O livro De Bragança a Macau, de Isaías Teles, presidente da Direcção do Núcleo de Oeiras/Cascais da Liga dos Combatentes, é lançado amanhã, 24 de Fevereiro, pelas 15:00 horas, na Livraria/Galeria Municipal Verney, em Oeiras. A obra será apresentada por Joaquim Chito Rodrigues, presidente da Liga dos Combatentes, e Filipa Teles, filha do autor.
Esta é a história verídica de um soldado português, que
conta em primeira mão as aventuras na Guerra Colonial, em Guiné, Moçambique e
Angola. Segue-se a descoberta de um Portugal “novo” no pós-25 de Abril, o Verão
Quente e a estabilidade democrática.
Com o fim do Império, regressa, mais de 20 anos depois, aos
países independentes africanos, em diferentes missões, descobrindo novas
realidades, em especial na forma de viver e sentir dos povos das antigas
colónias.
Mais tarde, numa viagem ao Oriente, descobre Goa, Malaca e
Macau, e narra o testemunho de marcos simbólicos da presença portuguesa
naquelas longínquas paragens, onde os naturais mais idosos continuam a ter
Portugal no coração.
A obra é publicada em parceria com o Programa Fim do
Império, uma iniciativa da Liga dos Combatentes, com o apoio da Câmara
Municipal de Oeiras e da Comissão Portuguesa de História Militar, dando
continuidade ao trabalho desenvolvido nos dois livros anteriores: O General
Ramalho Eanes e a História Recente de Portugal (I Volume), de M. Vieira Pinto,
e Dois Amigos, Dois Destinos, de José Alvarez.
O autor: Isaías Teles nasceu em Bragança, em 1946, tendo
efectuado os estudos secundários nos Liceus de Vila Real e Bragança. Em 1966
concluiu o curso da Academia Militar (Infantaria); em 1984 o Curso Geral de
Comando e Estado-Maior; em 1994 o Curso de Auditor de Defesa Nacional.
Cumpriu três comissões no Ultramar: na Guiné (1967); em
Moçambique (1970-1972); em Angola (1973-1975).
Em 1989 integrou a Polícia de Segurança Pública, tendo sido
promovido a superintendente em 1994. Das variadas funções que desempenhou
salientam-se as de comandante do Batalhão Operacional do Regimento de
Infantaria de Queluz (1983-1985), comandante do Contingente da Polícia
Portuguesa nas forças da ONU/CIVPOL, em Moçambique (1994), e comandante do
Corpo de Segurança Pessoal da PSP (1995-1998). Foi ainda director de Segurança
do primeiro-ministro (1990-1991) e de assessor do secretário de Estado da
Defesa Nacional e dos Combatentes (2002/2004).
É condecorado com as Medalhas de Mérito Militar de 2.ª e 3.ª
Classes, Defesa Nacional de 2.ª Classe, Comemorativa das Campanhas de África,
Ouro de Comportamento Exemplar, das Nações Unidas e é comendador da Ordem do
Rio Branco, do Brasil.
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