segunda-feira, 29 de agosto de 2016

"Língua charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro", por A. M. Pires Cabral

 (…) Acaba de sair "Língua charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro", trabalho de recolha levado a cabo paulatinamente, ao longo de três décadas, por A. M. Pires Cabral . Trata-se de uma obra em dois volumes, totalizando cerca de 2 mil páginas, editada pela Âncora Editora.
Transcrevemos da badana: «Com as suas quase 23 mil entradas (muitas delas desdobrando-se em múltiplas acepções), esta é sem dúvida a mais completa recolha de vocabulário popular trasmontano e alto-duriense publicada até hoje.
"Língua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro" é, por um lado, um apanhado de todas as obras congéneres a que o Autor teve acesso, desde o labor pioneiro dos filólogos da Revista Lusitana, até às compilações em livro de Adamir Das / Manuela Tender; Jorge Golias / Jorge Lage / João Rocha / Hélder Rodrigues; Jorge Lage; Rui Guimarães; e Vítor Fernando Barros, entre outros, a quem se presta aqui homenagem. Por outro lado, tem uma base sólida na memória e experiência do Autor, nascido em meio rural e desde sempre apaixonado pela linguagem popular.
Num número muito significativo de entradas questiona-se a etimologia, faz-se relacionação intervocabular e adicionam-se elementos e comentários que permitem uma melhor compreensão. Para além disso, ilustram-se com milhares de abonações, retiradas quer de obras literárias, quer do adagiário, cancioneiro, devocionário e romanceiro populares (…)
In Grémio Literário Vila-Realense

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3 comentários:

  1. Parabéns ao autor,
    Já mandei vir o dicionário, pois tenho mesmo uma mania : coleciono dicionários de regionalismos transmontanos.

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  2. É provavelmente a maior e melhor obra dos escritores ,historiadores e investigadores do século XXI.
    M.

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  3. E dizer que Pires Cabral,o grande escritor vivo de Trás-os-Montes,foi professor em Torre de Moncorvo e a antiga câmara sempre o ignorou.Joaquim Sarmento ,natural de Lamego,deputado do P.S.foi o escolhido.Os homens de letras ignoram-no e os leitores não sabem que ele existe.É a vida ...dizia o Guterres.
    L.A.G.

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