Uma década após a publicação de Inverno
Mágico – Ritos e Mistérios Transmontanos, António Pinelo Tiza lança o
Volume II e reedita o Volume I.
As obras serão apresentadas por Ernesto Rodrigues.
A sessão, que decorrerá juntamente com a
apresentação do livro
Por Longos
Dias, Longos Anos, Fui Silêncio - Uma Breve Antologia de Autoras
Transmontanas, Organização de Hercília Agarez e Isabel
Alves, terá lugar no próximo dia 13 de Junho, sábado, pelas 19:00 horas, no
Auditório da Feira do Livro de Lisboa, Parque Eduardo VII, Lisboa.
SINOPSE
Inverno
Mágico – Volume I
Tempo e espaço são dois elementos
essenciais a qualquer estudo antropológico ou etnográfico.
Neste contexto, os ritos festivos do Inverno Mágico – Volume I acontecem
no tempo cíclico da estação que, no espaço da Terra Fria do Nordeste
Transmontano, se inicia no mês dos Santos e se prolonga até aos alvores da
Primavera. São ritos de culto aos mortos, festas solsticiais herdeiras das
antigas Saturnais, ritos de passagem de uma a outra idade na vida dos jovens
iniciados, mascaradas de esoterismo espontâneo e funcional, festas da
fertilidade ou de culto ao pão, bacanais das Calendas de Janeiro, libações,
comidas comunitárias e celebrações dos prolegómenos da tão ansiada Primavera,
com a ritualidade que a práxis cristã e medieval determinam e que ciclicamente
se cumpre.
Por tudo isto, é justamente este o mais
emblemático ciclo festivo deste “reino maravilhoso”. O clima rigoroso, as neves
e geadas de rachar, as terras de montanha e de povoamento concentrado forçam o
aconchego do lar e o convívio comunitário, carregado de ritos ancestrais de uma
magia tão profunda que só aquele que os vivencia os poderá assimilar em toda a
sua plenitude.
O autor deste livro, sendo um filho
desta terra, aprofundou o conhecimento destes rituais através do método que os
antropólogos designam de investigação-acção, ao longo de três décadas de
vivências conjuntas com aquelas comunidades que teimam em manter vigentes estas
tradições milenares.
Inverno
Mágico – Volume II
No
decurso da década seguinte à publicação do Inverno Mágico, foi o autor
constatando que “outros ritos e mistérios” persistiam em celebrar-se com força
e vigor. Sentiu, pois, que muito havia para fazer/pesquisar. Da continuação dos
trabalhos de campo resultou uma reflexão sobre o evoluir da práxis decorrente
da contemporaneidade, constatada nas novas tecnologias da comunicação, da
revitalização de celebrações perdidas ou da introdução de encenações que,
embora radicados na tradição, se orientam agora para a inevitável
“turistização”.
Rituais
perdidos que renasceram ou que ganharam uma dimensão nunca sonhada, adequação
de celebrações festivas à modernidade, reconstrução de ritos de inspiração
antiga, de tudo um pouco ocorreu nesta década do pós-Inverno Mágico.
O
aprofundamento dos ritos “esquecidos” no primeiro volume é neste uma constante,
a par de algumas revelações. Era inevitável que assim fosse; num território tão
vasto e tão rico, nem tudo era possível conhecer e muito menos aprofundar; a
sua coincidência no tempo cíclico exige mais tempo para a todos acorrer;
provavelmente, este processo de reconhecimento não terminou. Assim, os ritos de
entrada na estação escura consolidam os anteriores da lenha dos Santos,
acrescidos das celebrações do vinho novo; outras festas solsticiais (antes
adormecidas) renasceram e as mesinhas do milagroso e mártir Sebastião ganharam
agora um vigor nunca antes visto. Como consequência destes fenómenos, o
presente Inverno Mágico alargou o seu âmbito espacial a uma boa parte do
território de Trás-os-Montes; o seu tempo cíclico prolongou-se até à Semana
Santa que, sendo movediça, se celebra ainda no Inverno (o transmontano) que
neste “reino”, é de “nove meses”. E, acima de tudo, mágico.
