Armando escreveu: "obrigado Lelo estas fotos fo fundo do gavetao tem o seu valor 15 anos antes de eu nascer e pena que a foto nao se ve claro ainda ia reconhecer alguem saude e sorte amigo LELO"
De camisa branca ,junto à bandeira é o senhor José Seco ,irmão do Vladimiro .Vivia na América.Tem que haver pessoas em Urros que identifiquem o grupo.Bom trabalho de pesquisa vos espera.Sorte. A.G.
Obrigada Lelo, esta foto é muito antiga, não me é possível identificar ninguém. Para além deste grupo de verdadeiras "estrelas", há também o meio, capela do divino spírito santo, os palheiros e casas, alguns ainda estão na sua forma original. Observando o rosto do grupo de meninos observam-se expressões de alegria e contentamento.... Misé
Olá meus amigos blogueiros! Só para que conste, pois é, o instrumental da banda de Urros, todo em cobre, do melhor, claro, foi vendido para ao Felgar! Tininha
Bela fotografia. O local é recordado por todos que ali se juntavam na sua juventude,durante as noites quentes de verão. Meus amigos, que saudades desse tempo, em que o mundo era tão restrito, mas era o nosso grande mundo. Hoje não passa de boas recordações. Cada um com um mundo diferente, mas que não esquece as vivências com a sua gente. Saudações. Manuel Sengo
Olá meus amigos Blogueiros! Perdoem-me a insistência mo as esta foto para mim é muito importante: ao lado ficava a nossa eira, os galinheiros, a malhada, onde pernoitavam os rebanhos, que eu via entrar e sáir, a adega,onde o meu avô, tantas vezes, depois do trabalho, se esquecia com os amigos a beber um copo; ou com os do Peredo, a provar o vinho; os galinheiros, enfim, a continuação da nossa casa!Enquanto o meu avô alinhava as coisas, ou organizava a faina agrícola, eu, depois de deitar de comer às galinhas, com a minha avó, subia e descia as escadinhas do Divino Espírito Santo, depois de lhe rezar, claro! Eram tantos os pecados!...Tive a sorte de ter avòs muito complacentes e companheiros! muito, muito amigos, sempre!Uma vez, vou contar muito rapidamente, o meu avô demorou-se na eira, onde ele tinha uma "malhadeira", era assim que se chamava;era para debulhar o cereal. Aminha avó, com o jantar pronto, a dita ceia, dizia, aborrecida com o atraso, e o jantar a arrefecer, e dizia:Deixa-o cá vir! Eu aposto que está na adega com os do Peredo ou os de Foz-Coa! Deixa-o cá vir!-Então que é que havemos de fazer...Eu gosto muito do avô, que trabalha muito!Aí a minha avó perdeu a paciência, e atirou-me com esta, em tom de desabafo, "Olha que não lhe hão-de arrefecer as orelhas, garanto-te, minha filha. Olhao desatino, aqui a comida a arrefecer! Achei que era necessário tomar partido, e, a fazê-lo, tinha que me pôr al lado da razão.Pois claro, para mim não havia dúvidas, os prevaricadores tinham que ser castigados. Instalou-se o silêncio pesado e justiceiro em casa; a minha avó tinha sido bem clara, tinha que ser. Otempo passou, não muito, diga-se em boa verdade, a favor da vítima.Meu avô meteu abriu a porta e eu saltei logo para o cimo das escadas"ó minha filha!, disse-me ele, com os olhos a sorrir, ainda que o cansaço lhe reclamasse repouso. E, enquanto subia as escadas de braços abertos para me receber, eu atirei-me às orelhas, dizendo, como quem lança a culpa para cima de malfeitor, A avó disse que lhe haviamos de arrancar as orelhas, que lhe hão-de aquecer. Eo meu avô, dobrando-se à ternura e amor dos avós, e aliviando a dor do castigo, apenas dizia, Olha que me arranca as orelhas!olha que me magoas! Aí abrandei o meu sentido de justiceira implacável; e penso que por mais carinhos que desse ao meu avó, nunca me penitenciei da minha parcialidade ao julgar as pessoas que amei! Beijinhos, muito amigos para todos, Tininha
Olá Tininha, tens estado ausente e agora a oportunidade surgiu, para falares de amizades e afectos, que descreves com mestria. Adorei a tua manifestação de ternura e amor que sentes pelos teus, pois foram Mestres e Amigos na tua caminhada. Manuel Sengo
Olá meu amigo e vizinho Manuel! Estou realmente à espera dos teus poemas, que tenho a certeza que irão agradar-nos a todos.Toda a palavra, lavrada na nossa terra, dá bons frutos.Quero dizer que, felizmente, tivemos vivências muito ricas de sentimentos, bons, de certeza;e que nos marcaram muito, pela positiva, penso. Quanto à minha memória de criança, eu bem gostava de arrumá-la, muito arrumadinha numa gaveta, e pronto! Mas, e diz que é sinónimo de velhice, pois seja! eu gosto muito de recordar esses tempos, e meu avô, fosse qual fosse o "feito heróico dos netos", legendava-os, sempr, do mesmo modo:sorriso abertoa aceitar uma realidade que ele tanto gostava"Ai valha-me Deus!Ora que uma destas! Decorridos 13 anos, mais tarde, ao perder o título de filha, sobrinha e neta, única, haviam de concluir, perante as diabruras de outra geração que, afinal, "a nossa Tininha, como carinhosamente fui chamada durante tantos anos, por tanta gente, era sempre teimosa, é verdade; mas facilmente conformada com as pequenas e boas coisas que a família lhe deu, as melhores de uma vida!
