Na expetativa da reabertura das minas de ferro de Moncorvo, o Instituto Politécnico de Bragança vai criar um curso superior de prospeção mineral e geotécnica na vila transmontana.
O curso arrancará já no próximo mês de outubro, com 20 vagas e terá, no quadro de professores alguns técnicos que trabalharam nas antigas minas de ferro de Moncorvo.
Sobrinho Teixeira, presidente do Politécnico de Bragança diz que é um curso à medida das necessidades "exatamente pela perspetiva fortíssima que existe da reabertura das minas de ferro de Moncorvo o que vai ser propiciador da criação de muitos empregos na região e nesse conjunto de empregos haverá alguma mão-de-obra que não será tão qualificada e por isso é necessário ter aqui pessoas qualificadas".
O curso, que se iniciará com 20 estudantes, terá uma componente muito prática, acrescenta o presidente do IPB. " Vão ter uma formação durante dois anos, uma formação superior, mas muito, muito prática, porque se as minas abrirem, elas começarão a ter alguma atividade, porventura, daqui a um ano e portanto, nós temos mesmo de ter os profissionais qualificados daqui a dois anos para poder dar resposta".
Sobrinho Teixeira diz ainda que aos engenheiros de minas do IPB vão juntar-se, ao corpo docente, os técnicos, que no passado já trabalharam nas minas de Ferro de Moncorvo. "Alguns foram técnicos que trabalharam ainda no tempo em que as minas de ferro de Moncorvo estavam ativas, são pessoas qualificadas da área de engenharia, que têm esse conhecimento, e que penso será de todo o interesse, sobretudo para os alunos que vão ter essa especialização técnica e real, dada também por profissionais qualificados".
As 6 empresas que estão no protocolo da criação do curso, com a MTI a liderar o processo da reativação das minas de ferro, receberão no último semestre, em estágio, os estudantes. Sobrinho Teixeira prevê que ali sejam formados muitos técnicos de minas. " Dentro da perspetiva, da certeza, que iremos ter a reativação das minas de ferro de Moncorvo, nós teremos que qualificar vários ciclos de estudo para poder dar resposta à necessidade que vai haver".
Fonte: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=4750356
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