sexta-feira, 28 de agosto de 2015

URROS - BANDA (1940)


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24 comentários:

  1. Armando escreveu: "obrigado Lelo estas fotos fo fundo do gavetao tem o seu valor 15 anos antes de eu nascer e pena que a foto nao se ve claro ainda ia reconhecer alguem saude e sorte amigo LELO"

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  2. De camisa branca ,junto à bandeira é o senhor José Seco ,irmão do Vladimiro .Vivia na América.Tem que haver pessoas em Urros que identifiquem o grupo.Bom trabalho de pesquisa vos espera.Sorte.
    A.G.

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  3. Olá minha gente!
    Vamos lá identificar os Nossos Músicos!
    Tininha

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  4. Obrigada Lelo, esta foto é muito antiga, não me é possível identificar ninguém. Para além deste grupo de verdadeiras "estrelas", há também o meio, capela do divino spírito santo, os palheiros e casas, alguns ainda estão na sua forma original. Observando o rosto do grupo de meninos observam-se expressões de alegria e contentamento....
    Misé

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  5. Olá gente da minha terra!

    Que bom foi ver a capela do Divino Espírito Santo e a banda claro!

    Beijinhos da Ireninha

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  6. Olá meus amigos blogueiros!
    Só para que conste, pois é, o instrumental da banda de Urros, todo em cobre, do melhor, claro, foi vendido para ao Felgar!
    Tininha

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  7. Bela fotografia.
    O local é recordado por todos que ali se juntavam na sua juventude,durante as noites quentes de verão.
    Meus amigos, que saudades desse tempo, em que o mundo era tão restrito, mas era o nosso grande mundo.
    Hoje não passa de boas recordações.
    Cada um com um mundo diferente, mas que não esquece as vivências com a sua gente.
    Saudações.
    Manuel Sengo

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  8. Olá meus amigos Blogueiros!
    Perdoem-me a insistência mo as esta foto para mim é muito importante: ao lado ficava a nossa eira, os galinheiros, a malhada, onde pernoitavam os rebanhos, que eu via entrar e sáir, a adega,onde o meu avô, tantas vezes, depois do trabalho, se esquecia com os amigos a beber um copo; ou com os do Peredo, a provar o vinho; os galinheiros, enfim, a continuação da nossa casa!Enquanto o meu avô alinhava as coisas, ou organizava a faina agrícola, eu, depois de deitar de comer às galinhas, com a minha avó, subia e descia as escadinhas do Divino Espírito Santo, depois de lhe rezar, claro! Eram tantos os pecados!...Tive a sorte de ter avòs muito complacentes e companheiros! muito, muito amigos, sempre!Uma vez, vou contar muito rapidamente, o meu avô demorou-se na eira, onde ele tinha uma "malhadeira", era assim que se chamava;era para debulhar o cereal. Aminha avó, com o jantar pronto, a dita ceia, dizia, aborrecida com o atraso, e o jantar a arrefecer, e dizia:Deixa-o cá vir! Eu aposto que está na adega com os do Peredo ou os de Foz-Coa! Deixa-o cá vir!-Então que é que havemos de fazer...Eu gosto muito do avô, que trabalha muito!Aí a minha avó perdeu a paciência, e atirou-me com esta, em tom de desabafo, "Olha que não lhe hão-de arrefecer as orelhas, garanto-te, minha filha. Olhao desatino, aqui a comida a arrefecer!
    Achei que era necessário tomar partido, e, a fazê-lo, tinha que me pôr al lado da razão.Pois claro, para mim não havia dúvidas, os prevaricadores tinham que ser castigados. Instalou-se o silêncio pesado e justiceiro em casa; a minha avó tinha sido bem clara, tinha que ser.
    Otempo passou, não muito, diga-se em boa verdade, a favor da vítima.Meu avô meteu abriu a porta e eu saltei logo para o cimo das escadas"ó minha filha!, disse-me ele, com os olhos a sorrir, ainda que o cansaço lhe reclamasse repouso. E, enquanto subia as escadas de braços abertos para me receber, eu atirei-me às orelhas, dizendo, como quem lança a culpa para cima de malfeitor, A avó disse que lhe haviamos de arrancar as orelhas, que lhe hão-de aquecer.
    Eo meu avô, dobrando-se à ternura e amor dos avós, e aliviando a dor do castigo, apenas dizia, Olha que me arranca as orelhas!olha que me magoas!
    Aí abrandei o meu sentido de justiceira implacável; e penso que por mais carinhos que desse ao meu avó, nunca me penitenciei da minha parcialidade ao julgar as pessoas que amei!
    Beijinhos, muito amigos para todos,
    Tininha

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  9. Olá Manuel, folgo muito em te ver por aqui.
    Continua!
    Saudades para todos,
    Tininha

    Dá beijinhos, muito amigos `a tua irmã!

