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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Idade Média no Distrito de Vila Real – Documentos desde o ano 569 ao não 1278 – Tomo I, de João Parente.

Resumo do livro: Esta obra monumental reúne, contextualiza, traduz e interpreta mais de mil documentos medievais do distrito de Vila Real, permitindo ao leitor uma descoberta das origens dos vila-realenses.Instrumento basilar para a historiografia medieval, apresenta, no primeiro de quatro volumes, um conjunto de 364 documentos foraleiros em latim concedidos às povoações de Vila Real desde o reino suevo até D. Afonso III.
 Prefácio:
 A história regional e local traz nova luz à história geral, pois consegue betumar os seus interstícios. Como sublinha Francisco Ribeiro da Silva, é na era da globalização que faz mais sentido estudar os pequenos lugares, as vilas, as regiões, porque sempre foi e continua a ser nesses espaços periféricos que vivem e interagem os homens e as mulheres em todos os lapsos históricos (Silva 2003: 3-4). Quanto melhor conhecermos os lugares, as vilas e as cidades de cada região, melhor conheceremos o país na sua totalidade.Há algumas décadas, A. H. de Oliveira Marques constatava que escasseavam, no âmbito da historiografia portuguesa, abordagens de conjunto sobre as origens e as evoluções históricas das regiões e dos distritos portugueses (Marques 1988: 64-66). Essa lacuna na investigação historiográfica portuguesa tem uma razão de ser. A escolha de um objecto de estudo centrado num vasto espaço geográfico (região ou distrito) exige uma preparação multidisciplinar, e só um investigador exímio é capaz de levar a cabo uma tarefa tão ciclópica. Este feito foi conseguido pelo Padre Dr. João Parente, na obra Idade Média no Distrito de Vila Real, que prefaciámos. O autor dominou na perfeição saberes tão díspares como: a edição de texto, o latim medieval, o português arcaico, a história de arte, a lexicografia, a informática, entre outros.Graças a várias pesquisas apuradas nos Arquivos Nacionais exumou toda a documentação medieval, exarada durante vários séculos para uma vasta zona geográfica que abrange actualmente o distrito de Vila Real. Recolheu, editou e traduziu, a documentação que está gravada em latim medieval, para que todos a pudéssemos ler e apreciar.O Padre Dr. João Parente oferece ao público em geral e aos transmontanos em especial uma obra capital para o conhecimento histórico, linguístico e artístico de uma zona geográfica importante de Trás-os-Montes, incluindo grande parte da região duriense. A sua obra, ao editar um extenso corpus foraleiro medieval, vem preencher uma lacuna na investigação fundamental sobre a região do Douro e outras zonas do distrito de Vila Real na Idade Média.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

"Língua charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro", por A. M. Pires Cabral

 (…) Acaba de sair "Língua charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro", trabalho de recolha levado a cabo paulatinamente, ao longo de três décadas, por A. M. Pires Cabral . Trata-se de uma obra em dois volumes, totalizando cerca de 2 mil páginas, editada pela Âncora Editora.
Transcrevemos da badana: «Com as suas quase 23 mil entradas (muitas delas desdobrando-se em múltiplas acepções), esta é sem dúvida a mais completa recolha de vocabulário popular trasmontano e alto-duriense publicada até hoje.
"Língua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro" é, por um lado, um apanhado de todas as obras congéneres a que o Autor teve acesso, desde o labor pioneiro dos filólogos da Revista Lusitana, até às compilações em livro de Adamir Das / Manuela Tender; Jorge Golias / Jorge Lage / João Rocha / Hélder Rodrigues; Jorge Lage; Rui Guimarães; e Vítor Fernando Barros, entre outros, a quem se presta aqui homenagem. Por outro lado, tem uma base sólida na memória e experiência do Autor, nascido em meio rural e desde sempre apaixonado pela linguagem popular.
Num número muito significativo de entradas questiona-se a etimologia, faz-se relacionação intervocabular e adicionam-se elementos e comentários que permitem uma melhor compreensão. Para além disso, ilustram-se com milhares de abonações, retiradas quer de obras literárias, quer do adagiário, cancioneiro, devocionário e romanceiro populares (…)
In Grémio Literário Vila-Realense

Reedição de posts desde o início do blogue.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Vitor Fernando Barros - Autor de vários livros sobre a fonética de algumas regiões de Portugal publica "Gramática da Língua Portuguesa"


Autor de "Uma Aldeia Transmontana: Morfologia Social de Fornos", do estudo ainda não publicado "Estudo Fonético do Concelho de Freixo de Espada à Cinta", e de outras obras, publica "Gramática da Língua Portuguesa". 

Vitor Fernando Barros - Transmontano por filiação e cultura, nasceu no Porto, em 1958.
Professor de Língua Portuguesa na Escola D. João I - Baixa da Banheira (Moita), com estudos em Direito, leccionou nas escolas secundárias de Alcácer do Sal, Mértola, Ourique e Castro Verde. Publicou trabalhos de investigação científica nas áreas de Lexicologia, Literatura, Filosofia e Etnografia.
Fez parte do conselho editorial do quinzenário do distrito de Setúbal "O Rio". Actualmente desenvolve um trabalho de campo, intitulado "Subsídios para o estudo fonético-fonológico do concelho de Freixo de Espada à Cinta. (Fonte: wook.pt)

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Torre de Moncorvo recebeu Teatralma - I Mostra de Artes Cénicas



Nos dias 6, 7, 13 e 14 de Fevereiro teve lugar em Torre de Moncorvo a Teatralama, I Mostra de Artes Cénicas de Torre de Moncorvo.
A sessão de abertura contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, da vice-presidente da Federação Portuguesa de Teatro Amador, Tânia Falcão, e do Presidente do Grupo Alma de Ferro Teatro, Américo Pereira.
Do programa fez parte o monólogo “Os Malefícios do Tabaco” interpretado por um membro do Grupo Alma de Ferro Teatro, a peça “Amá-la com Estórias” do grupo de teatro Zun Zum, a peça de teatro infantil “O Zé das Moscas” do grupo Teatro Sem Dono, a peça “Flor Alma Espanca” de Leandro Vale, interpretada pelo grupo Renascer- Teatro e o encerramento da mostra terminou com a peça de teatro “Não Há Pai” do conhecido ator Tozé Martinho.
O encontro contou também com dois workshops de formação de atores, um
da autoria de Nuno Loureiro e outro de Tozé Martinho, que decorreram no Celeiro.
Realizaram-se ainda duas oficinas de artes cénicas, uma de modelagem de balões e uma outra de caracterização da responsabilidade do Grupo Alma de Ferro Teatro, no Jardim Dr. Horácio de Sousa.
A primeira edição da Mostra de Artes Cénicas foi já um sucesso tendo passado pelo Cineteatro de Torre de Moncorvo aproximadamente 750 espetadores.
A iniciativa foi organizada pelo Grupo Alma de Ferro Teatro com o apoio do Município de Torre de Moncorvo.

Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 19 de Fevereiro de 2016
Luciana Raimundo

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

"Memórias da Cozinha Transmontana", de Adozinda Marcelino e Acúrcio Martins - Convite

O livro Memórias da Cozinha Transmontana, de Adozinda Marcelino e Acúrcio Martins, integra a Colecção Gastronomia & Cultura, coordenada por Virgílio Gomes.

A sessão de lançamento realiza-se amanhã, dia 26, pelas 18:30 horas, na Livraria Ferin, Lisboa.

A obra será apresentada por António Manuel Monteiro, 
Grão-Mestre da Confraria dos Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Sinopse: «Desta forma, estas tão oportunas Memórias da Cozinha Transmontana, que retratam créditos individuais e colectivos – dos aspectos mais humildes às actividades mais ricas e ignoradas, da celebração romeira à rotina do quotidiano, do caldo de lentilhas (da mãe) Domitília aos comeres dos dias de feira nas tabernas da sua Terra ou da perdiz de escabeche à Mariazinha aos caldos ripados dos hábitos do povo cigano – são, acrescidamente, repositórios de adulação ao gozo da mesa e o princípio de grandes sentimentos. Prazeres de agrado e a promessa do futuro que queremos.
[...]

quinta-feira, 11 de junho de 2015

LISBOA em Baptista-Bastos (convite)


"Inverno Mágico" e "Por Longos Dias, Longos Anos, Fui Silêncio" (convite)


Uma década após a publicação de Inverno Mágico – Ritos e Mistérios Transmontanos, António Pinelo Tiza lança o Volume II e reedita o Volume I.


