Numa fotografia ali para trás, ao ver a frota de carros do Sr. Moreira, afirmei que ele foi exemplo de empresário em Moncorvo. Lendo agora as palavras do António Júlio Andrade, vou repetir (desculpem lá) o que disse num outro comentário anterior : e os ricos desta terra ( e não eram poucos ) onde foram investir?
Parece-me que não me terei explicado bem. Quando o Sr. Moreira, rapaz de 20 anos, veio para Moncorvo como guarda-livros do Sr. Adriano Fernandes, não tinha bens de raiz nem na vila nem nos arredores. Aliás, não tinha nada de seu. (Outro foi o Sr.Paiva. Ficará para depois). O que o Sr. Moreira sabia fazer eram contas e muito bem, era esperto e empreendedor. Fez fortuna com o seu trabalho. Mas não utilizou essa fortuna nem jogando em casinos, nem jogando na bolsa, nem aferrolhando em bancos privados, nem investindo grandes somas em outras terras. Ganhava e, dotado de grande poder de iniciativa, criava logo - em MONCORVO - mais um ramo de actividade que gerava postos de trabalho e trazia modernidade e progresso à vila. É certo que havia quem dele dissesse que o seu pensamento era em cifrões. Mas tantos dos que assim falavam, recolhiam o dinheiro do vinho e do azeite e da amêndoa das quintas que bisavós, avós e pais lhes tinham deixado. Vários eram absentistas que aqui vinham fazer a colecta e depois iam investir (talvez apenas gastar ) o resultado da dita colecta no Porto ou em Lisboa. Moncorvo nada lucrou com tais ricos. Todos sabemos que era assim. E, apesar do Sr. Moreira não ter sido santo da minha devoção, se escrevi estas linhas é porque penso que a verdade deve ser dita.
Eu é que não me expliquei bem.O que quis dizer foi que muitos moncorvenses saídos da vila terão feito noutras terras o que o sr Moreira fez em Moncorvo.De resto concordo absolutamente com o que Julia Barros diz dos inúteis ricaços que abundavam por cá.
Norberto Moreira escreveu: "É sempre bom ver reconhecido aquilo que os nossos antecessores fizeram e o quanto foi importante para o desenvolvimento e projecção de Moncorvo. Aqui expresso o meu agradecimento por esta homenagem ao meu avô."
Numa fotografia ali para trás, ao ver a frota de carros do Sr. Moreira, afirmei que ele foi exemplo de empresário em Moncorvo.
ResponderEliminarLendo agora as palavras do António Júlio Andrade, vou repetir (desculpem lá) o que disse num outro comentário anterior : e os ricos desta terra ( e não eram poucos ) onde foram investir?
Abraço
Júlia
Provavelmente os ricos de Moncorvo fizeram como o senhor Moreira,investindo noutras terras...
ResponderEliminarParece-me que não me terei explicado bem.
ResponderEliminarQuando o Sr. Moreira, rapaz de 20 anos, veio para Moncorvo como guarda-livros do Sr. Adriano Fernandes, não tinha bens de raiz nem na vila nem nos arredores. Aliás, não tinha nada de seu. (Outro foi o Sr.Paiva. Ficará para depois). O que o Sr. Moreira sabia fazer eram contas e muito bem, era esperto e empreendedor. Fez fortuna com o seu trabalho. Mas não utilizou essa fortuna nem jogando em casinos, nem jogando na bolsa, nem aferrolhando em bancos privados, nem investindo grandes somas em outras terras. Ganhava e, dotado de grande poder de iniciativa, criava logo - em MONCORVO - mais um ramo de actividade que gerava postos de trabalho e trazia modernidade e progresso à vila.
É certo que havia quem dele dissesse que o seu pensamento era em cifrões. Mas tantos dos que assim falavam, recolhiam o dinheiro do vinho e do azeite e da amêndoa das quintas que bisavós, avós e pais lhes tinham deixado.
Vários eram absentistas que aqui vinham fazer a colecta e depois iam investir (talvez apenas gastar ) o resultado da dita colecta no Porto ou em Lisboa. Moncorvo nada lucrou com tais ricos. Todos sabemos que era assim.
E, apesar do Sr. Moreira não ter sido santo da minha devoção, se escrevi estas linhas é porque penso que a verdade deve ser dita.
Júlia Barros
Eu é que não me expliquei bem.O que quis dizer foi que muitos moncorvenses saídos da vila terão feito noutras terras o que o sr Moreira fez em Moncorvo.De resto concordo absolutamente com o que Julia Barros diz dos inúteis ricaços que abundavam por cá.
ResponderEliminarCaro Anónomo:
ResponderEliminarObrigada pelo seu esclarecimento. Eu não tinha interpretabdo bem.
Boa noite
Júlia
Norberto Moreira escreveu:
ResponderEliminar"É sempre bom ver reconhecido aquilo que os nossos antecessores fizeram e o quanto foi importante para o desenvolvimento e projecção de Moncorvo.
Aqui expresso o meu agradecimento por esta homenagem ao meu avô."