O Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, presidiu à abertura da sessão de monitorização da atividade a ULS Nordeste e além de dar as boas vindas a todos os presentes pediu a maior das atenções para o facto de 20% da população do concelho poder ficar sem médico de família.
Ressalvou ainda que a autarquia tem um bom relacionamento com a ULS Nordeste, salientando que “somos e queremos continuar a ser parceiros neste caminho que tem que ser percorrido.”
Alertou ainda que sendo a exploração das minas de ferro uma realidade “nas contrapartidas dessa exploração, obrigaram-se as diversas entidades públicas competentes, a propiciar um serviço de urgência básica a uma distância não superior a 6 km da exploração.”
“O edifício, onde hoje funciona o Centro de Saúde de Torre de Moncorvo, tem essas condições, infelizmente decisões superiores entenderam que os mesmos podem funcionar a 22 km de distância de Torre de Moncorvo e a 32 km do epicentro das minas, em contentores sem a menor dignidade para os pacientes e para os profissionais que ali se deslocam e trabalham, pagando milhares de euros anuais de aluguer desses mesmos contentores e disponibilizando umas centenas de milhares de euros para a construção de uma nova unidade hospitalar em tudo idêntica à sub aproveitada unidade de Torre de Moncorvo, que segundo um estudo entregue no Ministério da Saúde permitiria uma poupança de cerca de 3.000.000,00 €”, defendeu o autarca.
As declarações foram prestadas no âmbito da sessão de monitorização da atividade da ULS Nordeste que teve lugar no dia 3 de Junho no Cine-Teatro de Torre de Moncorvo.
Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 11 de Junho de 2015
Luciana Raimundo
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