Fui depois saber como e de que se morria. Moncorvo, 1971, elementos oficiais: 164 óbitos. Quase todos devido a estados mórbidos, pois só se haviam registado 7 acidentes e 1 óbito por «suicídio e lesões auto-infligidas». Quanto às doenças, espantei-me um tanto ao ler que 36 óbitos se deviam a «sintomas e estados mórbidos, mal definidos». Fiquei a pensar que naquelas aldeias, naqueles lugares tão desacompanhados de tanta coisa, quando se morre já pouco interessa saber de quê…
In TORRE DE MONCORVO , Março
de 1974 a 2009. De Fernando Assis Pacheco ,Leonel Brito, Rogério
Rodrigues. Edição da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo
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Os números são tremendos. Fazem-nos reflectir e muito.
ResponderEliminarSeria interessante saber o que se passa hoje (Nascer / Morrer em Moncorvo) para ver como a situação evoluiu.
Abraço
Júlia
Amiga Júlia. Estou de acordo. Seria interessanta apresentar números de hoje (43 anos depois) para ver como a situação evoluiu.... Igualmente interessante seria comparar com os números de 43 anos atrás para ver como a situação evoluiu. Certamente ambos nos recordamos que na nossa meninice raro era o dia em que não havia "anjinhos" para enterrar... E se comparados os números com os dos outros 11 concelhos do Nordesta Trasmontano, desconfio que a situação do nosso era a melhor de todos. Bem, mas estas coisas são estudadas em sociologia e há mestres e teses apresentadas sobre o assunto. Um abraço e parabéns ao Leonel por alimentar o blog, quemuito interesse tem e influência no concelho e fora dele. Abraço. J. Andrade
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