segunda-feira, 27 de julho de 2015

Inquisição - Lista dos processados no distrito de Bragança

In OS JUDEUS ,de Francisco M.Alves

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7 comentários:

  1. Falta saber a que se refere o Abade de Baçal quando, por exemplo, se refere a Mirandela, se se refere à freguesia ou ao concelho e se ao concelho, ao antigo ou ao actual. E falta de saber a que período de tempo se refere (e a que tribunal). Números mais fiáveis para Carção, por exemplo, são bem superiores aos indicados aqui.
    Luís Teixeira Neves

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  2. ABADE DE BAÇAL
    Sacerdote secular, arqueólogo e historiador, de seu nome Francisco Manuel Alves (Baçal, Bragança, 9.4.1865 ib., 13.11.1947), filho de Francisco Alves Barnabé e Francisca Vicente. Cursou preparatórios no Liceu, e Teologia no Seminário de Bragança, sendo ordenado presbítero (13.6.1889) e logo nomeado pároco, ou abade da sua terra natal, por isso que ficou vulgarmente conhecido por Abade de Baçal, embora por vezes assine também Reitor de Baçal. Nunca paroquiou outra freguesia, vivendo uma vida entregue aos cuidados dos paroquianos, à sua lavoura e à investigação arqueológica e histórica, para a qual teve um singularíssimo instinto, sem necessidade de estudos científicos prévios, por isso havendo quem lhe aponte alguma assistematicidade nos estudos. Independente, modesto e sóbrio, misturado com o povo, foi nomeado (1925) director conservador do Museu Regional de Bragança que hoje em dia ostenta o seu nome. Absorvido na arqueologia, não descurou os interesses da Igreja, participando nas polémicas que perturbaram a diocese no princípio do século XX, em defesa do seu bispo (O caso de Bragança e resposta aos Críticos,1905, e Notas biográficas do Ex.Senhor D. José Alves Mariz, bispo de Bragança, Porto, 1906). Deu vasta colaboração à imprensa , havendo artigos seus nos mais inusitados periódicos: Alerta, Anuário de Viana do Castelo, A Palavra, A Torre de D. Chama, A voz, O Comércio do Porto, Distrito de Bragança, Gazeta de Bragança, Leste Transmontano, Notícias de Bragança, O Comércio de Chaves, O Bragançano, Diário de Notícias, O Século, O Pirilampo, O Primeiro de Janeiro, etc. e em revistas. Em 1935 foi alvo de grande homenagem: atribuição do seu nome ao Museu de Bragança, condecoração com o Grande Oficialato da Ordem de Santiago, inauguração do monumento pelo escultor Sousa Caldas, sobre projecto do arquitecto Januário todinho. Sócio da Academia das Ciências, da Associação dos Arqueólogos Portugueses, do Instituto Etnológico, vogal da comissão de História Militar e membro de vários intitutos académicos estrangeiros. A sua obra principal é constituída pelos 11 volumes das Memórias Arqueológico Históricas do Distrito de Bragança, começadas em 1909 e terminadas em 1947, fonte incontornável para o estudo da vida, história e valores do nordeste transmontano
    CONTINUA

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  3. OBRAS: Para além das citadas Memórias Arqueológico Históricas do Distrito de Bragança. Vols I a IV Porto, 1909, 1911, 1913 e Coimbra, 1911 1918; Vol. V. Os Judeus. Bragança, 1925; VI. Os Fidalgos. Porto, 1928; VII. Os Notáveis. Porto, 1931; VIII. No Arquivo de Simancas. Porto, 1932; IX e X. Arqueologia, Etnografia e Arte. Porto, 1934; XI. Arqueologia e Etnografia. Porto 1947; Moncorvo, Subsídios para a sua História. Porto, 1908; Castro de Avelãs, Mosteiro Beneditino. Coimbra, 1910; Notabilidades antigas e modernas da villa de Anciaens, in Revista de História, V (1916) pp. 364 375 e VI (1917) pp. 74 80; Trás os Montes, na Colecção Portugal na Exposição de Sevilha. Lx.a , 1929; Chaves, Apontamentos arqueológicos. Gaia, 1931; As Terras Bragançanas. Coimbra, 1932; Catálogo dos Manuscritos de Simancas, respeitantes à História Portuguesa. Coimbra, 1933; Lista de Provesende e Sepulcros Luso Romanos. Lx.', 1938; Aforamento de Propriedades em Outeiro na era de 1308, ano de Cristo de 1270. 1940; Correcção de uma noticia errónea dos escritores espanhóis referentes às Guerras da Restauração. Lx.' 1940; A Restauração de 1640 no Distrito de Bragança, in Anais da Academia Portuguesa de História, 1' série, 111, Lx.', 1940; Homenagem a Martins Sarmento. Porto, 1933; O Clássico Frei Luís de Sousa, Tragédias Marítimas. Notas Inéditas. Porto, 1933; Vinicultura Duriense, Régua, 1938; Achegas para a História Mística criadora de atmosfera propícia à Restauração de 1640, Lx.' 1939; Epistolário. Coimbra, 1955; Cartas Inéditas do Abade de Baçal, in Presença, Coimbra, 1965; Vimioso, Notas Etnográficas, Braga, 1968; cartas a José Montanha, Braga, 1973; Cartas ao Prof Manuel Maria Chamorro, in Mensageiro de Bragança, n.° 703, 7.2.1958. A cidade de Bragança comemorou condignamente o seu centenário em 1965.

    BIB.: Mário Cardoso, Centenário do Nascimento do Abade de Baçal. Guimarães, 1965; Francisco José Afonso, O Abade de Baçal na intimidade. Subsídios para a biografia de um sábio. Bragança, 1966; Moreira das Neves, vb. Alves, EM., in Dicionário de História da Igreja em Portugal, vol. 1 pp. 182 184. Mensageiro de Bragança, n.° 1062, 16.4.1965; António Maria Mourinho, "A Espiritualidade cristã de um grande homem O Abade de Baçal", in Mensageiro de Bragança, 13.10.1967.

    J. Pinharanda Gomes

    In i volume do Dicionário dos mais ilustres Trasmontanos e Alto Durienses,
    coordenado por Barroso da Fonte, 656 páginas, Capa dura.

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  4. Carmo Amaraldisse: Se soubesse escrever e desse a minha opinião escrevia o antigo testamento. Gente de coragem.

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  5. Joaquim Silva disse: pois é , ( CARDANHA 105 ), podia ser também o título de um filme , mas não !,, era a sta inquisição com os seus tentáculos

    mais uma vez muito obrigado ao LELO

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  6. Os números ("dos processados da Inquisição)" inscritos no blog referem-se à página do vol. V das Memórias do Abade e de modo algum indicam o númro de processados da Inquisição...
    J. Andrade

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  7. Muito obrigada ao Lelo e ao A.J.Andrade.

    Júlia Ribeiro

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