (Viseu), Figueira de Castelo Rodrigo, Almeida, Pinhel, Sabugal, Guarda, Trancoso, Celorico da Beira, Fornos de Algodres e Aguiar da Beira (Guarda).

Estão igualmente com risco ‘muito elevado’ de incêndio os concelhos de Belmonte, Covilhã, Penamacor, Fundão, Idanha-a-Nova, Castelo Branco, Oleiros, Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova e Vila de Rei (Castelo Branco) e Mação e Sardoal (Santarém).

Bombeiros ampliaram quartel e reivindicam nova equipa de combate aos incêndios - Torre de Moncorvo


A Associação Humanitária dos Bombeiros de Torre de Moncorvo (AHBTM) quer criar uma Equipa Logística de Apoio ao Combate (ELAC). O primeiro passo foi dado no passado sábado, com a assinatura de um protocolo com a câmara municipal, com vista à cedência de uma máquina de rastos, a título definitivo, à corporação. O veículo custou mais de 100 mil euros.

O presidente daquela associação, António Salema, adiantou que a máquina “é muito importante”, tanto mais que é fundamental para possibilitar a referida ELAC. “A câmara já nos emprestava a máquina de rastos, nos últimos 10 anos, mas agora passa a ser um meio próprio, sempre disponível e não só nos meses de fogos florestais”, acrescentou o responsável, à margem da cerimónia de  inauguração das obras de ampliação do quartel dos  Bombeiros Voluntários de Torre de Moncorvo, que contaram com a presença do secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes. 
O autarca local, Nuno Gonçalves, explicou que a máquina de rastos é fundamental. Por outro lado, diz, que a ELAC “é essencial”, até porque atualmente, o manobrador da máquina é funcionário do município.


A criação da ELAC está dependente da viabilização da disponibilização de financiamento por parte da Autoridade Nacional de Proteção Civil, mas já foi proposta. “É difícil a equipa depender totalmente da associação porque acarreta grandes custos. A câmara no ano passado gastou 21 mil euros com o combustível da máquina de rastos, mais os custos com operador e a manutenção. Terá que haver repartição de custos “, destacou António Salema.

Fonte: http://www.mdb.pt/noticia/bombeiros-ampliaram-quartel-e-reivindicam-nova-equipa-de-combate-aos-incendios-5396

Politécnico de Bragança equivale a dinâmica económica de 80 empresas


 
Numa região de onde "tudo foge", há 30 anos que o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) é fator de atração de professores e alunos e um motor económico comparado a 80 empresas com cem funcionários cada.

Fonte: DN
"Ninguém concebe Bragança sem o Politécnico", vinca à Lusa o fundador Dionísio Gonçalves, professor que trocou a cátedra da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro pela criação daquela que é a terceira maior empregadora do distrito de Bragança e geradora de negócios.

Aquele docente, que esteve à frente da instituição durante 23 anos, lembra que "quase 80 por cento" dos cerca de 400 professores "emigraram do litoral para o interior", assim como 75 por cento dos estudantes são oriundos de fora da região.

Dionísio Gonçalves foi o rosto da luta pela elevação do Politécnico a Universidade, algo que nunca aconteceu. Ainda assim, garante que não se sente derrotado.

"Conseguimos alcançar o objetivo de outra maneira: fizemos a universidade por dentro", defende.

O professor jubilado, que faz parte do Conselho Geral e continua a fazer investigação no centro de Montanha, o CIMO, defende que o que se conseguiu desde a fundação "é ensino universitário na mesma".

NORDESTE TRANSMONTANO - EFEMÉRIDES - (28/06)

28.06.1301 – O rei D. Dinis dá a D. Branca Lourenço a vila de Mirandela, “com todos os seus termos velhos e novos direitos e direituras (…) em troca do seu corpo”!
28.06.1566 – Carta de perdão assinada pelo rei D. Sebastião a Fernando Rodrigues, de Vila Flor, rapaz de 10 para 12 anos que “andando a jogar à choca com rapazes da mesma idade, tendo entrado em um lagar velho, com um cajadinho que tinha na mão, por andar jogando a choca, dera simplesmente uma pancadinha ou duas (…) de que resultou a morte de um companheiro (…) pela qual morte se andou tirando devassa, pelo que ele suplicante havia 12 anos que andava amorado por não ter possibilidade de se livrar…”
Freixo de Espada à Cinta (1979)
28.06.1823 – Decreto concedendo a medalha de ouro “Heroica Fidelidade Trasmontana” à divisão do Conde de Amarante – Miguelista. Os Liberais chamaram-lhe a “Medalha da Poeira”. No mesmo dia foi exonerado o ministro Manuel Gonçalves de Miranda, um dos maiores vultos do Vintismo e do Liberalismo, natural de Vale Pradinhos, concelho de Macedo de Cavaleiros.
28.06.1896 – Telegrama enviado de Freixo de Espada à Cinta: - Hontem ás 10 horas da manhã o administrador de Moncorvo, na frente de 50 praças de infantaria, invadiu repartições e recebedoria, levando todos os papéis para Barca d´Alva. Demorou 2 horas aqui.
António Júlio Andrade

