domingo, 1 de fevereiro de 2015

MEGA CONSELHO DO POVO TRANSMONTANO-DURIENSE DA AUTONOMIA À AUTODETERMINAÇÃO

Texto enviado por Francisco Alves

(Para cá do Marão, mandam os que cá estão)
Fartos de saber que o centralismo lisboeta tende cada vez mais a reforçar-se e que
nada neste mundo se consegue sem trabalho e sem uma grande luta, não nos resta outro
caminho que o de convocar todos os transmontanos e alto-durienses para a participação
num Mega Conselho do Povo, onde de viva voz poderão gritar ao país qual o futuro que
querem escolher para o seu território.
Assim, sob o lema «Para cá do Marão mandam os que cá estão», o Movimento
DART toca hoje ao Conselho em todos os sinos da região, toques antigos com os quais
ficam obrigados todos os transmontanos e alto-durienses a comparecer no Mega Conselho
do Povo que vamos realizar no próximo verão no Castelo de Bragança, destinado a
discutir o futuro de Trás-os-Montes e Alto Douro, discussão que se pretende liberta de
todas as amarras do passado e que irá da exigência de uma autonomia que garanta a
cidadania e uma vida digna, até à possibilidade de referendar o direito à
autodeterminação, com a consequente criação de um estado soberano e independente.
Entre os primeiros a acorrer ao chamamento queremos ver todos os pensadores
que nasceram Entre os Montes, por mais radicais que sejam as suas ideias, com os quais
queremos fazer com que todos os transmontanos e –alto-Durienses voltem a pensar com
a sua cabeça, porque o problema fundamental está mesmo em terem deixado que outros
pensem por eles.

