Obrigado Júlia! Pois hoje ficamos a saber que o Rio Sabor, foi o vencedor das 7 Ex-Maravilhas Naturais de Portugal, uma das Maravilhas a ser destruida com a construção da barragem.
O Rio Sabor é um rio que nasce na sierra de Gamoneda (final meridional dos Montes de León) na provincia de Zamora (Espanha), entra logo em Portugal, atravessa a Serra de Montesinho no distrito de Bragança.
Afluente da margem direita do rio Douro, passa perto da cidade de Bragança de onde recebe as águas do Rio Fervença, indo desaguar perto da Torre de Moncorvo a jusante da Barragem do Pocinho, na aldeia da Foz do Sabor. O seu nome pronuncia-se de uma forma peculiar, abrindo mais o "a" e fechando o "o".
A Associação de Municípios do Baixo Sabor (AMBS) manifestou ontem preocupação com as alterações que estão a ser feitas às medidas de compensação ambientais e que podem afectar projectos em torno da barragem em construção no Nordeste Transmontano. A barragem do Baixo Sabor começou a ser construída em 2008 (Foto: Paulo Ricca (arquivo))
De acordo com o presidente da AMBS, Aires Ferreira, em sede da Comissão de Acompanhamento Ambiental estão a ser realizadas algumas alterações ao RECAPE (Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução) “que podem prejudicar o acesso à água por parte da fauna e principalmente o uso balnear por parte da população”.
Em causa está, segundo disse, a redução do número de açudes que estavam previstos ao longo de 18 quilómetros de afluentes do rio Sabor para garantir o acesso à água da fauna e espaços de lazer balneares, mesmo com oscilações do nível da albufeira.
Sem estas condições, Aires Ferreira entende que podem ser afectados alguns projectos ambientais e turísticos projectados em torno da barragem.
O que o presidente da AMBS considera “caricato” é que seja o ICNB (Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade) a propor as alterações.
“O ICNB impôs, inicialmente, a construção desses açudes por causa da fauna e agora veio fazer o contrário, que é reduzir o número de açudes”, disse.
A Lusa tentou obter uma reacção do ICNB, sem sucesso.
Aires Ferreira adiantou que a AMBS vai reunir-se, no dia 23, em Torre de Moncorvo, com a Comissão de Acompanhamento Ambiental da construção da barragem para “manifestar a sua preocupação e discutir as alterações” às medidas de compensação e minimização ambientais.
A barragem do Baixo Sabor começou a ser construída em 2008, no concelho de Torre de Moncorvo, depois de mais de uma década de contestação ambiental que chegou até às instâncias europeias. A concessionária do empreendimento, a EDP, prevê que a barragem comece a encher em 2013.
Muito lindo!
ResponderEliminarParabéns ao fotógrafo
Júlia
Obrigado Júlia!
ResponderEliminarPois hoje ficamos a saber que o Rio Sabor, foi o vencedor das 7 Ex-Maravilhas Naturais de Portugal, uma das Maravilhas a ser destruida com a construção da barragem.
Cumprimentos
Jorge Delfim
O Rio Sabor é um rio que nasce na sierra de Gamoneda (final meridional dos Montes de León) na provincia de Zamora (Espanha), entra logo em Portugal, atravessa a Serra de Montesinho no distrito de Bragança.
ResponderEliminarAfluente da margem direita do rio Douro, passa perto da cidade de Bragança de onde recebe as águas do Rio Fervença, indo desaguar perto da Torre de Moncorvo a jusante da Barragem do Pocinho, na aldeia da Foz do Sabor. O seu nome pronuncia-se de uma forma peculiar, abrindo mais o "a" e fechando o "o".
A Associação de Municípios do Baixo Sabor (AMBS) manifestou ontem preocupação com as alterações que estão a ser feitas às medidas de compensação ambientais e que podem afectar projectos em torno da barragem em construção no Nordeste Transmontano.
ResponderEliminarA barragem do Baixo Sabor começou a ser construída em 2008 (Foto: Paulo Ricca (arquivo))
De acordo com o presidente da AMBS, Aires Ferreira, em sede da Comissão de Acompanhamento Ambiental estão a ser realizadas algumas alterações ao RECAPE (Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução) “que podem prejudicar o acesso à água por parte da fauna e principalmente o uso balnear por parte da população”.
Em causa está, segundo disse, a redução do número de açudes que estavam previstos ao longo de 18 quilómetros de afluentes do rio Sabor para garantir o acesso à água da fauna e espaços de lazer balneares, mesmo com oscilações do nível da albufeira.
Sem estas condições, Aires Ferreira entende que podem ser afectados alguns projectos ambientais e turísticos projectados em torno da barragem.
O que o presidente da AMBS considera “caricato” é que seja o ICNB (Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade) a propor as alterações.
“O ICNB impôs, inicialmente, a construção desses açudes por causa da fauna e agora veio fazer o contrário, que é reduzir o número de açudes”, disse.
A Lusa tentou obter uma reacção do ICNB, sem sucesso.
Aires Ferreira adiantou que a AMBS vai reunir-se, no dia 23, em Torre de Moncorvo, com a Comissão de Acompanhamento Ambiental da construção da barragem para “manifestar a sua preocupação e discutir as alterações” às medidas de compensação e minimização ambientais.
A barragem do Baixo Sabor começou a ser construída em 2008, no concelho de Torre de Moncorvo, depois de mais de uma década de contestação ambiental que chegou até às instâncias europeias. A concessionária do empreendimento, a EDP, prevê que a barragem comece a encher em 2013.