segunda-feira, 24 de outubro de 2016

MAIS DINHEIRO PARA A FUNDAÇÃO DO CÔA

Orçamento de Estado para 2017 trará aumentos para as fundações, diz ministro da Cultura. A Fundação do Côa será alvo de especial atenção, diz governante admitindo haver vontade de reabilitar o projeto.

O ministro da Cultura disse hoje que a proposta de Orçamento do Estado para 2017 prevê "um acréscimo para quase todas as fundações", apontando a do Côa como a que carece de "uma intervenção e apoio financeiro particularmente grande".


"Vamos tentar reduzir em 20% aquilo que as fundações perderam. Estamos a considerar todas as fundações equitativamente, mas umas precisam de mais, outras de menos", disse Luís Filipe Castro Mendes, no Porto.

Em geral, "temos mais ou menos um quadro de reversão, parcial ainda, mas de reversão dos cortes que foram feitos", afirmou o ministro.

De acordo com o ministro da Cultura, a fundação do Côa é o caso que "carece de uma intervenção e de um apoio financeiro particularmente grande, dada a situação em que está" e "a vontade de reabilitar o projeto do Côa".

Ministro da Cultura vai manter Fundação Foz Coa a funcionar

O ministro da Cultura falava aos jornalistas à margem do colóquio "Trinta anos de Bibliotecas Públicas", que hoje se realizou na Biblioteca Almeida Garrett.

Depois de o ministro da Cultura ter referido em junho que queria manter o modelo de fundação para a gestão do Parque Arqueológico e do Museu e do Côa, a proposta de Orçamento do Estado para 2017 revela para aquele organismo um aumento de verbas para despesa de 253 mil euros, para um total de 1,1 milhões de euros.


O Parque Arqueológico do Vale do Côa, que se afirmou como o maior museu do mundo ao ar livre do Paleolítico, foi criado em 10 de agosto de 1996, contabilizando um milhão de visitantes em 20 anos.

Poucos anos depois, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) incluiu as gravuras rupestres de Foz Côa (distrito da Guarda) na lista de Património Cultural da Humanidade.

Em 2010, foi criado o Museu do Côa, um investimento de 17 milhões de euros, e um ano depois foi criada a Fundação Côa Parque para gerir o museu e o Parque Arqueológico do Vale do Côa, com o objetivo de "proteger, conservar, investigar e divulgar a arte rupestre".

Fonte: http://www.dn.pt/artes/interior/mais-dinheiro-para-a-fundacao-do-coa-5457434.html 

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