Quando a opressão tiraniza os povos, a rebelião das massas fica legitimada, assim
também todos os transmontanos e alto-durienses, perante a lenta asfixia a que querem
condenar o território que lhes deu o ser e onde repousam as cinzas dos seus rijos
antepassados, reunidos no Mega Conselho do Povo, pretendem tão-só gritar ao país e ao
mundo a sua inabalável vontade em decidir pelas suas próprias mãos o futuro que desejam
para a sua terra.
E como o pensamento não tem limites e não admitiremos que lhos ponham, neste
Mega Conselho do Povo discutiremos sem amarras e em plena liberdade o futuro que
ansiamos, desde uma autonomia efetiva até ao direito à autodeterminação, passando por
temas como a produção agrícola e industrial, as redes rodo e ferroviárias que unam e
abram ao exterior a nossa região e as alianças com outros povos vizinhos peninsulares
que já se tenham libertado das tutelas opressoras vindas do passado.
TESES COMO PONTO DE PARTIDA DO DEBATE
1º De uma autonomia efetiva ao direito à própria autodeterminação - Todos sabem
que nada se consegue sem bater o pé e, assim, ou Lisboa garante aos transmontano-alto-durienses um país coeso e solidário entre litoral e interior, outorgando-lhes uma
autonomia efetiva com uma cidadania plena e uma vida digna, concretizada no pagamento
dos custos da interioridade, tais como o aquecimento das casas, os transportes, as
telecomunicações e a saúde, ou então ameaçam realizar um referendo para escolher o seu
próprio futuro, tendo mesmo no horizonte a criação de um estado soberano e
independente.
2º Política de Alianças e Uniões - Com o intuito de fomentar a autêntica amizade
entre os povos peninsulares, uma das primeiras medidas do Estado Transmontano-AltoDuriense
será a de reestabelecer a antiga União Leonesa-Transmontana-Alto-Duriense,
honrando assim os laços histórico-culturais que remontam aos tempos dos Celtas, e
prosseguir depois com uniões com outras regiões vizinhas que já se tenham libertado do
jugo dos Estados Hegemónicos e Centralizadores, de forma a construir a verdadeira União
Ibérica como primeiro passo e pilar fundamental para construir depois a futura União
Europeia.
3º Da Língua à Coesão Territorial - Tendo em conta a força e a importância das
línguas maternas, como motor de coesão, de identidade e de defesa do património
cultural, o recém-libertado– Estado Leonês-Transmontano-Alto-Duriense, com o intuito
de prestar uma homenagem à antiga língua leonesa, adotará como língua oficial o
Mirandês e promoverá o desenvolvimento dos dialetos Riodenorense e Guadramilês,
cabendo ao Castelhano e ao Português o estatuto de segundas ou terceiras Línguas.
4º Política Energética e Economia Sustentável - Uma das primeiras medidas será
a de definir a política energética do Estado Leonês-Transmontano-Alto-Duriense, com a
construção de gigantescas e apropriadas tesouras capazes de cortar o fornecimento a
Portugal e Espanha da energia produzida na região, para depois renegociar em bases
justas o seu fornecimento.
5º Acessibilidade e Coesão Territorial - Em honra de transmontanos ilustres, como
Abílio Beça, será construída uma rede ferroviária moderna e rápida que ligue as cidades
mais importantes da região e estabeleçam ligações à Galiza, León e Castilla, com um
grande interface no Aeroporto Internacional de Bragança.
6º Desenvolvimento Agrícola e Política de Florestas - Neste domínio propor-se-á
o apoio ao desenvolvimento agrícola de acordo com o plano Camilo de Mendonça,
consumo obrigatório dos produtos agrícolas leoneses-transmontano-alto-durienses,
ameaçando mesmo encerrar as grandes superfícies que se recusem a fazê-lo, e fomento
de políticas de floresta que potenciem um desenvolvimento sustentável.
7º Despovoamento do território - Para contrariar o despovoamento de Trás-osMontes
e Alto Douro que ameaça o abandono total de muitas das nossas aldeias,
propomos o estudo das seguintes medidas:
a) estabelecer parcerias com as autarquias dos grandes centros que passem pelo
fornecimento de abrigos de montanha contra o envio de todos os sem-abrigo que
envergonham e sujam as nossas lindas capitais, assegurando-lhes uma vida digna e o
respeito como pessoas, comida, bebida e dormida, contra apenas a mudança de tarefas,
pois em vez de arrumar carros terão de arrumar umas cepas e umas estevas Nos sequeiros
das aldeias e em vez de guardar os parques de estacionamento terão de guardar umas canhonas, o que sempre lhes proporcionará dar uma bela dentada numa perna assada num
dos seus cordeiros, mas apenas em dias de festa;
b) construir mesquitas e escolas onde se ensine a religião muçulmana, a par da
católica, e criar um quadro legal que autorize os futuros muçulmano-transmontano-altodurienses
a contraírem matrimónio com várias esposas, pelo menos até um máximo de
quatro, contra a obrigação de cada uma dar à luz pelo menos três filhos.
8º Política de Fundos da União Europeia - Renegociar diretamente com Bruxelas
os fundos estruturais destinados às zonas desfavorecidas, na medida em que os apoios
vindos através de Lisboa e de Madrid são canalizados diretamente para as bocarras dos
lobos esfaimados do litoral que servem somente para tornar mais ricos os que já são ricos
e fazer deslocar as populações para regiões que estão a rebentar pelas costuras,
empobrecendo e despovoando cada vez mais o interior de Portugal.
9º Política Patrimonial e Cultural - Na peugada do Abade de Baçal, prosseguir
com a defesa do património transmontano-alto-duriense, com a preservação e divulgação
de todas as manifestações culturais - da música à alheira, das máscaras aos vinhos e às
chichorras selvagens e candidatar produtos a património material e imaterial da
humanidade, como o salpicão do Nordeste, tendo não só em conta o sabor deste belo
enchido, mas também tudo aquilo que simboliza.
10º Do Amor a Trás-os-Montes e Alto Douro - Aceitando que o Amor move
montanhas, o caminho deverá ser o de congregar em torno de um Amor cada vez maior
ao torrão transmontano-alto-duriense todos os que o amam, nascidos ou não por cá,
ensinar nas escolas a amar o que é nosso, deixar partir somente os que não gostam de ser
transmontanos e afastar do território Transmontano-Alto-Duriense todos os políticos
centralizadores que estão a matar o interior de Portugal.
Para convencer os responsáveis da RTP e demais meios de comunicação social a
enviarem repórteres a fazer uma cobertura digna do evento, a organização já encontrou
as formas mais eficazes que passarão pela decoração do Castelo Medieval de Bragança,
recinto onde decorrerá o Mega Conselho do Povo Transmontano-Alto-Duriense, com
lindos canteiros de manjericos plantados em velhas sanitas, bidés, penicos e demais
cachifrelhos que pessoal especializado está a procurar em todos os recantos das velhas
casas de aldeia.
Varge, 14 de dezembro de 2014
Nota: Por favor não se assustem que o Movimento DART é um movimento
pacífico, preocupado unicamente com à participação cívica como forma de conquistar o
direito a uma vida digna, pelo que o presente documento apenas se destina a testar o
sentido do humor dos transmontano-alto-durienses que é o último reduto que lhes resta
para poderem levar por diante a tragicomédia que estão a viver no seu próprio território, situação que se fica a dever às políticas devastadoras de governantes insensíveis e
centralizadores.

