O presidente da Câmara de Torre de Moncorvo anunciou nesta
quinta-feira que, futuramente, o concelho poderá fornecer ao litoral material
"apropriado", resultante da exploração mineira local, para aplicar em
obras de recuperação da orla costeira afectada pelas intempéries.
"A MTI, empresa que detém os direitos de concessão da
exploração das minas de ferro do concelho, já se comprometeu com a autarquia em
dar início à actividade mineira no princípio de 2015, e que os [materiais]
rejeitados da actividade, que têm uma grande concentração de ferro, poderão ser
uma grande ajuda para a recuperação de todo o litoral", disse à Lusa, Nuno
Gonçalves.
O autarca garantiu ainda que a empresa concessionária e a
autarquia estarão abertas "ao diálogo" para o fornecimento desse
material, resultante da exploração do concentrado de ferro previsto para o
início de 2015.
Documentos que propõem esta solução já foram entregues ao
Governo por parte da MTI- Ferro de Moncorvo, SA, a empresa concessionária da
exploração mineira no concelho transmontano.
"Este material, se não fosse produzido nas minas de
Torre de Moncorvo teria de ser importado da Suécia", acrescentou o
autarca.
Segundo o documento da MTI enviado ao Governo, a que a Lusa
teve acesso, os inertes densos de ferro de Torre de Moncorvo já foram
utilizados "com sucesso" em obras de protecção nos molhes de Sines e
da barra do Douro, resistindo a violentos temporais devido à sua elevada
densidade e características.
"Os subprodutos [rejeitados] resultantes da exploração
mineira são armazenados e utilizados na posterior recuperação das áreas
exploradas, constituído um passivo ambiental", alerta a empresa.
A empresa concessionária das minas de Ferro de Torre de
Moncorvo prevê concluir os compromissos contratuais, referentes à exploração
experimental em curso, no início de 2015, e começar a produção nesse mesmo
período de 2015.
A MTI, que poderá explorar os depósitos de ferro em Torre de
Moncorvo, já disse que irá investir cerca de 600 milhões de euros "logo
que haja uma decisão favorável sobre o Estudo de Impacto Ambiental".
A empresa mineira tem ainda um período de cerca de
três anos para definir a viabilidade técnico-económica e ambiental da
exploração e efectuar os estudos de pré-viabilidade e de viabilidade do
projecto.
http://www.publico.pt/local/noticia/torre-de-moncorvo-pretende-fornecer-material-para-recuperacao-da-orla-costeira-1624476
Beatriz Cardoso :Que bom é desta vez que eu vendo as minhas terras que só têm pedras e giestas pois os pinhais já os arderam todos.Vamos lá fazer uns cobrezitos...!
ResponderEliminarSerá melhor começar pelas ruas da vila e das aldeias. Em vez de andar a comprar pedras de granito, calcetem as ruas com pedras de ferro. Será um cartaz turístico a nível mundial!...
ResponderEliminarVALE MAIS VENDER CASCALHO DO QUE MIRÓS.TODOS SABIAMOS,DESDE O TEMPO DOS DINODAIRES QUE POR ESTE ANDAR ATÉ AS PEDRAS E(I)MIGRAVAM.É BUÉ DE FIXE ESTAR SENTADO COM O MEU FILHO NUMA PEDRA DE FERRO NA PRAIA DE ESPINHO.Aproveitem e tapem o buraco do castelo,monumento às guerrilhas entre as instituições.Aqui mando eu,dizia o Pre....que não ,quem manda somos nós o famoso IPPAR,IGESPAR ETC E TAL.Tapem-no Já.
ResponderEliminarAlberto da Mua