quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Torre de Moncorvo pretende fornecer material para recuperação da orla costeira

O presidente da Câmara de Torre de Moncorvo anunciou nesta quinta-feira que, futuramente, o concelho poderá fornecer ao litoral material "apropriado", resultante da exploração mineira local, para aplicar em obras de recuperação da orla costeira afectada pelas intempéries.
 "A MTI, empresa que detém os direitos de concessão da exploração das minas de ferro do concelho, já se comprometeu com a autarquia em dar início à actividade mineira no princípio de 2015, e que os [materiais] rejeitados da actividade, que têm uma grande concentração de ferro, poderão ser uma grande ajuda para a recuperação de todo o litoral", disse à Lusa, Nuno Gonçalves.
 O autarca garantiu ainda que a empresa concessionária e a autarquia estarão abertas "ao diálogo" para o fornecimento desse material, resultante da exploração do concentrado de ferro previsto para o início de 2015.
 Documentos que propõem esta solução já foram entregues ao Governo por parte da MTI- Ferro de Moncorvo, SA, a empresa concessionária da exploração mineira no concelho transmontano.
 "Este material, se não fosse produzido nas minas de Torre de Moncorvo teria de ser importado da Suécia", acrescentou o autarca.
 Segundo o documento da MTI enviado ao Governo, a que a Lusa teve acesso, os inertes densos de ferro de Torre de Moncorvo já foram utilizados "com sucesso" em obras de protecção nos molhes de Sines e da barra do Douro, resistindo a violentos temporais devido à sua elevada densidade e características.
 "Os subprodutos [rejeitados] resultantes da exploração mineira são armazenados e utilizados na posterior recuperação das áreas exploradas, constituído um passivo ambiental", alerta a empresa.
 A empresa concessionária das minas de Ferro de Torre de Moncorvo prevê concluir os compromissos contratuais, referentes à exploração experimental em curso, no início de 2015, e começar a produção nesse mesmo período de 2015.
 A MTI, que poderá explorar os depósitos de ferro em Torre de Moncorvo, já disse que irá investir cerca de 600 milhões de euros "logo que haja uma decisão favorável sobre o Estudo de Impacto Ambiental".
 A empresa mineira tem ainda um período de cerca de três anos para definir a viabilidade técnico-económica e ambiental da exploração e efectuar os estudos de pré-viabilidade e de viabilidade do projecto.
http://www.publico.pt/local/noticia/torre-de-moncorvo-pretende-fornecer-material-para-recuperacao-da-orla-costeira-1624476

3 comentários:

  1. Beatriz Cardoso :Que bom é desta vez que eu vendo as minhas terras que só têm pedras e giestas pois os pinhais já os arderam todos.Vamos lá fazer uns cobrezitos...!

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  2. Será melhor começar pelas ruas da vila e das aldeias. Em vez de andar a comprar pedras de granito, calcetem as ruas com pedras de ferro. Será um cartaz turístico a nível mundial!...

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  3. VALE MAIS VENDER CASCALHO DO QUE MIRÓS.TODOS SABIAMOS,DESDE O TEMPO DOS DINODAIRES QUE POR ESTE ANDAR ATÉ AS PEDRAS E(I)MIGRAVAM.É BUÉ DE FIXE ESTAR SENTADO COM O MEU FILHO NUMA PEDRA DE FERRO NA PRAIA DE ESPINHO.Aproveitem e tapem o buraco do castelo,monumento às guerrilhas entre as instituições.Aqui mando eu,dizia o Pre....que não ,quem manda somos nós o famoso IPPAR,IGESPAR ETC E TAL.Tapem-no Já.
    Alberto da Mua

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