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  10. O instrumental da Banda de Urros era ofercido por O SR, ALFREDO ANDRÉS E depois venderam aos do felgar.

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    1. Olá Tininha, tens estado ausente e agora a oportunidade surgiu, para falares de amizades e afectos, que descreves com mestria.
      Adorei a tua manifestação de ternura e amor que sentes pelos teus, pois foram Mestres e Amigos na tua caminhada.
      Manuel Sengo

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  11. Olá meu amigo e vizinho Manuel!
    Estou realmente à espera dos teus poemas, que tenho a certeza que irão agradar-nos a todos.Toda a palavra, lavrada na nossa terra, dá bons frutos.Quero dizer que, felizmente, tivemos vivências muito ricas de sentimentos, bons, de certeza;e que nos marcaram muito, pela positiva, penso.
    Quanto à minha memória de criança, eu bem gostava de arrumá-la, muito arrumadinha numa gaveta, e pronto! Mas, e diz que é sinónimo de velhice, pois seja! eu gosto muito de recordar esses tempos, e meu avô, fosse qual fosse o "feito heróico dos netos", legendava-os, sempr, do mesmo modo:sorriso abertoa aceitar uma realidade que ele tanto gostava"Ai valha-me Deus!Ora que uma destas! Decorridos 13 anos, mais tarde, ao perder o título de filha, sobrinha e neta, única, haviam de concluir, perante as diabruras de outra geração que, afinal, "a nossa Tininha, como carinhosamente fui chamada durante tantos anos, por tanta gente, era sempre teimosa, é verdade; mas facilmente conformada com as pequenas e boas coisas que a família lhe deu, as melhores de uma vida!

    Beijinhos, Manuel
    Tininha

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  12. Conte-nos mais sobre essas coisas melhores da sua vida,Tininha.É um prazer ler tudo o que escreve sobre essa época,porque o faz muito bem.Força!

    Uma moncorvense

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  13. Olá Tininha.
    Poeta não sou, mas de poeta e louco todos temos um pouco, não é o que dizem?
    A tua escrita encanta, como encantava a menina
    bonita, elegante e franzina. Que vivia na minha rua,numa casa em frente à minha.
    Hoje mulher encantadora,que liberta palavras doces da mais fina geleia das colmeias da sua terra. O carinho de cada palavra que escreves, faz lembrar o macio das pétalas da flôr de amendoeira, que o vento levava por toda a Aldeia, todas as casas eram enriquecidas com esse perfume, entre Fevereiro e Março, que deixava os seus moradores inebriados e com coragem para continuar a sua saga na labuta diária, acreditando que com a libertação das petalas e os seus aromas aproveitados pelas obreiras da colmeia na recolha do polén, para fazer aquilo que tão bem sabem. Eles trabalhando os seus campos, bem lavrados e semeados, com o mesmo empenho das abelhas, era sinal de ano farto. Por vezes a ilusão era mais forte que a realidade, mas acreditavam e eram felizes à sua maneira e no seu tempo. O tempo, por vezes não permitia boas colheitas, mas continuavam na ilusão e esperança, que de novo, aquele perfume entrasse em suas casas e novo ciclo desse mais vida, aumentando a sua ilusão e felicidade.
    Assim a gente da nossa terra vivia, trabalhando e lutando, fazendo bem o que sabiam, e era tão difícil alcançar o seu objectivo,dar uma vida melhor aos seus filhos. As tuas palavras de afecto, amor e carinho, pintadas com o suor do trabalho de todos os Pais, Mães, Avós e Avôs da nossa terra, misturado com o perfume das flores de amendoeira no início da primavera, dão origem ao perfume dos perfumes, o perfume dos nossos. Foi este perfume de vida tão intenso, que erdamos, e nos dá a força de ver coisas boas, mesmo as fragas podem ser produtivas, com os aromas,que libertam os seus liquens.
    Este perfume identifica os filhos da nossa terra.
    Continua com a tua escrita adocicada,leve fina perfumada.

    ManuelSengo

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  14. Olá Manuel!
    Obrigada, meu amigo e vizinho, pelas tuas, tão generosas palavraas!Eu também penso como tu, foi esse perfume, da nossa terra, essa cor das amendoeiras em flor, que nos teceu assim as coisas e o mundo!E depois, sabes, Manuel, tudo o que é nosso e tudo o que é pquenino, tem graça!
    Se tu não és Poeta, então como é que escreves coisas como estas,...que nos comovem? sim,fiquei comovida!E olha que fico à espera do teus poemas!Com amizade, beijinhos para os teus,
    Tininha

