quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Património Imaterial de Trás-os-Montes

O  etnólogo Alexandre Parafita   considera a necessidade de distinguir como patrimônio cultural imaterial três grupos de bens culturais:
1 – Os gêneros de literatura oral tradicional que, uma vez produzidos, ganham uma razoável autonomia em relação ao seu processo de produção, enriquecendo-se no contexto de uso intergeracional: cancioneiros, romanceiros, contos populares, paremiologia, rezas, ensalmos…;
 2 – Expressões e manifestações intrinsecamente ligadas a suportes físicos (lugares de memória) ou a referenciais histórico-religiosos: rituais festivos, crenças do sobrenatural, lendas e mitos, histórias de vida…
3 – Manifestações em permanente atualização pela mobilização de novos recursos, ambientes e funcionalidades num processo de ressignificação das tradições: trajes, danças, jogos tradicionais, romarias, gastronomia, artesanato.


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2 comentários:

  1. Elmiro Barbeiro Barbeiro escreveu:Concordo em absoluto consigo.Oxalá não vamos demasiado tarde porque já deveriam ter começado no tempo dos meus avós.No estrangeiroalguns países já começaram a fazê-lo há muito tempo e até alguns vieram ao nosso País efectuar buscas de âmbito cultural, mormente do nosso cancioneiro popular.Lembro-me tinha para aí 15 anos e um belo dia um grupo de turistas estrangeiros passarem pela minha terra à procura disso mesmo.Já lá vão 50 anos.

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  2. Boa tarde, estou a desenvolver a minha dissertação de mestrado no âmbito do tema " património imaterial de Torre de Moncorvo", pedia por este meio se alguém tivesse acesso a links de bibliografia sobre o tema, que gentilmente me pudesse dispensar ficaria muito grato. como " filho" dessa terra, ainda que não diretamente, mas sim por questões de ascendência e descendência, é sempre ótimo levarmos a terra que adotamos como nossa mais além no conhecimento cientifico e público. deixo o meu e-mail caso alguém me possa ajudar.

    jfiliperochaa@gmail.com

    Cumprimentos,
    Filipe Seixas

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