terça-feira, 5 de janeiro de 2016

TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES (05/01)

5 Jan 1726 – Acta da reunião da câmara:

- (…) A esta câmara veio Francisco Domingues, do lugar do Larinho, depositário do rendimento de Santa Luzia e porque em seu poder se achavam 40 alqueires de centeio, do rendimento da tomadia da dita Santa, vencidos o ano de 1723, a preço de 200 réis, soma 8 mil réis… A cuja conta despendeu…
Sobre o assunto, diremos que o ermitério de Santa Luzia tinha propriedades agrícolas que eram exploradas por um ermitão nomeado pela câmara municipal de Moncorvo. O mesmo acontecia com a Senhora de Ribacavada (Nª Sª da Esperança) e com a Senhora da Teixeira.
5 Jan 1727 – Decidido mandar fazer o projecto e orçamento (“apontamentos”) para a reconstrução da capela de Santa Clara. Esta capela já não existe e situava-se fora da vila.
5 Jan 1731 – Demitido pela câmara o ermitão de Santa Luzia, em Larinho e nomeado um novo.
5 Jan 1840 – Sagração do bispo do Algarve, D. António Bernardo da Fonseca Monis. Foi mais tarde transferido para o Porto e foi também deputado e ministro da justiça. Era natural de Torre de Moncorvo, morador na casa onde actualmente está instalado o Museu do Ferro.
5 Jan 1891 – Arrombada a cadeia de Moncorvo e fuga dos presos.

António Júlio Andrade


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4 comentários:

  1. Onde era a cadeia? na rua da Rapadoura? e o Ermitão, o que fez para ser corrido?
    Reitores da Universidade,bispos ...e agora?Temos bispos e reitores?

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  2. Julgava que o solar do museu era o de palme.Qual é o de Palme e o dos Douteis?

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  3. É mesmo o solar do barão de Palme. Este barão chamava-se José Maria da Fonseca Monis e era irmão do bispo. Palme é uma povoação minhota onde ele deve ter fixado residência.
    Quanto à cadeia, penso que era no r/chão do actual tribunal, outrora tribunal e casa da câmara.
    Do ermitão nada mais sei, mas era muito normal que fossem substutídos. Muitas vezes com os fracos rendimentos que angariavam no ermitério e no contacto dom os padres acabavam eles próprios por se tornar padres ou frades... J. Andrade

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  4. Senhor António Júlio ,desculpe mas eu pensava que um ermita se retirava do mundo para rezar e afinal era feitor de quintas da câmara.Era mesmo assim? e a cadeia desse tempo onde ficava? Recorro a si pelo extraordinário conhecimento que tem e pela sua dedicação a partilhar os seus conhecimentos .Bem Haja!E a todos quem fazem este blog.

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