As obras serão apresentadas por Ernesto Rodrigues.
A sessão, que decorrerá juntamente com a apresentação do livro
Por Longos Dias, Longos Anos, Fui Silêncio­ - Uma Breve Antologia de Autoras Transmontanas, Organização de Hercília Agarez e Isabel Alves, terá lugar no próximo dia 13 de Junho, sábado, pelas 19:00 horas, no Auditório da Feira do Livro de Lisboa, Parque Eduardo VII, Lisboa.

SINOPSE

segunda-feira, 18 de maio de 2015

AMADEU FERREIRA, UM CIBO DE TRÁS-OS-MONTES, por M. Hercília Agarez,

Nunca percebi porque o branco não é a cor da morte, como a cinza ou o silêncio. Branca como uma folha por escrever. Branca como a geada e o gelo.

Fracisco Niebro, in Belheç Velhice

       


Nasceu numa aldeia de nome eufónico, feito de sonoridades doces, melodiosas. Sendim. Um recanto de um Trás-os-Montes profundo onde nascem, vivem e morrem gentes conformadas com o isolamento e a dureza de vida, a subsistência conseguida com os magros favores de uma terra sempre a exigir muito suor, muitas costas vergadas, muito manejo de alfaias adjuvantes.
    Amadeu Ferreira tinha de ser poeta. Assim determinava o seu código genético. Que, em contrapartida, lhe reservava um percurso de vida com laivos de alpinismo. Não empurrou sem cessar uma pedra até ao cimo de uma montanha, como Sísifo, porque não desafiou nenhum deus. Ele seguiu o conselho de Miguel Torga.


            Recomeça...
Se puderes,
sem angústia
E sem pressa.

E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
  [...]
  "Sísifo" in ANTOLOGIA POÉTICA

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Isaías Teles publica memórias das antigas colónias em De Bragança a Macau


O livro De Bragança a Macau, de Isaías Teles, presidente da Direcção do Núcleo de Oeiras/Cascais da Liga dos Combatentes, é lançado amanhã, 24 de Fevereiro, pelas 15:00 horas, na Livraria/Galeria Municipal Verney, em Oeiras. A obra será apresentada por Joaquim Chito Rodrigues, presidente da Liga dos Combatentes, e Filipa Teles, filha do autor.
Esta é a história verídica de um soldado português, que conta em primeira mão as aventuras na Guerra Colonial, em Guiné, Moçambique e Angola. Segue-se a descoberta de um Portugal “novo” no pós-25 de Abril, o Verão Quente e a estabilidade democrática.
Com o fim do Império, regressa, mais de 20 anos depois, aos países independentes africanos, em diferentes missões, descobrindo novas realidades, em especial na forma de viver e sentir dos povos das antigas colónias.
Mais tarde, numa viagem ao Oriente, descobre Goa, Malaca e Macau, e narra o testemunho de marcos simbólicos da presença portuguesa naquelas longínquas paragens, onde os naturais mais idosos continuam a ter Portugal no coração.
A obra é publicada em parceria com o Programa Fim do Império, uma iniciativa da Liga dos Combatentes, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras e da Comissão Portuguesa de História Militar, dando continuidade ao trabalho desenvolvido nos dois livros anteriores: O General Ramalho Eanes e a História Recente de Portugal (I Volume), de M. Vieira Pinto, e Dois Amigos, Dois Destinos, de José Alvarez.
O autor: Isaías Teles nasceu em Bragança, em 1946, tendo efectuado os estudos secundários nos Liceus de Vila Real e Bragança. Em 1966 concluiu o curso da Academia Militar (Infantaria); em 1984 o Curso Geral de Comando e Estado-Maior; em 1994 o Curso de Auditor de Defesa Nacional.
Cumpriu três comissões no Ultramar: na Guiné (1967); em Moçambique (1970-1972); em Angola (1973-1975).
Em 1989 integrou a Polícia de Segurança Pública, tendo sido promovido a superintendente em 1994. Das variadas funções que desempenhou salientam-se as de comandante do Batalhão Operacional do Regimento de Infantaria de Queluz (1983-1985), comandante do Contingente da Polícia Portuguesa nas forças da ONU/CIVPOL, em Moçambique (1994), e comandante do Corpo de Segurança Pessoal da PSP (1995-1998). Foi ainda director de Segurança do primeiro-ministro (1990-1991) e de assessor do secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Combatentes (2002/2004).

É condecorado com as Medalhas de Mérito Militar de 2.ª e 3.ª Classes, Defesa Nacional de 2.ª Classe, Comemorativa das Campanhas de África, Ouro de Comportamento Exemplar, das Nações Unidas e é comendador da Ordem do Rio Branco, do Brasil.