MEGA AYUNTAMIENTO DEL PUEBLO TRANSMONTANO-DURIENSE
DE LA AUTONOMÍA A LA AUTODETERMINACIÓN
Tradución de Félix Gende Río
(Para quí del Marão,mandan los que aquí están)
Hartos de saber que el centralismo lisboeta tiende cada vez más a reforzarse y
que nada en este mundo se consigue sin trabajo y sin una gran lucha, no nos queda otro
camino que el de convocar a todos los trasmontanos y alto-durienses a participar en un
mega Ayuntamiento del pueblo, donde a viva voz podrán gritarle al país cual es el
futuro que quieren escoger para su territorio.
Así, sólo el lema «Para aquí del Marão mandan los que aquí están “,el
movimiento DART le toca hoy al Ayuntamiento tañendo todas las campanas en la región,
toques antiguos con los que se requiere que todos los transmontanos y altodurienses quedan
obligados a comparecer en el mega Ayuntamiento del Pueblo que vamos a realizar en el
próximo verano en el castillo de Bragança, destinado a discutir el futuro de Trás-osMontes
y Alto Douro, discusión que se pretende esté libre de todas las ataduras del
pasado y que exigirá una autonomía que garantice a la ciudadanía una vida digna, ante
la posibilidad de refrendar el derecho a la autodeterminación y consecuentemente la
creación de un estado soverano e independiente.
Entre los primeros que acudan a la llamada queremos ver a todos los pensadores
nacidos Entre os Montes, por muy radicales que sean sus ideas, con los que queremos
conseguir que todos los transmontanos y –alto-Durienses vuelvan a pensar con su
cabeza, porque el problema fundamental radica en dejar que otros piensen por ellos.
Cuando la opresión tiraniza a los pueblos, la rebelión de las masas queda
legitimada, así también todos los transmontanos y alto-durienses, durante la lenta asfixia
a que quieren condenar al territorio que les dio el ser y donde reposan las cenizas de sus
antepasados, reunidos en el mega Ayuntamiento del pueblo,pretenden tan sólo gritarle
al país y al mundo su indómita voluntad para decidir por sus propias manos el futuro
que desean para su tierra.
Y como el pensamiento no tiene límites no admitiremos que nos los pongan, en
este mega Ayuntamiento del pueblo discutiremos sin ataduras y en plena libertad el
futuro que ansiamos, desde una autonomía efectiva a tener el derecho a la
autodeterminación, pasando por temas como la producción agrícola e industrial, as
redes de carreterasy ferroviarias que unan y abran al exterior a nuestra región y las
alianzas con otros pueglos vecinos peninsulares que ya se liberaron de las tutelas
opresoras del pasado.
TESIS COMO PUNTO DE PARTIDA DEL DEBATE 1º De una autonomia efectiva al derecho a la propia autodeterminación - Todos
saben que nada se consigue sin dar con el mazo y, así, o Lisboa garantiza a los
transmontano-alto-durienses un país cohesionado y solidário entre litoral e interior,
otorgándoles una autonomía efectiva con una ciudadanía plena y una vida digna,
concretada en los pagos de la interioridad, tales como la calefacción en las viviendas,
los transportes, las telecomunicaciones y la salud, o de lo contrario amenazan con
realizar un referéndum para escoger su propio futuro, teniendo en el mismo horizonte la
creación de un estado soberano e independiente.
2º Política de Alianzas y uniones con el fin de fomentar la auténtica amistad
entre los pueblos peninsulares, una de las primeras medidas del Estado TransmontanoAlto-Duriense
será la de reestablecer la antigua unión leonesa-Transmontana-AltoDuriense,
honrando así los lazos históricos-culturales que se remontan a los tiempos de
los Celtas, y proseguir después con uniones con otras regiones vecinas que ya se hayan
liberado del yugo de los Estados Hegemónicos y centralizadores, para construir la
verdadera unión ibérica como primer paso y pilar fundamental para construir después la
futura unión europea.
3º De la lengua a la cohesión territorial. - Teniendo en cuenta la fuerza y la
importancia de las lenguas maternas, como motor de cohesión, de identidaf y de
defensa del patrimonio cultural, el recién libertado Estado Leonés-Transmontano-AltoDuriense,
con el objeto de prestar un homenaje a la antigua lengua leonesa, adoptará
como lengua oficial el Mirandés y promoverá el desenvolvimiento de los dialectos
Riodenoriense y Guadramilés, concediendo al Castellano y al Portugués el estatuto de
segundas o terceras lenguas.
4º Política Energética y Economía Sustentable - Una de las primeras medidas
será la de definir la política energética del Estado Leonés-Transmontano-Alto-Duriense,
con la construcción de gigantescas y apropiadas tijeras capaces de cortar el suministro a
Portugal y a España de la energía producida en la región, para después renegociar bases
