10.08.1806 – Em viagem pelo Norte de Portugal o engenheiro alemão (creio que foi o projectista ou responsável pelas obras do palácio da Pena em Sintra) barão de Eschwege chega a Torre de Moncorvo. A descrição por ele feita da viagem e publicada em livro é extremamente interessante. Em Moncorvo impressionou-o a beleza das mulheres e a sua abertura de espírito, bem como os traços judaicos das pessoas.
10.08.1834 – Os liberais promovem uma reunião na câmara a fim de nomearem novas autoridades para o concelho. A acta desta reunião em câmara é um autêntico programa de governo municipal. Não se transcreve por ser demasiado extenso e fastidiosos de ler.
10.08.1869 – Edital dizendo que “os carros vindos em direcção a esta vila (…) devem deixar de chiar ao S. Paulo, ao Cruzeiro do Prado, ao Chafariz das Aveleiras, ao São João e acima da Canelha do Montezinho”.
10.08.1895 – O jornal “O Mirandez” noticia que vai fundar-se um colégio em Mogadouro.
10.08.1930 – Assinatura do contrato com a Companhia Oriental de Electricidade SARL, com sede no Porto, para fornecimento de energia eléctrica à vila de Moncorvo.
António Júlio Andrade
Abilio Mesquita disse: torre de moncorvo 36° e piscina no jardin!!!!!!
ResponderEliminarEsta de “os carros vindos em direcção a esta vila (…) devem deixar de chiar” revela bem o verdadeiro espírito dos mandantes desta terra... Certamente os carros vinham carregados de trigo, carregados de trabalhos. Mas o barulho podia incomodar os donos da vila...
ResponderEliminarIsto mostra o profundo desprezo por quem trabalhava e a prepotência dos Kães Grandes da Villa.
Obrigado ao A. J. Andrade por retirar a fina camada de verniz que sempre cobriu esta terra.
Ao que sei em Mogadouro os lavradores eram acarinhados.
Em Mogadouro, os carros também não podiam chiar.
ResponderEliminarAté o cantoneiro tinha autoridade para os multar.
Em Mogadouro, os carros também não podiam chiar.
ResponderEliminarAté os cantoneiros tinham autoridade para os multar.