[Bolota de azinheira. Mós. Bragança]
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Está madura a bolota, o bico vivo como um seio, quase a
deixar o já desnecessário soutien da casca: não tarda a cair na
terra, ainda que resistentes folhas lhe emprestem asas para o sonho de um voo:
há seios que, em vez de leite, inteiramente se dão a comer, em que a
transformação da morte é o único caminho para aceder ao prazer da vida.
Luís Borges e Amadeu
Ferreira
VER:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=299798943490874&set=a.246497565487679.1073741827.246368075500628&type=1&theater
Reedição de posts desde o início do blogue.
Foto e texto unem-se para uma leitura de prazer.Espero que um dia se publique um livro.
ResponderEliminarLeitor
Texto e imagem podiam (deviam) até ser emoldurados numa belíssima miniatura !
ResponderEliminarAbraço
Júlia