justas para su suministro.
5º Accesibilidad y cohesión territorial - En honor de transmontanos ilustres,
como Abílio Beça, será construída una red ferroviaria moderna y rápida que una las
ciudades más importantes de la región y que se establezcan uniones conGalicia, León e
Castilla, com um gran interface en el aeropuerto Internacional de Bragança.
6º Desenvolvimiento Agrícola y política forestal - En este dominio se propone el
apoyo al desenvolvimiento agrícola de acuerdo con la planificación de Camilo de
Mendonça, consumo obligatório de los productos agrícolas leoneses-transmontano-altodurienses,
amenazando con el cierre de las grandes superficies que se nieguen a
hacerlo,y fomentar políticas forestales que potencien un desenvolvimiento sustentable.
7º Despoblamiento del territorio - En contraposición al despoblamiento de Trásos-Montes
y Alto Douro que amenaza el abandono total de muchas de nuestras aldeas,
proponemos el estudio de las siguientes medidas:
a) establecer alianzas con las autoridades locales de los grandes centros que pasa por
el suministro a los refugios de montaña por contra la carencia total de envíos para erradicar el
chabolismo que avergüenza y ensucia nuestras lindas capitales, asegurándoles una vida digna y el respeto como personas, comida, bebida y descanso, contra la mudanza de
tareas, pues en lugar de revisar coches tendrán que revisar tocones y jaras en los
secaderos de las aldeas y en vez de guardar los parques de estacionamiento tendrán que
guardar ovejas , lo que siempre lhes proporcionará dar una hermosa dentellada en una
pierna asada de uno de sus corderos, pero en días de fiesta;
b) Onstruir mezquitas y escuelas donde se enseñe la religión musulmana, a la par
que la católica, y crear una ley que autorice a los futuros musulmanes -transmontanoalto-durienses
para contraer matrimonio con varias esposas, por lo menos hasta un
máximo de cuatro, con la obligación de que cada una deberá dar a luz por lo menos a
tres hijos.
8º Política de fondos de la unión europea - Renegociar directamente con
Bruselas los fondos estructurales destinados a las zonas desfavorecidas, en la medida en
que los apoyos procedentes de Lisboa y de Madrid sean canalizados directamente a las
fauces de los lobos hambrientos del litoral que solo sirven para Hacer ricos a los que ya
son ricos y hacen mover a la gente a las regiones que están a punto de reventar
por las costuras, enpobreciendo y despoblando cada vez más el interior de Portugal.
9º Política Patrimonial y Cultural - Tras las huellas del cura de Baçal, proseguir con
la defensa del patrimonio transmontano-alto-duriense, con la preservación y divulgación
de todas las manifestaciones culturales, de la música
a los embutidos, alleiras, lomo embuchado del Nordeste...; de las máscaras a los vinos y a las
setas salvajes y hacer que estos productos sean candidatos a patrimonio material de la
humanidad, teniendo no sólo en cuenta el sabor de este gran banquete, sino también todo
aquello que simboliza.
10º Del amor a Trás-os-Montes y Alto Douro - Aceptando que el amor mueve
montañas, el camino deverá ser quien congregue en torno a un amor cada vez mayor al
terreno transmontano-alto-duriense todos los que lo aman, nacidos o no aquí, enseñar
en las escuelas a amar lo que es nuestro, dejar marchar solamente a aquellos que no les
gusta ser transmontanos y apartar del territorio Transmontano-Alto-Duriense a todos los
políticos centralizadores que están a destruir el interior de Portugal .
Para convencer a los responsables de la RTP y demás medios de comunicación
social para que envíen repórters para dar cobertura digna del evento, la organización ya
encontró las formas más eficaces que pasan por la decoración del castillo de Bragança,
recinto donde departirá el Mega Ayuntamiento del Pueblo Transmontano-AltoDuriense,
con hermosas camas de flores plantadas en inodoros viejos, bidés, Orinales y
demás gcachibaches que personal especializado está recogiendo en todos los recantos
de las bellas casas de aldea.
Varge, 14 de diciembre de 2014Nota: Por favor no se asusten que el movimiento DART es un movimiento
pacífico,preocupado unicamente por la participacihón cívica como forma de conquistar
el derecho a una vida digna, por lo que el presente documento se limita a probar el
sentido del humor de los transmontano-alto-durienses siendo éste el último recurso que
les queda para pooder llevar adelante la tragicomedia que están a vivir en su propio
territorio, situación imputable a las políticas devastadoras de governantes insensibles y

centralizadores.

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