"...com notável escandalo" são as coisas que se passaram no asilo nos anos 50/60 .A vila sabe, mas houve um pacto de silêcio durante todos estes anos.É bom voltar atrás no blog e ver os comentários feito quando da devassa na Açoreira.Comentários de verdade e raiva por o que se passou.
Precisamente hoje, 11 de Setembro, leio nos jornais que padres belgas violaram 507 menores em 30 anos e que 13 das vítimas, entre 1950 e 1980, cometeram suicídio. E mais: há "relatos de um abuso de um bebé de 2 anos, de cinco de crianças de 4 anos, de oito de 5 anos, de sete de 6 anos, de dez de crianças de 7 anos".
Em décadas passadas, nas aulas de Religião e "Moral"do nosso colégio(Campos Monteiro), havia um padre que, enquanto nos dava a "lição", mantinha a menina mais crescidinha sentada nas suas pernas. Ainda crianças, não atingíamos o objectivo do sacana. Mas houve outras,mais adultas e mais guitchas, que lhe souberam dar uma ensinadela.Quando o senhor padre tentou,uma vez mais,apalpar as mamas de uma das meninas,ao passar no intervalo das duas filas de carteiras,o grito de dor que lançou deve tê-lo obrigado a parar o atrevimento por uns tempos.Pois de que se lembraram as eapertalhonas?Colocar no sutiã da colega alfinetes de tal maneira dispostos, que surtiram o efeito desejado..
Como alunos do colégio e filhos (e digo filhos,porque além das meninas, alguns rapazes devem também ter sido molestados)de ricos e de remediados,as ofensas não terão ultrapassado o que acima se descreve. Mas as crianças e adolescentes do asilo,que sofreram no corpo e na alma as sevícias de tais monstros,terão elas ultrapassado as sequelas psicológicas resultantes do que lhes infligiram? Quem sabe se o sofrimento e a vergonha não levaram algumas ao suicídio?É o que me ocorre perguntar ao ler as notícias vindas hoje a lume nos jornais de todo o mundo.
Este atirar de pedras causa-me impressão. No fundo atirar assim pedras é vestir exactamente a pele dos inquisidores que tudo sabiam, até mesmo vasculhar as consciências dos prisioneiros, roubando a Deus o papel de juíz. Não haverá outra forma de ler estes textos históricos? Alguém me dirá como a sociedade ocidental e portuguesa e moncorvense teria evoluido se não tivesse havido o ordenamento social, religioso e jurídico que tornava necessárias (e úteis? ou prejudiciais?) estas devassas? Quanta moralidade por aí vai apregoada!!! Gostaria de ver os criminosos apontados em frente destes simpáticos juízes!!! Júlio Andrade
quem faz,hoje, uma devassa à vida sexual dos senhores padres,curas,priores,bispos, etc..
ResponderEliminar"...com notável escandalo" são as coisas que se passaram no asilo nos anos 50/60 .A vila sabe, mas houve um pacto de silêcio durante todos estes anos.É bom voltar atrás no blog e ver os comentários feito quando da devassa na Açoreira.Comentários de verdade e raiva por o que se passou.
ResponderEliminarPrecisamente hoje, 11 de Setembro, leio nos jornais que padres belgas violaram 507 menores em 30 anos e que 13 das vítimas, entre 1950 e 1980, cometeram suicídio. E mais: há "relatos de um abuso de um bebé de 2 anos, de cinco de crianças de 4 anos, de oito de 5 anos, de sete de 6 anos, de dez de crianças de 7 anos".
ResponderEliminarEm décadas passadas, nas aulas de Religião e "Moral"do nosso colégio(Campos Monteiro), havia um padre que, enquanto nos dava a "lição", mantinha a menina mais crescidinha sentada nas suas pernas. Ainda crianças, não atingíamos o objectivo do sacana.
Mas houve outras,mais adultas e mais guitchas, que lhe souberam dar uma ensinadela.Quando o senhor padre tentou,uma vez mais,apalpar as mamas de uma das meninas,ao passar no intervalo das duas filas de carteiras,o grito de dor que lançou deve tê-lo obrigado a parar o atrevimento por uns tempos.Pois de que se lembraram as eapertalhonas?Colocar no sutiã da colega alfinetes de tal maneira dispostos, que surtiram o efeito desejado..
Como alunos do colégio e filhos (e digo filhos,porque além das meninas, alguns rapazes devem também ter sido molestados)de ricos e de remediados,as ofensas não terão ultrapassado o que acima se descreve. Mas as crianças e adolescentes do asilo,que sofreram no corpo e na alma as sevícias de tais monstros,terão elas ultrapassado as sequelas psicológicas resultantes do que lhes infligiram? Quem sabe se o sofrimento e a vergonha não levaram algumas ao suicídio?É o que me ocorre perguntar ao ler as notícias vindas hoje a lume nos jornais de todo o mundo.
Uma moncorvense
Este atirar de pedras causa-me impressão. No fundo atirar assim pedras é vestir exactamente a pele dos inquisidores que tudo sabiam, até mesmo vasculhar as consciências dos prisioneiros, roubando a Deus o papel de juíz. Não haverá outra forma de ler estes textos históricos? Alguém me dirá como a sociedade ocidental e portuguesa e moncorvense teria evoluido se não tivesse havido o ordenamento social, religioso e jurídico que tornava necessárias (e úteis? ou prejudiciais?) estas devassas? Quanta moralidade por aí vai apregoada!!! Gostaria de ver os criminosos apontados em frente destes simpáticos juízes!!! Júlio Andrade
ResponderEliminarEste senhor defende os pedófilos???!!! Nem uma palavra a defender as vítimas?
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