SOBRE O AUTOR
António
Pinelo Tiza
é natural de Varge, Bragança.
Estudou Teologia em Bragança e Filosofia na
Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo concluído a licenciatura.
Defendeu a tese de doutoramento em Ciências Sociais na Universidade de
Valladolid, com a classificação de “Sobresaliente cum laude”. Foi professor do ensino
básico, secundário e superior.
É autor das seguintes obras, entre outras: Máscara
e Danças Rituais – Ritos Ibéricos do Solstício de Inverno; O Diabo e as Cinzas
(contos); Inverno Mágico – Ritos e Mistérios Transmontanos; Máscara Ibérica
(com Hélder Ferreira); Estudo Antropológico das Mascaradas de Zamora, Bragança
e Douro (com Jesús Nuñez); Portugal y España – Vidas Paralelas (com Isidoro
González).
Participa em antologias e revistas com
artigos sobre Etnografia e Educação: Brigantia, de Bragança; Tellus, de Vila
Real; Jornal de Letras, de Lisboa; Stvdia Zamorensia, de Zamora, El Filandar/O
Fiadeiro, de Zamora, Jentilbaratz – Cuadernos de Folklore do País Basco e
outras.
Foi Presidente da Região de Turismo do Nordeste
Transmontano (1998-2002). Actualmente desempenha as funções de Presidente da
Direcção da Academia Ibérica da Máscara e Vice-Presidente da Academia de Letras
de Trás-os-Montes. É membro da Associação Portuguesa de Escritores.
Sessão de
Apresentação do livro
Por
Longos Dias, Longos Anos, Fui Silêncio Uma Breve Antologia de Autoras
Transmontanas
Organização
de Hercília Agarez e Isabel Alves.
A obra será apresentada por António
Pinelo Tiza.
A sessão, que decorrerá juntamente com o lançamento dos livros Inverno Mágico – Ritos e Mistérios
Transmontanos – Volumes I e II, de António Pinelo Tiza, terá lugar no
próximo dia 13 de Junho, sábado, pelas 19:00 horas, no Auditório da Feira do
Livro de Lisboa, Parque Eduardo VII, Lisboa.
SINOPSE
Com este projecto, a Academia pretende ir ao encontro da
literatura transmontana, da poesia, da arte e da investigação (neste caso,
produzidas por mulheres); estamos a prosseguir as finalidades que presidiram à
criação da nossa instituição: a valorização e a promoção das duas línguas do
nosso País porque uma delas, o Mirandês, é no território transmontano que vive
e floresce agora, mais do que nunca. Este desígnio ficou formalmente expresso
na Introdução da obra, pelas suas coordenadoras: “embora se apresente como uma
antologia ligada a uma região concreta de Portugal — Trás-os-Montes e Alto
Douro—, tentou cultivar-se um olhar abrangente do ponto de vista geográfico,
cultural e linguístico. Daí, por exemplo, alguns dos textos surgirem em
mirandês” – a prova provada da nossa riqueza linguística e literária.
António Tiza, do Prefácio.
BIOBIBLIOGRAFIAS
Adelaide Monteiro nasceu a 16 de Maio de 1949, em Especiosa - Miranda do
Douro. Professora aposentada do Ensino Secundário e artista plástica, participou
nas antologias: Antre Monas i Sbolácios
(2010); A Terra de Duas Línguas:
Antologia de Autores Transmontanos (2011); A Terra de Duas Línguas II: Antologia de Autores Transmontanos
(2013).
Alcina Pires, nasceu na freguesia de Genísio, concelho de Miranda do Douro,
em 1953. Exerceu a sua atividade profissional no Ensino Básico e ao mesmo tempo
dedicou-se à pintura e à escrita da língua mirandesa. Licenciou-se pelo ISEC,
no ano de 2002, em Apoios Educativos. Em 2010 publicou um livro em mirandês,
"Lucrécia cunta-moscumo era".
