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O representante nacional da Associação dos Guardas e
Vigilantes da Natureza, Francisco Correia, reclamou hoje a admissão de
mais profissionais para o setor, com a finalidade de colmatar
necessidades existentes nas áreas protegidas espalhadas pelo país.
"Uma das nossas grandes revindicações passa por aumentar o número de
vigilantes e guardas da natureza. A titulo de exemplo, no Douro
Internacional, a segunda maior área protegida do país, só há dois
vigilantes para uma extensão de 122 quilómetros de parque natural em
zona de fronteira", explicou.
Segundo o dirigente, a nível nacional há 223 guardas e vigilantes da
natureza distribuídos pelo Instituto da Conservação da Natureza e
Florestas, Comissões de Coordenação, Agência Portuguesa do Ambiente e
regiões autónomas dos Açores e Madeira.
"Espanha tem cerca de sete mil vigilantes da natureza. O país vizinho
faz uma maior aposta maior na vigilância das áreas protegidas. Em
Portugal, estamos mesmo reduzidos aos mínimos destes profissionais",
enfatizou Francisco Correia.
Estes números foram dados a conhecer no decurso do Encontro Nacional
de Vigilantes da Natureza que termina na terça-feira nos concelhos
transfronteiriços de Mogadouro e Miranda do Douro, no distrito de
Bragança.
"Há cerca de seis anos que não há admissão de vigilantes da natureza,
e assim não se consegue fazer um trabalho mais eficaz na proteção dos
bens ambientais. Somos muito poucos para as necessidades do país",
frisou.
A secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação
da Natureza, Célia Ramos, presente no encontro, admitiu que estes
profissionais desempenham um papel " importante na conservação da
natureza".
"No atual Governo estamos apostados em reconhecer as áreas protegidas
como ativos estratégicos para o desenvolvimento dos territórios e
queremos estabelecer diálogo com os municípios e populações bem com
estes profissionais", destacou.
Ao Encontro Nacional de Vigilantes da Natureza juntaram-se ainda representantes de vários grupos parlamentares.
Fonte: http://portocanal.sapo.pt/noticia/81412/
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