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Vila Real está pronta para acolher o 45.º Circuito Internacional, entre sexta-feira e domingo, que inclui sete provas e cerca de 200 pilotos e marca a internacionalização do evento, 84 anos depois das primeiras corridas automóveis da cidade. Esta segunda-feira começaram a chegar à cidade os grandes camiões das equipas, internacionais e nacionais, que se estão a posicionar pelo paddock. "Até ao último dia, até à última hora há sempre um acerto, uma chicana que é preciso retificar, mais uns pneus que é preciso colocar aqui ou ali, mais uma vedação. Mas no fundamental julgo que está tudo pronto", afirmou esta segunda-feira à agência Lusa o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos.
Desde janeiro que há trabalhos em curso no paddock e boxes, na montagem dos railes à volta da pista de 4,6 quilómetros, das redes e em toda a estrutura de segurança do circuito citadino. A Câmara de Vila Real dispõe de 1,6 milhões de euros, 85% de fundos comunitários, para a realização dessas obras e reforço da segurança, bem como para a promoção, animação, homologação do circuito e pagamento de direitos televisivos.
O 45.º Circuito Internacional de Vila Real decorre entre sexta-feira e domingo e conta com cerca de 200 pilotos inscritos nas sete provas. A prova rainha é o WTCC, a qual vai ser disputada por 20 pilotos. A realização do WTCC em Vila Real está garantida até 2017, o que acontece meses depois de a Câmara do Porto ter decidido suspender a realização do Circuito da Boavista em 2015.
Esta é a segunda prova de velocidade mais importante da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), a seguir à Fórmula Um.
Os restantes pilotos competem nas provas nacionais Trofeo 500, Desafio Único, Legends Classic Cup, Campeonato Nacional de Clássicos Circuitos 1300, Campeonato Nacional de Velocidade e Campeonato Nacional de Clássicos Circuitos.
Rui Santos afirmou que o WTCC é um "evento galáctico" que vai projetar Vila Real e o Douro "pelo mundo", através da transmissão televisiva que pode chegar aos "50 milhões de espetadores".
A autarca disse ainda que se espera a visita de "umas largas centenas de milhares de pessoas" durante os três dias.
Para montar todo "o circo das corridas" são precisas, segundo o presidente, "cerca de duas mil pessoas", entre bombeiros, polícias, fiscais de pista, gente ligada à limpeza da pista ou às comunicações, seguranças ou funcionários ligados às televisões. A estes juntam-se também "centenas de voluntários".
"É uma operação logística brutal", frisou. O autarca afirmou que este é, provavelmente, o maior acontecimento desportivo que acontece em Portugal durante o ano 2015".
Rui Santos referiu que Vila Real já teve, no passado, algumas provas que contaram com a participação de pilotos internacionais. "Mas nunca tínhamos tido uma prova de automobilismo a contar para um campeonato do mundo. É uma responsabilidade, mas também uma oportunidade", sustentou.
As primeiras corridas no Circuito de Vila Real, criado por Aureliano Barrigas, realizaram-se em 1931 e foram incluídas no programa das festas da cidade.
O autarca salientou que os "vila-realenses sentem uma verdadeira paixão pelo automobilismo", um sentimento que foi passando de geração em geração e que justificou a aposta do município neste evento.
A organização do evento envolve a autarquia local, o Clube Automóvel de Vila Real e a Associação Promotora do Circuito Internacional de Vila Real.
Fonte:
http://www.record.xl.pt/Modalidades/Motores/Automobilismo/interior.aspx?content_id=960377
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