quarta-feira, 22 de outubro de 2014

TORRE DE MONCORVO - PÓVOA (1974)

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4 comentários:

  1. Isto quase parece outro planeta !
    De inverno, com geada grossa, quem se atreveria a caminhar por aí?

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  2. E sem luz eléctrica nem chafariz ,nem água canalizada, nem “carreira” para Moncorvo.
    L.M.

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  3. «Há uma freguesia do concelho de Moncorvo, donde dista cerca de cerca de 18 kms, e que fica na margem direita do Rio Sabor, com o nome de Adeganha.
    É uma freguesia composta pelas seguintes aldeias: Nozelos, Junqueira, Estevais, PÓVOA e Adeganha.
    Resulta de várias modificações administrativo - religiosas da nossa história, pois representa aquilo que inicialmente foi a paróquia da Santiago da Junqueira (o orago actual ainda é Santiago).
    A própria palavra Adeganha quererá dizer “terras do antigo reino de Portugal tomadas aos montes ou campos vizinhos para formar o termo municipal”.
    No século XII a paróquia era em Junqueira e só bem mais tarde passou a ser em Adeganha.
    Em 1201 D. Sancho I atribuiu uma “carta” a Junqueira, e depois, em 1225 D. Sancho II refere-se-lhe também em foral. Mas D. Dinis, a seguir, transfere-a para Moncorvo.
    Mais tarde, junta-se-lhe Estevais, transferida de Alfândega, isto em 31/12/1853.
    Anda, pois, ligada aos forais de Alfândega da Fé, de Santa Cruz da Vilariça e de Torre de Moncorvo.
    Em 1517, a Igreja de Santiago da Adeganha é das que começa a pagar tributos por ordem do Papa, que tinha isentado alguns mosteiros.
    Os vestígios que no seu termo se têm encontrado são variados e valiosíssimos, demonstrando a existência de povoamentos antigos. É o caso de machados de pedra e de cobre, moedas romanas, restos de cerâmica, mós manuais, sepulturas abertas na rocha (em Estevais e na Junqueira).»

    Trabalho realizado por Maria da Luz de Sousa de Brito – Abril / 1996
    Enviado por Googleman

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  4. Edição de 25-01-2010

    Póvoa (Moncorvo) ainda não tem saneamento nem ruas pavimentadas


    Póvoa: aldeia primitiva

    Em pleno século XXI, é difícil imaginar um lugar onde a água de banhos ou dos electrodomésticos é despejada na via pública, que, por acaso, permanece em terra batida e repleta de buracos.

    É difícil, também, pensar em habitações que, além da falta de saneamento, não têm uma rede de água canalizada a funcionar na perfeição. É difícil, mas é com este cenário que se deparam, diariamente, os cerca de dez habitantes de Póvoa, na freguesia de Adeganha (Torre de Moncorvo).
    Os projectos para instalação de esgotos e de pavimentação das ruas arrancaram há alguns anos e praticamente não passaram de uma intenção, já que os paralelos continuam em monte à entrada da aldeia e as caixas de saneamento permanecem sem ligação a uma fossa séptica.
    “Há três anos, o saneamento básico e o calcetamento da aldeia foram adjudicadas a um empreiteiro, que começou criou a rede de esgotos. Contudo, quando chegou a altura de instalar a fossa, houve problemas nas negociações com o proprietário do terreno, onde a estrutura iria ficar, e a obra acabou por ficar parada”, explicou o presidente da Junta de Freguesia da Adeganha, Guilhermino Soares, em funções desde o passado mês de Outubro.
    Segundo o autarca, depois deste imbróglio, a fossa continua na aldeia de Estevais, na mesma freguesia, à espera de ser instalada.

    Autarquia moncorvense
    garante que pretende
    resolver o problema

    “A Câmara Municipal assegurou que, até ao final deste mês, haveria uma solução. Estamos ansiosos, já que esta situação dificulta o investimento na aldeia”, sublinhou Guilhermino Soares.
    Contactado pelo Jornal Nordeste, o presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, adiantou que “enquanto não fecharmos os ramais de saneamento, não tem lógica pavimentar as ruas”.
    Contudo, revelou que a autarquia tem visto o seu trabalho dificultado por questões relacionadas com fundos comunitários, que poderiam ser aplicados em projectos do género.
    Recorde-se que, à entrada da Póvoa, localiza-se o estaleiro das obras da barragem do Baixo Sabor, pelo que a aldeia tem sido visitada por diversos trabalhadores daquele empreendimento que procuravam casas para arrendar. Contudo, devido às fracas condições, acabaram por preferir instalar-se em outras aldeias vizinhas e, mesmo, em Torre de Moncorvo, deixando para trás a falta de saneamento e ruas pavimentadas.

    Por: Sandra Canteiro
    Jornal do Nordeste
    Enviado por GOOGLEMAN
    Edição de 25-01-2010

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