A notícia do jornal confirma as efemérides .Chama-se a isto trabalho de equipa.O Artur Pires,conhecido pelo cara fatal,foi um estroina, andou por Coimbra estre copos e fados sem numca por o cu na universidade.Trindade Coelho,esse grande escritor de Mogadouro, tira-lhe o retrato nm dos seus livros. Andou pelo Brasil sem honra e glória e regressou ao Carvalhal para viver da herança. Inventou um jornal ALMA TRANSMONTANA ,para poder insultar as pessoas que se opunham aos seus desejos. Lendo com cuidado o texto de Carlos Seixas na excelente revista de Adília Fernandes (outra Felgarense)está lá tudo. Como sempre, nos textos ,encontramos rigor e humor. LAG
Esta foi, a juntar a tantas outras, mais uma das fatalices que aconteceram ao Cara Fatal, já quase no fim da sua vida.
É bom registar que a Sra.Olivia era mãe de 2 filha dele e que esta defendeu-se alegando que os objectos " furtados" pertenciam às 2 filhas, ofertas dos padrinhos e do pai, por sinal.
Por este episódio e por outros tb. muito rocambolescos, é que o Artur Pires não podia pertencer aos notáveis cá do sitio, apesar de qualidade e talento não lhe faltarem.
Discordo que o Alma Transmontana fosse " para poder insultar as pessoas ". Não, neste jornal ele denunciava e criticava mais, num modo tipico de fazer um jornalismo critico, mordaz e caustico.
Veja-se por ex. o que a sua pena verrinosa escreveu em 1919, : " Eu preciso de mudar de vida. Vou fazer-me canalha, um escroc, um souteneur! Quero aprender as enredosas trapaças da politica democratica, quero ter debaixo da mão meia duzia de bandoleiros, que apunhalem á minha ordem os atrevidos que ousarem tocar-me; e dentro de pouco ver-me-heis governador civil, deputado, senador e até mesmo ministro...É preciso, pois, mudar de vida e hoje mesmo parto para Moncorvo fazer a minha aprendizagem. É lá que estão os grandes mestres... " - sic-
Se calhar, a actualidade deste alerta é imenso e a brincar dizia as suas verdades.
Este parágrafo do Cara Fatal, que Rex nos apresenta, é de uma actualidade imensa.
Esboço um sorriso de orelha a orelha: a história repete-se. A política nacional, regional e local do século XXI está ali plasmada. E não passo do sorriso à gargalhada por vivermos tempos que são um caso sério...
...pena verrinosa escreveu em 1919... Era mesmo assim:os partidos tinham grupos de assalto,arruaceiros profissionais... lembrar que outro Felgarense,Ramiro Máximo Guerra, entrava na igreja matriz de pistola à cinta em dia de eleições.O mal não era apanágio do Felgar,(moncorvo estavam ,de facto,os grandes mestres)mas em todo país. LAG
...A política nacional, regional e local do século XXI está ali plasmada.... Olhe que não!Agora passam cheques,dão tachos,cartões de crédito...são mais europeus, mais civilizados. LAG
Bom, o que é importante é tentar compreender os sinais dos tempos. Artur Pires, como qualquer outro, tinha as suas virtudes e os seus defeitos. Entrou na política e nela não ganhou um tostão, antes pelo contrário, delapidou o que nem era dele... O seu jornal, se algum excesso apresenta, deve-se à época revolucionária em curso. Aliás, a linguagem expressa em jornais conservadores da época não era muito diferente. Artur Pires não atacava os adversários com mais violência do que a utilizada pelo padre Adriano Guerra contra o Sr. Bispo de Bragança, ou o advogado Lopes Cardoso contra o ministro Eduardo Coelho... Mas parece-me que há uma grande diferença na política local de hoje e daquele tempo:- Hoje muita gente vive da política e nada mais faz; naquele tempo gastava-se na política muito do que se tinha da família ou do que se conseguia profissionalmente. Os políticos daquele tempo, todos (incluindo o Artur Pires!)construiram boas casas e quintas e davam emprego a muita gente; hoje nenhum político investe um tostão nesta terra desde há muitos anos!!! Claro que a culpa não é deles é do regime implantado que atribuiu ordenados chorudos a políticos e gratificações injustificadas a funcionários políticos e até estabeleceu ordenados aos membros das juntas de freguesia e reformas loucas, cujos efeitos se fazem sentir!!! Quando penso nisto, não posso deixar de considerar beneméritos os pobres regedores de antigamente que eram obrigados a aturar todos os bêbados da freguesia e nem um tostão recebiam!!!! J. Andrade
A notícia do jornal confirma as efemérides .Chama-se a isto trabalho de equipa.O Artur Pires,conhecido pelo cara fatal,foi um estroina, andou por Coimbra estre copos e fados sem numca por o cu na universidade.Trindade Coelho,esse grande escritor de Mogadouro, tira-lhe o retrato nm dos seus livros.