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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

João Bigotte Chorão apresenta nova edição de Contos Bárbaros, de João de Araújo Correia


A obra Contos Bárbaros, de João de Araújo Correia, é apresentada pelo escritor e crítico literário João Bigotte Chorão, amanhã, 24 de Fevereiro, pelas 18:30 horas, na Fnac Colombo, em Lisboa.
Contos Bárbaros é uma das mais expressivas colectâneas de contos do autor, que representa, nestes escritos, a dureza da terra e das gentes do Alto Douro. Publicada pela primeira vez em 1939, é reeditada em parceria com a Tertúlia João de Araújo Correia, respeitando o texto da 2.ª edição, revista pelo autor.
 João de Araújo Correia nasceu a 1 de Janeiro de 1899, em Canelas do Douro (Peso da Régua).
 Frequentou a escola primária na Régua. No liceu de Vila Real fez exame de Francês e Inglês. Para prosseguir os estudos, partiu para o Porto e aí frequentou a Escola Académica antes de ingressar na Faculdade de Medicina.
 Devido a doença, teve de interromper o curso, que concluiu apenas seis anos mais tarde. Aproveitou a convalescença para ler e escrever, para se cultivar e reflectir. Nesse período, iniciou a sua colaboração na imprensa regional.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Dois Amigos, Dois Destinos, de José Alvarez - Convite

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

BELHEÇ - VELHICE, de Francisco Niebro (Amadeu Ferreira)

Sinopse:

Ne ls anhos cinquenta de l século xx un bielho de uitenta anhos, nua aldé stramontana, senta se to ls dies ne l puial de la sue puorta de casa i bei l mundo a passar nas pessonas de la sue tierra. Este libro pretende ser l que esse tiu haberá screbido.
L oureginal mirandés ye acumpanhado de ua bersion an pertués de apoio para leitura.
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Nos anos cinquenta do século xx um velho de oitenta anos, numa aldeia transmontana, senta-se todos os dias no poial da sua porta de casa e vê passar o mundo nas pessoas da sua aldeia. Este livro pretende ser o que esse velho teria escrito.
O original mirandês é acompanhado de um apoio para leitura em português.



O autor:
Fracisco Niebro é um dos pseudónimos de Amadeu Ferreira (1950, Sendim, Miranda do Douro). Presidente da ALM (Associaçon de Lhéngua i Cultura Mirandesa) e da Academia de Letras de Trás-os-Montes, é ainda vice-presidente da CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) e professor convidado da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.
Autor e tradutor de uma vasta obra em português e em mirandês, também sob os pseudónimos Marcus Miranda e Fonso Roixo. Traduziu Mensagem, de Fernando Pessoa, obras de escritores latinos (Horácio, Virgílio e Catulo), Os Quatro Evangelhos e duas aventuras de Astérix.
Na Âncora Editora publicou as traduções para a língua mirandesa de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, e uma edição comemorativa dos 25 anos da adaptação daquela obra para banda desenhada por José Ruy, com quem também colaborou no álbum Mirandês – História de uma Língua e de um Povo, e correspondente versão em mirandês. É autor de La Bouba de la Tenerie / Tempo de Fogo, primeiro romance publicado simultaneamente em mirandês e português, e das obras Norteando, com fotografias de Luís Borges, Ars Vivendi Ars Moriendi (poesia), Lhéngua Mirandesa – Manifesto an Modo de Hino / Língua Mirandesa – Manifesto em Forma de Hino e Ditos Dezideiros – Provérbios Mirandeses.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Cultura e Política(s), de Fernando Pereira Marques

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Sinopse: Tendo desempenhado múltiplas actividades no âmbito da política cultural, o autor convida à reflexão sobre questões pertinentes desta relação. Às diferentes dimensões analisadas não é alheia a sua formação em Sociologia e História, o que resulta num ensaio polissémico, por vezes algo controverso e provocador.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

DITOS DEZIDEIROS - Provérbios Mirandeses, de Amadeu Ferreira

SINOPSE:
Nesta obra, Amadeu Ferreira procurou reunir todos os provérbios mirandeses até agora publicados, partindo da junção da sua colecção, disponível na página «Sendim em Linha» (www.sendim.net), à de António Maria Mourinho, editada na obra Ditos Dezideiros Mirandeses.
As colecções foram criteriosamente analisadas e estudadas, de forma a serem eliminadas as variantes não significativas, chegando-se a aproximadamente 5000 provérbios que revelam a essência dos saberes populares da cultura mirandesa.