Olá Tininha. Poeta não sou, mas de poeta e louco todos temos um pouco, não é o que dizem? A tua escrita encanta, como encantava a menina bonita, elegante e franzina. Que vivia na minha rua,numa casa em frente à minha. Hoje mulher encantadora,que liberta palavras doces da mais fina geleia das colmeias da sua terra. O carinho de cada palavra que escreves, faz lembrar o macio das pétalas da flôr de amendoeira, que o vento levava por toda a Aldeia, todas as casas eram enriquecidas com esse perfume, entre Fevereiro e Março, que deixava os seus moradores inebriados e com coragem para continuar a sua saga na labuta diária, acreditando que com a libertação das petalas e os seus aromas aproveitados pelas obreiras da colmeia na recolha do polén, para fazer aquilo que tão bem sabem. Eles trabalhando os seus campos, bem lavrados e semeados, com o mesmo empenho das abelhas, era sinal de ano farto. Por vezes a ilusão era mais forte que a realidade, mas acreditavam e eram felizes à sua maneira e no seu tempo. O tempo, por vezes não permitia boas colheitas, mas continuavam na ilusão e esperança, que de novo, aquele perfume entrasse em suas casas e novo ciclo desse mais vida, aumentando a sua ilusão e felicidade. Assim a gente da nossa terra vivia, trabalhando e lutando, fazendo bem o que sabiam, e era tão difícil alcançar o seu objectivo,dar uma vida melhor aos seus filhos. As tuas palavras de afecto, amor e carinho, pintadas com o suor do trabalho de todos os Pais, Mães, Avós e Avôs da nossa terra, misturado com o perfume das flores de amendoeira no início da primavera, dão origem ao perfume dos perfumes, o perfume dos nossos. Foi este perfume de vida tão intenso, que erdamos, e nos dá a força de ver coisas boas, mesmo as fragas podem ser produtivas, com os aromas,que libertam os seus liquens. Este perfume identifica os filhos da nossa terra. Continua com a tua escrita adocicada,leve fina perfumada.
Olá Manuel! Obrigada, meu amigo e vizinho, pelas tuas, tão generosas palavraas!Eu também penso como tu, foi esse perfume, da nossa terra, essa cor das amendoeiras em flor, que nos teceu assim as coisas e o mundo!E depois, sabes, Manuel, tudo o que é nosso e tudo o que é pquenino, tem graça! Se tu não és Poeta, então como é que escreves coisas como estas,...que nos comovem? sim,fiquei comovida!E olha que fico à espera do teus poemas!Com amizade, beijinhos para os teus, Tininha
Olá,meu amigo,Manel! Acabei de ler não um comentário mas, um texto lindo que me comoveu...Verdade! Continua não só a comentar mas a escrever porque o fazes muito bem acredita.. Para terminar(tu vais entender)vou citar Séneca que dizia: Não é por as coisas serem difíceis que não temos ousadia.É por não termos ousadia que as coisas são difíceis.Com um beijo de amizade,extensivo como sempre à tua querida e graciosa esposa que mesmo sem sorrir,tem sempre um sorriso nos lábios.Obrigada.Fico à espera. Ireninha
Amigos e vizinhos: vossemecês falam de cousas tão bonitas...adoro a vossa prosa, muito se aprende e revive quando vistamos os Farrapos de memória de Urros estou a ficar fã... "Senéca" sabia o q. dizia... Quando se ouve o coração e transmite o que ele sente estamos sempre CERTOS! Só os corações insencíveis é que não percebem... por isso continuem a escrever e bem hajam por tudo que têm partilhado bjis Letinha
Olá minha Gente! Bem, eu até tinha pensado em descansar os vossos olhos e os vossos ouvidos, mas, sem me fazer rogada, aí vai,(só um cheirinho....!)Pois bem, vamos criar o ambiente....:
Eu queria ser Poeta! Amar as coisas e a vida! Ser estrela, ser Profeta Ser Luz de sabedoria!
