O etnólogo Alexandre Parafita considera a necessidade de distinguir como
patrimônio cultural imaterial três grupos de bens culturais:
1 – Os gêneros de literatura oral tradicional
que, uma vez produzidos, ganham uma razoável autonomia em relação ao seu
processo de produção, enriquecendo-se no contexto de uso intergeracional:
cancioneiros, romanceiros, contos populares, paremiologia, rezas, ensalmos…;
2 – Expressões e manifestações intrinsecamente
ligadas a suportes físicos (lugares de memória) ou a referenciais
histórico-religiosos: rituais festivos, crenças do sobrenatural, lendas e
mitos, histórias de vida…
3 – Manifestações em permanente atualização
pela mobilização de novos recursos, ambientes e funcionalidades num processo de
ressignificação das tradições: trajes, danças, jogos tradicionais, romarias,
gastronomia, artesanato.
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Elmiro Barbeiro Barbeiro escreveu:Concordo em absoluto consigo.Oxalá não vamos demasiado tarde porque já deveriam ter começado no tempo dos meus avós.No estrangeiroalguns países já começaram a fazê-lo há muito tempo e até alguns vieram ao nosso País efectuar buscas de âmbito cultural, mormente do nosso cancioneiro popular.Lembro-me tinha para aí 15 anos e um belo dia um grupo de turistas estrangeiros passarem pela minha terra à procura disso mesmo.Já lá vão 50 anos.
ResponderEliminarBoa tarde, estou a desenvolver a minha dissertação de mestrado no âmbito do tema " património imaterial de Torre de Moncorvo", pedia por este meio se alguém tivesse acesso a links de bibliografia sobre o tema, que gentilmente me pudesse dispensar ficaria muito grato. como " filho" dessa terra, ainda que não diretamente, mas sim por questões de ascendência e descendência, é sempre ótimo levarmos a terra que adotamos como nossa mais além no conhecimento cientifico e público. deixo o meu e-mail caso alguém me possa ajudar.
ResponderEliminarjfiliperochaa@gmail.com
Cumprimentos,
Filipe Seixas