Poeta português, natural do Bombarral, licenciado em Histórico-Filosóficas. Estreou-se, em 1971, com Sob Sobre Voz, tendo escrito, entre outras obras de poesia, Porto Batel (1972), Alguns Círculos (1975), Direito de Mentir (1978), O Roubador de Água (1981), O Regresso dos Remadores (1982), Poemas Escolhidos (1982), Um Nome Distante (1984), Tronos e Dominações (1985), A Jornada de Cristovão de Távora - I, II e III, (1986 a 1990), Um Quarto Cheio de Espelhos (1987), Pelo Fim da Tarde (1989), Terra Nostra (1992), O Barco Vazio (1994), Antologia Poética 1971-1994 (1995), Não É Certo Este Dizer (1997), Lugar de Uma Coisa, a Sombra de Uma Árvore (1997, integrando desenhos de Rui Chafes), O Lugar do Poço (1997) e Bellis Azorica (1999). É ainda autor de alguns títulos de ficção como Nem Vencedor Nem Vencido (1988), Uma Paixão Inocente (1989), Fins-De-Semana (1993) e O Pé Esquerdo (1998). Sobre arte tem publicados Paisagem com Muitas Figuras (1984), Um Quarto Cheio de Espelhos (1987), António Palolo por J. M. F. J. (1988), O Que Resta da Manhã (1990), Abstract & Tartarugas (1995) e Obra Poética (2000), uma reunião dos livros Tronos e Dominações e Pelo Fim da Tarde. A sua obra, de grande fluidez de ritmo e efeitos de sonoridade, constrói-se, de forma supreendente, a partir de referências narrativas pessoais e evocações históricas, marcadas pela presença de vocábulos de época. As imagens contidas nos seus poemas libertam-se muitas vezes do sentido metafórico, através de uma deslocação do significante por lugares e tempos, acentuando outras o carácter efémero dos seres e das coisas. O seu interesse por áreas artísticas como a pintura ou a escultura, e respectivos modos de fazer, levou a que, na sua obra, o exercício do olhar sobre as coisas seja também ponto de partida para muitos poemas e textos sobre a presença da arte nos espaços do individual e do colectivo contemporâneos
a cama pouco limpa ,diz o poeta.Estamos em 1978,data da edição do livro. É uma estória pós abril,periodo das liberdades totais ,da loucura de todos...Em Moncorvo reinava o MRRPP... A cama pouco limpa,seria na Brazília ou no Passarinho? Dois adolescentes de 16 anos perdidos no reino maravilhoso de Miguel Torga. Um, o poeta não gostou de Moncorvo nem de Miranda.Foi uma noite de pedra,acrecenta. Um queria dormir o outro sonhava... A excitação/humilhação gere uma raiva contra o cenário onde nada se passou. Eram dois adolescentes...eram dois meninos a viver a liberdade, a aventura,mas um era de pedra,cansado ,queria dormir. Literatura gay no nosso blog. M.C.
Poeta português, natural do Bombarral, licenciado em Histórico-Filosóficas.
ResponderEliminarEstreou-se, em 1971, com Sob Sobre Voz, tendo escrito, entre outras obras de poesia, Porto Batel (1972), Alguns Círculos (1975), Direito de Mentir (1978), O Roubador de Água (1981), O Regresso dos Remadores (1982), Poemas Escolhidos (1982), Um Nome Distante (1984), Tronos e Dominações (1985), A Jornada de Cristovão de Távora - I, II e III, (1986 a 1990), Um Quarto Cheio de Espelhos (1987), Pelo Fim da Tarde (1989), Terra Nostra (1992), O Barco Vazio (1994), Antologia Poética 1971-1994 (1995), Não É Certo Este Dizer (1997), Lugar de Uma Coisa, a Sombra de Uma Árvore (1997, integrando desenhos de Rui Chafes), O Lugar do Poço (1997) e Bellis Azorica (1999). É ainda autor de alguns títulos de ficção como Nem Vencedor Nem Vencido (1988), Uma Paixão Inocente (1989), Fins-De-Semana (1993) e O Pé Esquerdo (1998). Sobre arte tem publicados Paisagem com Muitas Figuras (1984), Um Quarto Cheio de Espelhos (1987), António Palolo por J. M. F. J. (1988), O Que Resta da Manhã (1990), Abstract & Tartarugas (1995) e Obra Poética (2000), uma reunião dos livros Tronos e Dominações e Pelo Fim da Tarde.
A sua obra, de grande fluidez de ritmo e efeitos de sonoridade, constrói-se, de forma supreendente, a partir de referências narrativas pessoais e evocações históricas, marcadas pela presença de vocábulos de época. As imagens contidas nos seus poemas libertam-se muitas vezes do sentido metafórico, através de uma deslocação do significante por lugares e tempos, acentuando outras o carácter efémero dos seres e das coisas. O seu interesse por áreas artísticas como a pintura ou a escultura, e respectivos modos de fazer, levou a que, na sua obra, o exercício do olhar sobre as coisas seja também ponto de partida para muitos poemas e textos sobre a presença da arte nos espaços do individual e do colectivo contemporâneos
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a cama pouco limpa ,diz o poeta.Estamos em 1978,data da edição do livro.
ResponderEliminarÉ uma estória pós abril,periodo das liberdades totais ,da loucura de todos...Em Moncorvo reinava o MRRPP...
A cama pouco limpa,seria na Brazília ou no Passarinho?
Dois adolescentes de 16 anos perdidos no reino maravilhoso de Miguel Torga.
Um, o poeta não gostou de Moncorvo nem de Miranda.Foi uma noite de pedra,acrecenta.
Um queria dormir o outro sonhava...
A excitação/humilhação gere uma raiva contra o cenário onde nada se passou.
Eram dois adolescentes...eram dois meninos a viver a liberdade, a aventura,mas um era de pedra,cansado ,queria dormir.
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M.C.
Bem me parecia:o gajo é bicha!
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