Deslizas tão indolente
Saudades cada vez mais
Deste rio desta gente
No teu espelho de água
Onde me delicio a rigor
Apenas me fica a mágoa
Não te ver mais vezes...Sabor
Em ti deito o meu olhar
E ao descansar no teu leito
Quanto mais me aproximar
Mais tu te colocas a preceito
Cresce em mim a ansiedade
Em ti coloco o meu peito
Este rio de saudade
Lembra-me um amor-perfeito
As tuas águas tão livres
Passam calmas e silenciosas
Ultrapassam pequenos declives
Nas imensidões invernosas
Nas tuas margens verdejantes
Olho tudo em teu redor
E as papoilas saltitantes
Lembram-me o meu amor
Quando te ouço cantar
Penso seres uma sereia
Que vontade de te amar
Que saudade da minha aldeia
Autor: Fernando Silva
Fotografia: Margem direita do Rio Sabor (do outro lado da Quinta da Laranjeira - 04/2010)
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Alves Fernando :LINDISSIMO!!!!!
ResponderEliminarConceição Ferreira: Lindo, mesmo! Fotos e poema.
ResponderEliminarQue suavidade !
ResponderEliminarAs fotografias : lindas !
Abraços
Júlia
E eu também digo:lindas,lindas ,as fotografias!
ResponderEliminarUma moncorvense
As nossas paisagens, tão belas e tão pouco apreciadas! Quantas vezes passamos e nem nos damos conta da beleza que nos rodeia.
ResponderEliminarAs amendoeiras em flor, nesta altura, adornam os nossos montes e a natureza parece em festa. Festejemos, então!
Vera Pessoa