CONTRACAPA:
«De agora em diante, esta passará a ser a mais completa lista de provérbios mirandeses, aproximadamente em número de 5000. A colecção de António Maria Mourinho apresenta um grau de criatividade relativamente elevado, quer em termos de ditos novos, quer em traduções, sobretudo do castelhano. Exigia-se colocar este cuidado na publicação dos provérbios mirandeses, pois eles são um vector fundamental da cultura do povo mirandês.»
«Zde agora an delantre, esta passará a ser la mais lharga i cumpleta lista de ditos dezideiros, an númaro de arrimado a 5000. La colecion de António Maria Mourinho apersenta inda ua amportante criatebidade, cun que tubímos que cuntar, seia quanto a ditos nuobos, seia quanto a traduciones, subretodo de l castelhano. Habie que poner este cuidado na publicacion de ls ditos mirandeses, yá que eilhes son ua lhinha fundamental de la cultura de l pobo mirandés.»
in Introdução / Antrada

sábado, 18 de outubro de 2014

Antologia da Poesia Húngara (Selecção e tradução: Ernesto Rodrigues)

A mostrar antologia_poesia_hungara.jpgSinopse: Reúnem-se, aqui, 320 poemas escritos de 1448 a 1996, por 45 poetas húngaros nascidos entre 1434 e 1959. Do humanista Janus Pannonius, com 37 epigramas tirados do latim, a József Attila, o mais representado (de quem se traduz um em francês), fica o leitor a conhecer Balassi, Zrínyi, Csokonai, Vörösmarty, Arany, Petőfi, Ady, Babits e outros novecentistas entretanto vertidos nos últimos vinte anos. Recolhendo autores canónicos – mesmo os extraídos de uma já antiga, mas pioneira, Novíssima Poesia Húngara (Lisboa, 1985), também devida a Ernesto Rodrigues –, podem, agora, os portugueses ficar com uma ideia de literatura cuja distância, a começar pelo diverso sistema linguístico, já politicamente se esbate.
Biografia do autor: Ernesto Rodrigues (Torre de Dona Chama, 1956) é poeta, ficcionista, crítico e ensaísta, editor literário, tradutor de húngaro. Professor auxiliar com agregação da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, preside à direcção da Academia de Letras de Trás-os-Montes.
Estreado em 1973, resume 40 anos de poesia em Do Movimento Operário e Outras Viagens, 2013. Na ficção, assinou: Várias Bulhas e Algumas Vítimas, 1980; A Flor e a Morte, 1983; A Serpente de Bronze, 1989; Torre de Dona Chama, 1994; Histórias para Acordar, 1996; O Romance do Gramático, 2011; A Casa de Bragança, 2013. Principais títulos ensaísticos: Mágico Folhetim – Literatura e Jornalismo em Portugal, 1998; Cultura Literária Oitocentista, 1999; Verso e Prosa de Novecentos, 2000. Editou ‘O Século’ de Lopes de Mendonça: O Primeiro Jornal Socialista, 2008, e Tomé Pinheiro da Veiga, Fastigínia, 2011.

Antologia da Poesia Húngara
Selecção e tradução: Ernesto Rodrigues

Ernesto Rodrigues
Torre de Dona Chama, 17-6-1956

1962-1966. Escola Primária, Torre de D. Chama.
1966. Exames de admissão ao Liceu Nacional de Bragança e à Escola Industrial e Comercial de Bragança. Admitido. Entra, porém, no Seminário de S. José, Vinhais.
1966-1968. Seminário de S. José, Vinhais.
1968-1971 (Junho). Seminário de S. José, Bragança. Exames no Liceu Nacional de Bragança. Faz secção de Letras.
1971-1972. Colégio de S. João de Brito, Bragança, como aluno externo. Exames no Liceu Nacional. Faz secção de Ciências.
1972-1974. Liceu Nacional de Bragança.
      
1973. Estreia literária: Inconvencional, poemas. Braga: Ed. do A.
1974. Ilha da Madeira – Cemitério Particular. Com Alcides Rodrigues. Bragança: Ed. dos AA.

