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Um castiço, o Horácio Espalha.
ResponderEliminarLuis M.
O Horácio Espalha era muito meu amigo. Ainda um dia contarei mais uma pequena e comovente história dele. Quem o visse , naquela sua gabardine surrada e sebenta, não diria que era um homem com alma de ferro e coração de criança.
ResponderEliminarJúlia
Foi talvez o homem que em Moncorvo mais vibrou com a nomeação de Emílio Andrês para presidente da câmara. Ele que diariamente jurava matar os fascistas de Moncorvo e que sempre trazia a gabardine surrada, por uma vez o vi bem vestido e de lavado e empunhando uma máquina fotográfica para registar o evento: a entrega de uma taça, pelo dito presidente da câmara no campo de S. Paulo à equipa de futebol, creio que em 1969.
ResponderEliminarAquando do 25 de Abril,ele estava hospitalizado em Mirandela e saiu no dia 1º de Maio comigo para o Teatro Mirandelense, onde se fez o primeiro comício em terras do Nordeste e eu fui um dos oradores. J. Andrade
Sabe bem,é um prazer imenso ler e reler as crónicas e contos da Julinha Biló.Teve a sorte de conhecer bem figuras tão interessantes da terra e que muitos de nós recordamos com saudade,possui o dom de uma memória privilegiada e o jeito/talento de contar que nos "prende" logo nas primeiras linhas.
ResponderEliminarVenha então mais essa história do H.E.
(O H.E.J. não tem nada a dizsr?)
Uma moncorvense
É UM TEXTO MUITO INTERESSANTE, É MUITO AGRADÁVEL O QUE A JÚLIA NOS CONTA; E CONTA BEM.
ResponderEliminarARINDA
Esse tipo deve ter sido um gajo do caraças !!
ResponderEliminarA. Ferro
Foi, sim. E quem escreveu, retratou-o muito bem.
ResponderEliminarMaria da Conceição
Olá, Arinda,
ResponderEliminarOlá, António Júlio e demais blogueiros:
Esperem pelo poema do Rogério ao Horácio Espalha ...
Abraços a todos
Júlia
O dotóre Amável era o notário e como H.E.j disse aqui neste blog era um meia leca que se fardava de Legionário para o intchergarem.O Xico Cabeças era um senhor, para alem de chofer era fotógrafo(introduziu a fotomaton em Moncorvo),enquanto que um outro chofer de praça era informador da PIDE(como 2º emprego).
ResponderEliminarO senhor Horácio era a voz da raiva contida dos moncorvenses.
No Diário Económico de terça ,um tal jornalista chamado Paulo Marcelo diz:Está nas nossas mãos evitar que Portugal se transforme no "trás-os-montes" da Europa.Imagino o Horácio Espalha a ler isto e a dizer com toda a força:PUTA QUE O PARIU!
Bem hajam.
O Sr. Paulo Marcelo nem faz ideia da bojarda que atirou cá para fora. Trás-os-Montes não é aquela terra de pitecantropos que ele imagina. Desde que Portugal é país, contam-se entre os seus Ilustres um sem-número de Transmontanos. Homens de bem, honrados e de antes quebrar que torcer. (Há uma ou outra excepção).
ResponderEliminarAtrás das fragas axistem paisagens belíssimas, rios que os senhores das Lìsbias teimam em matar, terras boas de amendoais e laranjais, de azeite e vinho, produtos estes que são premiados no mundo inteiro.
Trás-os-Montes não é o refugo, o rebotalho, essa "coisa que não presta" que o Sr. Paulo Marcelo quer fazer crer.
Não dará os votos que lá para os lados de Belém e de S. Bento alguém desejaria, por isso nos escapam as mordomias e prebendas.
Porém, fique o Sr. Paulo Marcelo sabendo que, quando as potencialidades de Trás-os-Montes forem vistas como fonte de lucro, vão despertar a cobiça e a gula aos senhores políticos que, então, se lembrarão que este "mundo maravilhoso" existe mesmo.
De resto, vamos passando bem sem estas comparações absurdas.
Caros senhores, muito agradecido ficaria se me cedessem elementos biográficos e bibliográficos de Julia de Barros Biló, uma vez que menciono um livro dela numa extensa Bibliografia que estou a aumentar e rever. Designadamente naturalidade e se publicou ou não alguns escritos na Marinha Grande.
ResponderEliminarAntecipadamente grato,
Luís Neto
Sr. Luis Neto:
ResponderEliminarAvisada do seu comentário pelo Administrador do Blog, eu própria lhe estou a responder.
Nasci em Torre de Moncorvo em 1938.
Na Marinha Grande e sobre as mulheres da Marinha Grande, escrevi justamente um livro de histórias de vida, intitulado "Mulheres da Marinha Grande - Histórias de Luta e de Coragem", publicado em 2008 e a 2ª edição em 2010. Ambas as edições pela Editora Folheto, de Leiria.
Mas, dentro de algum tempo, conto ter pronto o meu CV , para publicação no Blog, (quando ao Blog surgir oportunidade, obviamente).
Sempre ao dispor
Júlia Guarda Ribeiro (Biló)
PR - alguns outros livros meus foram apresentados na Marinha Grande.
Cara senhora Julia, muito lhe agradeço, bem sabia quem era, mas estava confuso com o nome Julia Barros Biló, pois só a conhecia por Júlia Guarda Ribeiro (estes dois últimos, certamente do seu falecido marido).É quase certo que tenho já registada toda a sua bibliografia. Tal como a de praticamente todos os marinhenses, vieirenses e residentews ou com raízes no concelho da Marinha Grande. Poderei brevemente ceder cópias e/ou vir a publicar ("Bibliografia Marinhense - Guia de Fontes").
ResponderEliminarSempre ao seu dispor igualmente,
Luís Neto
Cara senhora Júlia,
ResponderEliminarmuito agradeço a sua resposta. Afinal conheço a sua bibliografia, só não sabia é que era a mesma pessoa (Júlia Barros Biló e Júlia Guarda Ribeiro). Penso ter registada toda a sua obra e de praticamente todos os naturais ou residentes ou com raizes no concelho da Marinha Grande.
Antes da publicação posso ceder cópias.
Sempre ao dispor
Luís Neto