Não sei quem era esse Oliveirinha. Mas parece que, em Moncorvo, a violação de sepulturas, principalmente aquelas onde se sabia estarem enterradas com os mortos jóias valiosas - diamantes, brilhantes, ouro - não era caso raro. Uma dessas profanações de arripiar era contada pelas velhas no terreiro da Corredoura nas longas e sufocantes noites de Verão. Contei uma estória dessas : "Os botões de brilhantes" no 1º vol. de "Contos ao Luar de Agosto" (pág. 21).
Quando se tratou de meter o cadáver de um ilustre Moncorvense no jazigo da família foi necessário mexer numa urna, creio que do pai, cujo cadáver tinha sido cremado... e debaixo da almofada da cabeceira estava um revólver com uma bala na câmara... Claro que seria um "crime" deixar ficar tal velharia "in su sítio". Com autorização da família, segundo me disse o próprio coveiro, o objecto foi retirado e... hoje integra uma pequena colecção de objectos dessa natureza. O caso passou-se nos finais da década de 70. J. Andrade
Quem era este Oliveirinha?Não era o proprietário da casa que hoje é a biblioteca?
ResponderEliminarNão sei quem era esse Oliveirinha. Mas parece que, em Moncorvo, a violação de sepulturas, principalmente aquelas onde se sabia estarem enterradas com os mortos jóias valiosas - diamantes, brilhantes, ouro - não era caso raro.
ResponderEliminarUma dessas profanações de arripiar era contada pelas velhas no terreiro da Corredoura nas longas e sufocantes noites de Verão.
Contei uma estória dessas : "Os botões de brilhantes" no 1º vol. de "Contos ao Luar de Agosto" (pág. 21).
Abraço
Júlia
Não tenho o 1º volume dos Contos ao Luar de Agosto. Onde posso comprá-lo?
ResponderEliminarRui Santos
Talvez na biblioteca municipal haja ainda exemplares.Tente.Foi uma receita que me deram e resultou.
ResponderEliminarCaramba, em Moncorvo havia ladrões dos vivos e dos mortos . Havia cânhamo por ordem del Rei.
ResponderEliminarComo é hoje?
Quando se tratou de meter o cadáver de um ilustre Moncorvense no jazigo da família foi necessário mexer numa urna, creio que do pai, cujo cadáver tinha sido cremado... e debaixo da almofada da cabeceira estava um revólver com uma bala na câmara... Claro que seria um "crime" deixar ficar tal velharia "in su sítio". Com autorização da família, segundo me disse o próprio coveiro, o objecto foi retirado e... hoje integra uma pequena colecção de objectos dessa natureza. O caso passou-se nos finais da década de 70. J. Andrade
ResponderEliminarDiz o anónimo:
ResponderEliminar"Caramba, em Moncorvo havia ladrões dos vivos e dos mortos . Havia cânhamo por ordem del Rei.
Como é hoje?
R: Não há el Rei!
Ribeirão