Ana da Conceição Bernardo — pseudónimo Ana Bárbara de Santo António — é
natural de Torre de D. Chama onde nasceu em 1965.
Trabalha no concelho da Maia em serviços
administrativos. Publicou Penas da alma
para a mão (poesia, 2006); Teu Cancro
Meu; Russa a burrinha tecedeira
(infanto-juvenil, 2008) e À Flor da Pele
dos Sentidos da Alma (poesia, 2012).
Ana Ribeiro nasceu em Poiares (Peso da Régua), no ano de 1966. É
professora no Departamento de Estudos Portugueses e Lusófonos da Universidade
do Minho. Publicou, entre outros: A escola do paraíso, de José Rodrigues Miguéis: um romance de aprendizagem, Colecção
Hespérides/Literatura, Braga, Universidade do Minho/Centro de Estudos
Humanísticos, 1998; “Itinerários femininos no Portugal colonial segundo A árvore das palavras” in Narrativas do poder feminino,
Universidade Católica, Publicações da Faculdade de Filosofia, 2012, pp.
461-469; “À volta dos livros: o que revelam as cintas”, in Revista Galega de Filoloxía, 13, 2012, pp. 85-120; “Para além dos
clássicos: os escritores contemporâneos de João de Araújo Correia na biblioteca
do autor”, in Geia, 3, 2013, pp.
40-55.
Bina Cangueiro ye Piçporra
i Ribeirinha. Naciuen
1956, en Augas Bibas i bibiuenUbaadondefizolascuola i adondelabó, fuonte de sabedorie
i guardadora de mimórias, alhimentou l sou maginairo. Fizo l lhiceuenBergância,
bibiuen Paris i studiou na Sorbonne.
Fizo 1 purmeiro curso de mirandês cun Amdeu
i zdende ten dado passicos a la par de las pessonas cun quiem daprendiu todo i
a quien d´s bida nas sues cuntas de quando 1 tiempo tenie tiempo.
Cremilde da Conceição
Esteves Alonso, nascida em
Prado Gatão, Miranda do Douro em 1948, é licenciada em Germânicas pela
Universidade de Lisboa, tendo também frequentado o curso superior de Português
na mesma Instituição. Exerceu a profissão de professora e colaborou em jornais
regionais. Publicou o livro de memórias mirandesas Uma casa de sete por sete (2014).
Eduarda Chiote nasceu em Bragança em 1930. Licenciada em
Histórico-Filosóficas, foi directora de um centro psicotécnico e gerente
comercial de uma empresa de estudos e realizações ligada ao cinema. Trabalhou
também numa galeria de pintura. Incluída em várias antologias, divide-se entre
ficção e poesia, tendo sido distinguida nesta última com o Prémio Teixeira de
Pascoaes em 2006 com O Meu Lugar à Mesa.
Graça Morais é o nome da pintora nascida em Vieiro, Trás-os-Montes, em
1948. Tirou o curso de pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto. Foi
bolseira da Fundação Gulbenkian em Paris. É membro da Academia Nacional de
Belas Artes e de outras Associações culturais. Tem feito numerosas exposições
individuais em Portugal e no estrangeiro. Em 1997 foi condecorada pelo então
Presidente da República, Jorge Sampaio, com o grau de Grande Oficial da Ordem
do Infante D. Henrique.
No Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança,
podem apreciar-se quadros desta pintora transmontana.
Guida Nunes nasceu em Mondrões, Vila Real, em 1952.
Emigrou para o Rio de Janeiro, Brasil, onde realizou a sua formação
intelectual, com uma licenciatura em Comunicação Social e outra em Direito.
Exerceu o jornalismo naquele país por dez anos e é advogada em Portugal desde
1981. Publicou no Brasil, pela editora Vozes, "Rio, Metrópole de 300
Favelas"; "Catumbi-Rebelião de um Povo Traído" e
"Favela-Resistência pelo Direito de Viver". Em Portugal, como edição de autor, "Cidadãos do Mundo - Cidadãos de
Portugal?" e "Lavradores de Volfrânio"; e pela Editora
Tartaruga: "Casa Minha - Vida Não", "Europa Escondida" e
"25 sem Abril".
