Há cinco anos, no dia 30 de Julho de 2010, foi inaugurado o Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa, 15 anos após os protestos de ambientalistas e especialistas em arte rupestre que ditaram a suspensão, pelo governo socialista presidido por António Guterres, da construção da barragem de Foz Côa.
O Museu é uma estrutura do Parque Arqueológico do Vale do Côa com implantação sobranceira à junção do rio Côa com o rio Douro, integrado numa paisagem de grande beleza natural.
O edifício foi concebido pelos arquitectos Camilo Rebelo e Tiago Pimentel, ambos do Porto. Tem quatro pisos, organizados por um sistema de circulações verticais e horizontais. A cobertura reúne circulações pedonais de acesso ao museu e faixas destinadas a estacionamento de veículos. Incorpora ainda áreas panorâmicas, dois elevadores e uma escada, que fazem a ligação directa ao átrio de entrada do museu.
O Piso 0, onde se situa a exposição permanente do museu e as salas de exposições temporárias, é estruturado pela rampa/corredor que percorre todo o corpo. “No fim do primeiro tramo desta rampa forma-se um nó de ligações”: para o interior do Museu, para a área administrativa, sede do Parque e Museu do Côa, para o piso inferior, onde se localiza o restaurante/cafetaria e o auditório.
O Museu foi instalado com todo o rigor científico, como mostra explicativa dos ciclos de arte rupestre do Baixo Côa e Douro superior que se iniciam no Paleolítico superior, há mais de 25.000 anos. Explana todo um catálogo de sensibilidades que se contêm na rudeza dos painéis de xisto que há milhões de anos moldam a geomorfologia regional.
Fonte: http://capeiaarraiana.pt/2015/07/30/efemerides-2015-30-de-julho/
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