Texto enviado por Francisco Alves
(Para cá do Marão, mandam os que cá estão)
Fartos de saber que o centralismo lisboeta
tende cada vez mais a reforçar-se e que
nada neste mundo se consegue sem trabalho e
sem uma grande luta, não nos resta outro
caminho que o de convocar todos os
transmontanos e alto-durienses para a participação
num Mega Conselho do Povo, onde de viva voz
poderão gritar ao país qual o futuro que
querem escolher para o seu território.
Assim, sob o lema «Para cá do Marão mandam os
que cá estão», o Movimento
DART toca hoje ao Conselho em todos os sinos
da região, toques antigos com os quais
ficam obrigados todos os transmontanos e
alto-durienses a comparecer no Mega Conselho
do Povo que vamos realizar no próximo verão no
Castelo de Bragança, destinado a
discutir o futuro de Trás-os-Montes e Alto
Douro, discussão que se pretende liberta de
todas as amarras do passado e que irá da
exigência de uma autonomia que garanta a
cidadania e uma vida digna, até à
possibilidade de referendar o direito à
autodeterminação, com a consequente criação de
um estado soberano e independente.
Entre os primeiros a acorrer ao chamamento
queremos ver todos os pensadores
que nasceram Entre os Montes, por mais
radicais que sejam as suas ideias, com os quais
queremos fazer com que todos os transmontanos
e –alto-Durienses voltem a pensar com
a sua cabeça, porque o problema fundamental
está mesmo em terem deixado que outros
pensem por eles.
Quando a opressão tiraniza os povos, a
rebelião das massas fica legitimada, assim
também todos os transmontanos e
alto-durienses, perante a lenta asfixia a que querem
condenar o território que lhes deu o ser e
onde repousam as cinzas dos seus rijos
antepassados, reunidos no Mega Conselho do
Povo, pretendem tão-só gritar ao país e ao
mundo a sua inabalável vontade em decidir
pelas suas próprias mãos o futuro que desejam
para a sua terra.
E como o pensamento não tem limites e não
admitiremos que lhos ponham, neste
Mega Conselho do Povo discutiremos sem amarras
e em plena liberdade o futuro que
ansiamos, desde uma autonomia efetiva até ao
direito à autodeterminação, passando por
temas como a produção agrícola e industrial,
as redes rodo e ferroviárias que unam e
abram ao exterior a nossa região e as alianças
com outros povos vizinhos peninsulares
que já se tenham libertado das tutelas
opressoras vindas do passado.
TESES COMO PONTO DE PARTIDA DO DEBATE
1º De uma autonomia efetiva ao direito à
própria autodeterminação - Todos sabem
que nada se consegue sem bater o pé e, assim,
ou Lisboa garante aos transmontano-alto-durienses um país coeso e solidário
entre litoral e interior, outorgando-lhes uma
autonomia efetiva com uma cidadania plena e
uma vida digna, concretizada no pagamento
dos custos da interioridade, tais como o
aquecimento das casas, os transportes, as
telecomunicações e a saúde, ou então ameaçam
realizar um referendo para escolher o seu
próprio futuro, tendo mesmo no horizonte a
criação de um estado soberano e
independente.
2º Política de Alianças e Uniões - Com o
intuito de fomentar a autêntica amizade
entre os povos peninsulares, uma das primeiras
medidas do Estado Transmontano-AltoDuriense
será a de reestabelecer a antiga União
Leonesa-Transmontana-Alto-Duriense,
honrando assim os laços histórico-culturais
que remontam aos tempos dos Celtas, e
prosseguir depois com uniões com outras
regiões vizinhas que já se tenham libertado do
jugo dos Estados Hegemónicos e
Centralizadores, de forma a construir a verdadeira União
Ibérica como primeiro passo e pilar
fundamental para construir depois a futura União
Europeia.
3º Da Língua à Coesão Territorial - Tendo em
conta a força e a importância das
línguas maternas, como motor de coesão, de
identidade e de defesa do património
cultural, o recém-libertado– Estado
Leonês-Transmontano-Alto-Duriense, com o intuito
de prestar uma homenagem à antiga língua
leonesa, adotará como língua oficial o
Mirandês e promoverá o desenvolvimento dos
dialetos Riodenorense e Guadramilês,
cabendo ao Castelhano e ao Português o
estatuto de segundas ou terceiras Línguas.
4º Política Energética e Economia Sustentável
- Uma das primeiras medidas será
a de definir a política energética do Estado
Leonês-Transmontano-Alto-Duriense, com a
construção de gigantescas e apropriadas
tesouras capazes de cortar o fornecimento a
Portugal e Espanha da energia produzida na
região, para depois renegociar em bases
justas o seu fornecimento.