Isabel M Fernandes Alves nasceu em Carva, Murça, em 1964. É docente na
UTAD, com um doutoramento em Literatura Norte-Americana: Fragmentos de Memória e Arte: Os Jardins na Ficção de Willa Cather,
Colibri (2006). Nos últimos anos, e para além de estudar autores americanos,
tem vindo a interessar-se pela relação entre literatura e paisagem. Tem também
desenvolvido estudos na área da literatura comparada; nesse âmbito, escreveu
sobre Júlio Dinis, Miguel Torga e A.M. Pires Cabral. Co-editou Aqui e Agora Assumir o Nordeste :
Antologia de Textos de A. M. Pires Cabral, Âncora (2011).
Isabel Mateus nasceu em 1969 em Torre de Moncorvo (Quintas do Corisco –
Felgueiras). Publicou: A Viagem de Miguel
Torga, Gráfica de Coimbra (2007);Outros
Contos da Montanha, Gráfica de Coimbra (2009); O Trigo dos Pardais (contos da infância), Gráfica de Coimbra (2009);
A Terra do Chiculate – Relatos da
Emigração Portuguesa, Gráfica de Coimbra (2011); Contos do Portugal Rural/Tales of Rural Portugal (1.º volume da
colecção “Portuguese Insights – BilingualTextCollection”), Gráfica de Coimbra
(2012); A Terra da Rainha – Retratos
Portugueses no Reino Unido, Gráfica de Coimbra (2013); Farrusco – Um Cão de Gado Transmontano, Gráfica de Coimbra (2013); Contos do Portugal Rural/葡萄牙鄉村故事 (2.º volume da colecção “Portuguese Insights – Bilingual Text
Collection”), Gráfica de Coimbra (2014).
Lara de Leon, pseudónimo de Maria Idalina Alves Brito, nasceu em
Felgueiras, Moncorvo, a 2 de dezembro 1954. É licenciada em Serviço Social
(1977), Sociologia (1991) e possui uma Pós-Graduação em Direito e Interioridade
(2012). Vive na cidade de Bragança onde é Técnica Superior no Centro Distrital
Segurança Social. Colaborou durante alguns anos no jornal "Verde
Planura" da vila de Izeda. Tem obra publicada no âmbito da ficção
narrativa, do ensaio e da poesia. Integra a Antologia Autores Transmontanos,
"A Terra de Duas Línguas II.
Laura Mónica Bessa-Luís Baldaque nasceu no lugar de Ariz, Peso da Régua, em 1946. Retrata o
Douro na sua pintura e na sua ficção. Está ligada à actividade museológica como
conservadora principal, nomeadamente dos museus municipais do Porto. Tem
realizado inúmeras exposições individuais e colectivas. Publicou cinco livros,
dois dos quais fazem parte do Plano Nacional de Leitura. Destaque para Contos Sombrios (2011) e Vinte Anos na
Província (2013).
Lucília da Glória Verdelho da Costa
Ladoucette é historiadora e crítica de
arte; nasceu em Mirandela, a 11 de Abril de 1958, licenciou-se em História pela
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1980), e obteve os títulos de
Mestre em História da Arte (1985), e de Doutora em História, especialidade
História da Arte (1996), pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da
Universidade Nova de Lisboa. Das obras publicadas destaca Ernesto Korrodi: 1889-1944. Arquitectura. Ensino e Restauro do
Património (Lisboa, Editorial Estampa, 1997), Alfredo d’Andrade. Da Pintura à Invenção do Património (Lisboa,
Editora Vega, 1997), e Fialho d’Almeida.
Um decadente em revolta (Lisboa, Editora Frenesi, 2004).
