terça-feira, 31 de maio de 2016

CONTOS TEMPERADOS ,de Júlia Guarda Ribeiro

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DEDICATÒRIA
Para os meus netos Catarina, Inês, Joana e Simão e para os netos de todas as Avós deste pais em crise, uma fugaz fagulha de graça e livre de impostos. Palavras prévias
Foi a vós, NETOS, que dediquei esta mancheia de estórias, umas alegres, outras com certa graça, umas quantas com desfecho feliz.
A intenção foi fazer-vos soltar uma gargalhada, para compensar a incerteza quanto ao vosso devir. Gostava tanto de ser “o arauto das boas notícias”, mas receio muito que os Deuses da tragédia grega,  que por aqui também fazem sentir a sua crueldade e más intenções, se riam de vós, pobres adolescentes e jovens que preparais o vosso incerto futuro. E receio ainda  que se riam também de nós, tristes aposentados e contribuintes em geral  que, uns e outros trabalharam/trabalham e tudo o que nos resta são impostos tremendos e cortes salariais incomportáveis e, a tudo isso,  quem nos (des)governa chama “austeridade”. Depois, quais  oráculos da desgraça, em sábios e muito sabidos discursos, cada dia nos anunciam piores e mais negros males do que aqueles que haviam anunciado no dia anterior.
É esta a crise que atravessamos e que as agências de avaliação (de rating se chamam elas), na sua insaciável voracidade, aproveitam para tudo engolirem: as riquezas dos povos e os próprios povos. Os governos que elegemos não nos protejem. O Estado  que, numa  democracia, deveria ser um Estado de Direito, não o é. A Justiça...quem acredita nela?
Vivemos numa plutocracia, ou antes, numa corruptocracia. Oxalá, os deuses o permitam, vós saibais pôr fim a estes desmandos.
Eu, avó, informo-vos: as  crises e as guerras sempre trouxeram lucros imensos a uns poucos e miséria e morte a uns muitos.
Para terminar, devo dizer-vos que não sinto que tenha esclarecido bem esta estória da crise, porque a própria crise é uma estória muito mal contada. E eu gosto de estórias bem contadas, pelo menos, estórias que toda a gente entenda. Por isso, aqui vos deixo meia centena de estorinhas que, no meio da crise, façam assomar um sorriso aos vossos rostos.
Um beijo,

 Avó Júlia
Nota do editor: o livro vai ser apresentado no próximo dia 28 de Setembro,pelas 15 horas, no Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo.

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5 comentários:

  1. Ora, vamos ter mais um livro da nossa ilustre escritora. Se não puder estar presente, mandarei alguém comprar-me um livro.
    Muitos parabéns pelo seu aniversário.

    Carina B.

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  2. Maria Da Conceição Crisóstomo escreveu:Texto perfeito

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  3. O título promete .
    Dia 28 de Setembro lá estarei.

    Um fã do blogue

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  4. Já copiei os versos. Parabéns a quem os fez e a quem os recebeu.
    Quanto custa o livro? Gostei da dedicatória e do 1º texto.
    Posso mandar um beijinho à Avozinha Júlia? Então tá bem.

    João Vilela

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  5. Ao receber um livro novo a primeira leitora é a minha mãe.
    Se ela riu com gosto e o leu numa noite, é , de certeza, um excelente sinal de uma leitura que merece ser feita com deleite.
    Já a fiz e recomenda-se!

    Parabéns à autora!
    Teresa Leonardo Fernandes

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