Reedição de posts desde o início do blogue 

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Quinta dos Castelares ganha medalha de ouro em Concurso Internacional de Vinhos no Brasil


Quinta dos Castelares Reserva 2012, Medalha de Ouro no Concurso Internacional de Vinhos- Brasil 2016

7º Encontro de Idosos na Praia Fluvial da Foz do Sabor



O Município de Torre de Moncorvo, através da Rede Social e em conjunto com os parceiros do Conselho Local de Ação Social de Torre de Moncorvo promoveu no passado dia 17 de Junho o 7º Encontro de Idosos na Praia Fluvial da Foz do Sabor.

No convívio participaram os idosos das Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho, as crianças da Fundação Francisco António Meireles e do Centro Paroquial Social de Torre de Moncorvo. Estiveram também presentes a Vereadora do pelouro da ação social, Piedade Meneses e o Vice-Presidente da Câmara Municipal Victor Moreira.

Do programa fez parte uma missa campal, um almoço convívio entre todos, vários momentos lúdicos promovidos pelos idosos e pelas crianças e um baile convívio.

O 7º Encontro de Idosos terminou com um lanche convívio e com a oferta de um pequeno presente a todos os participantes pelo Município de Torre de Moncorvo.

Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 24 de Junho de 2016
Luciana Raimundo



Encontro de Paróquias - Freixo de Espada à Cinta


Pinturas no Jardim da Seda - Freixo de Espada à Cinta


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..E já começou o trabalho de arte mural, com a assinatura da Docente Manuela Rocha, do Agrupamento de Escolas de Freixo de Espada à Cinta. De pintura em pintura, iremos divulgar até ao trabalho final.



Município de Freixo de Espada à Cinta

O festival Sete Sóis Sete Luas é uma ode à diversidade cultural


O festival regressa para a sua 24.ª edição entre 24 de Junho e 9 de Setembro e passa por 30 cidades de 11 países.
  

Quando José Saramago aceitou, em 1992, o convite de um grupo de estudantes italianos para ir conhecer a sua cidade, na Toscana, começou um intercâmbio cultural entre Portugal e Itália que se estende, hoje, a onze países do Mediterrâneo e do norte de África. O Festival Sete Sóis Sete Luas, criado em 1993 com o nome dos protagonistas de Memorial do Convento, ocupa, entre 24 de Junho e 9 de Setembro, municípios como Ponte de Sor, Alfândega da Fé, Oeiras, Odemira e Castro Verde, com concertos, teatro, dança e degustações.

O festival promove o intercâmbio cultural entre países e defende a mobilidade de artistas por esta rede de países, privilegiando as periferias em detrimento de grandes centros urbanos. Esta edição chega a países como Espanha, França, Itália, Brasil e Cabo Verde. “A diversidade cultural e gastronómica é um património que devemos conhecer e proteger”, disse Marco Abbonanza, director do festival, em conferência de imprensa esta quarta-feira, na Fundação José Saramago.


São quatro os centros culturais do festival que organizam exposições e laboratórios de criatividade e gastronomia e degustações, e estão localizados em Ponte de Sor, Frontignan (França), Pontedera (Itália), e Ribeira Grande (Cabo Verde). O último, inaugurado em Janeiro deste ano, foi construído com os 50 mil euros do prémio Caja Granada, atribuído ao festival em 2009.

A formação é uma das novas apostas da organização, e junta-se à habitual orquestra que se forma a cada edição com músicos de países e experiências diferentes. “Vamos organizar a Revelação Sete-Sóis, em que jovens de cidades como a Sicília e a Toscana e das ilhas de Cabo Verde participantes têm a oportunidade de integrar a nova orquestra”, conta Marco Abbonanza.