Luísa Dacosta nasceu em Vila Real em 1927 e faleceu em Matosinhos a 15 de
Fevereiro de 2015. Formou-se em Lisboa em Histórico-Filosóficas, mas a sua
actividade docente foi dedicada ao ensino de português a alunos do segundo
ciclo, na cidade do Porto. Participou na experiência de Veiga Simão para o
lançamento dos sétimo e oitavos anos de escolaridade, Esteve em Timor, em 1975,
acedendo ao convite para reformular os programas de ensino. A sua obra conta
com cerca de vinte e cinco títulos.
Como escritora cultivou o romance, o ensaio, o conto
infanto-juvenil, a diarística, a poesia. Entre outros, foi agraciada com o
Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Aveiro. Foi a escritora homenageada
na Correntes de Escrita, na Póvoa de Varzim, em 2011.
Maria da Assunção Anes Morais nasceu em Chaves em 1972. Licenciada em Humanidades (Ensino
de) pela Faculdade de Filosofia de Braga (Universidade Católica Portuguesa);
Mestre em Ensino da Língua e Literatura Portuguesas, pela Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real). Professora de Português e de Literatura
Portuguesa no Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar. Pertence a várias
associações culturais: Grupo Cultural Aquae Flaviae, Círculo Cultural Miguel
Torga, Tertúlia João de Araújo Correia e Academia de Letras de Trás-os-Montes.
Tem obra publicada dedicada, principalmente, ao Escritor Miguel Torga.
Maria da
Assunção F. Morais Monteiro, nasceu em Vila Real, em 17 de Novembro de 1950.
Professora Catedrática da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Autora,
entre muitas outras obras e artigos, de: Camões
de Simeone Sografi (1990); Romantismo
e Realismo no Amor de Perdição (1990); O
Conto no Diário de Miguel Torga (1998); Da
heteronímia em Eça de Queirós e Fernando Pessoa à alteronímia em Miguel Torga (2003);
Acerca de Miguel Torga... (Com
depoimentos de Padre Avelino e cartas) (2003).
Maria da Conceição Martins Pacheco nasceu em Salto, Montalegre,
em 1920. Fez os estudos secundários em Braga e licenciou-se em Filologia
Clássica em Coimbra. Foi a primeira mulher da sua região a frequentar a
universidade. Leccionou em Braga, nos ensinos público e particular. Muito
ligada ao seu Barroso nativo, publicou, em 2008, Salto: apelos do torrão natal. Os seus outros escritos encontram-se
registados na imprensa regional.
Maria Hercília Agarez de Campos Marques
nasceu em Vila Real em 1944. É
professora aposentada do Ensino Secundário. Tem-se dedicado à investigação e à
crítica literária. É estudiosa de Miguel Torga, Camilo Castelo Branco, João de
Araújo Correia e Luísa Dacosta. Publicou um livro de crónicas, A Brincar Que o Digas..., (2001) dois ensaios sobre Miguel Torga —A Força das Raízes e Dois Homens Num Só
Rosto (2007 e 2013) e o livro de
contos Histórias que o Povo Tece.
(2012) É membro da direcção da Tertúlia João de Araújo Correia e da Academia de
Letras de Bragança. É sócia da Associação Portuguesa de Escritores. Tem estudos
publicados em várias revistas literárias e está representada em antologias.
Maria José Corrêa Pinto nasceu em Chaves. É licenciada em Filologia Românica pela
Universidade de Coimbra e pós-graduada em Ciências Pedagógicas e Museologia.
Tem uma intensa actividade no campo da cultura como museóloga, promotora de
exposições e conferências, como dinamizadora de acções educativas com as
escolas.
Publicou, em 2003, uma monografia sobre Cascais - Cascais 1900 e em 2013 o romance Terra
Fria Terra Quente.
Maria José Quintela Claro da Fonseca nasceu em Vila Real, em 6 de Agosto de 1955, e reside em
Lamego. Está aposentada desde Junho de 2014. Até à data, publicou: Vozes e Ecos (2000), Um Olhar não Basta (2006), O mundo é irreal mas não me importa (2007),
Pertence à água a escolha dos náufragos
(2014).