ResponderEliminarAndou pelo Brasil sem honra e glória e regressou ao Carvalhal para viver da herança. Inventou um jornal ALMA TRANSMONTANA ,para poder insultar as pessoas que se opunham aos seus desejos. Lendo com cuidado o texto de Carlos Seixas na excelente revista de Adília Fernandes (outra Felgarense)está lá tudo. Como sempre, nos textos ,encontramos rigor e humor.
LAG
Esta foi, a juntar a tantas outras, mais uma das fatalices que aconteceram ao Cara Fatal, já quase no fim da sua vida.
ResponderEliminarÉ bom registar que a Sra.Olivia era mãe de 2 filha dele e que esta defendeu-se alegando que os objectos " furtados" pertenciam às 2 filhas, ofertas dos padrinhos e do pai, por sinal.
Por este episódio e por outros tb. muito rocambolescos, é que o Artur Pires não podia pertencer aos notáveis cá do sitio, apesar de qualidade e talento não lhe faltarem.
Discordo que o Alma Transmontana fosse " para poder insultar as pessoas ". Não, neste jornal ele denunciava e criticava mais, num modo tipico de fazer um jornalismo critico, mordaz e caustico.
Veja-se por ex. o que a sua pena verrinosa escreveu em 1919, :
" Eu preciso de mudar de vida. Vou fazer-me canalha, um escroc, um souteneur! Quero aprender as enredosas trapaças da politica democratica, quero ter debaixo da mão meia duzia de bandoleiros, que apunhalem á minha ordem os atrevidos que ousarem tocar-me; e dentro de pouco ver-me-heis governador civil, deputado, senador e até mesmo ministro...É preciso, pois, mudar de vida e hoje mesmo parto para Moncorvo fazer a minha aprendizagem. É lá que estão os grandes mestres... " - sic-
Se calhar, a actualidade deste alerta é imenso e a brincar dizia as suas verdades.
Rex
Faço minhas as palavras do Rex.
ResponderEliminarEste parágrafo do Cara Fatal, que Rex nos apresenta, é de uma actualidade imensa.
Esboço um sorriso de orelha a orelha: a história repete-se. A política nacional, regional e local do século XXI está ali plasmada. E não passo do sorriso à gargalhada por vivermos tempos que são um caso sério...
Ribeirão.
...pena verrinosa escreveu em 1919...
ResponderEliminarEra mesmo assim:os partidos tinham grupos de assalto,arruaceiros profissionais... lembrar que outro Felgarense,Ramiro Máximo Guerra, entrava na igreja matriz de pistola à cinta em dia de eleições.O mal não era apanágio do Felgar,(moncorvo estavam ,de facto,os grandes mestres)mas em todo país.
LAG
...A política nacional, regional e local do século XXI está ali plasmada....
ResponderEliminarOlhe que não!Agora passam cheques,dão tachos,cartões de crédito...são mais europeus, mais civilizados.
LAG
Bom, o que é importante é tentar compreender os sinais dos tempos. Artur Pires, como qualquer outro, tinha as suas virtudes e os seus defeitos. Entrou na política e nela não ganhou um tostão, antes pelo contrário, delapidou o que nem era dele... O seu jornal, se algum excesso apresenta, deve-se à época revolucionária em curso. Aliás, a linguagem expressa em jornais conservadores da época não era muito diferente. Artur Pires não atacava os adversários com mais violência do que a utilizada pelo padre Adriano Guerra contra o Sr. Bispo de Bragança, ou o advogado Lopes Cardoso contra o ministro Eduardo Coelho...
ResponderEliminarMas parece-me que há uma grande diferença na política local de hoje e daquele tempo:- Hoje muita gente vive da política e nada mais faz; naquele tempo gastava-se na política muito do que se tinha da família ou do que se conseguia profissionalmente. Os políticos daquele tempo, todos (incluindo o Artur Pires!)construiram boas casas e quintas e davam emprego a muita gente; hoje nenhum político investe um tostão nesta terra desde há muitos anos!!! Claro que a culpa não é deles é do regime implantado que atribuiu ordenados chorudos a políticos e gratificações injustificadas a funcionários políticos e até estabeleceu ordenados aos membros das juntas de freguesia e reformas loucas, cujos efeitos se fazem sentir!!! Quando penso nisto, não posso deixar de considerar beneméritos os pobres regedores de antigamente que eram obrigados a aturar todos os bêbados da freguesia e nem um tostão recebiam!!!! J. Andrade