Eu queria ser Poeta! Amar as coisas e a vida! Asa livre de borboleta! Janela azul de maresia!
Eu queria ser Poeta! Ser criança de verdade Em lábios azuis, inocente Beijar a flor, a sinceridade!
Olá minha querida Letinha! Atão vossemecê tamém por aqui anda hoije?!(eheheh!!!) Pois fazes muito bem. Vamos mostrar as coisas boas da nossa terra. Com a memória da Ireninha, as palavras bem emolduradas do Manuel, e o teu, tão aconchegante apontamento, ai, vamos longe, ai vamos!Até onde os Farrapos nos levam...Recordações de um tempo cheio de sonhos, pacato e de amizade. Beijinhos, cheios de memórias de Urros, Tininha
Olá meus queridos amigos e vizinhos! A música e as letras sempre aproximaram o Mundo! Ora digam lá se tenho ou não razão?!Meus amigos a nossa terra é .e será sempre a terra que temos no nosso coração. Beijinhos da vossa amiga Ireninha
Minha querida Tininha! Querias ser poeta?Mas...tu já és poeta! Querias ser prosadora?Tu já o és e brilhante... Querias ser minha amiga?Mas...já o és e das maiores...Queres que te dê um beijinho? Desta vez para variar vai um xi-coração da Ireninha
Olá menina Létinha! Antão a menina ainda não era fã dos Farrapos?Pois tem que ser!Antão a menina já não está "alembrada" de mim?Com que antão Séneca tinha razão...E a menina quando é que se "astreve"a enviar qualquer "coisita" da nossa terra? Beijinhos da sua vizinha e amiga Ireninha
.....Ai tempo...Ai tempo...como diz a minha querida amiga e vizinha Ireninha! Como poderia eu ter esquecido a minha amiga??? -Comentei em janeiro o seu texto e outros da minha prima Tininha, mas certamente não viram ! - Parabéns por nos remeterem para um passado que nos é tão querido e sempre vivo nos nossos corações. No início do ano comecei a "espreitar" á pressa... os Farrapos! - Peço q. não liguem á minha escrita de "fugida"...eu não consigo por em "prática" a linha de pensamento de "Séneca" é isso mesmo, falta a ousadia...ou coragem, mas claro q. tenho recordações muito boas da nossa vida em Urros. - As escadas do Divino Espirito Santo foram palco de "eventos" que todos recordamos com saudade! Bjis e parabéns e muitas felicidads para o netinho e para toda a família. Também fiquei feliz por saber que visitou Urros,ele precisa da presença dos "filhos da terra. Um abraço de saudade da sempre amiga Letinha
Olá minha gente! Que maravilha! Mesmo em tempos de crise, olhai quanta riqueza!de ideias, de partilha, de memorias...de amizade!Obrigada! Eu cheguei agora;amanhã, espero ser mais eloquente para vos manifestar toda a graça dos vossos comentários!(eheheh!!!!) Mesmo assim, reverencio-me perante a vossa veia de António Aleixo;não o deixastes ficar mal, asseguro-vos. Amanhã respondo-vos.Hoje, ficai com a minha gratidão e amizade, Tininha
Armando escreveu: "obrigado Lelo estas fotos fo fundo do gavetao tem o seu valor 15 anos antes de eu nascer e pena que a foto nao se ve claro ainda ia reconhecer alguem saude e sorte amigo LELO"
ResponderEliminarDe camisa branca ,junto à bandeira é o senhor José Seco ,irmão do Vladimiro .Vivia na América.Tem que haver pessoas em Urros que identifiquem o grupo.Bom trabalho de pesquisa vos espera.Sorte.
ResponderEliminarA.G.
Olá minha gente!
ResponderEliminarVamos lá identificar os Nossos Músicos!
