Mirandês – História de uma Língua e de um Povo (em português) /
Mirandés – Stória dua Lhéngua I dun Pobo (em mirandês)
Banda Zenhada por José Ruy
Coordenaçon cientifica e traduçon pa l mirandés por Amadeu Ferreira
Resumo: Na comemoração do 10.º aniversário do reconhecimento pela Assembleia
da República do mirandês como segunda língua oficial portuguesa, Mirandês
– História de uma Língua e de um Povo, álbum em banda desenhada da autoria
de José Ruy, com coordenação científica de Amadeu Ferreira, dá-nos a conhecer a
história da língua e do povo das terras de Miranda.
A história centra-se na aventura de uma arqueóloga que, depois de cair
acidentalmente nas escavações de um castro, na terra de Miranda, é levada a
conhecer as várias transformações linguísticas e culturais mirandesas.
Os autores (português):
José Ruy nasceu na Amadora em Maio de 1930. Cursou Artes Gráficas na Escola António
Arroio, onde foi discípulo do Mestre Rodrigues Alves, e frequentou habilitação
a Belas Artes.
Iniciou-se como autor de textos e desenhos com 14 anos, tendo publicado ao
longo da sua carreira 79 álbuns, 48 dos quais em banda desenhada, com destaque
para Fernão Mendes Pinto e a sua Peregrinação, Os
Lusíadas e História da Amadora, com
actualizações. Tem colaborado em diversos jornais e revistas, nomeadamente em O
Cavaleiro Andante e Selecções BD. Editou e dirigiu a
2.ª série do jornal O Mosquito.
O rigor na investigação e a qualidade dos seus trabalhos têm sido
apreciados de norte a sul do país, com múltiplas homenagens e a atribuição de
25 prémios.
Expôs com sucesso em vários países da Europa, na China, no Japão e no
Brasil.
Primeiro autor a ser galardoado com o Prémio de Honra do Festival
Internacional de Banda Desenhada da Amadora, em 1990. No ano seguinte foi
distinguido com a Medalha Municipal de Ouro de Mérito e Dedicação da sua cidade
natal, onde o seu nome foi atribuído a uma escola e a uma avenida.
Amadeu Ferreira (n. 1950), natural de Sendim, no concelho de Miranda do Douro,
vice-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM),
presidente da ALM – Associaçon de Lhéngua Mirandesa, professor convidado na
Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.
Com o pseudónimo de Fracisco Niebro publicou vários livros, sobretudo
poemas e contos, de que se destacam: Cebadeiros (poesia); Las
Cuntas de Tiu Juquin (contos); L Ancanto de las Arribas de l
Douro (poesia); Cula Torna Ampuosta Quienquiera Ara / Em Cama
Feita Qualquer Um Se Ajeita (poesia, bilingue
mirandês-português); L Filico i l Nobielho (conto infantil,
ilustrado por Sara Cangueiro); Pul Alrobés de ls Calhos / Por Dentro
dos Calos (poesia, bilingue mirandês-português); L Segredo de
Peinha Campanha (conto infantil, ilustrado por Sara Cangueiro);
tradução de vários poetas portugueses, espanhóis, franceses,
alemães, ingleses, americanos e de muitos outros países; tradução
de Ls Lusíadas em banda desenhada, de José Ruy, e de Ls
Lusíadas de Luís de Camões. Com o pseudónimo de Marcus
Miranda publicou: Falar Para Nun Morrer(teatro); Poetas
Lhatinos, tradução para mirandês de poemas de vários poetas latinos, em
especial de Horácio e Catulo. Com o pseudónimo de Fonso Roixo publicou: L
Purmeiro Lhibro de Bersos de Fonso Roixo (quadras soltas).
Traduziu, entre outras obras: Ls Quatro Eibangeilhos (a
partir da edição latina da Vulgata); Asterix, l Goulés; L
Galaton, (com a colaboração de José Pedro Ferreira); Mirandés –
Stória dua Lhéngua i dun Pobo, de José Ruy, obra de que teve a orientação
científica. Publicou centenas de crónicas em mirandês, muitos contos e estudos
sobre a língua e a cultura mirandesas. Tem em curso de publicação, com José
Pedro Ferreira, um Dicionário de Mirandés-Pertués. Com Ernesto Rodrigues
organizou a antologia A Terra de Duas Línguas, Antologia de Autores
Transmontanos (que escreveram em português e em mirandês).
José Ruy naciu na Amadora an maio de 1930. Sacou l curso de Artes Gráficas na
Scuola António Arroio, adonde fui deciplo de Mestre Rodrigues Alves, i
frequentou la Alblitaçon para Belas Artes.
Ampeçou cumo outor de testos i zeinhos cun 14 anhos, habendo publicado al
lhargo de la sue carreira 79 albuns, 48 de ls quales an banda zenhada, cun
çtaque para Fernão Mendes Pinto e a sua Peregrinação, Os
Lusíadas e História da Amadora, cun atualizaçones. Ten
colaborado an bários jornales i rebistas, subretodo an O Cavaleiro
Andante e Selecções BD. Eiditou i derigiu
la 2.ª séie de l jornal O Mosquito.