1975. Frequência do Lycée Jean de La Fontaine, Château-Thierry, França.
1975-1980. Curso de Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

       1976. J. C. Falhou Um Penalty [poemas; colectivo]. Bragança: Ed. dos AA.
       1977. Poemas Porventura. Lisboa: Ed. do A.
       1980. Várias Bulhas e Algumas Vítimas [novela]. Cacém: Edições Ró.
       1981. Março ou as Primeiras Mãos [poemas; colectivo]. Lisboa: Ed. dos AA.

1981-1986: Leitor de Português na Universidade de Budapeste, Hungria.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Amadeu Ferreira e Luís Borges homenageiam o Norte em textos e imagens deslumbrantes

Amadeu Ferreira, um dos principais responsáveis pelo reconhecimento e divulgação da língua mirandesa, junta o talento para a escrita às magníficas fotografias de Luís Borges na obra Norteando, que é lançada na próxima terça-feira, 29 de Julho, pelas 18:30 horas, no El Corte Inglés de Lisboa.

A sessão decorre no 64.º aniversário de Amadeu Ferreira, iniciando-se com a actuação musical do Coro da Mútua dos Pescadores/Ponto Seguro e de João Bandarra. Segue-se a apresentação da obra, pelos autores, com uma projecção de fotografias.

Em Norteando, Amadeu Ferreira e Luís Borges juntam os seus talentos e a paixão de ambos por Trás-os-Montes, o que resulta numa obra “de cortar a respiração”. Luís Borges captou fotografias únicas, que dão a conhecer a beleza da fauna e da flora nortenhas, o gado e seus pastores, paisagens deslumbrantes, a geometria das refrescantes gotas de água do Verão e dos cristais que se formam no Inverno, homens e mulheres em trabalhos do campo e da casa já quase esquecidos, as tradições do Entrudo, monumentos perdidos no tempo, o sorriso de rostos enrugados. Amadeu Ferreira deu voz a essas imagens, escrevendo textos, ora em prosa, ora em verso, a maioria em português, alguns em mirandês, que são um verdadeiro deleite e um importante registo de memórias.Norteando é também, assim, um apelo à preservação da natureza e das tradições.

Amadeu Ferreira (1950, Sendim, Miranda do Douro) é vice-presidente da CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, presidente da ALM – Associaçon de Lhéngua i Cultura Mirandesa e professor convidado na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.
Autor e tradutor de uma vasta obra em português e em mirandês (sob diferentes pseudónimos), segunda língua oficial de Portugal, reconhecida há 15 anos pela lei 7/99 de 29 de Janeiro.
Entre as traduções para a língua mirandesa, destacam-se Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, e uma edição comemorativa dos 25 anos de Os Lusíadas em banda desenhada, de José Ruy, o autor português de BD com o maior número de álbuns publicados, com quem também colaborou nos álbuns Mirandês – História de uma Língua e de um Povo e a correspondente versão em mirandês. Traduziu também Mensagem, de Fernando Pessoa, obras de escritores latinos (Horácio, Virgílio e Catulo), Os Quatro Evangelhos e duas aventuras de Astérix.
É autor do romance Tempo de Fogo, primeira obra publicada simultaneamente em português e mirandês (La Bouba de la Tenerie, com o pseudónimo de Fracisco Niebro). Ars Vivendi Ars Vivendi é uma das suas obras em poesia, publicada pela Âncora Editora.
Tem em curso de publicação, com José Pedro Ferreira, o Dicionário Mirandês-Português O Essencial sobre a Língua Mirandesa.

Luís Borges nasceu em Angola a 19 de Junho de 1971. Três anos depois, foi com a família para Macedo de Cavaleiros, Trás-os-Montes, onde viveu até 1998.
É bacharel em Engenharia Agrícola e licenciado em Educação, na área da Educação Visual e Tecnológica.
Exerce a profissão de docente desde 1998, pertencendo actualmente ao quadro do Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro, em pleno coração do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
É fotógrafo freelancer. O seu currículo inclui várias participações em exposições nacionais e internacionais, trabalhos para centros interpretativos do Parque Nacional da Peneda-Gerês e monografias de alguns concelhos nortenhos.
Amante confesso da natureza, da montanha e das tradições e costumes do mundo rural, essencialmente do norte do país, tem registado, nos últimos tempos, através do seu olhar fotográfico, rostos característicos, rituais e tradições que teimam em resistir à globalização, nalguns locais recônditos do interior norte de Portugal.

VER: https://www.facebook.com/events/358006404349525/