Sempre sabe a pouco a virtude
Opulenta que pareça e desabrida
Mesmo que em bandeja oferecida
Mansa dádiva em mão estendida
Sempre será mais vistosa e pretendida
A lábia e trôpega falácia
A que floresce em meninos de carreira
Exorta sempre a verborreia
Resulta como nada em estrumeira
E descamba no final em implosão
Nada a poderia sustentar
Oca, vaga, de lascar
Alimenta simplesmente a ilusão
Do ciclo da burrice propagar
Mas quando de madura cai
É sempre em vão.
Reedição de posts desde o início do blogue
Belo poema.para quando o seu novo livro?
ResponderEliminarN.M.
Amigo Armando:
ResponderEliminarNão leva a mal se lhe disser que me parece, ou antes, tenho a certeza que o poeta que há em si se move mais afoitamente?
A sua poesia está mais segura, sente-se que respira mais profundamente.
Um abraço
Júlia
Grato pelos vossos comentários. São um alento e um foco de motivação adicional.
ResponderEliminarUm novo livro? Quem sabe?