Está representada em várias antologias e em publicações
periódicas como Eito fora (Fev.
2001), Inútil (Out. 2009) e Aquilino (2010)
Maria Júlia Ferreira Barros Guarda
Ribeiro, nasceu em Moncorvo, em 17 de Agosto
de 1938. Licenciou-se em Filologia Germânica; é Mestre em Ciências da Educação.
É professora aposentada. Leccionou no Ensino Secundário e no Ensino Superior.
Publicou: Constantino, Rei dos Floristas
(2003), Os contos da minha avó (2003),
Mulheres de Marinha Grande, histórias de
luta e de coragem, (2008); A parábola
dos três anéis (2009), Contos
Temperados...(2012), Contos no
Terreiro ao Luar de Agosto (2014).
Marília Miranda Lopes nasceu acidentalmente no Porto em 22 de Maio de 1969, mas
viveu sempre em Vila Real onde reside e está envolvida em diversas iniciativas
de carácter literário enquanto poeta, contista, dramaturga,
"cantautora". Formou-se em Línguas e Literaturas Modernas. É
professora do ensino secundário. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian
ao abrigo do programa "Dramaturgia Portuguesa". Além de publicações
individuais, está representada em diversas antologias.
O seu livro Duendouro
- Era uma vez um rio está incluído no Plano Nacional de Leitura.
Paula Salema nasce a 16 de Maio de 1974, na vila Transmontana Torre de
Moncorvo, onde passa a sua infância e adolescência. Licenciada em Românicas,
variante Português e Francês (ensino de), com uma pós-graduação em Cultura
Portuguesa, ambas atribuídas pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Presentemente faz parte da secção da Cultura e Turismo do
Município de Torre de Moncorvo.
Janela Indiscreta foi o primeiro livro de poesia da Autora.
Raquel Serejo Martins nasceu em Vilarandelo, a 13 de
Agosto de 1974.
Licenciada em Economia e pós-graduada em
Direito Penal Económico e em Direito Administrativo. Trabalhou na Rádio
Universitária de Coimbra, no Diário de
Coimbra, no Banco BPI, SA. Actualmente desempenha funções de inspecção
na Autoridade Tributária e Aduaneira.
Autora dos romances: A Solidão dos Inconstantes (2009) e Pretérito Perfeito (2013).
Regina dos Santos Sousa Gouveia nasceu no
Brasil em 14 de Outubro de 1945, mas veio viver para Alfândega da Fé com apenas
dois anos. É licenciada em C. Físico Químicas pela Universidade do Porto onde
leccionou após ter concluído o mestrado em Supervisão.
Tem uma dezena
de obras publicadas nas áreas da poesia, da ficção e da literatura
infanto-juvenil (poesia e teatro).
Está
representada em diversas antologias literárias.
Teresa Almeida Subtil nasceu em Lagoaça, concelho de Freixo de
Espada à Cinta, em 1946. Vive em Miranda do Douro - Portugal.
Estudou em Escola do Magistério Primário de
Vila Real e Instituto Superior de Educação e Trabalho do Porto. Dedicou a sua
vida à causa da educação, ora no ensino, ora na área da gestão e administração
escolar.
Faz parte da direção da Associação de
professores do Planalto Mirandês.
É autora do livro Ousadia (Corpus Editora) e está representada em várias Antologias.
Virgínia do Carmo nasceu em Champagnole, França, 1973. Veio
para Trás-os-Montes aos dois anos. Licenciada em Comunicação Social, exerceu
jornalismo no início da sua vida profissional. Mais tarde tornou-se livreira e
actualmente desenvolve também um pequeno projecto editorial. É autora das obras
Tempos Cruzados (poesia, Pé de Página
Editores, Coimbra, 2004), Sou, e Sinto
(poesia, Temas Originais, Coimbra, 2010), Uma
luz que nos nasce por dentro (contos, Lua de Marfim Editora, Lisboa, 2011)
e Relevos (poesia, Poética Edições,
Setembro de 2014).
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