Raquel Serejo Martins nasceu em Trás-os-Montes (Vilarandelo, Valpaços). É licenciada em Economia, vive em Lisboa. Colaborou com a Rádio Universitária de Coimbra e e com o Diário de Coimbra. Tem dois gatos, o Xana e o Ícaro, pratica ioga, e tenta escrever poemas, fados e outras canções. Comove-se com as palavras de Lobo Antunes, Joaquín Sabina e Chico Buarque, com as pinceladas de Paula Rego, e com o cheiro a terra molhada em entardeceres de verão.
"O relógio, o chefe, os sapatos, as gravatas, o aspirador, o fogão, o mecânico de automóveis, o trânsito, a TV, o sofá, o café, o tabaco, as chuvas, as luas, as chaves, as portas, a rede, a sede, o jardim, o gato, o aquário onde demasiados morrem afogados para lá da linha do equador. Então, no limite da lucidez, ou talvez da inconsciência, as palavras transformam-se em interrogações, o que foi feito de nós. Onde está a pessoa que eu sonhei, que eu queria ser, ou simplesmente o eu que conhecia! Chamam inconstantes aos que fazem demasiadas perguntas, e é solitária a procura das respostas."
A Solidão dos Inconstantes, Editorial Estampa, Lisboa, 2009
A Solidão dos Inconstantes, Editorial Estampa, Lisboa, 2009
No final do Verão, aí está uma estreia para ler: a de Raquel Serejo Martins e do romance ‘A Solidão dos Inconstantes’ (edição Estampa). Uma história de amor e dúvida com Lisboa e Buenos Aires em música de fundo. Na próxima semana.
IN Crónicas de Francisco José Viegas
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