Miranda
24.02.1708 – Licenciada uma estalagem em Moncorvo, a Manuel
Gomes.
24.02.1827 – Os Miguelistas dominam Mirandela e guarnecem as
pontes de Abreiro e de Vale do Arneiro. As tropas Liberais, por seu turno,
avançam sobre Moncorvo e Vila Flor, em direcção a Mirandela. Os Miguelistas vão
fugindo para Bragança.
24.02.1887 – Pela segunda vez é marcada uma reunião dos 40
maiores contribuintes do concelho e não aparece nenhum.
24.02.1929 – Promulgação de uma lei para que todos os presos
das cidades de Lisboa e Porto, condenados a menos de 5 anos de degredo para
África, venham cumprir a pena nas comarcas de Moncorvo, Miranda e Bragança
EFEMÉRIDES (25/02)
Igreja da Misericórdia
Igreja da Misericórdia |
25.02.1645 – Em reunião de câmara “assentaram que se
continue com a obra da igreja desta vila e que para isso se quebre logo a pedra
necessária e se arremate a quem mais barato a queira quebrar”.
25.02.1759 – A Santa Casa da Misericórdia e a Academia dos
Unidos promovem uma grande festa por o rei D. José ter saído ileso do atentado
que sofreu.
25.02.1771 – Publicação de um decreto de extinção e venda em
hasta pública da Real Cordoaria de Moncorvo, que havia sido criada por alvará
de D. João IV. 25.02.1865– Publicação de um alvará agraciando António de
Carvalho e Castro Freire Cortêzcom o título de fidalgo – cavaleiro. Em
28.4.1880 foi-lhe concedido o título de Visconde do marmeleiro.
25.02.1876 – representação dos habitantes de Carviçais
pedindo a mudança da sede do julgado de Felgar para Carviçais.
25.02.1878 – Havia meses que os funcionários da câmara
municipal não recebiam os seus ordenados. O presidente da câmara, por seu
turno, dizia que a culpa era dos ricos de Moncorvo que não pagavam as suas
contribuições e que entre esses ricos predominavam familiares e amigos de
alguns dos funcionários. Certamente que o administrador, procurava manter o concelho
em sossego e, para isso pediu ao governador civil que mandasse tropas para o
efeito. Ao saber disso o presidente da câmara enviou o seguinte telegrama para
Lisboa: - Exº Sr. Ministro do Reino – Sei agora que, com falsos pretextos, se
requisitou uma força armada para esta vila. Alegam a falta de segurança. É
aleivosa esta acusação. Sejam justiceiros e bem morigerados os empregados e eu
respondo pelo completo sossego. É este o concelho mais pacato do nosso País.
Homens que devem ao fisco e ao município avultadas quantias são os que
desfiguram os factos a ver se assim deixam de pagar. Nada mais. Respondo a Vª
Exª com a minha palavra de honra de que é verdade o que digo. Há completo
sossego. O Presidente da Câmara,António Joaquim Ferreira Pontes.
25.02.1942 – Ministério da Economia pede à câmara as medidas
de D. Sebastião para o Museu.
EFEMÉRIDES (26/02)
Felgar (1974)
Felgar (1974) |
26.02.1890 – Ofício enviado pelo administrador António
Marcelino Durão: - Neste concelho existem as seguintes Irmandades: Confraria
das Almas, de Carviçais que tem estatutos antiquíssimos, sendo do ano de 1736 a
data da sua fundação, é administrada por mesa eleita anualmente, achando-se
regular a sua escrituração. Tem escrituras de títulos no valor de 2 500$000
réis; Confraria das Almas da freguesia de Mós, que não tem estatutos aprovados,
também antiquíssima a sua fundação, é administrada por mesa eleita anualmente,
havendo porém decorrido já 5 anos sem se fazer eleição, por não haver gente que
queira servir os respectivos cargos, não se achando por isso regular a sua
escrituração, tendo em inscrições nominais 550$000 réis e 600$000 em escrituras
e obrigações de dívidas; Confraria das Almas do Felgar que não tem estatutos
aprovados, sendo também muito antiga a data da sua fundação, é administrada por
mesa eleita anualmente e acha-se pouco regular a sua escrituração, tem em
escrituras a quantia de 800$000 réis; Confraria do Santíssimo Sacramento desta
vila que tem estatutos muito antigos, não se sabendo a data da sua fundação,
tem sido administrada por mesa eleita de 2 em 2 anos, não o sendo porém
actualmente, mas sim por uma comissão nomeada por alvará do governador civil
deste distrito de 26.8.1899, achando-se regular a sua escrituração e tem em
inscrições nominais 3 900$000 réis em escrituras e letras; Irmandade da Santa
Casa da Misericórdia desta vila que tem estatutos muito antigos, ignorando-se a
data da sua fundação, é administrada por mesa eleita de 2 em 2 anos, achando-se
regular a sua escrituração, tem em inscrições nominais a quantia de 3 000$000
réis e 1 000$000 em escrituras e letras.
26.02.1905 – Inauguração do novo teatro do Castelo, em
Moncorvo, com lotação de 300 lugares.
António Júlio Andrade
Excelente blog, repleto de informação transmontana nunca esquecida. O que é bom é para ser relembrado! Terra do ferro, terra a nossa...
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