domingo, 23 de outubro de 2016

PADARIA PAIVA - 2009 (Reedição de posts desde o início do blogue)


Felizmente, nem só de pão vive o homem.

7 comentários:

  1. Olha, "estilo novo" ! E ainda está de pé? Ou a fotografia é, ela também, um farrapinho de memória?

    Abração
    Júlia

    ResponderEliminar
  2. Sinais dos tempos ?

    Uma padaria, ultimo grito do moda e do progresso nos idos de 50 em diante, em ruinas e fechada, ela que matou a fome a tanta gente.

    Ao lado, a placa publicitaria a uma fábrica de blocos no Felgar, tb. o ultimo grito da moda ou do progressoo nos idos de 74 em diante.

    Coincidências ou a constatação de que
    em comum têm a circunstância de estarem ambas fechadas e em ruinas, após tanta laboração e expectativas criadas.

    Será este o espelho do progresso e destino da n/ industria ?

    Quem nos acode ?

    O que nos espera aos que ainda ousam viver neste interior do interior ?


    Olho vivo.

    ResponderEliminar
  3. Conta-se que um moncorvense, tendo ido à capital pela primeira vez, pediu numa pastelaria para merenda, um "paivinha" com tchouriço...
    Tal era a importância da Padaria Paiva ...

    Outro moncorvense

    ResponderEliminar
  4. E eu gostava tanto dos 4 codornos da padaria Paiva...

    Um saudosista

    ResponderEliminar
  5. Quatro codornos, era assim com este nome que se pediam. Os famosos paivinhas também se chamavam "bijous ou moletes”.Em Lisboa não sabiam o que eram (Cheios, compactos ,saborosos),eles comiam e comem uma imitação grosseira ,parecido na forma, brancos como o papel higiénico, vazios por dentro, e empoados. Daí nasceu a expressão ;Tás armado em Papo Seco.
    Kamdavila

    ResponderEliminar
  6. O texto do Olho Vivo levamos a assuntos mais sérios ,que embora aqui esboçados ,deviam ser discutidos em fórum próprio.
    Os blogs necessitam destes comentários e Moncorvo necessita destes blgs.Devia de haver mais.
    Kamdavila

    ResponderEliminar
  7. Boa noite

    Aqui Antonio José Almendra ( José Alito) em Paris.

    Que recordaçôes dessa época. O meu tio José Paiva muitas vezes me deu aquele "beju" tâo tenrinho. Recordaçôes também do Sr. Padre Castro, missionàrio regressado das colonias, e, que, depois da missa, com o dinheiro que recolhia da esmola me enviava à padaria Paiva, para comprar uns poucos de " 4 cantos", para trazer para o adro da igreja, e, meio às escondidas, dividia e repartia entre os pobres que o rodiavam.

    Muito apreciei esse Senhor. Afastei-me muito da religiâo, mas pessoas como essas, merecem a nossa gratidâo. Nâo posso passar em Moncorvo, sem lhe fazer uma visita, no cemitério, em nome de todos aqueles a quem matou a fome. E calha bem, a campa dele fica junta dos meus ante-queridos.

    Recordaçôes.

    Um abraço para os leitores e outros amigos
    José Almendra

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.