Tininha
Obrigada Lelo, esta foto é muito antiga, não me é possível identificar ninguém. Para além deste grupo de verdadeiras "estrelas", há também o meio, capela do divino spírito santo, os palheiros e casas, alguns ainda estão na sua forma original. Observando o rosto do grupo de meninos observam-se expressões de alegria e contentamento....
ResponderEliminarMisé
Olá gente da minha terra!
ResponderEliminarQue bom foi ver a capela do Divino Espírito Santo e a banda claro!
Beijinhos da Ireninha
Olá meus amigos blogueiros!
ResponderEliminarSó para que conste, pois é, o instrumental da banda de Urros, todo em cobre, do melhor, claro, foi vendido para ao Felgar!
Tininha
Bela fotografia.
ResponderEliminarO local é recordado por todos que ali se juntavam na sua juventude,durante as noites quentes de verão.
Meus amigos, que saudades desse tempo, em que o mundo era tão restrito, mas era o nosso grande mundo.
Hoje não passa de boas recordações.
Cada um com um mundo diferente, mas que não esquece as vivências com a sua gente.
Saudações.
Manuel Sengo
Olá meus amigos Blogueiros!
ResponderEliminarPerdoem-me a insistência mo as esta foto para mim é muito importante: ao lado ficava a nossa eira, os galinheiros, a malhada, onde pernoitavam os rebanhos, que eu via entrar e sáir, a adega,onde o meu avô, tantas vezes, depois do trabalho, se esquecia com os amigos a beber um copo; ou com os do Peredo, a provar o vinho; os galinheiros, enfim, a continuação da nossa casa!Enquanto o meu avô alinhava as coisas, ou organizava a faina agrícola, eu, depois de deitar de comer às galinhas, com a minha avó, subia e descia as escadinhas do Divino Espírito Santo, depois de lhe rezar, claro! Eram tantos os pecados!...Tive a sorte de ter avòs muito complacentes e companheiros! muito, muito amigos, sempre!Uma vez, vou contar muito rapidamente, o meu avô demorou-se na eira, onde ele tinha uma "malhadeira", era assim que se chamava;era para debulhar o cereal. Aminha avó, com o jantar pronto, a dita ceia, dizia, aborrecida com o atraso, e o jantar a arrefecer, e dizia:Deixa-o cá vir! Eu aposto que está na adega com os do Peredo ou os de Foz-Coa! Deixa-o cá vir!-Então que é que havemos de fazer...Eu gosto muito do avô, que trabalha muito!Aí a minha avó perdeu a paciência, e atirou-me com esta, em tom de desabafo, "Olha que não lhe hão-de arrefecer as orelhas, garanto-te, minha filha. Olhao desatino, aqui a comida a arrefecer!
Achei que era necessário tomar partido, e, a fazê-lo, tinha que me pôr al lado da razão.Pois claro, para mim não havia dúvidas, os prevaricadores tinham que ser castigados. Instalou-se o silêncio pesado e justiceiro em casa; a minha avó tinha sido bem clara, tinha que ser.
Otempo passou, não muito, diga-se em boa verdade, a favor da vítima.Meu avô meteu abriu a porta e eu saltei logo para o cimo das escadas"ó minha filha!, disse-me ele, com os olhos a sorrir, ainda que o cansaço lhe reclamasse repouso. E, enquanto subia as escadas de braços abertos para me receber, eu atirei-me às orelhas, dizendo, como quem lança a culpa para cima de malfeitor, A avó disse que lhe haviamos de arrancar as orelhas, que lhe hão-de aquecer.
Eo meu avô, dobrando-se à ternura e amor dos avós, e aliviando a dor do castigo, apenas dizia, Olha que me arranca as orelhas!olha que me magoas!
Aí abrandei o meu sentido de justiceira implacável; e penso que por mais carinhos que desse ao meu avó, nunca me penitenciei da minha parcialidade ao julgar as pessoas que amei!
Beijinhos, muito amigos para todos,
Tininha
Olá Manuel, folgo muito em te ver por aqui.
ResponderEliminarContinua!
Saudades para todos,
Tininha
Dá beijinhos, muito amigos `a tua irmã!
O instrumental da Banda de Urros era ofercido por O SR, ALFREDO ANDRÉS E depois venderam aos do felgar.
ResponderEliminarOlá Tininha, tens estado ausente e agora a oportunidade surgiu, para falares de amizades e afectos, que descreves com mestria.
EliminarAdorei a tua manifestação de ternura e amor que sentes pelos teus, pois foram Mestres e Amigos na tua caminhada.
