terça-feira, 14 de outubro de 2014

TORRE DE MONCORVO - Devassa de1824

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do livro"Visitações e Inquéritos Paroquiais da Comarca da Torre de Moncorvo de 1775-1845"
(Reedição de posts desde o início do blogue)

4 comentários:

  1. Catantcho,atam o padrecu beiu de braga a ber se abia putas na Açoreira.obe logo um home quera um santo de pau caruntchozo dizerquesims sor padre quelas isto mais aquilo
    na sacritia cum oprior traz das fragas na palha do burro só bisto.E rapazinhos pa ajudar amissa ‘? O sor bispo disse para acarretar dous.
    Bá pregar pa outra fregesia oibiu?berrou do matcho o ti azedas.
    Marino

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  2. Era altura de saírem do armário as estórias dos padres do Asilo que ,nos anos cinquenta, a vila comentava .Agora que o Vaticano expõe as suas misérias e as condena publicamente, Moncorvo tem ,também, o direito de saber a verdade. Na defesa das asiladas, da instituição, de todos os católicos e dos moncorvenses que se orgulham do Lar FRANCISCO MEIRELES.
    L.M.

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  3. Era, sim. Era altura de se proceder a uma devassa séria a algumas das figuras gradas da vila: provedores, padres e talvez ... não sei... Só Deus o sabe, (mas distraiu-se) e sabem-no as meninas asiladas desfloradas. E pensarmos nós que eram essas meninas quem mais tinha necessidade de todo o nosso apoio, conforto e carinho.
    Muitos de nós, quase todos nós, podemos dizer "eu não sabia". E é verdade. Tudo se passava rodeado por um muro de silêncio tão impenetrável e espesso como granito. Mas, por alguma fendas, algo escapava. Algo que era imediatamente abafado. O asilo recebia então certos donativos e a instituição "Asilo" calava. Algumas freiras (elas sabiam) sofriam com a dor das meninas violadas, mas calavam; e sobre o martírio das pequenas virgens, terão sido colocados alguns lírios e uma pesada pedra tumular.

    Júlia

    Perdoem o desabafo, que talvez não devesse colocar aqui, mas esta questão arrepia-me e enfurece-me.

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  4. Ainda o Asylo:http://www.youtube.com/watch?v=T5CFRWRroZM

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