A obra Contos Bárbaros, de João de Araújo Correia, é
apresentada pelo escritor e crítico literário João Bigotte Chorão, amanhã, 24
de Fevereiro, pelas 18:30 horas, na Fnac Colombo, em Lisboa.
Contos Bárbaros é uma das mais expressivas colectâneas de
contos do autor, que representa, nestes escritos, a dureza da terra e das
gentes do Alto Douro. Publicada pela primeira vez em 1939, é reeditada em
parceria com a Tertúlia João de Araújo Correia, respeitando o texto da 2.ª
edição, revista pelo autor.
João de Araújo Correia nasceu a 1 de Janeiro de 1899, em
Canelas do Douro (Peso da Régua).
Frequentou a escola primária na Régua. No liceu de Vila Real
fez exame de Francês e Inglês. Para prosseguir os estudos, partiu para o Porto
e aí frequentou a Escola Académica antes de ingressar na Faculdade de Medicina.
Devido a doença, teve de interromper o curso, que concluiu
apenas seis anos mais tarde. Aproveitou a convalescença para ler e escrever,
para se cultivar e reflectir. Nesse período, iniciou a sua colaboração na
imprensa regional.
Em 1922, casou com Maria da Luz de Matos Silva, de quem teve
cinco filhos. Fixou-se na Régua.
Em 1935, fundou, com dois amigos, a Imprensa do Douro, que
publicou quase todos os livros do escritor. A sua verdadeira estreia literária
foi em 1938, com Sem Método.
Médico a tempo inteiro e escritor de “horas mortas”, João de
Araújo Correia desenvolveu, contudo, uma intensa actividade literária,
publicando com regularidade contos, crónicas, ensaios, sem esquecer a
colaboração na imprensa regional e nacional. Em 1969, foi-lhe atribuído o
Prémio Nacional de Novelística.
Morreu a 31 de Dezembro de 1986 e foi sepultado em Canelas
do Douro.
Algumas Obras: Sem Método (1938); Contos Durienses (1941);
Terra Ingrata (1946); Três Meses de Inferno (1946); Cinza do Lar (1951); Folhas
de Xisto (1959); Manta de Farrapos (1962); Montes Pintados (1964); Horas Mortas
(1968); Pó Levantado (1974); Pontos Finais (1975); Outro Mundo (1980).
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