Manuel Sengo
Olá meu amigo e vizinho Manuel!
ResponderEliminarEstou realmente à espera dos teus poemas, que tenho a certeza que irão agradar-nos a todos.Toda a palavra, lavrada na nossa terra, dá bons frutos.Quero dizer que, felizmente, tivemos vivências muito ricas de sentimentos, bons, de certeza;e que nos marcaram muito, pela positiva, penso.
Quanto à minha memória de criança, eu bem gostava de arrumá-la, muito arrumadinha numa gaveta, e pronto! Mas, e diz que é sinónimo de velhice, pois seja! eu gosto muito de recordar esses tempos, e meu avô, fosse qual fosse o "feito heróico dos netos", legendava-os, sempr, do mesmo modo:sorriso abertoa aceitar uma realidade que ele tanto gostava"Ai valha-me Deus!Ora que uma destas! Decorridos 13 anos, mais tarde, ao perder o título de filha, sobrinha e neta, única, haviam de concluir, perante as diabruras de outra geração que, afinal, "a nossa Tininha, como carinhosamente fui chamada durante tantos anos, por tanta gente, era sempre teimosa, é verdade; mas facilmente conformada com as pequenas e boas coisas que a família lhe deu, as melhores de uma vida!
Beijinhos, Manuel
Tininha
Conte-nos mais sobre essas coisas melhores da sua vida,Tininha.É um prazer ler tudo o que escreve sobre essa época,porque o faz muito bem.Força!
ResponderEliminarUma moncorvense
Olá Tininha.
ResponderEliminarPoeta não sou, mas de poeta e louco todos temos um pouco, não é o que dizem?
A tua escrita encanta, como encantava a menina
bonita, elegante e franzina. Que vivia na minha rua,numa casa em frente à minha.
Hoje mulher encantadora,que liberta palavras doces da mais fina geleia das colmeias da sua terra. O carinho de cada palavra que escreves, faz lembrar o macio das pétalas da flôr de amendoeira, que o vento levava por toda a Aldeia, todas as casas eram enriquecidas com esse perfume, entre Fevereiro e Março, que deixava os seus moradores inebriados e com coragem para continuar a sua saga na labuta diária, acreditando que com a libertação das petalas e os seus aromas aproveitados pelas obreiras da colmeia na recolha do polén, para fazer aquilo que tão bem sabem. Eles trabalhando os seus campos, bem lavrados e semeados, com o mesmo empenho das abelhas, era sinal de ano farto. Por vezes a ilusão era mais forte que a realidade, mas acreditavam e eram felizes à sua maneira e no seu tempo. O tempo, por vezes não permitia boas colheitas, mas continuavam na ilusão e esperança, que de novo, aquele perfume entrasse em suas casas e novo ciclo desse mais vida, aumentando a sua ilusão e felicidade.
Assim a gente da nossa terra vivia, trabalhando e lutando, fazendo bem o que sabiam, e era tão difícil alcançar o seu objectivo,dar uma vida melhor aos seus filhos. As tuas palavras de afecto, amor e carinho, pintadas com o suor do trabalho de todos os Pais, Mães, Avós e Avôs da nossa terra, misturado com o perfume das flores de amendoeira no início da primavera, dão origem ao perfume dos perfumes, o perfume dos nossos. Foi este perfume de vida tão intenso, que erdamos, e nos dá a força de ver coisas boas, mesmo as fragas podem ser produtivas, com os aromas,que libertam os seus liquens.
Este perfume identifica os filhos da nossa terra.
Continua com a tua escrita adocicada,leve fina perfumada.
ManuelSengo
Olá Manuel!
ResponderEliminarObrigada, meu amigo e vizinho, pelas tuas, tão generosas palavraas!Eu também penso como tu, foi esse perfume, da nossa terra, essa cor das amendoeiras em flor, que nos teceu assim as coisas e o mundo!E depois, sabes, Manuel, tudo o que é nosso e tudo o que é pquenino, tem graça!
Se tu não és Poeta, então como é que escreves coisas como estas,...que nos comovem? sim,fiquei comovida!E olha que fico à espera do teus poemas!Com amizade, beijinhos para os teus,
Tininha
Olá,meu amigo,Manel!
ResponderEliminarAcabei de ler não um comentário mas, um texto lindo que me comoveu...Verdade!
Continua não só a comentar mas a escrever porque o fazes muito bem acredita..