5º Acessibilidade e Coesão Territorial - Em
honra de transmontanos ilustres, como
Abílio Beça, será construída uma rede
ferroviária moderna e rápida que ligue as cidades
mais importantes da região e estabeleçam
ligações à Galiza, León e Castilla, com um
grande interface no Aeroporto Internacional de
Bragança.
6º Desenvolvimento Agrícola e Política de
Florestas - Neste domínio propor-se-á
o apoio ao desenvolvimento agrícola de acordo
com o plano Camilo de Mendonça,
consumo obrigatório dos produtos agrícolas
leoneses-transmontano-alto-durienses,
ameaçando mesmo encerrar as grandes
superfícies que se recusem a fazê-lo, e fomento
de políticas de floresta que potenciem um
desenvolvimento sustentável.
7º Despovoamento do território - Para
contrariar o despovoamento de Trás-osMontes
e Alto Douro que ameaça o abandono total de
muitas das nossas aldeias,
propomos o estudo das seguintes medidas:
a) estabelecer parcerias com as autarquias dos
grandes centros que passem pelo
fornecimento de abrigos de montanha contra o
envio de todos os sem-abrigo que
envergonham e sujam as nossas lindas capitais,
assegurando-lhes uma vida digna e o
respeito como pessoas, comida, bebida e
dormida, contra apenas a mudança de tarefas,
pois em vez de arrumar carros terão de arrumar
umas cepas e umas estevas Nos sequeiros
das aldeias e em vez de guardar os parques de
estacionamento terão de guardar umas canhonas, o que sempre lhes proporcionará
dar uma bela dentada numa perna assada num
dos seus cordeiros, mas apenas em dias de
festa;
b) construir mesquitas e escolas onde se
ensine a religião muçulmana, a par da
católica, e criar um quadro legal que autorize
os futuros muçulmano-transmontano-altodurienses
a contraírem matrimónio com várias esposas,
pelo menos até um máximo de
quatro, contra a obrigação de cada uma dar à
luz pelo menos três filhos.
8º Política de Fundos da União Europeia -
Renegociar diretamente com Bruxelas
os fundos estruturais destinados às zonas
desfavorecidas, na medida em que os apoios
vindos através de Lisboa e de Madrid são
canalizados diretamente para as bocarras dos
lobos esfaimados do litoral que servem somente
para tornar mais ricos os que já são ricos
e fazer deslocar as populações para regiões
que estão a rebentar pelas costuras,
empobrecendo e despovoando cada vez mais o
interior de Portugal.
9º Política Patrimonial e Cultural - Na
peugada do Abade de Baçal, prosseguir
com a defesa do património
transmontano-alto-duriense, com a preservação e divulgação
de todas as manifestações culturais - da
música à alheira, das máscaras aos vinhos e às
chichorras selvagens e candidatar produtos a
património material e imaterial da
humanidade, como o salpicão do Nordeste, tendo
não só em conta o sabor deste belo
enchido, mas também tudo aquilo que simboliza.
10º Do Amor a Trás-os-Montes e Alto Douro -
Aceitando que o Amor move
montanhas, o caminho deverá ser o de congregar
em torno de um Amor cada vez maior
ao torrão transmontano-alto-duriense todos os
que o amam, nascidos ou não por cá,
ensinar nas escolas a amar o que é nosso,
deixar partir somente os que não gostam de ser
transmontanos e afastar do território
Transmontano-Alto-Duriense todos os políticos
centralizadores que estão a matar o interior
de Portugal.
Para convencer os responsáveis da RTP e demais
meios de comunicação social a
enviarem repórteres a fazer uma cobertura
digna do evento, a organização já encontrou
as formas mais eficazes que passarão pela
decoração do Castelo Medieval de Bragança,
recinto onde decorrerá o Mega Conselho do Povo
Transmontano-Alto-Duriense, com
lindos canteiros de manjericos plantados em
velhas sanitas, bidés, penicos e demais
cachifrelhos que pessoal especializado está a
procurar em todos os recantos das velhas
casas de aldeia.
Varge, 14 de dezembro de 2014
Nota: Por favor não se assustem que o
Movimento DART é um movimento
pacífico, preocupado unicamente com à
participação cívica como forma de conquistar o
direito a uma vida digna, pelo que o presente
documento apenas se destina a testar o
sentido do humor dos
transmontano-alto-durienses que é o último reduto que lhes resta
para poderem levar por diante a tragicomédia
que estão a viver no seu próprio território, situação que se fica a dever às
políticas devastadoras de governantes insensíveis e
centralizadores.