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  15. Olá,meu amigo,Manel!
    Acabei de ler não um comentário mas, um texto lindo que me comoveu...Verdade!
    Continua não só a comentar mas a escrever porque o fazes muito bem acredita..
    Para terminar(tu vais entender)vou citar Séneca que dizia:
    Não é por as coisas serem difíceis que não temos ousadia.É por não termos ousadia que as coisas são difíceis.Com um beijo de amizade,extensivo como sempre à tua querida e graciosa esposa que mesmo sem sorrir,tem sempre um sorriso nos lábios.Obrigada.Fico à espera. Ireninha

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  16. Amigos e vizinhos: vossemecês falam de cousas tão bonitas...adoro a vossa prosa, muito se aprende e revive quando vistamos os Farrapos de memória de Urros estou a ficar fã... "Senéca" sabia o q. dizia... Quando se ouve o coração e transmite o que ele sente estamos sempre CERTOS! Só os corações insencíveis é que não percebem... por isso continuem a escrever e bem hajam por tudo que têm partilhado bjis Letinha

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  17. Olá minha Gente!
    Bem, eu até tinha pensado em descansar os vossos olhos e os vossos ouvidos, mas, sem me fazer rogada, aí vai,(só um cheirinho....!)Pois bem, vamos criar o ambiente....:

    Eu queria ser Poeta!
    Amar as coisas e a vida!
    Ser estrela, ser Profeta
    Ser Luz de sabedoria!

    Eu queria ser Poeta!
    Amar as coisas e a vida!
    Asa livre de borboleta!
    Janela azul de maresia!

    Eu queria ser Poeta!
    Ser criança de verdade
    Em lábios azuis, inocente
    Beijar a flor, a sinceridade!

    A.A.
    Com muita amizade, para todos!

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  18. Olá minha querida Letinha!
    Atão vossemecê tamém por aqui anda hoije?!(eheheh!!!)
    Pois fazes muito bem.
    Vamos mostrar as coisas boas da nossa terra.
    Com a memória da Ireninha, as palavras bem emolduradas do Manuel, e o teu, tão aconchegante apontamento, ai, vamos longe, ai vamos!Até onde os Farrapos nos levam...Recordações de um tempo cheio de sonhos, pacato e de amizade.
    Beijinhos, cheios de memórias de Urros,
    Tininha

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  19. Olá meus queridos amigos e vizinhos!
    A música e as letras sempre aproximaram o Mundo!
    Ora digam lá se tenho ou não razão?!Meus amigos a nossa terra é .e será sempre a terra que temos no nosso coração.
    Beijinhos da vossa amiga
    Ireninha

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  20. Minha querida Tininha!
    Querias ser poeta?Mas...tu já és poeta!
    Querias ser prosadora?Tu já o és e brilhante...
    Querias ser minha amiga?Mas...já o és e das maiores...Queres que te dê um beijinho?
    Desta vez para variar vai um xi-coração da
    Ireninha

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  21. Olá menina Létinha!
    Antão a menina ainda não era fã dos Farrapos?Pois tem que ser!Antão a menina já não está "alembrada" de mim?Com que antão Séneca tinha razão...E a menina quando é que se "astreve"a enviar qualquer "coisita" da nossa terra?
    Beijinhos da sua vizinha e amiga
    Ireninha

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  22. .....Ai tempo...Ai tempo...como diz a minha querida amiga e vizinha Ireninha!
    Como poderia eu ter esquecido a minha amiga???
    -Comentei em janeiro o seu texto e outros da minha prima Tininha, mas certamente não viram !
    - Parabéns por nos remeterem para um passado que nos é tão querido e sempre vivo nos nossos corações.
    No início do ano comecei a "espreitar" á pressa... os Farrapos!
    - Peço q. não liguem á minha escrita de "fugida"...eu não consigo por em "prática" a linha de pensamento de "Séneca" é isso mesmo, falta a ousadia...ou coragem, mas claro q. tenho recordações muito boas da nossa vida em Urros.
    - As escadas do Divino Espirito Santo foram palco de "eventos" que todos recordamos com saudade!
    Bjis e parabéns e muitas felicidads para o netinho e para toda a família. Também fiquei feliz por saber que visitou Urros,ele precisa da presença dos "filhos da terra. Um abraço de saudade da sempre amiga
    Letinha

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  23. Olá minha gente!
    Que maravilha! Mesmo em tempos de crise, olhai quanta riqueza!de ideias, de partilha, de memorias...de amizade!Obrigada!
    Eu cheguei agora;amanhã, espero ser mais eloquente para vos manifestar toda a graça dos vossos comentários!(eheheh!!!!)
    Mesmo assim, reverencio-me perante a vossa veia de António Aleixo;não o deixastes ficar mal, asseguro-vos.
    Amanhã respondo-vos.Hoje, ficai com a minha gratidão e amizade,
    Tininha

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