Para terminar(tu vais entender)vou citar Séneca que dizia:
Não é por as coisas serem difíceis que não temos ousadia.É por não termos ousadia que as coisas são difíceis.Com um beijo de amizade,extensivo como sempre à tua querida e graciosa esposa que mesmo sem sorrir,tem sempre um sorriso nos lábios.Obrigada.Fico à espera. Ireninha
Amigos e vizinhos: vossemecês falam de cousas tão bonitas...adoro a vossa prosa, muito se aprende e revive quando vistamos os Farrapos de memória de Urros estou a ficar fã... "Senéca" sabia o q. dizia... Quando se ouve o coração e transmite o que ele sente estamos sempre CERTOS! Só os corações insencíveis é que não percebem... por isso continuem a escrever e bem hajam por tudo que têm partilhado bjis Letinha
ResponderEliminarOlá minha Gente!
ResponderEliminarBem, eu até tinha pensado em descansar os vossos olhos e os vossos ouvidos, mas, sem me fazer rogada, aí vai,(só um cheirinho....!)Pois bem, vamos criar o ambiente....:
Eu queria ser Poeta!
Amar as coisas e a vida!
Ser estrela, ser Profeta
Ser Luz de sabedoria!
Eu queria ser Poeta!
Amar as coisas e a vida!
Asa livre de borboleta!
Janela azul de maresia!
Eu queria ser Poeta!
Ser criança de verdade
Em lábios azuis, inocente
Beijar a flor, a sinceridade!
A.A.
Com muita amizade, para todos!
Olá minha querida Letinha!
ResponderEliminarAtão vossemecê tamém por aqui anda hoije?!(eheheh!!!)
Pois fazes muito bem.
Vamos mostrar as coisas boas da nossa terra.
Com a memória da Ireninha, as palavras bem emolduradas do Manuel, e o teu, tão aconchegante apontamento, ai, vamos longe, ai vamos!Até onde os Farrapos nos levam...Recordações de um tempo cheio de sonhos, pacato e de amizade.
Beijinhos, cheios de memórias de Urros,
Tininha
Olá meus queridos amigos e vizinhos!
ResponderEliminarA música e as letras sempre aproximaram o Mundo!
Ora digam lá se tenho ou não razão?!Meus amigos a nossa terra é .e será sempre a terra que temos no nosso coração.
Beijinhos da vossa amiga
Ireninha
Minha querida Tininha!
ResponderEliminarQuerias ser poeta?Mas...tu já és poeta!
Querias ser prosadora?Tu já o és e brilhante...
Querias ser minha amiga?Mas...já o és e das maiores...Queres que te dê um beijinho?
Desta vez para variar vai um xi-coração da
Ireninha
Olá menina Létinha!
ResponderEliminarAntão a menina ainda não era fã dos Farrapos?Pois tem que ser!Antão a menina já não está "alembrada" de mim?Com que antão Séneca tinha razão...E a menina quando é que se "astreve"a enviar qualquer "coisita" da nossa terra?
Beijinhos da sua vizinha e amiga
Ireninha
.....Ai tempo...Ai tempo...como diz a minha querida amiga e vizinha Ireninha!
ResponderEliminarComo poderia eu ter esquecido a minha amiga???
-Comentei em janeiro o seu texto e outros da minha prima Tininha, mas certamente não viram !
- Parabéns por nos remeterem para um passado que nos é tão querido e sempre vivo nos nossos corações.
No início do ano comecei a "espreitar" á pressa... os Farrapos!
- Peço q. não liguem á minha escrita de "fugida"...eu não consigo por em "prática" a linha de pensamento de "Séneca" é isso mesmo, falta a ousadia...ou coragem, mas claro q. tenho recordações muito boas da nossa vida em Urros.
- As escadas do Divino Espirito Santo foram palco de "eventos" que todos recordamos com saudade!
Bjis e parabéns e muitas felicidads para o netinho e para toda a família. Também fiquei feliz por saber que visitou Urros,ele precisa da presença dos "filhos da terra. Um abraço de saudade da sempre amiga
Letinha
Olá minha gente!
ResponderEliminarQue maravilha! Mesmo em tempos de crise, olhai quanta riqueza!de ideias, de partilha, de memorias...de amizade!Obrigada!
Eu cheguei agora;amanhã, espero ser mais eloquente para vos manifestar toda a graça dos vossos comentários!(eheheh!!!!)
Mesmo assim, reverencio-me perante a vossa veia de António Aleixo;não o deixastes ficar mal, asseguro-vos.
Amanhã respondo-vos.Hoje, ficai com a minha gratidão e amizade,
Tininha