MEGA AYUNTAMIENTO DEL PUEBLO
TRANSMONTANO-DURIENSE
DE LA AUTONOMÍA A LA AUTODETERMINACIÓN
Tradución de Félix Gende Río
(Para quí del Marão,mandan los que aquí están)
Hartos de saber que el centralismo lisboeta
tiende cada vez más a reforzarse y
que nada en este mundo se consigue sin trabajo
y sin una gran lucha, no nos queda otro
camino que el de convocar a todos los
trasmontanos y alto-durienses a participar en un
mega Ayuntamiento del pueblo, donde a viva voz
podrán gritarle al país cual es el
futuro que quieren escoger para su territorio.
Así, sólo el lema «Para aquí del Marão mandan
los que aquí están “,el
movimiento DART le toca hoy al Ayuntamiento
tañendo todas las campanas en la región,
toques antiguos con los que se requiere que
todos los transmontanos y altodurienses quedan
obligados a comparecer en el mega Ayuntamiento
del Pueblo que vamos a realizar en el
próximo verano en el castillo de Bragança,
destinado a discutir el futuro de Trás-osMontes
y Alto Douro, discusión que se pretende esté
libre de todas las ataduras del
pasado y que exigirá una autonomía que
garantice a la ciudadanía una vida digna, ante
la posibilidad de refrendar el derecho a la
autodeterminación y consecuentemente la
creación de un estado soverano e
independiente.
Entre los primeros que acudan a la llamada
queremos ver a todos los pensadores
nacidos Entre os Montes, por muy radicales que
sean sus ideas, con los que queremos
conseguir que todos los transmontanos y
–alto-Durienses vuelvan a pensar con su
cabeza, porque el problema fundamental radica
en dejar que otros piensen por ellos.
Cuando la opresión tiraniza a los pueblos, la
rebelión de las masas queda
legitimada, así también todos los
transmontanos y alto-durienses, durante la lenta asfixia
a que quieren condenar al territorio que les
dio el ser y donde reposan las cenizas de sus
antepasados, reunidos en el mega Ayuntamiento
del pueblo,pretenden tan sólo gritarle
al país y al mundo su indómita voluntad para
decidir por sus propias manos el futuro
que desean para su tierra.
Y como el pensamiento no tiene límites no
admitiremos que nos los pongan, en
este mega Ayuntamiento del pueblo discutiremos
sin ataduras y en plena libertad el
futuro que ansiamos, desde una autonomía
efectiva a tener el derecho a la
autodeterminación, pasando por temas como la
producción agrícola e industrial, as
redes de carreterasy ferroviarias que unan y
abran al exterior a nuestra región y las
alianzas con otros pueglos vecinos
peninsulares que ya se liberaron de las tutelas
opresoras del pasado.
TESIS COMO PUNTO DE PARTIDA DEL DEBATE 1º De
una autonomia efectiva al derecho a la propia autodeterminación - Todos
saben que nada se consigue sin dar con el mazo
y, así, o Lisboa garantiza a los
transmontano-alto-durienses un país cohesionado
y solidário entre litoral e interior,
otorgándoles una autonomía efectiva con una
ciudadanía plena y una vida digna,
concretada en los pagos de la interioridad,
tales como la calefacción en las viviendas,
los transportes, las telecomunicaciones y la
salud, o de lo contrario amenazan con
realizar un referéndum para escoger su propio
futuro, teniendo en el mismo horizonte la
creación de un estado soberano e
independiente.
2º Política de Alianzas y uniones con el fin
de fomentar la auténtica amistad
entre los pueblos peninsulares, una de las
primeras medidas del Estado TransmontanoAlto-Duriense
será la de reestablecer la antigua unión
leonesa-Transmontana-AltoDuriense,
honrando así los lazos históricos-culturales
que se remontan a los tiempos de
los Celtas, y proseguir después con uniones
con otras regiones vecinas que ya se hayan
liberado del yugo de los Estados Hegemónicos y
centralizadores, para construir la
verdadera unión ibérica como primer paso y
pilar fundamental para construir después la
futura unión europea.
3º De la lengua a la cohesión territorial. -
Teniendo en cuenta la fuerza y la
importancia de las lenguas maternas, como
motor de cohesión, de identidaf y de
defensa del patrimonio cultural, el recién
libertado Estado Leonés-Transmontano-AltoDuriense,
con el objeto de prestar un homenaje a la
antigua lengua leonesa, adoptará
como lengua oficial el Mirandés y promoverá el
desenvolvimiento de los dialectos
Riodenoriense y Guadramilés, concediendo al
Castellano y al Portugués el estatuto de
segundas o terceras lenguas.
4º Política Energética y Economía Sustentable
- Una de las primeras medidas
será la de definir la política energética del
Estado Leonés-Transmontano-Alto-Duriense,
con la construcción de gigantescas y
apropiadas tijeras capaces de cortar el suministro a
Portugal y a España de la energía producida en
la región, para después renegociar bases
justas para su suministro.
