O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de Março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por "Pão e Paz" - por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em Dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo.[1]
Enquanto vamos marchando, avançando através do belo dia, um milhão de cozinhas escuras e milhares de fábricas cinzentas são tocadas por um sol radioso que subitamente abre, e o povo ouve-nos cantar: Pão e rosas! Pão e rosas!
Enquanto vamos marchando, avançando, lutamos também pelos homens pois eles são filhos de mulheres, e como mães os protegemos.
Não mais seremos exploradas desde o nascimento até à morte os corações mirram de fome, assim como os corpos dai-nos pão, mas dai-nos rosas também !
Enquanto vamos marchando, avançando, milhares de mulheres mortas gritam através do nosso canto o seu antigo pedido de pão; exaustas pelo trabalho, não conheceram a arte, nem o amor, nem a beleza. Sim, é pelo pão que lutamos, mas também lutamos por rosas!
À medida que vamos marchando, avançando, trazemos connosco dias melhores. O levantamento das mulheres significa o levantamento da humanidade.
Basta de agonia para o trabalhador e de ócio para o malandro: o suor de dez que trabalham para um que nada faz. Queremos compartilhar as glórias da vida: pão e rosas, pão e rosas!
Não permitiremos a exploração desde o nascimento até à morte; os corações morrem de fome, assim como os corpos : Pão e rosas, pão e rosas!
Este poema foi escrito em Dezº de 1911, por James Oppenheim, um poeta e activista filiado no sindicato IWW (Industrial Workers of the World ).
Tudo muito interessante o que tenho encontrado neste abençoado "Farrapos de Memória" e fascinante o que tenho vindo a ler em "Os Judeus en Trás-os-Montes".Muitos Parabéns pelo seu excelente trabalho, Lelo Brito. Um Abraço.
O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de Março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por "Pão e Paz" - por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
ResponderEliminarNo Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em Dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo.[1]
No Dia Internacional da Mulher cantaremos também:
ResponderEliminarPão e Rosas
James Oppenheim, 1911
Enquanto vamos marchando, avançando através do belo dia,
um milhão de cozinhas escuras e milhares de fábricas cinzentas
são tocadas por um sol radioso que subitamente abre,
e o povo ouve-nos cantar: Pão e rosas! Pão e rosas!
Enquanto vamos marchando, avançando,
lutamos também pelos homens
pois eles são filhos de mulheres,
e como mães os protegemos.
Não mais seremos exploradas desde o nascimento até à morte
os corações mirram de fome, assim como os corpos
dai-nos pão, mas dai-nos rosas também !
Enquanto vamos marchando, avançando,
milhares de mulheres mortas
gritam através do nosso canto o seu antigo pedido de pão;
exaustas pelo trabalho, não conheceram a arte, nem o amor, nem a beleza.
Sim, é pelo pão que lutamos, mas também lutamos por rosas!
À medida que vamos marchando, avançando,
trazemos connosco dias melhores.
O levantamento das mulheres significa
o levantamento da humanidade.
Basta de agonia para o trabalhador e de ócio para o malandro:
o suor de dez que trabalham para um que nada faz.
Queremos compartilhar as glórias da vida: pão e rosas, pão e rosas!
Não permitiremos a exploração desde o nascimento até à morte;
os corações morrem de fome, assim como os corpos :
Pão e rosas, pão e rosas!
Este poema foi escrito em Dezº de 1911, por James Oppenheim, um poeta e activista filiado no sindicato IWW (Industrial Workers of the World ).
Tudo muito interessante o que tenho encontrado neste abençoado "Farrapos de Memória" e fascinante o que tenho vindo a ler em "Os Judeus en Trás-os-Montes".Muitos Parabéns pelo seu excelente trabalho, Lelo Brito.
ResponderEliminarUm Abraço.
Por certo, estas duas mulheres transmontanas foram valorosas. Ainda bem que Alguém, neste caso Leonel Brito, lhes captou o tutano!
ResponderEliminarAbraço,
Isabel
♀ Homenagem a estas 2 Mulheres no Dia Internacional da Mulher!!!! E a saudade da minha Tia Graça que no ultimo dia 05 fez um ano de falecimento. ♥
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar