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Como cantou o grande épico português, também o Padre Saltes
se «libertou» da morte pela «obra valerosa» que nos legou; em gesto significativo
largo, presenteou os seus conterrâneos, várias gerações com esta achega valiosa
para o conhecimento e incitamento do estudo monográfico das terras
mirandelenses e suas gentes.
É que adiar este trabalho, consagrado em monografia, é mancha
profunda no roteiro turístico do coração da Terra Quente Transmontana...
Acreditamos que está perto o raiar, da autora que velozmente se aproxima.
Que saibamos soprar, e fazer crepitar, na lareira
transmontana, a faúlha latente que o Padre Ernesto Saltes acendeu.
Brilhará a luz do
passado histórico destas terras, em fulgurante candelabro cultural, etnográfico
e arqueológico, transformado na monografia das Terras de Mirandela.
Não esqueçamos que «um povo perde tristemente o seu valor,
quando esquece as suas tradições históricas, poéticas e religiosas» in «Memorias
Histórico-Arqueológicas do Distrito de Bragança», Tomo I — página 8, por
Francisco Manuel Alves) e «extinguem-se as pátrias que perdem a memória do
passado» (in - Lendas e Narrativas», de Alexandre Herculano).
A CASA DA CULTURA DO CONCELHO DE MIRANDELA
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Seria melhor corrigir o apelido do padre Sales neste artigo, já que aparece incorretamente escrito por duas vezes.
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