Não vejo o Pocinho.Nasceu com a linha do douro ,desenvolveu-se com a linha do Sabor (movimento do envio do ferro de Moncorvo para o Barreiro).Começou a queda com o encerramento das minas e entrou em coma profundo quando encerraram a linha do Sabor e o troço até Barca de Alva.A construção da barragem foi uma aspirina.Que futuro para o Pocinho?
A questão é pertinente mas teria que ser posta em relação a mais de 90% das aldeias e povoados de Trás-os-Montes e Alto Douro. Encontramos no século XXI um interior do país despovoado, com o tecido agricola em declínio, praticamente sem industria do sector secundário, bastante dependente dos serviços e do Estado Central e Autarquias locaís. Todos sabemos que não existe desenvolvimento sem crescimento económico embora o possa existir crescimento económico sem haver desenvolvimento. Penso que com a contrução do IP2, IC5, A4 e túnel do Marão (pois só no seu conjunto permitem resolver de uma vez só as carências profundas de acessibilidades da região) será possível pensar em desenvolvimento Regional. Se somarmos a estes (maiores investimentos de sempre efedtuados pelo Governo Central na Região)a Construção da Barragem do Baixo Sabor a futuro Foz Tua e o incremento do aproveitamento eólico na região falamos num novo Mundo de oportunidades no imediato e no futuro a longo prazo. Milhares de postos de trabalho foram criado, aumentando as receitas e proporcionado o aparecimento de novos negócios e empresários. A atribuição de Património Mundial ao rio Douro e a abertura do Museu das Gravuras (tb elas Património da Humanidade) possibilitam uma aposta no Turismo Rural que tem tudo para vencer. Por fim, e no caso específico do Pocinho, a aquisição das casas pré-fabricadas que serviram para alojar os trabalhadores deslocados aquando da contrução da Barragem, foram recentemente adquiridas pela Federação Portuguêsa de Remo e estão hoje a ser reabilitadas e transformadas num centro de alto rendimento da modalidade o que tem proporcionado uma nova vida à própria povoação. Tenho para mim que não existem soluções milagrosas e muito menos facéis para um problema tão complexo. Mas com a conclusão de alguns investimentos, a capacidade e o dinâmismo de alguns empresários e os valores que sempre caracterizaram o povo transmontano, seremos capazes de erguer de novo a nossa região e proporcionar mais e melhores condições e qualidade de vida às gerações vindouras (das quais faço parte).
De orgulho a ruína vai um passo de um político de Lisboa.
ResponderEliminarLer o artigo de Carlos de Abreu ,sobre a Linha do Sabor,publicado na revista do professor Arnaldo.
ResponderEliminarNo canto esq. a barca centenária do Pocinho vê, para seu deleite,chegar o progresso com a edificação da ponte em inicios do sec.XX.
ResponderEliminarEsta, a obra mais almejada à altura pelos municipios ribeirinhos, durou e serviu o trafego uns 70 e poucos anos e terá ( ou não) cumprido o seu papel.
Posteriormente, o progresso veio com uma barragem edificada um pouco a montante.
Logo de seguida, parece que será o rápido IP2 e o seu viaduto a tornar a dar as cartas qt. ao progresso que agora é que vem.
Será assim ?
Qts. toques a finados temos de ver ?
Blueberry.
Não vejo o Pocinho.Nasceu com a linha do douro ,desenvolveu-se com a linha do Sabor (movimento do envio do ferro de Moncorvo para o Barreiro).Começou a queda com o encerramento das minas e entrou em coma profundo quando encerraram a linha do Sabor e o troço até Barca de Alva.A construção da barragem foi uma aspirina.Que futuro para o Pocinho?
ResponderEliminarM.C.
A pergunta é bem pertinente !
ResponderEliminarQuem souber responder, faça o favor .
Júlia
Boa Tarde!
ResponderEliminarA questão é pertinente mas teria que ser posta em relação a mais de 90% das aldeias e povoados de Trás-os-Montes e Alto Douro. Encontramos no século XXI um interior do país despovoado, com o tecido agricola em declínio, praticamente sem industria do sector secundário, bastante dependente dos serviços e do Estado Central e Autarquias locaís.
Todos sabemos que não existe desenvolvimento sem crescimento económico embora o possa existir crescimento económico sem haver desenvolvimento. Penso que com a contrução do IP2, IC5, A4 e túnel do Marão (pois só no seu conjunto permitem resolver de uma vez só as carências profundas de acessibilidades da região) será possível pensar em desenvolvimento Regional. Se somarmos a estes (maiores investimentos de sempre efedtuados pelo Governo Central na Região)a Construção da Barragem do Baixo Sabor a futuro Foz Tua e o incremento do aproveitamento eólico na região falamos num novo Mundo de oportunidades no imediato e no futuro a longo prazo. Milhares de postos de trabalho foram criado, aumentando as receitas e proporcionado o aparecimento de novos negócios e empresários. A atribuição de Património Mundial ao rio Douro e a abertura do Museu das Gravuras (tb elas Património da Humanidade) possibilitam uma aposta no Turismo Rural que tem tudo para vencer. Por fim, e no caso específico do Pocinho, a aquisição das casas pré-fabricadas que serviram para alojar os trabalhadores deslocados aquando da contrução da Barragem, foram recentemente adquiridas pela Federação Portuguêsa de Remo e estão hoje a ser reabilitadas e transformadas num centro de alto rendimento da modalidade o que tem proporcionado uma nova vida à própria povoação.
Tenho para mim que não existem soluções milagrosas e muito menos facéis para um problema tão complexo. Mas com a conclusão de alguns investimentos, a capacidade e o dinâmismo de alguns empresários e os valores que sempre caracterizaram o povo transmontano, seremos capazes de erguer de novo a nossa região e proporcionar mais e melhores condições e qualidade de vida às gerações vindouras (das quais faço parte).
Um Abraço,
Zé