Lisboa em Baptista-Bastos é uma novidade literária que
chegará em breve às livrarias. O lançamento da obra decorre na quinta-feira, 26
de Fevereiro, pelas 14:00 horas, na Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa. A capital é uma presença fundamental em meio século de criação
literária de Baptista-Bastos, escritor que participará na sessão de lançamento.
O livro apresenta uma antologia dos textos de Baptista-Bastos sobre Lisboa,
seleccionados e organizados por Ernesto Rodrigues, que faz também uma breve
análise dos mesmos no prefácio.
O autor: Ernesto José
Rodrigues (Torre de Dona Chama, 17/06/1956) é poeta, ficcionista, cronista,
crítico, ensaísta e tradutor.
Licenciado em
Filologia Românica (1980) e mestre em Literatura Portuguesa Clássica (1991),
doutorou-se em Letras, na especialidade de Cultura Portuguesa (1996), e fez a
agregação em Estudos de Literatura e Cultura, na especialidade de Estudos
Portugueses (2011), sempre na Universidade de Lisboa, em cuja Faculdade de
Letras é professor auxiliar. Aqui, onde organiza colóquios, jornadas,
conferências, tertúlias, debates, é director-adjunto do CLEPUL ‒ Centro de
Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa.
Docente do ensino
secundário (1978-1979, 1980-1981), jornalista profissional (1979-1981) após
longa experiência na Imprensa regional (desde 1970), leitor de Português na
Universidade de Budapeste (1981-1986), assistente na Escola Superior de
Educação de Bragança (1986-1988), docente e coordenador de curso no ISLA –
Bragança (1998-1999), ministrou cursos e proferiu conferências em Portugal,
Brasil, Cabo Verde, França, Hungria, Itália, Marrocos, Moçambique, Roménia. Tem
orientado e arguido dezenas de dissertações, teses e pós-doutoramentos. Foi o
primeiro presidente eleito (2010-2013) da direcção da Academia de Letras de
Trás-os-Montes, presidindo, agora, à respectiva Assembleia-Geral. É membro da
Associação Portuguesa de Escritores, PEN Clube Português, Associação Portuguesa
de Críticos Literários, Associação para o Desenvolvimento da Faculdade de
Letras da Universidade de Lisboa – ADFUL, GEO – Grupo de Estudos de Oitocentos
(Universidade de São Paulo), co-fundador da Associação Portuguesa de Pedagogia
Universitária – APPU e sócio honorário da Academia de Letras e Artes de
Bragança, Pará, Brasil. Integra os conselhos de redacção ou científicos de
várias revistas, em papel ou online: Brigantia, Estudos Italianos em Portugal,
Letras Com Vida, etc.
A par da apresentação pública de obras, de balanços
literários, de jurado literário e parecerista, faz crítica literária regular
desde 1979 e tem colaboração poética, contística e ensaística em, nomeadamente:
Világirodalmi Lexikon [Dicionário de Literatura Mundial; Hungria], Biblos.
Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa (Lisboa-São Paulo,
Editorial Verbo, I, 1995; II, 1997; III, 1999; IV, 2005), Dicionário do
Romantismo Literário Português (Lisboa, Editorial Caminho, 1997), Enciclopédia
Luso-Brasileira de Cultura (Edição Séc. XXI; Editorial Verbo), Dicionário
Cronológico de Autores Portugueses (Lisboa, Publicações Europa-América; vols.
IV, 1998, V, 2000, VI, 2001); Dicionário de Personagens da Novela Camiliana
(Editorial Caminho, 2002), Dicionário de Literatura (dir. de Jacinto Prado
Coelho, sendo coordenador de Literatura Portuguesa e Estilística Literária, nos
3 vols. de Actualização, Porto, Figueirinhas, 2002-2003), e nas seguintes
publicações, entre outras: Acta Litteraria Academiae Scientiarum (Budapeste),
Amigos de Bragança, Boca do Inferno, Brigantia, Cadernos Aquilinianos, Camões,
Diário de Lisboa, Diário de Notícias, Diário Popular, Domus, Estudos Italianos
em Portugal, Europeu, Forum das Letras, Ler, O Liberal, Mealibra, Revista da
Faculdade de Letras (de Lisboa), Românica, Tempo, Vária Escrita, Vértice.
Colaborador da revista Colóquio/Letras desde 1984, foi, entre 1989 e 2001,
presença regular no JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias, entre 1990 e 1999,
na Ler ‒ Livros & Leitores, e, entre 2000 e 2009, no semanário Expresso.
Coordenou O Escritor (1993-1997), revista da Associação Portuguesa de
Escritores.
Estreando-se em livro em 1973, está traduzido em castelhano,
francês, inglês, húngaro, italiano. Revisor de traduções do francês e inglês, é
o principal tradutor para língua portuguesa de autores húngaros (incluindo
lírica quatrocentista vertida do latim), desde 1982 – com relevo para Antologia
da Poesia Húngara (Lisboa, Âncora Editora, 2002) –, e estudioso das relações
entre os dois países. Por tão profícua actividade, foi agraciado pelo Estado
húngaro (1983, 1989, 2002). Os seus trabalhos sobre o século XIX foram
galardoados pelo Grémio Literário (Lisboa, 2008). Afora outros prémios
nacionais (1972, 1973) e regionais, venceu a 1.ª edição do Prémio Brigantia –
Literatura (1996). Tem a Comenda Municipal Álvaro de Souza, Bragança, Pará
(2012).
Entre outras obras, destacam-se, na ficção: A Flor e a
Morte, 1983; A Serpente de Bronze, 1989; Torre de Dona Chama, 1994; Histórias
para Acordar, 1996; O Romance do Gramático, 2011; no ensaio: Mágico Folhetim –
Literatura e Jornalismo em Portugal, 1998; Cultura Literária Oitocentista,
1999; Verso e Prosa de Novecentos, 2000; A Corte Luso-Brasileira no Jornalismo
Português (1807-1821), 2008; ‘O Século’ de Lopes de Mendonça – O Primeiro
Jornal Socialista, 2008; 5 de Outubro – Uma Reconstituição, 2010. Editou
Fastigínia, de Tomé Pinheiro da Veiga (2011). Na Âncora Editora, publicou
também o romance A Casa de Bragança e a obra poética Do Movimento Literário e
Outras Viagens, em 2013.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.