L rigor na ambestigaçon i la culidade de ls trabalhos del ténen sido
apreciados de norte a sul de l paiç, cun muitas houmenaiges i l’atrebuiçon de
25 prémios.
Spuso cun sucesso an bários países de l’Ouropa, na China, ne l Japon, i ne
l Brasil.
Fui l purmeiro outor a ser galardonado cun l Prémio de Honra de l Festibal
Anternacional de Banda Zenhada de la Amadora, an 1990. L anho apuis fui
çtinguido cula medalha Munecipal de Ouro de Mérito i Dedicaçon de la sue cidade
natal, adonde l nome del le fui dado a ua scuola i a ua abenida.
Fracisco Niebro ye un de ls pseudónimos de Amadeu Ferreira (n. 1950), natural de
Sendin, ne l cunceilho de Miranda de l Douro, bice-perjidente de la Comisson de
l Mercado de Balores Mobiliários (CMVM), perjidente de l’ALM – Associaçon de
Lhéngua Mirandesa, porsor cumbidado na Faculdade de Dreito de l’Ounibersidade
Nuoba de Lisboua.
Cul pseudónimo de Fracisco Niebro publicou bários lhibros, subretodo poemas
i cuontas, de que se çtácan: Cebadeiros (poesie); Las
Cuntas de Tiu Juquin (cuontas); L Ancanto de las Arribas de l
Douro (poesie ), Cula Torna Ampuosta Quienquiera Ara / Em Cama
Feita Qualquer Um Se Ajeita (poesie , bilhingue mirandés-pertués); L
Filico i l Nobielho (cuonta para ninos, eilustrada por Sara
Cangueiro); Pul alrobés de ls Calhos / Por dentro dos Calos (poesie,
bilhingue mirandés-pertués); L Segredo de Peinha Campanha (cuonta
para ninos , eilustrada por Sara Cangueiro); traduçon bários poetas pertueses,
spanholes, franceses, almanes, angleses, amaricanos i de muitos outros países ;
traduçon de Ls Lusíadas an banda zenhada, de José Ruy i de Ls
Lusíadas de Luís de Camões. Cul pseudónimo de Marcus Miranda publicou: Falar
Para Nun Morrer(quelóquio), Poetas Lhatinos, traduçon para
mirandés de poemas de bários poetas lhatinos, an special de Horácio i Catulo.
Cul pseudónimo de Fonso Roixo publicou: L Purmeiro Lhibro de Bersos de
Fonso Roixo (quadras a bulto).
Traduziu, antre outras obras: Ls Quatro Eibangeilhos (zde
la eidiçon lhatina de la Vulgata); Asterix, l Goulés; L
Galaton; Mirandés – Stória dua Lhéngua i dun Pobo, de José Ruy,
obra de que tubo la ourientaçon científica. Publicou centenas de crónicas an
mirandés, muitas cu ontas i studos subre la lhéngua i la cultura mirandesas.
Ten an curso de publicaçon, cun José Pedro Ferreira, un Dicionário de
Mirandés-Pertués. Cun Ernesto Rodrigues ourganizou l’antologie A Terra
de Duas Línguas, Antologia de Autores Transmontanos (que screbírun an
pertugés i an mirandês).
Aos autores um enorme abraço de parabéns.
ResponderEliminarjúlia
António Baptista Lopes :Excelente trabalho de Amadeu Ferreira e José Ruy.
ResponderEliminarAna Diogo :Belíssima capa!
ResponderEliminarAlfredo Mendes :As minhas felicitações. Mirandeses de boa cepa têm feito mais pela salvaguarda da sua língua, do que, pela língua portuguesa, nacional, têm feito institutos, fundações, secretarias, ministérios e organismos quejandos onde pontificam petulância e presunção, burocracia e prebendas. Uma condecoração, de coração, para o Amadeu Ferreira.
ResponderEliminarEmiliana Silva Guarani-Kaiowá :Boa, Lelo Demoncorvo! Amei este post.
ResponderEliminarLentamente, como todas as outras linguas minoritárias da peninsula, vão surgindo do vil apagamento que Franco e Salazar as votaram.O Mirandês devia ser ensinado como cadeira de opção nas escolas do país e obrigatório em Trás-os-Montes.Nós,transmontanos, ao ler em voz alta o mirandês sentimos saudades dos nossos avós.Sabe a alheiras,giestas,zimbros,arribas,fragas,butelo,neve,lama,cachões e caminhos velhos.O mirandés é a minha pátria intima,familiar,a minha rua,o meu largo,a bola de trapos,o batalho e o pião.É o velho a tocar realejo e o pastor a assobiar.É a minha capa de honra que me proteje dos suburbios que inundaram o meu país.
ResponderEliminarAlexandre Gomes
Penélope Martins : a língua do meu pai e de toda sua família. lindo post. adoraria ter o livro!
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