sábado, 27 de junho de 2015

TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES (27/06)

27.06.1823 – Passada carta de formatura de bacharel em leis a João Carlos de Oliveira Pimentel, filho de Luís Cláudio de Oliveira Pimentel e neto de João Carlos de Oliveira Pimentel.
27.06.1854Carta da câmara de Moncorvo para a de Carrazeda de Ansiães:
- Constando a esta câmara que nesse concelho foi arrematada a Barca de passagem denominada do Vilarinho que navega em porto do Douro cuja margem direita é do termo da freguesia de Lousa, hoje pertencente a esta concelho, e sendo mister que esta câmara se entenda com a que Vossa senhoria dignamente preside, vou rogar a Vossa Senhoria que se sirva declarar-me qual a razão por que nesse concelho se procedeu à arrematação da já mencionada Barca e se entende que o produto da arrematação ou parte dele deve pertencer a esse município e com que fundamento, para que esta câmara possa ficar habilitada a saber como deve proceder neste assunto, pois que lhe parece incontestável que navegando a dita Barca em ponto do Douro cujas margens pertencem a território deste concelho, é a este município que deve pertencer qualquer rendimento que não seja percebido pelo município ou municípios da margem esquerda do Douro…
URROS (2011)
27.06.1942 - carta do Regedor de Urros para o Administrador do Concelho de Moncorvo:
- (...) Está-se tornando revoltante a atitude dos operários "cegadores" pois preferem ficar à boa vida e recusam-se a ir trabalhar não lhes dando 18 a 20$00 e de comer. Agora pergunto. Como é que o lavrador amanhã há-de vender o centeio e o trigo, pagando 18 a 20$00 e dando-lhes de comer 5 vezes ao dia? Ao preço da tabela, não. Urge tomar providências sobre o caso reprimindo tal abuso e pondo também um termo a isso. Em Mogadouro consta-me que estabeleceram o preço de 12$00 e de comer e eu acho no nosso concelho seria bom estabelecer a mesma medida. Frederico carlos Dias.
A carta foi remetida ao governo civil e este respondeu nos seguintes termos:
- (...) Sobre o assunto em causa, informo que, se o preço das ceifas puder ser estabelecido em são e justo critério, poderá tornar-se efectivo, cortando o fornecimento de géneros àqueles que se recusarem a trabalhar nas ceifas e o façam somente com o propósito de exigirem salários incomportáveis..
António Júlio Andrade

6 comentários:

  1. Agora é que são um escândalo, as jeiras!
    Que diria agora o Regedor de Urros?!

    ResponderEliminar
  2. Havia rendimento minimo garantido? Se sim ,quanto?

    ResponderEliminar
  3. A barca em questão era a da Louza?onde ficava?

    ResponderEliminar
  4. A Barca funcionava no sítio da Cadima, ligando à estação de caminho de ferro, na margem esquerda do Douro. J. Andrade

    ResponderEliminar
  5. Com todo o respeito, escândalo são os vencimentos dos politicos e administradores bancários e das empresas. Com tanto Dr. e tanta inteligência, como é que deixaram o país cair no que caiu.

    ResponderEliminar
  6. E agora, há trabalho mínimo garantido? Se não, que se estabeleça!
    Ou então, apenas uma justa indemnização para quem paga muito mais do que recebe. Isto é que é exploração.

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.