28.02.1818 – Arrematação da obra das vidraças da igreja matriz de Moncorvo a Luís Gonçalo, desta vila, por 115$200 réis.
28.02.1835 – Uma guerrilha Miguelista de Moncorvo ataca as tropas de Voluntários da Rainha (Liberais) de Vila Flor.
28.02.1885 – Francisco Manuel Pereira pede a exoneração do lugar de professor da escola de Carviçais, sendo substituído por Miguel Augusto Zilhão.
Praça Francisco Meireles(2009) |
28.02.1935 – Acta da reunião da câmara: - Pelo vogal Sr. Júlio Macedo foi apresentada a seguinte proposta: - Tendo esta comissão administrativa deliberado mandar abater as árvores da praça Francisco Meireles desta vila com o fundamento aduzido na respectiva proposta de que sobre serem inestéticas ofuscavam a sumptuosidade do edifício do Tribunal judicial em construção que deve ser inaugurado num futuro muito próximo (…) vem sugerir à câmara que em prolongamento da sua obra, mande também cortar as árvores do Passeio Alexandre Herculano. Esta proposta foi aprovada por unanimidade.
António Júlio Andrade
Sou de Moncorvo e não faço a menor ideia onde fica o Passeio Alexandre Herculano.Onde fica?
ResponderEliminarmandar abater as árvores da praça Francisco Meireles.
ResponderEliminarAlgum visionário previu o sonho do doutor Falcão e vale mais prevenir do que remediar!
De facto o edifício do tribunal, sempre o recordei como obra estéticamente bonita, harmoniosa, de aspecto agradável; o que lhe aconteceu? é que se verifica alguma alteração que o descaracteriza...
ResponderEliminarTininha
É o Largo do Castelo, o espaço à frente da câmara municipal.Constitui uma espécie de varanda sobre a vila e para a floresta do Reboredo. J. Andrade
ResponderEliminarIsto de mandar cortar árvores já vem de longe...
ResponderEliminarJúlia
O edifício do tribunal de Moncorvo enquadra-se naquele tipo de arquitectura de edifícios públicos baseados em uma planta tipo, tradição que já vinha do tempo da Monarquia, quando foram desenhadas por Adães Bermudes as escolas para todo o País. Também no caso dos tribunais parece que esta era a planta tipo que deveria ser aplicada em todo o País. Só que, entretanto, houve uma mudança táctica na Direcção dos Monumentos nacionais onde pontificava o arquitecto Baltasar de Castro e o tribunal de Moncorvo terá sido o único a ser construído. Por esse facto, terá um redobrado interesse do ponto de vista da arquitectura, onde sobreleva o chamado estilo "Arte Nova". J. Andrade
ResponderEliminarEntão é isso mesmo,Arte Nova; aprende-se aqui umas coisas,obrigada!
ResponderEliminarTininha
Ainda não há muito tempo, os eucaliptus centenários, nem 3 homens os abarcavam, situados no povoado da Quinta do Rego da Barca que eram da responsabilidade da Junta de T. Moncorvo, na altura o presidente era o sr. Antonio Moreira, foram todos radicalmente abatidos, por corte junto á raiz...interroguei a junta até porque ainda tenho lá casa da familia mais o sr.Mero que ainda lá vive e responderam-nos, que não foi para vender a madeira não senhor... que era por causa das folhas dos ditos, que voavam para o telhado dos propriétarios da Quinta... bom voltando ao abate de arvores em frente do tribunal, imagino que teria sido mais um pedido dos funcionarios que por esta altura gostariam mais de apanhar a reça junto á janela do edificio que estéticamente é o que é...gostava mais do solar anterior mas gostos não se discutem ou se têm ou não. As arvores coitadas, essas podem ser limpas, podadas, rebaixadas, etc, mas nunca abatidas, portanto ontem como hoje servem-se compadrios...
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