- Nesta câmara se achou a maior parte da nobreza, por ser chamada a ela para se lhe propor o negócio da mudança das Religiosas do Convento de Ribacôa da província da Beira para o Recolhimento de S. Nicolau desta vila, por vir a notícia que tinham elas manifestado a vontade de fazer esta mudança e se assentou se lhe escrevesse uma carta agradecendo-lhe e aceitando-lhe esta sua vontade.
26.10.1906 – Notícia do Primeiro de Janeiro:
- Até que enfim Bragança tem caminho de ferro. Contra a vontade de uns, com os bons serviços de outros, a locomotiva já silvou na capital deste distrito na tarde do dia 26 de Outubro de 1906.António Júlio Andrade
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Daniel Vilar disse: Belíssimo registo da chegada do comboio a Bragança!!!.
ResponderEliminarReligiosas do Convento de Ribacôa da província da Beira para o Recolhimento de S. Nicolau desta vila
ResponderEliminarOnde ficav o 1º e onde ficava em Moncorvo o 2º?o que era o recolhimento?
Desculpem mas sou fã das efemerides e por aqui aprendo muito sobre a minha terra que nunca me ensinaram na velha escola industrial
Do convento de Ribacôa não sei, porque nunca investiguei. O de Moncorvo era recolhimento, significando isso que as habitantes da casa não eram freiras, mas eram mulheres, em geral, de famílias ricas, que não deveriam casar-se para a fortuna da família não ser repartida. Para entrar nesse recolhimento pagava-se muito... Certamente porque a frequesia era pouca, a câmara desejaria rentabilizar o edifício e, por isso, tranformá-lo em convento, o que nunca aconteceu.
ResponderEliminarQuanto ao nome diremos que teve vários: Recolhimento de S. Nicolau, de Santo António e ainda: Recolhimento do Sacramento.
A edificação era a actual casa da Quinta Judit que era muito maior, dotada de uma capela e um claustro... Existe uma planta dessa edificação, feita nos anos de 1800 e pouco quando se pensou transformar o Recolhimento em Quartel... Já agora, diga-se que também foi destinado a albergar o Liceu de Moncorvo,ao início dos anos de 1900 e que ali funcionou o primeiro estúdio fotográfico de Moncorvo. J. Andrade
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