5º Accesibilidad y cohesión territorial - En
honor de transmontanos ilustres,
como Abílio Beça, será construída una red
ferroviaria moderna y rápida que una las
ciudades más importantes de la región y que se
establezcan uniones conGalicia, León e
Castilla, com um gran interface en el
aeropuerto Internacional de Bragança.
6º Desenvolvimiento Agrícola y política
forestal - En este dominio se propone el
apoyo al desenvolvimiento agrícola de acuerdo
con la planificación de Camilo de
Mendonça, consumo obligatório de los productos
agrícolas leoneses-transmontano-altodurienses,
amenazando con el cierre de las grandes
superficies que se nieguen a
hacerlo,y fomentar políticas forestales que
potencien un desenvolvimiento sustentable.
7º Despoblamiento del territorio - En
contraposición al despoblamiento de Trásos-Montes
y Alto Douro que amenaza el abandono total de
muchas de nuestras aldeas,
proponemos el estudio de las siguientes
medidas:
a) establecer alianzas con las autoridades
locales de los grandes centros que pasa por
el suministro a los refugios de montaña por
contra la carencia total de envíos para erradicar el
chabolismo que avergüenza y ensucia nuestras
lindas capitales, asegurándoles una vida digna y el respeto como personas,
comida, bebida y descanso, contra la mudanza de
tareas, pues en lugar de revisar coches
tendrán que revisar tocones y jaras en los
secaderos de las aldeas y en vez de guardar
los parques de estacionamiento tendrán que
guardar ovejas , lo que siempre lhes
proporcionará dar una hermosa dentellada en una
pierna asada de uno de sus corderos, pero en
días de fiesta;
b) Onstruir mezquitas y escuelas donde se
enseñe la religión musulmana, a la par
que la católica, y crear una ley que autorice
a los futuros musulmanes -transmontanoalto-durienses
para contraer matrimonio con varias esposas,
por lo menos hasta un
máximo de cuatro, con la obligación de que
cada una deberá dar a luz por lo menos a
tres hijos.
8º Política de fondos de la unión europea -
Renegociar directamente con
Bruselas los fondos estructurales destinados a
las zonas desfavorecidas, en la medida en
que los apoyos procedentes de Lisboa y de
Madrid sean canalizados directamente a las
fauces de los lobos hambrientos del litoral
que solo sirven para Hacer ricos a los que ya
son ricos y hacen mover a la gente a las
regiones que están a punto de reventar
por las costuras, enpobreciendo y despoblando
cada vez más el interior de Portugal.
9º Política Patrimonial y Cultural - Tras las
huellas del cura de Baçal, proseguir con
la defensa del patrimonio
transmontano-alto-duriense, con la preservación y divulgación
de todas las manifestaciones culturales, de la
música
a los embutidos, alleiras, lomo embuchado del
Nordeste...; de las máscaras a los vinos y a las
setas salvajes y hacer que estos productos
sean candidatos a patrimonio material de la
humanidad, teniendo no sólo en cuenta el sabor
de este gran banquete, sino también todo
aquello que simboliza.
10º Del amor a Trás-os-Montes y Alto Douro -
Aceptando que el amor mueve
montañas, el camino deverá ser quien congregue
en torno a un amor cada vez mayor al
terreno transmontano-alto-duriense todos los
que lo aman, nacidos o no aquí, enseñar
en las escuelas a amar lo que es nuestro,
dejar marchar solamente a aquellos que no les
gusta ser transmontanos y apartar del
territorio Transmontano-Alto-Duriense a todos los
políticos centralizadores que están a destruir
el interior de Portugal .
Para convencer a los responsables de la RTP y
demás medios de comunicación
social para que envíen repórters para dar
cobertura digna del evento, la organización ya
encontró las formas más eficaces que pasan por
la decoración del castillo de Bragança,
recinto donde departirá el Mega Ayuntamiento
del Pueblo Transmontano-AltoDuriense,
con hermosas camas de flores plantadas en
inodoros viejos, bidés, Orinales y
demás gcachibaches que personal especializado
está recogiendo en todos los recantos
de las bellas casas de aldea.
Varge, 14 de diciembre de 2014Nota: Por favor
no se asusten que el movimiento DART es un movimiento
pacífico,preocupado unicamente por la
participacihón cívica como forma de conquistar
el derecho a una vida digna, por lo que el
presente documento se limita a probar el
sentido del humor de los
transmontano-alto-durienses siendo éste el último recurso que
les queda para pooder llevar adelante la
tragicomedia que están a vivir en su propio
territorio, situación imputable a las
políticas devastadoras de governantes insensibles y
centralizadores.
Nunca bebam água!
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